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MENSAGENS PENDENTES
   
          Eduardo Ismael Sampaio Martins de Barros  -  1981
   Bridgetown-Barbados
   Servidor Público
336, 568,596
                e i s m b       h o t m a i l . c o m
Meu velho,
Vivo tendo problemas com esse seu livro de visitantes. Da outra vez, a mensagem foi postada duplamente; agora, não foi processada! Postei algo assim que terminei de ler a última parte dos crononautas, logo após receber seu e-mail. Que pena! Tinha escrito algo legal sobre o texto, mas agora me falha a memória.
De qualquer modo, gostei muito da maneira como você finalizou o texto e tornou-o uma interessante fonte de discussão sobre o tema da viagem no tempo. A conclusão é ampla o suficiente para dar prosseguimento ao debate (que bem sabemos, não tem fim), e não um texto dogmático. Cumpre de forma maravilhosa aquilo que o texto "Solipsismo e Tragédia" louva dentre as qualidades da ficção face à realidade: ter o poder de nos dar as "certezas" que precisamos para viver o agora.
Enfim, é esse o tipo de estória (ou livro) que me faz queimar a alma (os dogmáticos que me perdoem, mas uso a expressão tanto no bom quanto no mal sentido): não obras que respondem e congelam, mas que ampliam ainda mais o horizonte.
Abraço.

Domingo, 11 de Março de 2007
Vou dar uma dica. Sempre que estiver escrevendo algo maior numa desses campos de envio de um site qualquer, tenha o cuidado de salvar o que escreveu com um Bloco de Notas num arquito TXT. Assim você evita este problema de perder o que escreveu por problemas do site, que, realmente, é muitíssimo comum. Já perdi muita coisa que tentei enviar em fórums, yahoo groups e livros de visitas, até que comecei a tomar este cuidado.
Mais uma vez, obrigado pelos comentários sobre Os Crononautas. Nunca foi minha intenção esgotar o tema sobre Viagens no Tempo, mesmo porque incorre em espirais de pensamento cada vez mais confusas, e isso, partindo do pressuposto que ela faça algum sentido, o que talvez não seja verdade. A idéia de que exista um passado registrado é possivelmente ilusória. Existiria apenas o agora, o futuro como mera possibilidade, e o passado como uma construção teórica de uma estado de coisa que teria se dado. Mas, se mesmo hoje, não temos realmente como saber o que é de fato a realidade à nossa volta, como podemos esperar saber como foi o passado?
Quando cursamos "Introdução ao Estudo da História", lembro do professor, que por sinal é o assinante número 1 deste Livro de Visitantes, dizer que História era na verdade, um tipo de literatura oficial. Começo a entender por quê.
Não conheço nenhum texto com o nome de "Solipsismo e Tragédia", você quis dizer o Ficção e Ceticismo? Bem, neste texto fica a idéia de que somente o autor de ficção representa um autoridade segura para determinar as certezas, visto que ele as proclama em sua obra. Mas a história, é uma reconstrução interpretativa de diversos autores que em geral se limitam a tentar reproduzir um fato por meio da narrativa, acrescentando suas opiniões de forma explícita ou velada. Se não temos nem mesmo uma certeza de que de fato existam as pirâmides do Egito, ao menos quem nunca foi lá, como podemos ter certeza da existência de Cleópatra?
Asism, a única forma de haver certezas nos fatos históricos é por meio da proclamação de alguma autoridade. Se alguém declara que Cristo existiu, isso o torna historicamente um personagem real, tanto quanto Aragorn é real no universo de Tolkien. Se nos limitássemos a apenas reconstruir objetivamente a realidade, não poderíamos ter jamais essa autoridade.
Assim caminha a humanidade, transformando o mundo à sua imagem e semelhança, 'realizando' suas ficções, na convicção, provavelmente ingênua, que cada passo dado alargando o terreno do conhecido, diminui o território do desconhecido.
Esperando sua volta...

27 de Março de 2007
   
          Weiner Assis Gonçalves  -  1938  -  Goiânia-GO
   Aposentado


        l i l i t h _ 0 l 9 7       y a h o o . c o m . b r
Prezado Marcus Valério XR, mimhas cordiais saudações.
Algum tempo passado dirigi-me a esse sait, no intuíto de tecer algumas considerações que havia concluido, tratava-se de um assunto sobre a Eterna Recorrência, coisa que até aquela época não tinha tomado conhecimento conscientemente, mas no desenrolar de seu "Cronauta", passei a interar-me e inclusive já lí alguma coisa a respeito, agora entendo porque não obtive resposta de sua parte.
Agora estou aquí novamente com um outro assunto, o qual gostaria de contar com sua análise esclarecedora, pode ser que ja exista alguma coisa , contudo nunca lí nada a respeito, bem vamos lá:
Salvo engano Daniken relata que os Incas faziam transplantes cerebrais; os Faraós quando de sua morte eram embalsamados e transformados em múmias, interessante que ao lado dessas múmias existiam um vaso no qual era colocado os seus órgãos, inclusive o cerébro. Aquí que aparece a minha reflexão não seria esse cerébro de um doador previamente escolhido pelo Faraó cujo corpo seria mumificado, sendo que sua vida agora teria continuação em um novo corpo, isto caracteriza a razão de tão magnífica pompa nas respectivas cerimônias funebre e os imensos gastos feitos na construção e conservação de seus respectivos túmulos, dificilmente um herdeiro e/ou outro Faraó iria investir tão elevadas somas em corpos de terceiros, mas......
Como você pode notar estou um tanto confuso na minha conclusão e gostaria imensamente de contar com a sua sábia maneira em prestar esclarecimentos.
Sem mais , um forte abraço.
Weiner.

Quarta, 7 de Março de 2007
Olá Weiner...
Obrigado por sua paciência e disposição, e espero que Os Crononautas tenham ajudado a esclarecer a questão. Embora o tema do Eterno Retorno tenha desmembramentos bem mais sutis.
Bem, não posso dizer que conheço a obra de Eric Von Daniken, pois nunca li um de seus livros por completo, mas sei que não há qualquer apoio histórico para achar que qualquer civilização antiga fosse capaz de fazer qualquer tipo de transplante. Quanto mais cerebral. É certo que havia cirurgias rudimentares dos mais diversos tipos, e que a extração de órgãos internos, inclusive o cérebro, era comum no processo de mumificação, pois se era possível conservar os tecidos do corpo, seria muito mais difícil conservar os dos órgãos internos, por isso, para evitar uma deterioriação prematura da múmia, os órgãos eram removidos.
No caso dos egípicios, o vaso continha os órgãos do próprio embalsamado, inclusive o cérebro, mas estes não eram removidos por inteiro, mas sim dissolvidos com substâncias corrosivas injetadas no interior do corpo, e depois sugados com instrumentos apropriados. O cérebro por exemplo, era puxado aos pedaços pelo nariz. Assim, esses órgãos eram então destruídos, não haveria qualquer possibilidade de serem reaproveitados.
Há muitos links na internet que podem ajudar a esclarecer mais este assunto, mas tome cuidado com o que for ler. Dê mais crédito a sites que possuam uma abordagem científica, que sejam de universidades ou instituições de pesquisas sérias. Há muitos sites místicos que apresentam interpretações mirabolantes para esses fatos, que devem ser vistas com muito cuidado. O ideal é confrontar as informações e ver quais delas possuem consenso e respaldo de pesquisadores e instituições que verdadeiramente contribuam para o aumento de nosso conhecimento.
Amigavelmente

28 de Março de 2007
   
           Isadora Stefanello  -  1986  -  Santa Maria-RS
       Estudante de arquitetura, bailarina e atriz
       Católica

            a r q . i s a s t e f a n e l l o       h o t m a i l . c o m
Oie Marcus! Como está? Adorei o site. Muito interessante.
Bom... Estou aqui por uma pesquisa que fiz. Hoje estava eu em mais uma aula da faculdade de arquitetura e uma colega estava discutindo com minha professora, afirmando que arquitetura não é arte e que não possui beleza. Pois bem, eu faço dança, teatro e cinema, dessas não tenho dúvidas que são consideradas artes, mas chegou na arquitetura... Eu acreditava ser uma arte por expressar alguma emoção, sem esquecer que também que é uma ciência, pois envolve matemática, engenharia e tecnologia. Então vim na internet pesquisar se arquitetura é arte ou não, e achei um texto seu, onde mostra a cronologia do surgimento das artes, e a classificação delas. E gostaria muito de saber a sua opinião.
Muito obrigada pela atenção e parabéns pela qualidade do site

Sábado, 10 de Março de 2007
Caras visitantes Anna, e Isadora Stefanello...
Espero que não se incomodem com minha decisão de responder suas mensagens conjuntamente, visto que são rigorosamente sobre o mesmo assunto, que envole meu texto sobre ARTE.
Este texto é uma reflexão livre, não acadêmica, sobre o tema, mas que reflete em parte minha frustração pela vertente da filosofia que menos me agradou até o momento, a Estética ou Filosofia da Arte. Apesar de ser um ramo fascinante e que me desperta grande interesse, e Estética é, para mim, o único segmento da filosofia que pode ter sua tradição solenemente ignorada por qualquer um que se proponha a pensar sobre ela atualmente.
As contribuições históricas da Ética, Política, Lógica, Metafísica e etc, parecem-me indispensáveis para o pensador que, hoje, pretenda contribuir intelectualmente para o entendimento das suas questões relativas. Mas sinceramente, por mais que a Poética de Aristóteles seja um grande livro, defendo que qualquer investida atual a respeito do que seja a Arte, nada tem a perder començando do zero.
Mas falando do texto em si, é justa a reinvindicação pela inclusão da Arquitetura na análise. De fato eu poderia tê-la mencionado, no entanto, creio ter bons motivos para que ele não seja colocada na mesma linha de raciocínio que segui.
O primeiro motivo é que dei prioridade às expressões que tem como motivação fundamental a mera expressão emocional. Ainda que possam ter utilidades práticas, as artes ali analisadas são, fundamentalmente, fenômenos sentimentais. O mesmo não ocorre com a arquitetura, que é, a princípio, assentada sobre uma aplicação prática clara, que é a construção de edificações.
Sem dúvida, surgiram primeiro as construções de moradias e abrigos com objetivos meramente práticos, e só muito depois é que se pode acrescentar às mesmas o toque artístico, e esse toque é, essencialmente, escultural. O seja, a Arquitetura seria um dos inúmeros subgrupos da Arte Plástica Tridimensional, a Escultura.
Embora tenham se desenvolvido abordagens cada vez mais artísticas da arquitetura, repare que ela em geral nunca deixa de ser associada a utilidade e funcionalidade. Ninguém constrói um edifício visando única e exclusivamente a beleza, o que pode ocorrer com as demais formas de arte, mas sim sempre associando-a à funcionalidade.
Por esse prisma, acrescentar a Artquitetura na análise também implicaria em negligenciar diversas outras atividade a princípio práticas mas com notável dimensão artística, como o design de móveis, automóveis, o projeto de produtos e a programação visual em geral, incluindo páginas web e sinalização. Ou seja, eu arbriria um caminho que tornaria a linha de racionínio interminável e indomável.
Enfim, não há dúvida que a arquitetura contém arte, mas não é somente arte, e assim, prefiro não incluí-la naquela classificação.
Amigavelmente

13 de Março de 2007
   
           Anna  -  1986  -  Porto Alegre-RS
       Estudante


a n n a e l i s e 9 8 7         y a h o o . c o m . b r
Olá. Procurando no google textos que definissem "arte" cheguei até sua página e me chocou muito ao ler todo o seu texto sobre arte, que em nenhum momento a arquitetura é mencionada, sendo que este tipo de arte, em muitas civilizações, chega a ser o ápice da expressão de cultura e nos dias atuais talvez seja a melhor forma de ver e julgar a mesma.

Domingo, 25 de Fevereiro de 2007
   
          Eduardo Ismael Sampaio Martins de Barros  -  1981
   Bridgetown-Barbados
   Servidor Público
336, 568
                e i s m b       h o t m a i l . c o m
Meu velho, excelente o final da estória. Gosto muito de contos que se projetam adiante na imaginação, que não se encerram no conto em si porque continuam a se desenvolver no real, nas reflexões geradas pelo conto. É um ótimo exemplo do que discute aquele artigo que me enviaste no outro dia, "Ficção e Ceticismo": a ficção como forma de referência e guia ao real. Referência essa, repito, simbólica e aberta, não substancialista.
Também achei importante a idéia de que resolver problemas físicos não equivale a resolver os filosóficos.
Continue assim (e termine a tetralogia que me fizeste começar a ler há 5 anos atrás!!).

Domingo, 25 de Fevereiro de 2007
Meu velho grande amigo...
É bom mesmo que tenha gostado, visto que você influenciou a escrita dos Crononautas. Quando falei brevemento sobre o Eterno Retorno, me lembrei de você e do que já falamos sobre o assunto. E foi bom ter lembrado do excelente texto Ficção e Ceticismo, pois nunca deixarei passar uma oportunidade de linká-lo e recomendá-lo.
Quanto a As Senhoras de TERRANIA, a tetralogia original prevista em questão, já está pronta! Sofrendo apenas revisões e ajustes finais. No entanto, como o quarto livro ficou bem menor do que eu esperava, decidi acrescentar uma segunda parte que adianta a estória prevista num outro livro, mais no futuro, e que seria na verdade uma outra série de livros ainda em fase imaginária.
Assim, comecei a por no papel, quer dizer, no HD, essa nova aventura, que ainda deve demorar um pouco.
Ansiosamente [aguardando seu retorno]
27 de Janeiro de 2007
   
          Félix Vieira  -  1988  -  Pedro Leopoldo-MG
   Estudante
   Católico

          f l i x v i e i r a       y a h o o . c o m . b r
Caro Marcus,
cheguei ao seu site buscando informações sobre levitação, do qual achei a sua matéria super interressante. Outra coisa que me chamou a atenção foi com relação às viagens no Tempo, não sei se você alguma vez já leu ou assistiu ao filme de Harry Potter e o Prisioneiro de Askaban? Nele, durante o tempo Presente que a gente acompanha, o Harry é salvo durante um ataque por um bruxo que ninguém sabe de onde surgiu e ninguém além dele viu. Seguindo a história, ele e Hermione voltam ao passado para alterar as coisas, então ele descobre que foi ele mesmo que o salvou do ataque, também descobre que na verdade eles não alteram o passado pois eles já haviam feito isso antes, passado o tempo (em horas) eles chegam novamente ao momento em que eles voltam ao passado e se veêm fazendo isso. Isso é como gerar um ciclo, uma coisa que aconteceu no passado, que veio do futuro, mas que na verdade nao altera o presente. O que você acha deste tipo de viagem no tempo?

