DreamBook Marcus Valerio XR Terceira Mensagem de Priscila Monteiro Esponton priscila_monteiroyahoo.com Caro Marcus Venho aki novamente indagar e dialogar sobre o kardecismo Olá Priscila... É sempre bom dialogar. Fique a vontade. Nesta minha busca de respostas e de religiosidade que sabe que tenho empreendido, venho pensando bastante no kardecismo... Só q tbm tem coisas nele q estão me deixando meio desanimada... Vamos lá... Num de seus contos de FC, pensei num aspecto q não tinha pensado até então... Esqueci o nome do conto, é aquele que o personagem Daniel morria de câncer, ele era ateu convicto, o filho dele tinha morrido com poucos meses de vida, sabe qual é né... Claro. É o ALÉM DA RESSUREIÇÃO. Então, no conto o Daniel achava injusto e não acreditava qdo se dizia q uma criança destas vem para pagar os erros de seus pais, pois q ela tbm sofre... Eu parei pra pensar nisto e achei injusto tbm... O kardecismo pelo q eu sei diria além dessa possibilidade (doença do filho pra pagar os erros dos pais com o sofrimento deles); diria que a criança nascera com o problema para que gerasse o carinho e a benevolência de pessoas que tinha possivelmente maltratado numa vida passada... Pode até ser, mas achei meio injusto no conceito de reencarnação isto da criança nascer com problema para punir o karma dos pais... Ao contrário do que se pensa, essa questão é bem antiga e nem sempre teve
haver com reencarnação. Nos primórdios da Igreja Católica, filósofos como Santo Agostinho já
lidavam com essa colocação, e sua justificação de que Deus corrigia o pecado dos pais por meio
de tal sofrimento direto na criança. Esse tema inclusive é tratado em minha monografia
DEUS ME LIVRE, que trata exatamente do livro
"O Livre Arbítrio", onde Agostinho apresenta essa idéia.
Uma das defesas, que pode funcionar também para o Espiritismo, é afirmar que o sofrimento da
criança talvez não seja tão grande quanto parece, mesmo devido a sua condição aparentemente
semi-consciente, ou quem sabe, talvez nem haja sofrimento algum, que é uma possibilidade que
também comento na monografia.
Deve-se admitir que somente a memória parece nos fazer capazes de sofrer além do momento
presente, e sendo o recém-nascido possivelmente incapaz de registrar mnemônicamente esse
sofrimento, poderia-se dizer que seu sofrimento é sim bem menor do que para os seres plenamente
"conscientes".
Outra alegação é a da compensação, de que tal sofrimento será convertido em amplos benefícios
numa outra esfera existencial. Mas o que mais costuma funcionar no Kardecismo, é a idéia de que
tal sofrimento é um escolha do espírito que encarna no recém-nascido. Nesse caso, ele não é
um inocente sofrendo, mas uma parte de um ser plenamente consciente e responsável que sofre
sabendo o que está fazendo.
Esse espírito então, trocaria um mal menor, seu sofrimento na condição de neogênito, pelo
Bem maior de promover um impulso evolutivo em todos os que forem atingidos pelo sofrimento, e
ainda mais nele próprio.
Outra coisa que queria saber melhor é o fato do kardecismo dizer ser ciência tbm e não o ser de fato como vc comentou. O kardecismo com certeza admite uma série de fenômenos científicos que os dogmas de outras religiões não permitem, mas daí falar que seja científico... Será q na época da kardec, o conceito de ciência era bem diverso do atual; assim, podia naquela data se considerar ciência e hj não?? Em parte creio que sim, principalmente porque na metade do século XIX, a
"Ciência" ainda estava em fase de definição. Pessoalmente não considero de modo algum que houve
má fé dos espíritas ao invocar esse estatuto, e nem que haja hoje. O problema é que a noção do
que é Ciência é endêmicamente ruim na maioria da população.