Quinta, 8 de Fevereiro de 2007
Seja bem vindo Félix...
Obrigado por sua mensagem. Sobre Harry Potter, não só vi e tenho todos os filmes como também li e tenho todos os livros, e sou um grande fã da série. Mal posso esperar pelo sétimo livro.
A viagem no tempo que você descreve está prevista no texto Viagens no Tempo e Paradoxos Temporais, pois é o mesmo caso que ocorre no filme Os 12 Macacos, bem como livros e contos de Ficção Científica. Trata-se de conceber um universo onde a Viagem no Tempo para o passado é possível, mas é pré-determinada, de modo que a viagem está desde sempre destinada a acontecer sendo parte integrante do desenrolar dos fatos.
Se você examinar a mensagem 591 abaixo, também tratei deste tema, na linha 35 de minha resposta.
Portanto, é uma concepção de Viagem no Tempo que parece não cometer o Paradoxo de Causa e Efeito, visto que nada altera, e na realidade é parte integrante do passado. O problema com este tipo de concepção é que, por outro lado, implica numa espécie de auto-criação. Ou seja, Algo que se gerou espontaneamente de si próprio, numa confusão criação a partir do nada, aparentemente.
Se os eventos históricos vem ocorrendo e, de repente, um Harry Potter surge do futuro para realizar algum feito que salva o Potter do presente, mas ao mesmo tempo esse Potter do presente, e os acontecimentos que o cercam, são necessários para que o Potter do futuro volte no tempo, então temos um evento circular. Não um paradoxo, mas um ciclo fechado de causa e efeito.
Ainda não me debrucei sobre este problema, mas me parece ser tão ou mais complicado e improvável.
Mais uma vez obrigado pela mensagem.
Amigavelmente
9 de Fevereiro de 2007
   
          Paulo Laurindo  -  1950  -  São Paulo
   Ocupações: Algumas. No momento, nenhuma.
   Agnóstico

      l a u r i n d o 5       h o t m a i l . c o m
Meu caro, chequei ao seu site numa pesquisa sobre a definição de primata. Anexei-o a favoritos e voltei a ele algumas vezes, uma das quais tive oportunidade de ler a sua exposição sobre a Filosifia Exeriana. Fui aluno indisciplinado no Curso de Filosofia da Usp e, após esquecê-lo, hoje tento disciplinar-me através do estudo dos clássicos. Nalgumas partes daquele texto, o senhor tocou-me. Falou-me de coisas que também compartilho. E embora fale por saltos, o senhor me deixou a mesma impressão que tive ao ler obras de outros filosofos: SIMETRIA. Todo filosofo, todo pensador, quer colocar Ordem no Universo. Porque está necessidade? Toda Cultura Humana é o resultado desta tentativa: ordenar o mundo. O Mundo é um Caos ou nós não o compreendemos? Porque nos ocupamos de tarefa tão inglória?

Terça, 6 de Fevereiro de 2007
Caro Paulo...
Sua mensagem me encontra num momento em que é exatamente esse o tema filosófico que mais tem me ocupado. O Caos, e nossa necessidade de Ordem. Em breve publicarei duas monografias que tratam deste tema.
A tendência a impor ordem no mundo não é uma características dos filósofos em especial, mas sim uma característica da humanidade. Nós sempre buscamos explicações, por mais absurdar que sejam, e explicações são formas de ordenar racionalmente os dados que recebemos. As religiões e seus mitos tentam ver a ordem por trás da natureza, a arte manipula a matéria em busca de uma ordenação que satisfaça os sentidos, a filosofia e a ciência buscam explicações em níveis mais elevados.
É bom lembrar, que sem a pressuposição de regularidade seria impossível viver. Mesmo os animais costumam esperar que de certos eventos conhecidos decorram resultados também já conhecidos. Portanto, já pressupomos uma ordenação primária do mundo.
Mas até que nível estamos dispostos a levar esta ordem é que rende uma boa discussão. Alguns crêem numa ordem absoluta, num Universo determinado, outros admitem graus de Caos, que impediriam um pré-determinismo.
Em minha monografia DEUS ME LIVRE, abordei o tema da interação entre Ordem e Caos, e em KOSMOS e TELOS questionei sobre nossas inclinações em, crer num universo predominantemente ordenado. Quando o mesmo poderia ser predominantemente caótico, com apenas uma pequena "ilha" cósmica onde existimos, permeada por infinitos mares de caos.
Creio que essa necessidade humana de impor ordem ao caos é mais do que uma simples vontade de conhecer. Pode ser antes, uma vontade de dominar, se impor ao mundo, e de certa forma, tentar tornar o mundo à nossa volta o mais próximo possível à nossa imagem e semelhança.
Quando damos nomes, "aprisionamos" as entidades em conceitos, quando criamos explicações, lançamos no mundo modelos linguísticos que imitam nossos próprios processos mentais.
Essa necessidade de dominação não deve ser vista no sentido pejorativo, mesmo porque é imprescindível à existência eficiente no mundo, e também pode ser entendida do ponto de vista estético.
Nos ocupamos desta tarefa sim, mas não creio que ela seja inglória. Não quando ela aumentou nosso conforto no mundo, nossas chances de sobrevivência e perpetuação, e quando ela pode, ao menos, ser apreciada.
Amigavelmente
7 de Fevereiro de 2007
   
          Jerson dos Santos Seling  -  1988  -  Aceguá-RS
   Estudante Universitário
585

  j e r s o n s e l i n g       y a h o o . c o m . b r
olá senhor XR, li vários de seus contos e tive uma dúvida:

Damiate é inpirado num tipo de anticristo?

Obrigado pela atenção e em breve postarei novas mensagens, ha e aliás como o senhor consegue responder para tanta gente e sempre com respostas muito esclarecedoras? Parabéns.

Até mais!!!

Quarta, 31 de Janeiro de 2007
Prezado Jerson...
É um prazer responder perguntas sobre o Universo DAMIATE, de onde os livros ALICE 3947 e As Senhoras de TERRANIA, e os contos A Espada de Cristal e 6 Letras fazem parte.
Não posso dizer exata e diretamente o que DAMIATE é, pois isso estragaria a experiência literária dos que vierem a ler as obras que escrevi, estou escrevendo, e ainda vou escrever. Mas posso adiantar que ele será sim, muitas vezes, confundido com o Anti Cristo. No início de sua saga, que ocorre na virada do segundo para o terceiro milênio.
Essa confusão atinge até mesmo o próprio DAMIATE, que numa certa ocasição pede ao computador de sua nave que escaneie totalmente seu corpo à procura de algum símbolo que pudesse ser interpretado como "666".
Mas a estória de DAMIATE é muito mais ampla que isso, ela se estende até milhares de anos no futuro, e também tem um pano de fundo milhões de anos no passado.
DAMIATE seria antes uma espécie de Anti-Anti-Cristo, mas também não é Jesus Cristo.
Deixo o suspense agora.

Amigavelmente

3 de Fevereiro de 2007
   
          Artur Santos  -  1947  -  Amadora-Portugal
   Aprendiz de Homo sapiens
   hilozoismo- solipsista- panteista
590
a r t u r v e n t u r a s a n t o s       h o t m a i l . c o m                    
Caro Marcus – bom dia.
Obrigado pela sua resposta.
Provavelmente você tem muitíssima razão, quando se pergunta, que pretender usar os sonhos como meio de demonstrar a “realidade” de algo, não deveria ser obviamente sem sentido... Mas alguma coisa na natureza dos sonhos, me faz suspeitar o contrário.
Concordo consigo quanto à ambiguidade e à aparente invalidez, de que os sonhos possam servir para provar a existência de outras dimensões, ditas mentais ou espirituais. Mas o facto, é que os sonhos são uma parte importante, na nossa intima experiência de viver. E passamos talvez, um quarto da nossa vida a sonhar e outro tanto, a tentar dar-lhes forma exterior.
Na minha “longa experiência” de sonhador, da qual raramente sou conscientemente lúcido, nunca consegui controlar o conteúdo dos meus sonhos a tal ponto, que me possa atrever a afirmar que os criei, pelo menos intencionalmente... Embora reconheça, que quando me apercebo, que estou sonhando, costumo fazer um esforço mental para influenciar alguma coisa. Nessa altura tento modelar certos aspectos do ambiente, mas o meu controlo é quase sempre irrisório, ou mesmo nulo. Portanto concluí, que participo de um colectivo onírico, ou de uma Matriz universal, relativamente análoga ao do filme “Matrix”.
Eu creio, que nós e o mundo exterior, somos um só, na medida em que nos alimentamos e excretamos,e recebemos a Luz do exterior... Mesmo quando dormimos, precisamos de respirar, emitir e receber algum tipo de radiação.
Admito como perfeitamente plausível, que vivemos absolutamente mergulhados numa espécie de “noosfera” natural.
A título de exemplo, atrevo-me a apresentar à sua apreciação, um sonho “clássico” para ilustrar a minha opinião.

“AS NUVENS.
Estou conversando de noite - com um amigo de infância - numa rua que dá para um cais portuário, quando me apercebo com um certo espanto, que o cenário nocturno é o mesmo que eu vi num livro que eu tenho em casa; intitulado, "Fronteiras do Desconhecido", editado pelas Selecções "Readers Digest".
Nesse livro, vem uma reportagem sobre um evento invulgar: Um grupo de núvens esbranquiçadas e brilhantes, com formas discóides, estão estacionadas a certa altura sobre as marinas do porto de Santos, no Brasil. E o repórter, alerta o incauto leitor, para não cair na tentação de confundir uma núvem com "Juno"; isto é, embora as núvens, parecessem "discos voadores" - eram clara e simplesmente nuvens, não havia motivos para se fantasiarem objectos voadores desconhecidos.
Evidentemente que eu aceitei a explicação do articulista.
Eu comento - com o referido amigo de infância - tão extraordinária semelhança, entre a realidade observada e a imagem editada no livro.
Enquanto explico áquele amigo - que embora as nuvens tivessem aparência discóide, eram mesmo naturalmente nuvens; conforme o repórter que escrevera o artigo demonstrou.
A nuvem que se destacava mais de entre as outras, começou entretanto, a descrever um movimento não relatado no livro mencionado.
A face ventral circular branca, com uma circunferência vermelha foi-me mostrada, de tal forma, que fiquei profundamente surpreendido.
Estando a observar atentamente esse movimento, fiquei transido de espanto, quando a circunferência vermelha da face ventral da nuvem, começou a pulsar numa luz vermelho rubi, de modo constante.
Subitamente - despertei para o facto de estar realmente a sonhar com “Juno”.
Estava maravilhosamente assombrado e sonhando conscientemente, com objectos tão belos, e tentando prolongar o sonho, quando acordei na maior euforia.
Não consegui esticar o sonho. Muita sorte, foi ficar algum tempo lúcido.”
Amigável e especulativamente – artur.

Quarta, 31 de Janeiro de 2007
Oi Artur...
Continuando nosso tema, diferente de você, já tive algumas poucas experiências onde pude controlar tudo em um sonho. E é exatamente aí que o fato de não termos consciência total das cenas que nós mesmos geramos se torna ainda mais estranho. Mas se você nunca atingiu tal controle, então deve experimentar ainda mais a sensação de estar em contato com uma influência externa.
Porém, é precise ir fundo em si mesmo e se perguntar qual a sua intenção nisso tudo. Ora, se você quer que exista um mundo onírico externo, então pode muito bem estar instruindo seu inconsciente a agir de forma a tornar essa possibilidade mais plausível, ou seja, você mesmo retira seu próprio controle, pois isso serve para aumentar sua crença num mundo onírico externo e independente. O problema é que muitas vezes nosso inconsciente vai agir exatamente de acordo com nossas crenças.
Claro que pode ocorrer o contrário, alguém que não queira um mundo mental externo pode se sabotar para ter experiência oníricas que satisfaçam seu próprio ponto de vista, e assim, retomo minha frase final na resposta à sua mensagem anterior: a única coisa certa, aparentemente, é a incrível capacidade de nossa mente enganar a si própria.
O que, afinal, é só mais um dos inúmeros argumentos favoráveis ao ceticismo.
Se de fato há uma realidade extrafísica externa, podemos fazer conjecturas a seu respeito, e uma que acho muito razoável é com relação a regularidades. Suponho então, que se existe algo como um "Plano Astral", isto é, um mundo dos sonhos coletivo e compartilhado por todos, ele tem que ter algo correlato ao do mundo físico, no caso, regularidades, "leis" naturais. Ou seja, algumas coisas tem que acontecer da mesma, ou ao menos de forma muito semelhante, ao menos na maioria das vezes.
Há algo que me ocorre que é favorável a essa hipótese. Por exemplo, sempre que me dou conta de que estou sonhando, posso voar. Não tenho experimentado exceções há pelo menos meia vida. As vezes o vôo é mais lento, mais difícil, mas SEMPRE disponível, não importa o conteúdo do sonho.
Isso tem sido, então, um regularidade para mim. Algo que sempre é possível no mundo dos sonhos. Parece-me até que sequer consigo ter uma experiência de sonho lúcido onde eu não possa voar. Mas por outro lado, há sempre outras coisas que não posso fazer. Por exemplo, se em geral é possível atravessar objetos sólidos, como paredes, mas nem sempre, por outro lado, parece SEMPRE IMPOSSÍVEL atravessar o chão!
De forma similar, parece sempre impossível passar de uma certa altitude do vôo. O que isso pode me sugerir?
Por um lado, poderia ser uma evidência de regularidade, mas também pode ser uma ação de meu inconsciente para adequar minha experiência onírica à conceitos pré-estabelecidos. Quando comecei a me envolver com o tema da projeção astral por exemplo, já haviam me dito isso, que era fácil atravessar paredes mas quase impossível atravesar o chão. Então minha mente pode ter decidido criar essa realidade onírica para mim.
A dificuldade de alçar altitudes maiores, pode ser uma forma de simular a idéia de que existe um plano astral superior muito mais difícil de alcançar, o que seria outra geração espontânea de realidade pré-concebida.

Sobre o seu sonho, só não entendi o que é 'Juno' neste caso. Mas é um exemplo típico da interferência de conteúdos pré concebidos guiando a experiência onírica. Eu por exemplo, infelizmente, também tenho um problema com relação a sonhos muito bons, eu em geral acordo quando me dou conta de que são sonhos. Não consigo reter um sonho agradável muito tempo. Em compensação, o mesmo acontece com pesadelos, na realidade, eu posso contar nos dedos o número de pesadelos que tive ao longo de toda minha vida, e todos foram breves, pois me fazem acordar logo.
Isso pode ser um mecanismo de defesa de nossa mente, não só para nós livrar de sonhos ruins, mas para nos impedir de ir fundo demais em sonhos bons. Pois afinal, se pudéssemos sonhar o que quiséssemos, o tanto que quiséssemos...

...Quem ia querer acordar?

Amigavelmente

27 de Janeiro de 2007
   
          Gustaf Dantas Bitencourt Florencio
     1985  -  Natal-RN
Estudante Universitário
449 517 527 546 576
g u s t a f d a n t a s       h o t m a i l . c o m  
Olá, Marcus.
Queria comentar o seu texto Viagens no Tempo e Paradoxos Temporais e fazer alguns questionamentos. Estive lendo O Tecido do Cosmo de Brian Greene, onde estes paradoxos são abordados.
Vejamos o paradoxo: "Se alguém viaja para o passado no objetivo de alterar um evento para mudar o presente, assim que o fizesse o motivo pelo qual se viajou deixaria de existir, conseqüentemente a viagem também. Sendo assim, o mínimo que deveria acontecer seria a perda de memória por parte do viajante, ou seu lançamento numa realidade paralela."
De acordo com Brian Greene, o tecido do espaço-tempo é imutável.Para entender o que ele disse, vou dá um exemplo imaginário próprio.Digamos que eu viaje ao passado e para o local onde eu pudesse evitar o encontro de meus pais em 10 de dezembro 1981 (eles se conheceram nessa época), e conseqüentemente, meu próprio nascimento.Não importa que eu tenha viajado a uma época anterior ao meu nascimento.Se eu realmente viajei ao passado, eu sempre fiz parte daquele passado e sempre irei fazer.Jamais houve dois 10 de Dezembro de 1981.Se eu ouvisse a história do meu pai sobre o primeiro encontro com minha mãe, é concebível que ele diria que pouco antes do encontro, ele ficou assustado porque um homem havia se materializado na frente dele e que dizia vir do futuro.
Mas aí chegamos aos paradoxos.E se eu tentasse evitar o encontro, tentando criar uma situação que afastasse meu pai de minha mãe?Bem, isso depende de uma informação sobre a Mecânica Quântica que ainda não temos. Se os cientistas chegarem a conclusão que a Equação de Schrödinger é a única coisa a ser levada em consideração na hora de determinar a função de onda quântica de uma partícula, então o paradoxo está resolvido. Se a função de onda de uma partícula é conhecida num instante particular, a Equação de Schrödinger permite prever completamente o seu desenvolvimento futuro. Você jamais poderia alterar o passado, porque até o livre-arbítrio seria uma ilusão.Todos os eventos que ocorreram já estavam previstos para ocorrer e tudo o que irá ocorrer já está determinado. Teoricamente, seria possível saber com décadas de antecedência, onde qualquer corpo estaria e não importaria se ele fosse um homem. No caso da minha viagem, as leis da Física conspirariam para que existisse uma história coerente num tecido do espaço-tempo imutável, onde a própria viagem ao tempo feita por mim faria parte dela. Não importa quantas vezes eu tentasse alterar o passado.Se eu chegasse lá, eu me esqueceria do local onde meu pai teria encontrado minha mãe, um pitbull teria me atacado na hora que eu fosse me dirigir ao meu pai ou simplesmente eu perderia a vontade de alterar o passado sem mais nem menos... Não importa até se eu tivesse tentado matar o meu pai. A arma simplesmente engasgaria ou simplesmente a bala se desviaria milagrosamente, ou ainda aconteceria qualquer coisa que evitasse a tentativa de homicídio.
Caso os cientistas cheguem a conclusão que a Equação de Schrödinger NÃO é a única coisa a ser levada em conta na hora de determinar a função de onda quântica de uma partícula, então as coisas mudam. O paradoxo tem uma solução interessante, mas ela não foi proposta primeiramente por fãs de ficção científica e sim por teóricos da Mecânica Quântica. A proposta de Deutsch e de outros teóricos dos “Muitos Mundos" foi criada para resolver o paradoxo da medição quântica. Ela determina que cada partícula existente no Universo possui infinitas histórias e cada uma com uma posição diferente, spin diferente, etc.A própria história do Universo tem uma seqüência infinita de Universos paralelos, cada um com todas as histórias possíveis. Por exemplo, de acordo com esta teoria, deve existir um Universo onde Marcus Valério XR não está lendo esta mensagem e sim passeando no shopping e em outro ele está na praia.Neste caso, também não haveria como mudar o passado.Os eventos do presente original do viajante não seriam afetados
Ou seja, penso que acreditar que é possível mudar o passado é mais que um equívoco sobre a natureza do espaço-tempo, é um erro lógico. Se você viaja no tempo para impedir uma tragédia, não é concebível nem que ela poderia deixar de existir por causa de sua viagem. Mas você diz: “É até concebível que isso ocorra desde que o viajante perca completamente a memória de sua viagem, pois ela também teria deixado de existir. E dessa forma seria possível que há um minuto atrás a realidade em que você vive fosse outra, mas você viajou no tempo e a alterou, de modo que agora vive numa outra realidade tendo se esquecido totalmente da realidade anterior em que viveu.”
Esse trecho tem um argumento indefensável. Como o espaço-tempo pode ser apagado? Até onde sei, algo que existiu, não pode “desexistir”. Se alguém volta no tempo para impedir o assassinato de Kennedy, a “realidade alterada” teria um historiador que diria que uma pessoa misteriosa salvou o presidente americano de um atentado.Digamos que o espaço-tempo posterior ao dia da morte de Kennedy seja apagado e seja introduzido um espaço-tempo novinho em folha. Mas eis aí o problema. A lógica nos diz que o espaço-tempo novinho em folha não tem absolutamente nenhuma pessoa que se sentiu motivado para voltar no tempo e servir de guarda-costas temporário para Kennedy.Entretanto, poder-se-ia argumentar que o espaço-tempo onde Kennedy morreu não foi apagado. Mas aí não teríamos alteração na história do mesmo jeito!Da mesma maneira que acontece com o paradoxo do avô, a única solução para o paradoxo é admitir que não é possível alterar o passado.
Quanto à máquina do tempo, dizem que a melhor solução teórica foi bolada pelo físico Kip Thorne. Diz-se que uma solução intrigante para as equações da relatividade geral descreve um gargalo que pode ligar dois universos completamente separados,
Continuação da Mensagem - Segunda Parte
o buraco de minhoca.Thorne imaginou que se pudéssemos abri-lo com antigravidade e torna-lo macroscópico, estaríamos criando uma potencial máquina do tempo que permite viajar tanto ao futuro quanto ao passado.Se alguém deixasse uma boca do buraco de minhoca na Terra e partisse com o outro numa viagem a 99,999999999999999999% da luz por oito horas, chegaria a Terra em 6 milhões d.C.Mas como a outra boca não viajou, o tempo passado nela foi apenas de 1/6.570.000.000 daquele que passou na boca que viajou.Se o viajante do tempo cruzasse o túnel entrando pela boca que ele carregou durante a viagem e chegasse ao outro lado, ele voltaria ao século XXI da Terra, o que em termos práticos seria uma viagem ao passado.Se uma pessoa não-viajante entrasse pela boca do buraco de minhoca que não viajou, ela se veria no futuro de 6 milhões d.C. da Terra. Brian Greene explica no seu livro que a observação de não sermos inundados por turistas vindos do futuro, talvez se deva ao fato que na forma mais plausível de se viajar no tempo, não se pode voltar a um período anterior ao da construção da máquina do tempo.O que eu quero dizer é que a questão não é que pelo nosso paradigma científico atual seja impossível voltar no tempo. A questão é que é preciso os instrumentos necessários para se fazer à viagem no tempo existam não apenas em teoria.

Segunda, 22 de Janeiro de 2007
Oi Gustaf...

Obrigado por vir participar aqui também, além de suas valiosas contribuições no livro de visitas do EVO. Esta sua mensagem, porém, tem um conteúdo que já foi largamente debatido há alguns meses.

Vide as mensagens 561, 563 e 567 e notará que todos estes tópicos foram abordados. Isto é, a idéia de um passado totalmente imutável num tempo determinista sem livre arbítrio e a idéia de infinitos universos paralelos, idéias que já estão presentes também no texto Viagens no Tempo e Paradoxos Temporais. Dessa forma, foi bom que você viesse a exemplificar essas possibilidades com teorias científicas atuais correlatas, dando uma maior susbtancialidade ao tema.

Neste exato momento, estou desenvolvendo, para o final de Os Crononautas, uma outra possibilidade de viabilizar racionalmente as viagens ao passado, mas algo que podemos relembrar, como dito na mensagem 563 é que talvez o grande problema da Viagem no Tempo é o estranho hábito das pessoas visualizarem o tempo como se fosse um "Filme"! Com "quadros" específicos para onde pudéssemos voltar como o fazemos na Timeline de um vídeo.

Nada porém sugere que tal coisa existe, não poderia existir um registro tão preciso assim do passado sem que implicasse em praticamente infinitos universos paralelos em potencial. Por isso continuo achando que os universo paralelos continuam sendo a única forma de evitar os paradoxos das viagens no tempo, pois quando alguém viajasse para o passado e voltasse para o futuro, na verdade estaria apenas passando para um universo paralelo.

Fora isso, como você mesmo sugeriu, e como eu mesmo abordo em Os Crononautas, poderíamos até imaginar viagens eternamente "previstas" dentro de uma linha do tempo ainda maior. Ou seja, haveria uma linha do tempo menor onde ocorrem todos os eventos comuns, porém com vários laços de retorno que representariam as viagens para o passado, só que todos estes laços estariam determinados por uma linha temporal maior, que seria fixa.

Assim, qualquer tentativa de alterar essa micro linha seria possibilitada somente se estivesse prevista desde sempre tal alteração pela macro linha, se não, seria e impossibilitada por outros eventos já previstos também. Ou seja, o pitbull que o atacou e o impediu de alterara o passado estaria desde sempre destinado a fazer isso, sem possibilidade de alteração.



Tenho trabalhado recentemente com a idéia de um universo semi determinado. Ou algumas coisas estariam parcialmente previstas, porém ainda sujeitas a alterações, da mesma forma que nossos planos para o futuro. Com isso, pode ficar mais fácil abordar tão espinhoso tema. Mas aguarde o capítulo final dos Os Crononautas.

Juro solenemente que não passará do mês de Fevereiro! Ou pelo menos, este é o meu plano para o futuro.

Amigavelmente

31 de Janeiro de 2007
   
          Artur Santos  -  1947  -  Amadora-Portugal
   Aprendiz de Homo sapiens
   hilozoismo- solipsista- panteista

      a r t u r v e n t u r a s a n t o s       h o t m a i l . c o m
Prezado Marcus Valério Xr.

Li praticamente todo o seu site, o que sinceramente me agradou. Principalmente a sua observação de que os filósofos ao longo da História, não têm dado a devida importância ao Solipsismo; exceptuando talvez, pessoas como Descartes. Mas mesmo assim não consequentemente, provavelmente por temor ao famigerarado "Santo Ofício".

Também apreciei o que você conta sobre as suas memórias de sonhos dentro de sonhos. (Não se sabe, se reminiscências de vidas passadas).

E claro, os seus extraordinários contos de Ficção Científica. Nomeadamente sobre a imortalidade e as viagem no tempo. Confesso que estou ansioso pela última parte dos "Crononautas".

Gostaria de conhecer melhor a sua opinião, sobre os fantásticos sonhos lúcidos. E se para si, eles constituem uma boa base de apoio para uma suspeita plausível, sobre Meta Continuidade Mental? Ou o que certas pessoas diriam, o cúmulo do "Realismo Fantástico"...

Amigável e especulativamente - artur santos.

Quinta, 18 de Janeiro de 2007
Olá Artur...
Muito obrigado por seus comentário sobre Hermenêuticas Solipsistêmicas, e me agrada que tenha apreciado os contos Seculário de um Homem Milenar e Os Crononautas.
Sobre os interessantes Sonhos Lúcidos, que me ocorrem ocasionalmente, tenho opiniões ambíguas.
Primeiro, não creio que eles sejam válidos para aumentar a possibilidade de existência de um mundo transcendente, como muito afirmam alguns místicos. Primeiro, porque saber que se está sonhando é perfeitamente compatível com fabricarmos nossos próprios mundos de fantasia com o qual interagimos de um modo virtual. O espiritualista então pode sonhar com o que quiser, e assim criar suas próprias experiências de visitar outras dimensões, contactar pessoas falecidas e etc.
Mas a simples afirmação de que, isto é sonho, deveria por por terra qualquer intenção de supor que isto constitua algum tipo de evidência para algo mais do que a simples capacidade de sonhar e em última instância, se auto iludir. Querer usar sonhos como meio para demonstrar a "realidade" de algo não deveria ser obviamente sem sentido?
Mas por outro lado, creio que haja um argumento interessante a favor de uma realidade transcendente externa que se relaciona com os sonhos, e também com a imaginação desperta. Trata-se de nossa estranha e notória incapacidade para controlar elementos que a princípio são gerados por nós mesmos.
Quando estamos despertos, estamos submetidos a toda uma pressão sensorial que é como uma âncora, nos mantendo na realidade. Sentimos que estamos numa certa posição, encostados em algo, vendo e ouvindo tais coisas, sentindo cheiros e etc. E tudo isso é muito regular. Quando adormecemos, deixamos de receber todo este estímulo sensorial, e então a mente fica livre, e nossa própria imaginação preenche toda nosso horizonte experiencial.
Mas, se estamos livre da pressão sensorial, e se todo o conteúdo é gerado por nós mesmos, porque temos tão pouco controle sobre ele. Imagine uma cena qualquer, uma cena complexa, e observe que mesmo que você gere a imagem por uma fração de segundos, ela está cheia de detalhes que você mesmo não conseque descrever.
Se olharmos de relance para algo real, temos dificuldade de uma descrição precisa porque não prestamos atenção nos detalhes. Captamos a imagem apenas parcialmente. Mas se nós mesmos imaginamos a cena, se nós a criamos, porque os mesmos detalhes continuam a escapar.
Eu, pelo menos, quando faço isso na imaginação ou mesmo no sonho, noto claramente que se vi uma estante, por exemplo, tenho que prestar atenção para descrever cada detalhe, como se eu não soubesse o que são. Ocorre porém que a imagem, cada detalhe, foi produzida pela minha própria mente, então porque tenho que prestar atenção aos detalhes para saber o que são? Porque não sei de imediato?
Há várias respostas para isso, a primeira, e mais plausível, é de que os detalhes na verdade são criados quando nos concentramos nele. As partes difusas da imagem são, então, somente isso, partes difusas. Somente quando lhes damos atenção é que nossa mente preenche os detalhes, e como o faz muito rápido, é como se estivéssemo recebendo um estímulo externo.
Mas não podemos descartar também a hipótese de que isso ocorra porque continua a haver um estímulo sensorial externo forte. E se este estímulo não vem do corpo, teria que vir de um plano não físico. Isso pode ser um sinal de que mesmo dormindo, estejamos conectados a algum tipo de mundo onírico externo.
Outra explicação é a pura e simples dificuldade de processar informações complexas. A cena que imaginamos pode ser meramente intrincada demais para conseguirmos "perceber" totalmente num instante só.
Digo tudo isso, porque nos sonhos lúcidos ocorre de, mesmo que tenhámos controle total sobre as coisas, elas continuam sendo geradas com conteúdos que parecem escapar a nosso controle direto. Nos surpreendemos que coisas que encontramos quando na realidade nós mesmos a criamos. Isso evidencia pelo menos uma única coisa com alguma certeza. Que mesmo que não haja nenhum mundo onírico externo, ou influência sensorial oculta, é certo que nossa mente é um tanto confusa e fragmentada, a ponto de enganar a si própria.
Amigavelmente
27 de Janeiro de 2007
   
          David Mayer  -  1982  -  Olinda-PE
   Bancário   -   Evangélico
578

      d a v i f m a y e r       y a h o o . c o m . b r
OI, tudo bom, cara? Como foi o ano novo?

Respondendo a sua ultima mensagem para mim...

Os contos que poderiam ter continuaçoes:

- Matrix (não sei como, talvez contando a historia dos escolhidos até a chegada de Neo. Seria interessante.)
- A Espada de Cristal;
- Os Subterrestres;

Bom, quanto aos meus contos, alguns estao inacabados, outros ainda em fase de conclusao: davifmayer

Obrigado pela oportunidade. Abraços.

Terça, 9 de Janeiro de 2007
Olá David...
Feliz ano novo, um pouco atrasado, mas em tempo. Obrigado por escrever de novo, e muito obrigado pelo link. Você é um escritor talentoso e com boas idéias, seu poema O Mundo das Mulheres é muito bom, fiquei tentado em transformá-lo em música. Li também O Diário, que tem a peculiaridade de ter um início extremamente angustiante e desolador, que consegue realmente tirar a esperança de qualquer um. É incrível a reviravolta do personagem principal. Só lamento que O Príncipe dos Sonhos esteja incompleto, e se me permite um conselho, talvez não seja uma boa idéia usar o nome Sandman para certo personagem. Se esse conto e você vierem a ficar famosos, isso pode te dar alguns problemas não exatamente de direitos autorais, mas principalmente de confusão entre os personagens.
Sobre meu contos, nunca pensei em qualquer continuação para The MatriXR, mesmo porque é apenas a minha visão sobre uma obra alheia. Tenho porém um projeto que não seria uma continuação, mas uma Matrix paralela, localizada em outro continente e que simulasse um mundo totalmente diferente, que reproduziria a grécia antiga com deuses e titãs. Tenho várias idéias bem claras em mente e cheguei a esboçar a arte, mas nunca tive tempo de desenvolver.
A Espada de Cristal faz parte de alguns contos que se dariam no passado de TERRANIA, alguns atá já iniciados mas não finalizados. Pensei em lançar mais dois outros, totalizando uma pequena trilogia, mas que não compartilhariam nenhum personagem principal, mesmo porque haveria intervalos de séculos entre eles. Mas o tema seria o mesmo, a revolução feminista, que curiosamente tem muito haver com seu poema citado acima.
Para Os Subterrestres não tenho nenhum projeto claro em mente, somente idéias vagas, que foram colocadas no texto. Se você ou qualquer outro quiserem fazer algo sobre ele, isso pode ser discutido.
Até breve.

Amigavelmente

27 de Janeiro de 2007
   
          Moisés - 1985 - São José do Rio Preto-SP
          Estudante - Ateu
          332 415, 418, 440, 443, 458, 466, 493, 555.

    m a d s a a 2 0 0 0       y a h o o . c o m . b r
Olá, Marcus, tudo bem? Há Quanto tempo, hein?
Bem, venho recorrer-me a você, com seus conhecimentos em Filosofia, para que me indicasse artigos e livros sobre estes temas: Ética, Moral e Poder. Gostaria de um material que não se aprofundasse em algo muito específico e que falasse de maneira geral (p. ex. o estudo da Ética como um todo, podendo citar exemplos da mesma em vários âmbitos, mas sem se especificar na questão religiosa, bioética, etc. claro que poderá e deverá, se possível, falar sobre isses assuntos, mas não somente neles).
Com seus conhecimentos em Biologia também poderia citar estudos/livros sobre esses temas numa visão biológica, até mesmo antropológica.
Desde já agradeço e obrigado.

Segunda, 8 de Janeiro de 2007
Prezado Moisés...
Desta vez você mes fez um pedido fácil, pois esses temas da filosofia costumam render pouca discussão com relação a seus cânones. No que se refere a ética, é quase universal citar uns certos livros básicos, quase uma santíssima trindade que introduz as linhas de pensamento Perfeccionista, Deontologista e Utilitarista, são eles, respectivamente:
Ética à Nicômanos de Aristóteles;
Metafísica dos Costumes de Kant;
E Utilitarismo de John Stuart Mill.
Claro que há outras obras clássicas, mas em geral os cursos de Filosofia Moral costumam introduzir estes 3. É bom também procurar saber algo sobre o Eudaimonismo grego ou a Ética do Cuidado, mas isso pode ser melhor obtido com dicionários de filosofia ou livros gerais sobre Ética, que existem inúmeros e em geral fáceis de achar.
Um livro que versa tanto sobre ética quanto sobre poder, ou política, e que é uma referência obrigatória é sem dúvida A República de Platão, mas há também o clássico Política de Aristóteles, e nunca deixarei de recomendar a leitura do ótimo Leviatã de Thomas Hobbes.
Com relação a bioética, não sou muito familiarizado com leitura primária, mas não é um tema difícil de encontrar. Um pensador contemporâneo do qual discordo muito, mas que acho fascinante é o Francis Fukuyama, do qual conheço o livro Nosso Futuro Pós-Humano, que é basicamente bioética das questões mais vanguardistas.
Mas, e vou dizer isso pela segunda vez em menos de uma semana, não se acanhe com a Web, dá pra achar muito coisa excelente. É só ter paciência e bom senso, e acho que isso você tem.

Amigavelmente

27 de Janeiro de 2007
   
          Claudio Reginaldo dos Santos Silva - 1967
          Salvador-BA - Estudante de Engenharia Elétrica
          Agnóstico

          r r o t t e       g m a i l . c o m
caro colega MARCUS VALERIO XR, ´voce e´o homem´, como dizem por ai. quero de antemao parabeniza-lo pelo seu site, que e´ excelentissimo, com suas criticas bem mordazes e compreensiva, apesar de seu ceticismo nao dogmatico, porem inquiridor sobre determindados assuntos..., e alem do mais, de ser um grande admirador de sua pessoa, pela exposiçao de suas ideias livres e democraticas, parabens!

os textos que mais gosto de ler sao sobre o eterno debate entre ciencia e religiao, especificamente a biblia e congeneres. portanto gostaria muito que, se um dia tivesse tempo disponivel e achasse que seria viavel tecer algumas criticas particulares, ou sua opiniao em si sobre determinados assuntos que foram noticiados e polemicos com acusaçoes e defesas de ambos os lados, a alguns anos atras: supostos codigos secretos inscritos na torah (biblia hebraica), em que ha mensagens secretas escondidas na mesma, descoberta atraves de computadores, e a mais recente, de que no alfabeto hebraico e islamico, os genes humanos e o mone de deus (iaweh em hebraico e ala´em arabe) estao codificados em quatro letras destes alfabetos, ´comprovando´ como querem os ceticos que Deus existe e foi o nosso ´criador. sei que eh um assunto de certa forma hilario, que chega as raias da estupidez, mas pra quem eh religioso, eh um motivo a mais de aumentar sua fe e tambem o fanatismo que acompanha estas religioes. sendo assim, admiraria muito de ver um dia seu comentario no seu site, em virtude de seu conhecimentos enciclopédicos e argumentos perspicazes que chamam a atençao. grato, um abraço,

claudio reginaldo

Sábado, 6 de Janeiro de 2007
Caro Claudio...
É um prazer recebê-lo em meu site e obrigado por comunicar suas impressões. Espero poder colaborar ainda mais.
Sobre o tal Código da Bíblia, trata-se de uma artimanha de caça-palavras. Escreva uma matriz qualquer de letras aleatórias, e depois saia pescando quaisquer coincidências que elas formem em termos de palavras. Se essa matriz for suficientemente grande, você poderá, por sorte, achar qualquer coisa.
Junte isso ao fato de que a bíblia original em questão está escrita em hebráico, que só possui 22 caracteres consoantes, e que as vogais podem ser associadas a cada caracter de várias formas. Ou seja, enquanto para nós um 'B' será sempre um 'bê', em hebráico, dependendo da situação poderá ser 'ba', 'be' ou 'bi'. Como não raro é possível escolher, então você terá no mínimo 3 vezes mais chance de 'pescar' a palavra que você quiser numa sequência aleatória quaisquer de letras.
Além disso, a Torá, o livro em questão, é bem grande, permitindo uma infinidade de variações e possibilidades, e como se não bastasse o autor do método em questão ainda eliminou os espaços, e usou padrões regulares diversos de distância entre as letras.Diante disso, seria absurdo que não se conseguisse formar dezenas, talvez centenas, de frases bem interessantes. Vamos fazer um teste?
Vamos pegar sua mensagem, retirar os espaços e todos os símbolos, colocá-los numa matriz, e ver o que podemos encontrar:
carocolegamarcusvalerioxrvoceeohomemcomodizem poraiquerodeantemaoparabenizalopeloseusiteque eexcelentissimocomsuascriticasbemmordazesecom preensivaapesardeseuceticismonaodogmaticopore minquiridorsobredetermindadosassuntosealemdom aisdeserumgrandeadmiradordesuapessoapelaexpos içaodesuasideiaslivresedemocraticasparabensos textosquemaisgostodelersaosobreoeternodebatee ntrecienciaereligiaoespecificamenteabibliaeco ngeneresportantogostariamuitoqueseumdiativess etempodisponiveleachassequeseriaviavelteceral gumascritcasparticularesousuaopiniaoemsisobre determinadosassuntosqueforamnoticiadosepolemi coscomacusaçoesedefesasdeambososladosaalgunsa nosatrassupostoscodigossecretosinscritosnator ahbibliahebraicaemquehamensagenssecretasescon didasnamesmadescobertaatravesdecomputadoresea maisrecentedequenoalfabetohebraicoeislamicoos geneshumanoseomonededeusiawehemhebraicoealaem arabeestaocodificadosemquatroletrasdestesalfa betoscomprovandocomoqueremosceticosqueDeusexi steefoionossocriadorseiqueehumassuntodecertaf ormahilarioquechegaasraiasdaestupidezmaspraqu emehreligiosoehummotivoamaisdeaumentarsuafeet ambemofanatismoqueacompanhaestasreligioessend oassimadmirariamuitodeverumdiaseucomentariono seusiteemvirtudedeseuconhecimentosenciclopédi coseargumentosperspicazesquechamamaatençaogra
Na horizontal encontrei colar e fins, em diagonal descendente achei casas, rio, seu, feia e rei. Em diagonal ascendente pai, pega, reu, ceu, roma e carta. E também um mesa na vertical ascendente.
Com alguma imaginação poderia selecionar algumas e obter pai ceu casas rei roma rio feio fins, transformando em Deus ('pai do céu') dá um triste fim ao Vaticano (casas do rei de roma), por meio de uma inundação ('rio').
E isso numa simples mensagem de visitante onde nem me dei ao trabalho de pegar palavras da direita para esquerda, que também são válidas no Código da Bíblia, me limitei ao idioma original, o que o autor do livro faz em mais de um idioma, e não usei um programa de computador para detectar todas as palavras possíveis automaticamente. Se você procurar mais irá encontrar outras palavras escondidas, muitas em inglês. Agora imagine isso se diversas das letras desta matriz, você tivesse "curingas", '*', que pudessem ser 3 ou 4 letras diferentes! E se isso já não bastasse, as letras em hebráico também tem valores númericas, e podem ser lidas como números, e aí fica fácil tirar datas.
Procure mais informações na web sobre este tema, e notará que a grande maioria dos religiosos rejeita a validade deste código. O próprio autor, que se dizia cético e não religioso, depois de ganhar uma boa grana, não insiste mais no assunto.
Diante de tudo isso, fico realmente impressionado como alguém pode levar uma tolice dessas a sério.
Quanto a questão relativa ao genes e o Alcorão, ainda não examinei esse tema. Agradeceria se me fornecesse um link.

Amigavelmente

26 de Janeiro de 2007
   
          Paulo Cesar Tenorio Cavalcanti - 1965 - Taguatinga-DF
          Servidor Público - Espírita
234 248 300 313 320 349 371 420
427 476 480 483 490 495 559 564 574
          j a s p h       i g . c o m . b r
Olá Marcus Valério, através de tua página inicial, notei que tu votaste no PT. Democraticamente falando, queria simplesmente dizer que, eu não votaria em um candidato em que seu partido estivesse envolvido com corrupções, fraldes etc.
Quanto a minha última mensagem, que te enviei, gostaria de esclarecer-lhe o seguinte: (farei o possível, para não me estender)
Os Espíritas defendem a Bíblia, pois é um livro que possui mensagens Divinas, apesar de ter tido várias influências, manipulações de diversos povos, de acordo com seus diversos interesses. Temos que separar o Joio do Trigo. Da mesma forma, os Livros Sagrados de todas as Religiões da humanidade, todos têm partículas Divinas em seus textos, de acordo do Grau de Evolução de cada uma delas..
Religiosos, Ateus, Filósofos, Cientistas, Gnósticos, Agnósticos, Céticos são intuídos por Forças Invisíveis, Superiores ou Não, dependendo de suas intenções e desejos..
Queria acrescentar que, o Espiritismo se diz Cristão, pois, além da promessa do próprio Cristo: João 16, 12 MUITAS COISA AINDA TENHO PARA DIZER-VOS, MAS NÃO PODEIS COMPREENDER AGORA. QUANDO VIER O ESPÍRITO DA VERDADE, ELE VOS ENSINARÁ TODA A VERDADE ......................
Como pelo fato de que os Espíritos Superiores terem dito a Kardec, através de vários Médiuns, que Jesus Cristo é o nosso irmão maior, o Modelo a ser seguido à perfeição.
Quanto à Reencarnação Marcus, não vejo dificuldades em admitir esta Lei Universal pela Bíblia. Reitero que em muitos trechos, está muita clara, observe: Mateus XI:12-15 “Desde os tempos de João Batista até agora, o Reino dos Céus é tomado pela força, e os que fazem violência são os que o arrebatam. Porque todos profetas e a lei, até João, profetizaram. E se vós o quereis bem compreender, ele mesmo é o Elias que há de vir. O que tem ouvidos de ouvir, ouça”.
Na passagem da Transfiguração de Jesus, Mateus 17, 12 ...... MAS EU VOS DIGO QUE ELIAS JÁ VEIO E NÃO O RECONHECERAM ............ OS DISCÍPULOS COMPREENDERAM ENTÃO QUE LHES FALAVA DE JOÃO BATISTA, apesar de está bem claro a explicação de Jesus, mesmo assim, um Internauta teu, evangélico, declarou que o João Batista ainda era encarnado no decorrer desta passagem, discordo, pois, ele foi morto por Herodes, antes; Mateus 14,10... Quanto aos Evangelhos Gnósticos, não é porque não estão na Bíblia, que não sejam Cristãos, mas, foi uma escolha da Religião Oficial da época, em poder eliminá-los.
Desejo-lhe Marcus, Feliz Natal e Próspero Ano Novo. Muita Paz..
Obs. Estou saindo de férias, voltarei em fevereiro de 2007. No próximo ano, entrarei em contato contigo e se tudo der certo, poderemos conversar pessoalmente.
Abraços
Paulo César Tenório Cavalcanti - DF

Domingo, 17 de Dezembro de 2006
Oi Paulo...

Seja bem vindo de novo.

Bem, sobre este primeiro e incômodo assunto, eu entendo você, e gostaria muito de ter uma opção diferente. Eu teria votado no PDT, se este tivesse alguma chance

Sobre o assunto realmente interessante, prefiro não comentar muito porque creio que a mensagem 584 do Alexsander foi muito pertinente ao tema. Concordo que é possível interepretas as passagens que você acaba de citar, como se harmonizando com a idéia de reencarnação, não obstante, há muitas outras, como a citadas pelo Alex, que parecem não ter nenhuma sintonia com esta idéia. Por outro lado, mesmo estas citadas ao lado, podem ser facilmente interpretada de outras formas.

Além dos mais, recoloco o que eu disse antes na resposta a mensagem 574. Por que os autores do NT decidiriam dar a esse tema um tratamento tão obscuro? Ou como o Alex explicou, por que Jesus não aproveitou certas perguntas para colocar a reencarnação de forma clara, ou ao menos com um símbolo um pouco mais adequado?

Vou ficar por aqui. Creio que você deveria analisar seriamente a mensagem 584.

Amigavelmente

23 de Janeiro de 2007
   
          Jerson dos Santos Seling - 1988 - Aceguá - RS
          Estudante Universitário


j e r s o n s e l i n g       h o t m a i l . c o m  
Caro senhor XR, é a primeira vez que participo de seu site, encontrei-lo numa pesquisa sobre ficção científica no google pois adoro tal assunto, li vários contos seus como Alice entre outros, li os artigos e pretendo em breve mandar-lhe algumas críticas e opiniões também, a maioria do texto já está escrita mas tenho preguiça de digitar já que é bem amplo, mas nesta mensagem eu queria apenas te dar uma opinião: Por quê o senhor não coloca em seu site um espaço para contos de sci-fi feitos por pessoas comuns, tais contos ficariam disponíveis para download e postagem de criticas em primeiro do senhor e depois para qualquer a um, seriam ótimos pois não existe um conto de ficção científica igual a outro e sempre por mais ruim que seja tem sempre alguma idéia que pode ser aproveitada como inspiração em outro conto, mas primeiro o senhor podia fazer uma enquéte perguntando se as pessoas tem algum conto que gostariam que os outros lessem e se não tiver se gostariam de ler outros contos, e dependendo do resultado da enquéte o senhor faria ou não tal espaço, mas claro o site é seu e o senhor que o paga, mas já imaginou? Seria como a GWW de seu conto, conhecimento alíenigena desconhecido aos montes, poderia-se fazer como um ranking de contos, seria dada notas a eles e os que tivessem as mais altas ficassem no topo, tal nota poderia ser dada por uma razão entre o tempo do conto estar no ar e a quantidade de downloads que sofreu ou apenas uma média de notas dadas pelos leitores.
Espero que minha idéia tenha sido útil se não foi me desculpe.
Até breve...

Sábado, 16 de Dezembro de 2006
Olá Jerson...

Muito obrigado por sua participação e suas sugestões, e aguardarei ansioso suas próximas mensagem com comentários sobre meus contos.

Na realidade, sempre tive intenção de publicar contos de outros autores, o problema é que, por incrível que pareça, não é fácil encontrar bons autores que ainda não tenham sites onde os publicam. Pode enviar seus contos que os lerei com prazer, e poderei publicá-los. O David Mayer por exemplo, da mensagem 578, é um exemplo de alguém que também tem alguns contos notáveis, e que eu publicaria com prazer se ele precisasse.

Quanto a avaliação e ranking dos contos, é mais complicado. Primeiro por uma questão técnica. Para fazer isso eu preciso implementar um banco de dado no site, o que dobra o preço da hospedagem e não é fácil de gerenciar. Além disso, sou reticente quanto dar notas a obras literárias, visto que seu valor estético é subjetivo. A quantidade de "downloads" ou acesso em geral para mim é fácil de verificar através das estatísticas de acesso, no entanto, garanto que elas são um tanto ilusórias, pois uma página pode ter sido acessado 100 vezes sem ter sido lida sequer um só, ou 2 tendo sido totalmente lida. Mas de qualquer modo, posso pensar em algo a respeito.

Suas idéias são úteis sim, obrigado por elas. Desculpe pela demora em responder e esperarei suas próximas mensagens.

Amigavelmente

23 de Janeiro de 2007
   
           Alexsander Hosnani Marques de Brito
      1970 -  Brasília-DF -  Cristão
     Psicólogo / Odontólogo / Servo do Senhor
      504, 514, 523, 531, 543, 566, 573, 582
        a l e x b r i t o 2       y a h o o . c o m . b r
[Marcus, Como meu nome apareceu na sua resposta 574 à mensagem 564 do Sr Paulo Cesar Tenorio Cavalcanti. O link que você disponibilizou aponta para uma mensagem minha que não trata adequadamente do assunto em pauta (a ressurreição). Por isso, senti-me compelido a enriquecer um pouco mais a questão com esta mensagem]

A RESSURREIÇÃO BÍBLICA E A REENCARNAÇÃO ESPÍRITA
O espiritismo-kardecista afirma ser totalmente a favor do cristianismo. Coloca Jesus como o modelo enviado pelo Pai para ser seguido pelos homens. No dizer do próprio Kardec, seria a revivescência dos ensinamentos cristãos, ou seja o cristianismo redivivo.
Como ex-espírita-kardecista e atual cristão, assumi o encargo de elaborar este resumo e tentar explicar que tal afirmação é um engodo.
Vejamos alguns pontos cruciais:

PONTO 1: O CRISTIANISMO
Os espíritas-kardecistas acreditam no Jesus histórico que, assim como Buda, Ghandi, Confúcio, veio a este planeta para promover uma evolução ética, moral e espiritual na humanidade.
Todavia, não acreditam que Jesus seja o Cristo, o Ungido, o Filho de Deus. Designação única e específica para Jesus (para maiores detalhes veja ).
O espiritismo kardecista NÃO acredita que:
A - Jesus Cristo é a encarnação de Deus.
B - Que Sua morte redimiu os pecados da humanidade.
C - Que Ele ressuscitou.
Se o kardecismo não acredita nos principais dogmas do cristianismo, então NÃO poderia se auto-intitular como “uma doutrina cristã”.
Por exemplo, posso acreditar que Siddharta Gautama tenha existido e que ele ensinou muitas coisas profundas e interessantes. Entretanto, SE não creio que ele seja o Buda [Título dado pelos adeptos do budismo a quem alcança a iluminação, livrando-se do sofrimento humano e do processo de transmigração das almas] ENTÃO não posso me considerar budista, pois não creria em um dos seus dogmas principais, a iluminação.
Assim, eu poderia acreditar que Jesus existiu, que ensinou muitas coisas bonitas e profundas ao mundo. Contudo, SE não acreditar ser Ele o Cristo e que Ele ressuscitou, ENTÃO não poderia me considerar cristão.
No máximo seria um “jesusão”.

PONTO 2: O CONSOLADOR
Sabemos que os quatro Evangelhos relatam, principalmente, a vida de Jesus. Retrantam-no corporificado, seja em corpo humano durante Sua vida, seja em corpo glorioso após Sua ressurreição. Atos relata o avanço do Evangelho. As epístolas falam sobre as revelações que os apóstolos receberam do Senhor, tudo foi escrito após Ele ter se tornado o Espírito da Verdade/Realidade, o Consolador, o Espírito Santo.
“MAS O CONSOLADOR, O ESPÍRITO SANTO a quem o Pai enviará em Meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto Eu vos tenho dito.” Jo 14:26
No original grego do versículo acima grifado lemos: “De ho hē to paraklētos ho hē to hagios pneuma (...)” Jesus Cristo é o Espírito Santo e Ele é o Consolador. Podemos ver isso claramente em Jo 15:6, Jo 16:7.
Entretanto, ao contrário do que está contundentemente óbvio no Novo Testamento, a doutrina kardecista prega que o Consolador seria um espírito (ou espíritos) que iriam nos esclarecer os mistérios das Escrituras.

PONTO 3: A TRINDADE
Realmente não podemos conceber em nossa mente algo que possa ser, ao mesmo tempo um-em-três e três-em-um. É um mistério, mas a Bíblia é bem enfática ao defender esse ponto. A crença na Trindade é um dos alicerces fundamentais do cristianismo.
Nas passagens anteriores percebemos dois dos aspectos da Trindade, o Filho e o Espírito Santo (o Consolador). Em Jo 14:26, 15:26 e 16:7 Jesus deixa bem claro a intima relação entre Ele e o Consolador. Um não viria se o Outro não fosse, um não existiria sem o outro.
Portanto, Jesus é o Consolador, o Espírito Santo processado. Em outras passagens importantíssimas vemos Jesus se declarando, claramente, como o Pai: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém VEM ao Pai, senão por mim.”(Jo 14:6) [Grifei o “VEM”, pois poucos percebem que se Jesus e o Pai fossem apenas duas coisas distintas o gramaticamente correto seria Ele dizer “ninguém VAI ao Pai, senão por mim”]
Mas isso é difícil para nossa mente humana entender, por isso Jesus o disse claramente em Jo 14:8-9 “quem viu a Mim viu o Pai” e também em Jo 10:30 “Eu e o Pai somos um.”
Além disso, nas passagens em Jo 8:24 e Jo 8:58 Jesus diz ser o EU SOU. O mesmo nome que Deus revelou a Moisés em Ex 3:14! Por isso os judeus quiseram apedrejá-Lo e matá-Lo. Alguém se auto-proclamar Deus (ou Filho de Deus) era (e ainda é) a maior das blasfêmias entre eles: Jo 5:18, Jo 19:7:

PONTO 4: A PRESENÇA DA TRINDADE MESCLADA AO ESPÍRITO DO HOMEM
O desejo de Deus sempre foi se tornar um com o homem, pelo Espírito Santo e através de Cristo!
Sei que é difícil aceitarmos e até percebermos isso, mas essa é uma das maiores revelações das Sagradas Escrituras!
Continuação da Mensagem - Segunda Parte
Deus quer, pelo Espírito Santo e através do Seu Filho, fazer morada no interior da nossa carne. Mesclados a Ele somos salvos, fazemos Sua vontade e servimos de instrumentos para trazer seu reino de volta ao universo (Mt 6:10, Lc 11:2).
Isso foi profetizado no Antigo Testamento (Salmo 101:6, Joel 2:28)...
Concretizado e executado no Novo Testamento (Jo 14:17, Jo 17:20-21, Rm 8:11, 1Co 3:16, 1Co 6:19, 2Co 4:10-11, 2Co 6:16, Gl 2:20).

PONTO 5: FALSIFICAÇÃO/ADULTERAÇÃO DAS SAGRADAS ESCRITURAS
Há uma crença comum entre os críticos bíblicos menos informados que os textos e até mesmo os pergaminhos das Sagradas Escrituras foram adulteradas pelo clero católico. Após a descoberta dos pergaminhos do Mar Morto, do desenvolvimento da análise crítica semântico-textual, dos novos métodos de análise de pergaminhos antigos (dentre eles, análise ultramicroscópica, de raios x, de composição química, de composição microbiológica, esporológica) e da abertura dos cofres do vaticano para os institutos de pesquisa essa teoria caiu em desuso.
É verdade que não há um original, mas há milhares de cópias em bom estado de conservação as quais, juntas, ajudam a confirmar a canonicidade dos textos. Os evangelhos apócrifos nunca foram excluídos do cânon bíblico pelo simples fato de Nunca terem feito parte do mesmo. Quem teve a oportunidade de lê-los percebe uma diferença gritante não apenas em conteúdo (são muito mais místicos, esotéricos, fantasiosos e superficiais que os textos canônicos), mas também em qualidade literária.
Nem mesmo os pesquisadores anti-bíblicos mais esforçados conseguem encontrar qualquer indício de que os pontos centrais dos evangelhos (a deidade, os ensinamentos, a morte e a ressurreição de cristo) sofreram qualquer tipo de adulteração.
Apesar disso, os espíritas dizem que a Bíblia é um livro cheio de falsificações, que algumas passagens importantes foram adulteradas e por isso não fazem sentido. Fazem muito alarde disso, mas ao mesmo tempo baseiam sua doutrina em palavras contidas nesse mesmo livro cheio de falsificações.
Não vejo coerência nessa postura. Se creio que um livro possa conter falsificações e incorreções, então como vou saber quais passagens são falsificadas e quais são as verdadeiras?

PONTO 6: PASSAGENS BÍBLICAS ONDE, APARENTEMENTE, SE FALA SOBRE A REENCARNAÇÃO
6.1 - O encontro de Nicodemos com Jesus no capítulo 3 do Evangelho de João é uma das mais usadas no meio espírito-kardecista. Entre eles, quando Jesus diz: "Não te admires de eu te dizer: é necessário nascer de novo” (v.7) Ele está falando sobre a reencarnação. Será? Vamos analisar essa passagem um pouco mais de perto: No versículo 4 temos: “Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?” Não seria esse um momento perfeito para Jesus falar sobre a reencarnação?. Jesus poderia ter-lhe dito:
- Sim Nicodemos, após a sua morte, seu espírito retornará para um útero materno e você nascerá novamente do líquido desse útero, em carne e osso, mas sem memória e com um outro corpo para que sejais aperfeiçoado naquilo que não conseguistes evoluir nessa vida.
Mas a resposta de Cristo, no versículo 5, foi outra: “Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” (Jo 3:5) A água está se referindo ao batismo nas águas (símbolo bíblico do morte e ressurrição). Espírito com “E” maiúsculo é a forma abreviada de Espírito Santo.
Por isso, logo a seguir, Jesus explica a nicodemos: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito”. E o Novo testamento continua afirmando que nós, os que cremos, nascemos de novo Dele:1Jo 2:29, 1Pe 1:23 Além disso, os que ainda não nasceram do Espírito perseguem os que nasceram de Deus: Gl 4:29

6.2 - João Batista
“E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos, ouça.” Mt 11:14-15
Aparentemente o Mestre falava que Elias tinha reencarnado com João batista. Todavia, Jesus NUNCA poderia estar dizendo isso por, pelo menos, três razões muito fortes:
A – De acordo com a Bíblia, ELIAS NÃO MORREU. Ele foi arrebatado vivo para o céu em uma carruagem de fogo (2Rs 2:11).
B - Em Lc 1:17, quando João Batista foi concebido, um anjo disse que ele “irá adiante Dele (do Senhor) no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos,”. Veja bem, o anjo disse que João Batista viria no espírito e no poder de Elias, não disse que João era Elias. Por isso, em Mateus 11:14 Jesus disse que João era “o Elias”. Ele não disse que João era Elias.
C – Elias e Moisés apareceram a Jesus durante Sua transfiguração no monte, estando João Batista ainda vivo. Mt 17:3. Como Elias poderia ter aparecido nesse monte estando seu espírito ainda encarnado como João Batista?

PONTO 7: O RENASCIMENTO BÍBLICO
A Bíblia é bem clara com relação a questão do renascimento: O renascer bíblico ocorre NESTA VIDA: Jo 3:6, Jo 5:24, 2Co 5:17, Gl 4:29, Hb 9:27, 1Pe 1:23, 1Jo 3:9 Temos que saber que, para renascermos Nele devemos, antes, morrermos
Continuação da Mensagem - Terceira Parte
com Ele no batismo, nas águas. Essa morte e ressurreição ocorrem nessa vida. Paulo explica esta revelação claramente em Rm 6:3-5
Os mais insistentes poderiam argumentar: - Mas, Paulo não poderia estar se referindo a um processo que envolveria múltiplas reencarnações?
De maneira nenhuma! Ele estava se referindo, certamente, ao renascimento nesta vida, pois ele seguia, estritamente, os ensinamentos de Jesus Cristo que por Sua vez seguia estritamente os ensinamentos das Sagradas Escrituras (Mt 5:17)
Por isso as Epístolas insistem em afirmar “se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.” Rm 8:13

PONTO 8: A VERDADEIRA RESSURREIÇÃO BÍBLICA
“Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E com que qualidade de corpo vem?” 1Co 15:35 As Sagradas Escrituras nos dão algumas dicas: “Assim também é a ressurreição, é ressuscitado em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, é ressuscitado em glória. Semeia-se em fraqueza, é ressuscitado em poder. Semeia-se corpo animal, é ressuscitado corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.” 1Co 15:43 Mas o que seria este “corpo espiritual”? Jesus responde: “(...) serão como os anjos no céu. E, quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que foi dito por Deus: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos.” Mt 22:30b-32 “porque já não podem mais morrer; pois são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição” Lc 20:36

PONTO 9: O CASO DE ATOS 16
Os espíritas-kardecistas conhecem muito bem a possessão e usam inúmeros casos bíblicos como ilustração disso. Todavia, há um caso que não costumam comentar, o de Atos 16, versículos 16 a 20 onde o espírito concedia vantagens e certo status a pessoa que ele possuía.
Jesus veio atormentar (Mt 8:29, Mc 5:7, Lc 8:28) e em Sua volta o Senhor Jesus irá julgar (Jo 5:27, Rm 2:16, 2 Ti 4:1, 1Pe 4:5) e destruír (Mc 1:24, Lc 4:34) tais espíritos imundos. Por isso ELES ODEIAM JESUS CRISTO E FARÃO DE TUDO PARA RETARDAR O SEU RETORNO.

PONTO 10: A PROIBIÇÃO BÍBLICA DA CONSULTA AOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS
Is 8:19, Dt 18:10 -11, Lv 19:31, 1Ch 10:13
Devemos nos lembrar que Jesus era judeu e obediente à Lei e aos Profetas (Mt 5:17), Ele não veio pregar algo que contradissesse os próprios ensinamentos do Pai nas Sagradas Escrituras.
Sábado, 25 de Novembro de 2006
Parabéns Alex...

Excelente mensagem, e não creio ser necessário comentá-la, afinal estou plenamente de acordo com sua posição embora ache que os espíritas ainda podem ter alguns bons argumentos.

Há pouco, dei uma resposta longa para uma mensagem pequena, agora deixo uma pequena para uma longa.

Deixo a discussão para o Paulo Tenório.

Amigavelmente

22 de Janeiro de 2007
   
          Sandro Soarez - 1980 - Garanhuns
          Autônomo
          Religião: "Despertar da MATRIX" rs...

s a n d r o s o a r e z       o i . c o m . b r            
Marcus, agradeço você por manter o conteúdo desse site tão instrutivo, esclarecedor e didático.

Desculpe se estiver saindo um pouco do propósito desse site, pois gostaria de saber o que você me aconselha para a formação intelectual, emocional, racional, artístico, "políticas", científico, medicinal, literária, e dos estudos das religiões comparadas e filosóficas de quem está começando agora ? Por onde começar ?

Imagine uma mente "zero quilômetro" ou um "HD" que precisasse de um poderoso software que desse toda a ESTRURURA, toda a BASE necessária para absorver, assimilar os conhecimentos de forma eficiente, lúcida e consciente ? Se é que precisamos somente absorver o conhecimento que vem de fora para dentro... ou precisamos apenas lembrar o que já sabemos como dizia, se nã me engano, sócrates.

Dias de harmonia para todos nós.

Terça, 21 de Novembro de 2006
Olá Sandro...
Agradeço sua mensagem e fico feliz em poder ajudar. Houve um tempo, que eu certamente lhe recomendaria uma bibliografia específica sem pestanejar. Hoje penso diferente. Sinceramente não acredito mais na idéia de que qualquer pessoa tenha que ler tal ou qual livro para se tornar um pensador independente. Sem dúvida, a leitura é altamente recomendade, e há livros que sempre são ótimos de serem lidos, no entanto, cada pessoa trilha seu próprio caminho, e curiosamente tende a achar que o seu caminho sempre é válido para os demais, a ponto de pensar que todos deveriam ler aquilo que ela leu.
Se você quiser ser um intelectual, ou melhor ainda, uma pessoa inteligente, a leitura é sim fundamental, mas mais fundamental ainda é uma atitide mental prévia de curiosidade, receptividade e sobretudo flexibilidade. Tente evitar se tornar alguém que acha que já sabe para que lado ir, e então só se interessa por certos conteúdos específicos.
Digo isso, porque há um terrível mau hábito na maioria esmagadora das pessoas, que é responsável pela maior parte dos problemas da humanidade. É que elas tendem a só procurar se informar sobre coisas para as quais já estão predispostas a aceitar. São pouco os que se aventuram a estudar seriamente visões e opiniões que de início não lhes sejam amigáveis, e contra as quais nutram resistência. Assim, há o cristão tende a só ler a Bíblia depois que se converteu, e a desprezar as obras de outras religiões, há o militante de esquerda que só lê Marx e Engels depois de se envolver com o espírito revolucionário, e tende a ignorar autores conservadores. E há os bruxos que lêem obras de escritores auto entitulados pagãos, e desprezam a teologia cristã.
O como essa pessoas assumem essas atitudes? Por que nenhum deles se converteu a sua causa tendo parâmetros claros e objetivos, uma vez que em geral não sabiam onde estavam se metendo. Quase sempre, é o grupo que os coverta, pela forma do convívio social e carisma de alguns líderes, contando, é claro, com sua prévia falta de informação.
Se você procura estudar sobre coisas que a princípio rejeita, obterá a vantagem de eliminar seus preconceitos sobre ela, e talvez até mesmo mudar de idéia, ou por outro lado, saber exatamente onde estão suas falhas e se tornar ainda mais imune e uma conversão surpresa, como acontece frequentemente com certas pessoas que eram avessas a certos sistemas de crença, mas não os conheciam, e de repente, quando um habilidoso orador o aborda e saber derrubar seus preconceitos, não raro ele fica tão assombrado que acaba mudando de time.
Nada disso acontece com quem estuda todas as áreas sem medo, você pode mudar de time, pode se converter para um outro sistema de pensamento que antes não lhe agradava, mas o fará com muito mais conhecimento e precisão, e terá uma visão muito mais ampla esclarecida.
Outro conselho que sempre dou é que mais importante que ler e ouvir, e pensar. Se você não pensa por si próprio, leituras serão totalmente inúteis. Há inúmeros papagaios cultos por aí, capazes de citar trechos de obras clássicas de cor, detentores de enormes acervos literários e com incrível bagagem cultural, mas que, no fundo, não passam de tolos, porque não são capazes de arquitetar um pensamento próprio, livre e independente, precisam recorrer a outros para terem opiniões.
Como você mesmo disse, é preciso ter um bom "sistema operacional" mental. Sendo assim, use um sistema livre! Ou seja, aquele que você possa rodar qualquer conteúdo sem ter que dever nada a nenhum pensamento pronto. Aí então, dependendo da área de seu interesse, vá procurando os conteúdos aos poucos, sempre contrastanto as opiniões divergentes.
Logo de início, porém, procure alguns textos sobre boa argumentação, lógica e falácias, para se precaver contra as armadilhas argumentativas que existem por aí. Não faça deste textos um manual de pensamento, apenas aconselhe-se com alguns, verá que a muitas divergências sobre a classificação das falácias por exemplo.
Mas enfim, se você quer saber quais foram os livros que mais me marcaram, e que fizeram minha iniciação intelectual, posso sim recomendá-los.
O Mundo Assombrado pelos Demônios, Carl Sagan.
Conversando com Deus, Neale Donald Walsch.
O Prazer Sagrado, Riane Eisler.
A Dança do Universo, Marcelo Gleiser.
Para áreas mais específicas, existem bibliografias básicas fáceis de serem encontradas. Mas não se impressione muito com elas. Tente ser o mais independente possível, não tenha vergonha de ler autores desconhecidos ou proscritos, e sobretudo lembre-se que existem milhares de obras excelentes em toda parte, e também muitos textos independentes na internet que são suficientemente excelentes para que ninguém precise de mais nada, se souber selecionar com bom senso.
São ótimos, mas são apenas livros, há muitos outros. E lembre-se que antes de tudo não são eles que fazem o pensador. Antes, o pensador que sabe escolher bons livros.
Amigavelmente
21 de Janeiro de 2007
   
           Alexsander Hosnani Marques de Brito
      1970 -  Brasília-DF -  Cristão
     Psicólogo / Odontólogo / Servo do Senhor
      504, 514, 523, 531, 543, 566, 573
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Jesus Cristo é Deus, Ele é o Senhor.
Querido amigo, antes de qualquer coisa farei 3 observações sobre Pascalex:
1 – Não podemos ignorar as definições léxicas da linguagem, o dicionário é um meio importantíssimo para isso. Por isso lhe emprestei o Houaiss.
2 – Para escapar do dilema você usou o termo “falsa decisão binária”. Mais coerente, não fosse pela palavra “falsa”. “Verdadeira Decisão Binária” é um bom termo...VDB. Pascalex é muito piegas. Binário...ou você é condenado (o) ou você é salvo (1), gostei.
3 – Você tenta colocar, mesmo como detalhe, que a situação de salvação proposta na Bíblia pode ser considerada insatisfatória !!! Você realmente acha que se livrar de uma condenação de morte, ter o corpo ressurreto e evoluído para um patamar mais elevado de vida (1Co 15:35-58); desfrutar de gloria (v.42); de poder (v.43); nunca mais ter limitações físicas e temporais (v. 53) e, principalmente, desfrutar da presença íntima com Deus (Ap 21:3,4) são coisas insatisfatórias ???
Tenha dó!
“Para que esse debate faça sentido, é necessário aceitar uma série de parâmetros que, em última instância, não são auto sustentáveis. São, nesse sentido, arbitrários. Por que aceitamos esses parâmetros? Porque colocar a questão nesses termos?”
Será que leu a mensagem anterior com a devida atenção? A arbitrariedade da formulação dos grupos nunca pode ser superada, faz parte da delimitação do problema. Pergunto-lhe: No CAMPO METAFÍSICO que parâmetros seriam auto-sustentáveis e não-arbitrários? Será que aceitar a crença na “Deusa da Terra” ou na MCM são exceções?
“Com que autoridade você atribui esses valores probabilísticos?” Abraão foi o primeiro homem da história a pregar a existência de um Deus único. Ele foi a matriz genética dos judeus e de todo o povo árabe. Foi o pai da fé desses dois povos e também dos cristãos. A partir dele se originou a fé em um único e verdadeiro Deus que hoje é compartilhada por cerca da metade da humanidade.
Essas três religiões monoteístas salvacionistas pregam a Verdadeira Decisão Binária: Ou você crê em um Deus personificado, único e verdadeiro (Alah, Jeová ou Jesus Cristo) e se salva (50%) ou não crê e está condenado (50%). O cristianismo é a mais abrangente e a mais excludente.
Há cerca de 2 mil anos atrás, um homem pobre e desprezado, de uma região sem importância econômica e política, pregou o Evangelho do Reino por apenas três anos e meio. Ele pregava coisas duras e difíceis de ouvir, mas ao mesmo tempo falava de um amor tão profundo e abrangente que extrapolava todos os patamares humanos.
Ele morreu como ladrão, humilhado e rejeitado pelo Seu povo. Morreu, ressuscitou e desde então continua vivo e real através de Seus discípulos.
Esse homem, em apenas três anos e meio, submeteu o maior império de todos os tempos aos seus ensinamentos!
Esse homem, em apenas três anos e meio, ZEROU O CALENDÁRIO MUNDIAL OFICIAL!
Esse homem, Jesus, o Cristo, pregou a Verdadeira Decisão Binária.
Essa é a autoridade na qual me baseio. Espero que você não tenha feito essa pergunta para depois apelar para a falácia da autoridade.
“Pascalex é existencialmente viável, mas nada o justifica quantitativamente.” Isso é óbvio! Porque não podemos justificar quantitativamente essa questão? Porque aqui não podemos jogar a moeda para cima para ver de que lado ela cairá, não podemos abrir a gaveta para verificar se a maçã está lá ou não. O que está em questão aqui é o que a maçã, a cara e a coroa podem significar. No nosso caso a gaveta ainda está fechada, a moeda ainda está girando no ar.
O fato de se atribuir um valor (%) a uma variável qualitativa (existencial, ou melhor, meta-existencial) não implica em justificá-la quantitativamente. A quantificação, portanto, é um desdobramento à posteriori da questão e não sua justificação. A justificação ocorre no campo da lógica e da teoria. Temos em mãos livros místicos que dizem que essa moeda existe, o que suas faces podem representar e que um dia ela irá cair, eles fornecem a teoria e a base lógica que devemos seguir.
O que a VDB propõe é analisar essa moeda. Percebemos que o foco da análise é binário, cara ou coroa, “salvação” e “não-salvação”. Para chegarmos a essas “faces da moeda” devemos fazer um apanhado do que esses livros dizem e de dicotomizarmos as propostas vigentes. Na minha mensagem anterior deixei bem claro sobre a relevância da dicotomização em salvacionista e não-salvacionista.
Concordamos que essa moeda existe, pois não somos materialistas e que um dia ela irá cair (quando morrermos ou quando o Senhor Jesus voltar). Em essência divergimos sobre o que representam as faces dessa moeda. Mas isso “é retórica pura, talvez poesia”. Por isso a discussão seja tolice. Se por um lado há todo um discurso que fundamenta logicamente nossos argumentos, por outro não há como demonstrá-los empiricamente de uma forma cabal.
Há outros possíveis significados para as faces da moeda, tais como a existência ou não da MCM, ou da “Deusa da Terra” ou da reencarnação. Mas eu lhe pergunto: Esses possíveis significados são cruciais?
UM DIA A MOEDA VAI CAIR. NESSE DIA NÃO IMPORTA NO QUE ACREDITAMOS, VEREMOS A VERDADE.
“E eu realmente não sei sobre que sinal que eu tenha recebido você está se referindo. Não me diga que é a estória do farol do carro!?”
Continuação da Mensagem - Segunda Parte
Marcus o farol do carro foi apenas um dos sinais, sequer foi o primeiro, sequer foi o principal! Anos atrás assistimos juntos ao filme Sinais. Lembro-me de que não gostei muito do filme. Pensava que o tema central do mesmo era ficção-científica. Percebi que o assisti com um marca-textos mental, realçando apenas as partes que me interessavam, o que minha mente estava direcionada a ver.
Lembro-me que você me ajudou a ver o outro lado da história. Quando o assisti novamente, pude perceber a mensagem que o diretor REALMENTE queria passar. Foi como se assistisse a outro filme!
Uma frase interessante: “Nada me parece haver de errado em significar as coisas, o problema é que pessoas na sua condição tem o mau hábito de achar que seus sentidos pessoais existenciais SÃO OS CERTOS! E que todos deviam aceitar as coisas como vocês acham!” MEUS SENTIDOS PESSOAIS EXISTENCIAIS NADA TÊM A VER COM ISSO. Por eles eu continuaria sendo agnóstico. Continuaria acreditando na possibilidade da existência de um deus universal, que na verdade todas as religiões são como pecinhas de um imenso quebra-cabeça, mas que por arrogância e petulância cada pecinha acha que encerra todo o quebra-cabeça em si mesma. Continuaria crendo que o cristianismo, dentre todas, é a mais arrogante, exclusivista e petulante por considerar Jesus Cristo como o único Caminho.
O QUE É CERTO NÃO É O FOCO CENTRAL! A vida é o foco central! Precisamos entrar em um nível mais profundo. Para Deus não é uma mera questão de certo nem de errado, mas o que é VERDADEIRO E REAL. Para Ele (e para nós) a única coisa real é Cristo! Por isso o Senhor Jesus usou a palavra grega ἀλήθεια (alētheia) em Jo 14:6.
ALETHEIA PODE SER TRADUZIDA TANTO PARA VERDADE QUANTO PARA REALIDADE!
Entenda que o que eu acho ou achava não tem nada a ver com isso! Hoje creio na Palavra de Deus porque NÃO SÃO APENAS LETRAS. Só pela letra não creria, pois são por demais misteriosas, elevadas demais. VI PORQUE CRI, CREIO PORQUE VEJO. Para ver tive que me abrir e hoje continuo aberto porque continuo vendo. Sou uma testemunha de que Deus, em Cristo Jesus, é vivo! É real! (Is 43:10-13)
Certamente colocar máscaras e fingir humildade não tem nada a ver com o verdadeiro cristianismo. Isso é falta de maturidade espiritual, falta da experiência da cruz de Cristo em nossas vidas. Também simular submissão ou mesmo se submeter verdadeiramente a símbolos literários de plenipotência não dá a ninguém nenhum atestado de humildade. A verdadeira humildade se dá quando vivemos, através do Espírito em nosso espírito, as verdades contidas na Bíblia. A verdadeira humildade é Cristo.
O papel, a letra é apenas um símbolo, a realidade é o Espírito. Somos como uma locomotiva, enquanto a Bíblia nos fornece os trilhos, o Espírito em nosso espírito nos fornece o combustível. Se prostrar perante os trilhos é inútil. Decorar, exibir, falar sobre os trilhos também não quer dizer nada. Precisamos do Espírito mesclado e atuante em nosso espírito para que possamos trilhar o caminho. Fora disso é carne, é vão.
Também não exibimos nenhum atestado de sobriedade. Pelo contrário, sabemos que o que pregamos parece ser loucura e escândalo para os que não crêem (1Co 1:21-24). Parecemos não ter os “dons racionais em ordem”. Nossos “argumentos são muito ruins!!!”. O discurso é “rígido e enfadonho”. Todavia, para tentar explicar certas coisas a certas pessoas que amamos, precisamos apelar para mil e um enfeites mágicos, exemplos anedóticos e a retórica.
O que podemos fazer? A verdade/realidade é essa, Cristo. Tenho que me ater a isso, o que for dito além do que está nas Sagradas Escrituras vêm do maligno.
O Espírito Santo de Jesus Cristo é o único que pode convencer alguém a respeito dessas coisas “malucas”. Mas, Ele apenas bate à nossa porta (Ap 3:20). Se ela está fechada não há como Ele entrar. Enclausurado em nós mesmos NUNCA saberemos se esta Pessoa é real ou apenas ficção.
Como você bem notou, eu não tenho capacidade alguma para lhe mostrar isso, quem tem que abrir esta porta é você, então Ele entrará e ceará contigo. Se você não me ouve, também não ouve a Quem me enviou. Essa frase não indica nenhum desrespeito. O próprio Senhor Jesus diz que aqueles que nos rejeitam (os crentes) não rejeitam apenas a nós, mas a Ele e quem rejeita a Ele também rejeita Aquele que O enviou (Lc 10:16).
Entendo a dor da sua perda. Seus desabafos, apesar de deselegantes, são pertinentes. O cristianismo está degenerado. Você diz que tem um extenso histórico de envolvimentos religiosos, mas confessa que esses envolvimentos foram superficiais. O fato de você estar se questionando há tempos sobre algumas questões cristãs não significa que um crente, há pouco convertido, não possa ter ido muito além disso.
Como eu disse em mensagens anteriores, a perspectiva de alguém que está vislumbrando a superfície de um lago é totalmente diferente daquele que mergulha. Na superfície só vemos reflexos. Você conheceu muitos lagos? Ótimo, eu também conheci, vários. Você mergulhou profundamente neste lago no qual me encontro? Ou apenas está do lado de fora, tentando imaginar o que existe abaixo da superfície?
“Mas certamente é falso afirmar que um deus capaz de praticar atos cruéis e injustos, é um deus bondoso e justo, visto que aí há contradição.” Acho que não estamos falando do mesmo Deus. Marcus, o que é ser bondoso e justo? Uma criança, quando apanha ou é colocada de castigo depois de uma arte ou uma teima, acha os pais bondosos e justos? Um adolescente, proibido de ir a uma festa no meio da noite, achará os pais justos?
Continuação da Mensagem - Terceira Parte
Todavia, quando amadurecem, agradecem aos pais pelo resguardo, pela orientação, pela disciplina e pela correção de suas teimosias e transgressões. Infelizmente, muitos filhos não amadurecem a esse ponto e seus corações ficam duros e cheios de contradições. Nunca agradecem a seus pais, antes os criticam e se revoltam. A educação é uma das maiores manifestações do amor dos pais.
Achas Deus cruel e injusto? Certamente nunca leu ou não sentiu Ez 33:11-20, Jo 3:16, Ef 2:4, Ef 5:4, 1Jo 4:10
Fui claro sobre o invocar o nome do Senhor Jesus, mas você não entendeu. Se realmente não entendeu, então não é a hora.
Seguir o coelho branco é um processo no qual você se encontra há décadas, todavia, tomar a pílula vermelha para saber quão fundo a toca do coelho vai, isso você não fez.
Neo não mudou completamente ao tomar a pílula, ele só se tornou o escolhido e só viu a intimidade da ilusão de matrix (os códigos) depois que morreu e ressuscitou: Leia Jo 3:3.
Ele não fundou nenhuma religião dentro da Matrix. De igual modo tenho lhe escrito diversas vezes que A RELIGIÃO É DELETÉRIA.
Mas você sequer quer saber como pode ser isso (?).
Com amor, Alexsander.
Terça, 21 de Novembro de 2006
Olá Alex...
Sobre o Pascalex...
1 - Claro que podemos! Fazemos isso o tempo todo! Em muitos casos, infelizmente, mas se prestássemos atenção as definições normativas de nossos dicionários, nosso idioma falado sofreria sensível mudança. Em certos casos dou muito mais importância ao uso popular das palavras do que ao seu uso previsto em norma culta. Mas tudo bem, nesse caso específico, dou meu braço a torcer.
2 - Talvez "falsa" não tenha mesmo encaixado bem. Dá uma pejoração desnecessária. Eu diria "Decisão Binária Arbitrária".
3 - Ter um corpo superpoderoso, invulnerável e imortal seria sim muitíssimo satisfatório. Mas que eu tivesse esse corpo para gozar prazeres eternos, enquanto bilhões de outros terão um corpo apenas imortal para sofrer horrendamente por pela eternidade... Ah isso não me é nem um pouco satisfatório.
Eu tenho dó.

Caso não tenha ficado claro, eu nunca disse que "dilema" em si é internamente arbitrário. Internamente ele pode ser válido! O que é arbitrário é achar que ele tem algum valor pragmático, que ele sirva para nos fazer tomar qualquer decisão objetiva na vida. Ele, ou qualquer outro desses "dilemas" [entenda como escolha entre apenas duas possibilidades mutuamente exclusivas], pode fazer sentido lógico, mas como qualquer outra conquista do campo da lógica, tem dificuldades de adequação no mundo humano real. Se admitirmos que tal "dilema" está internamente correto, por que ele estaria externamente?
Admitimos que silogismos perfeitos são internamente corretos, mas tente aplicá-los ao mundo real? Como saber se todos os homens são mortais se não podemos conhecer todos os homens? O problema da indução derruba qualquer esforço de se usar deduções para valorar elementos do mundo real.
Assim, usar esse "truque" lógico para tentar convencer alguém a assumir qualquer postura prática, É SIM UM FALÁCIA! Muito similar ao "Falso Dilema" ou às falácias de Divisão ou Completude.
De nada adianta rechear o bolo com diversos exemplos de historicidade no mínimo discutível para tentar emprestar uma aparência de objetividade. Nem sequer sabemos se tais personagens bíblicos sequer existiram, e mesmo que sim, só mesmo os crentes acreditam que sua existência apresente os eventos literalmente descritos na Bíblia.
Quer tenha existido ou não, tenha feito milagres ou não, NÃO FOI JESUS quem zerou o calendário. Foi a Igreja Católica Romana. E isso séculos depois da possível existência de Jesus. Mesmo calendário que, por sinal tem até hoje o nome de deuses romanos em seus dias da semana, em vários idiomas, e tem o nome de Saturno no seu melhor dia, acho que eu todos os idiomas. E daí?
Você concordou que a quantificação e arbitrária apenas superficialmente. Continua, no entanto, pensando desta forma arbitrária. O problema é que NÃO SABEMOS se existem apenas duas gavetas, podem ser milhares. NÃO SABEMOS se há apenas um moeda, podem ser diversas, ou pode ser um dado de vários lados!
O fato de eu não ser materilista não me qualifica a dizer que a questão da MCM, por exemplo, pode ser reduzida a idéia da moeda, pois embora possa existir ou não, poderia ser um dado com 5 lados de Não, e apenas um de Sim. Repito, NADA permite que se utilize qualquer quantificação, como você afirmou novamente em crer num Deus monoteísta ou não, e ainda por cima misturando a conexão, NÃO NECESSÁRIA, com salvação ou condenação.

Desde que vi Sinais pela primeira vez, gostei muito. E percebi que, se tinha problemas com a coerência e racionalidade de uma boa obra de FC, por outro lado esbanja sensibilidade, clima dramático, uma música excepcional, e como você disse "sinais".
Mas o filme também tem sua auto crítica embutida, ...
...quando o ex-pastor discorre, de modo um tanto superficial, sobre dois tipos de pessoas, as que vêem e não vêem as coisas como sinais providenciais. Apesar da simploriedade com que o tema e descrito, apropriada no contexto no filme, fica clara uma coisa: Que ver, ou não, é uma opção da pessoa.
O filme permite a interpretação de que tudo o que ocorreu na vida do personagem foi de fato providencial, guiado por uma ordem superior, de modo a "não poder ser coincidência". Mas o filme também permite a interpretação contrária, de que tudo não passou de pura coincidência, mas o personagem preferiu achar que foi providencial. É exatamente por deixar em aberto essa possibilidade que achei o final interessante

Tudo que temos aqui são letras. É o que podemos nos oferecer neste diálogo. É o que qualquer livro, incluindo a Bíblia, pode nos oferecer. Letras, palavras, frases. A Bíblia é um livro como outro qualquer. Impresso em papel, em máquinas que produzem coisas em série indiscriminadamente, podendo imprimir tanto bíblias quanto contos eróticos de autores obscuros. Como qualquer outro livro, é vendida em lojas, e tem uma vida útil limitada. Pode ser facilmente destruída por descuidos, queima quanto qualquer outro. Ou pode existir virtualmente. Na internet pode ser facilmente encontrada, como qualquer outro texto.
O que a torna um livro singular então? As pessoas. Claro. O que torna um livro diferente de outro é que tipo de relacionamento ele forma entre autor e escritor, que tipo de sentimentos podem ser despertados em quem lê. Assim, a experiências literária se torna algo forte, vívido, mas é antes de tudo, uma experiência mental.
O ponto a que quero chegar é que o que está em jogo aqui, além das palavras, são estados mentais. São disposições cognitivas e inclinações intencionais. Semântica, muito além da sintaxe. Hermenêutica, muito além da morfologia.
Os conteúdos destes estados mentais podem varias o quanto quiserem, mas continuarão a ser fenômenos psíquicos. Pensamentos, sentimentos, intuições. Como você colocou seu ponto de vista, inclusive reiterando sua pressuposição de veículo do verbo divino, vou então colocar o meu.
Ocorre aqui, como já aconteceu inúmeras vezes neste site, choques de visões de mundo, estados mentais distintos que dialogam por meio de seus contrastes e similaridades. E creio que a maior de todas as diferenças, e que enquanto não pretendo afirmar que minhas opiniões sejam mais do que pensamentos que residem em estados mentais específicos, que, ou seja, não estou além de minha própria mente, e de minha linguagem, por outro lado, você pretende afirmar o contrário. Que seu pensamento está, ou deriva, além não só das palavras, mas da própria mente. Que o que você pensa, sente e afirma, tem mais haver com algo de uma ordem superior ao mero mundo linguístico vivenciado pela mente, e de toda a já infinita capacidade humana de criar universos inteiros em seu mundo mental.
Nada disso porém, fará qualquer diferença no diálogo em si, enquanto fenômeno sintático material, e linguístico mental. Meus textos e os seus continuarão a ser símbolos gerados por entes materiais travestidos em unidades virtuais. Continuarão a ser arquivos html hospedados em um HD. Se dialogássemos por carta, continuariam sendo tinta no papel, e se conversarmos pessoalmente, ainda serão meras palavras ao vento.
Mas em nossas mentes eles são algo mais, porque cada universo mental individual é provavelmente mais vasto do que todo o mundo material ao menos em potencial. Temos ricos estados mentais de natureza fundamentalmente desconhecida. Podem ser atributos de um ente imaterial superior, ou de uma mera emergência informacional superveniente de um complexo sistema neurológico informacional. Mas são, acima de tudo, pensamentos, emoções, intuições, sensações.
A grande diferença é que temos posturas onde, de um lado, a mente, por mais que queira ser alguma coisa a mais, admite que pode ser somente ela mesma, e que não pode mostrar nada além de si própria. Ou seja, nada garante que vá além da mente. Do outro lado, temos a mente que pretende ser mais do que si própria, cujos estados mentais se julgam mais do que sentimentos, razões e intuições.
Enfim, o humano que se admite como essencialmente humano, e o humano que se pretende algo de super humano.
Não sou eu que vou dizer que haja algo errado em querer ser mais que humano, visto que isto também é uma potencialidade humana legítima. E que mesmo eu tenho as minhas pretensões super humanas. Só direi que se pretender super humano não é garantia alguma se super humanidade.
Você pretende estar envolvido com um universo além da experiência existencial ordinária, mas o problema, é que quer esteja, quer não, isso não faz diferença alguma no seu discurso. Pelo que você diz, não há como vislumbrar qualquer conteúdo além do potencial humano, e simplesmente repetir ad nauseam que você está envolvido com algum potencial além deste, não contribui em nada para mostrar tal conteúdo.
Em suma, é completamente inútil afirmar repetidamente que você teve ou tem acesso à uma dimensão sobre humana, que foi uma experiência transcendente que o transformou, que a Bíblia possui um conteúdo divino que só o escolhido pode ver e etc. Não adianta. Muito melhor seria tornar o discurso mais racionalmente impecável do que enfeitá-lo com essas insistentes exortações e admoestações. E se você reparar bem, observará que no mínimo metade de seus textos não são nada além disso. Exemplo: Todo o conteúdo da linha 12 até 93 da segunda parte de sua mensagem ao lado.
De uma coisa você pode estar certo. Eu já estou totalmente convencido de que você acredita sinceramente em tudo isso. Que você é um cristão genuíno. Mas além disso, dizer que a realidade é isso ou aquilo, ou que nada tem haver com sua existência ordinária, mas sim com uma força transcendental, simplesmente não vai ajudar a me convencer da existência de um genuíno correspondente externo num horizonte existencial que eu coabito.
E com isso, reafirmarei a frase cuja sua resposta me levou a dizer isso tudo: “Nada me parece haver de errado em significar as coisas, o problema é que pessoas na sua condição tem o mau hábito de achar que seus sentidos pessoais existenciais SÃO OS CERTOS! E que todos deviam aceitar as coisas como vocês acham!”

Se dedicar mais concentração com a parte argumentativa das mensagens, tenho certeza de que não cometerá explanações equivocadas como a comparação entre uma certa "justiça" divina, que acusei de injusta, com uma educação justa de pais sobre filhos.
Sua comparação foi insustentável, pois o exemplo dos pais não implica em causar a morte dos filhos, e muito menos em condená-los a sofrimentos por períodos de tempo que excedem infinitamente o de suas próprias vidas. Uma comparação dessas só é válida quando falamos de punições divinas limitadas, expiações ao estilo kardecista por exemplo. Quando me referi aos atos cruéis e injustos, eu falei sério. Me referi aos massacres do Deuteronômio, Josué e Juízes, onde mesmo crianças são passadas a fio de espada, e tudo que tenha fôlego de vida deva ser massacrado. Ninguém aprende nada com isso.
Mas infinitamente mais terrível do que isso é a idéia de punição perpétua. De que seres humanos passem a "eternidade" sofrendo os piores castigos concebíveis, muitos que nunca fizeram mal e cujo único delito seria o simples fato de não terem acreditado em coisas absurdas. Comparar isso com castigos parentais que visam disciplinar filhos que mais tarde reconhecem o valor de tal educação não temo menor cabimento. Ou você vai dizer que o ímpio queimando no lago de fogo vai um dia agradecer a Deus por estar lá?
Você pode até dizer que a criança morta pelos hebreus nas terríveis e lendárias guerras do Velho Testamento poderiam agradecer por não terem tido a oportunidade de crescer e viver em pecado, tendo morrido puras e assim ganhado a salvação sem qualquer esforço. Mas isso seria praticamente abrir uma caixa de Pandora, pois a decorrência óbvia seria que, então, melhor seria que todas as crianças em qualquer contexto morressem antes que pudessem pecar! Quem iria matá-las? Porque então Deus não as mata? E se o fizesse, porque umas e não outras? Porque algumas teriam esse privilégio de morrerem puras e outras tem que se arriscar a perder a salvação na vida mundana? O infanticídio completo de toda a humanidade, e consequentemente seu extermínio, uma vez que Deus não tem prazer na morte do ímpio, não seria a forma mais eficiente de que todos se salvassem e vivessem? [Ez 33:11]

Eu já tomei pílulas vermelhas sim. Ao menos duas vezes. Isso se tomar a pílula vermelha significa entra de cabeça num sistema de crenças durante anos, com sinceridade e dedicação. Fiz isto ao ser Kardecista e ao ser Místico Exotérico. Agora se tomar a tal pílula for algo que esteja além da mera experiência humana e exija a ação de um ser sobrehumano, então não é culpa minha nunca a ter tomado.
Neo de fato não fundou religião, mas mesmo antes de morrer e ressuscitar, mesmo antes de ver o código do mundo virtual, ele já era capaz de proezas incríveis que nenhum outro humano era capaz. E tais proezas podiam ser mostradas. Se você tem algo para me mostrar que seja equivalente a se desviar de balas, estou ansioso para ver, mas até lá, não queria que eu acredite que você veja no mundo real, ou virtual, algo além do que eu mesmo vejo. Eu acredito que você vivencia mentalmente este mundo de uma forma diferente da minha, o que só prova sua capacidade humana para viver religiosamente.
Não há nada de essencialmente deletério numa religião além dos casos onde ela insiste em ser a única visão correta do mundo, deletando todas as outras. Você é sim religioso, esse jogo de palavras que visa afirmar que ser cristão é essencialmente diferente de ser de qualquer outra religião nem sequer é um jogo criativo.
Fundamentalmente você acredita que existe um além mundo, e você visa de re-ligar a esse mundo. Portanto é sim religioso! Mesmo numa definição mais sociológica de religião, você também o é, assim como qualquer seguidor da Bíblia. Eu até poderia crer no místico e me predispor a me conectar com ele sem ser religioso sociologicamente falando, mas em termos etimológicos, eu também seria religioso. Se é que não sou. Psicogênese da Religião

[ Notou que João 3:16 contradiz diretamente 3:18? ]

Amigavelmente...

18 de Janeiro de 2007
   
          Jurandir de Jesus Ferreira - 1940 - Rio de Janeiro-RJ
          Funcionário Público Municipal
100, 102, 301, 315, 345, 530, 547.

J u r a n d i r _ 1 9 9 9       y a h o o . c o m . b r  
Marcus,meu ilustrado amigo. Teu site está cada vez mais educativo e esclarecedor.
Mas só estou escrevendo para te perguntar se esqueceste dos Crononautas. Não achas que a interrupção está muito longa?
Sinceros cumprimentos e cordial abraço.
JURANDIR

Terça, 14 de Novembro de 2006
Olá meu amigo Jurandir...
É com prazer, e alívio, que entrego finalmente a Oitava Parte dos Crononautas. Eu não poderia responder essa mensagem sem atender sua requisição, e de fato não faltaram reclamações sobre essa irritante demora.
Ocorreu principalmente que eu tive problemas com minha diplomação na universidade, e tive que fazer algumas outras disciplinas, associado a uma carga horária maior de trabalho, que adquiri contando que não teria atividades na UnB neste semestre, me deixaram mais sem tempo do que antes.
Mas aí está, e garanto que a Última Parte não irá demorar tanto quanto esta.
Obrigado pelo interesse.

Amigavelmente

21 de Dezembro de 2006
Mensagensa