Devido a isso, tantas pessoas ainda crêem firmemente que misticismos de toda a sorte como
Astrologia, Homeopatia, Ufologia, Transcomunicação, Projeciologia e outros, são Ciência.
De fato, há uma área nebulosa entre a Ciência e a Pseudociência, que á Para-Ciência, ou
Ciência de Vanguarda, que são aquelas áreas que apresentam pretensões científicas sérias mas
ainda não conseguiram se estruturar devidamente.
Mas pq os possíveis espíritos que "guiaram" Kardec diriam algo que futuramente seria passado por terra??? Será que pelo fato de que naquela época os homens não tinham o conhecimento suficiente para tal?? Talvez, além disso, não se pode negar que somos nós que decidimos o que é
Ciência, ou melhor, aqueles de nós que se dedicam a entender o significado disso. Nada impediria
que tívessemos uma noção acadêmica diferente de Ciência hoje em dia, porém, isso muito
provavelmente teria resultado num desenvolvimento tecnológico bem menor. Além disso, a palavra
"Ciência" tem várias outras aplicações, e o significado que tinha no século XIX, poderia ter
evoluído de modo diferente.
Houve épocas que a própria Teologia era considerada ciência. Não que isso seja errado, mas
no modo como entendemos hoje, não seria mais adequado, e temos que admitir que nosso entendimento
de Ciência atualmente resultou num avanço técnico inegável.
E quais são os fenômenos psicológicos comprovados que explicariam muitos fatos que se vêem como indícios de reencarnação? Quero destacar em especial as aparentes reminiscências de vidas passadas que
explicariam grandes halidades nativas. Eu acreditava que não havia como explicar que uma criança
de 4 anos, sem ter sequer tido aulas especiais, conseguisse tocar bem um piano em pouco tempo,
como costuma ocorrer nos casos de alguns gênios.
Isso para mim, era uma prova inequívoca de que havia uma bagagem mnemônica que não podia
ser explicada fisicamente. A criança, no caso, teria nascido sabendo. Até que eu tomei contato
com experiências da psicologia cognitiva, que descobriram métodos de aprendizado acelerado, bem
como a arquiterura cerebral que pode ser favorecida por uma bagagem genética adequada.
Hoje é bem evidente que podemos herdar talentos potenciais, nada exatamente específico, mas
algumas pessoas nascem favorecidas com um genética que costrói melhor determinadas regiões do
cérebro, com mecanismos químicos mais eficientes, capazes de desenvolver coordenação motora
maior que a média, e assimilação mais rápida.
Lembre-se que para uma criança tocar piano antes dos 5 anos, seguramente o piano deve estar
presente em sua casa e obviamente não foi comprado para ela, de modo que ao menos uma pessoa
em sua ascendência deve ter estudado, e assim apresentava provavelmente alguma vocação.
Ora, a imprevisibilidade do cruzamento de DNAs pode ter resultado que essa criança herde essa
habilidade ampliada, e se for submetida a um ambiente que seja favorável, o resultado pode
ser surpreendente.
Ao mesmo tempo, crianças podem nascer com tal habilidade num local onde não haja pianos,
e ela pode nunca ter uma boa oportunidade de mostrar um talento promissor, ou pode nascer sem
a inclinação necessária, mas o fato é que as potencialidade inatas geneticamente favorecidas
COM CERTEZA EXISTEM! E que também, SEM SOMBRA DE DÚVIDA, o meio pode influenciar o aprendizado,
e eventos sutis podem desencadear resultados imprevisíveis.
Diante desses fatos que conhecemos, porque abrir mão de uma explicação embasada em dados
reais para aceitar uma baseada em dados que provavelmente são fantasiosos ou no mínimo sem
provas?
Por que trocar o certo pelo duvidoso?
Em Ciência, chamamos isso de Navalha de Occam, que é o preceito de que devemos cortar as
hipóteses mais complicadas e escolher as mais simples. Explicar um dom natural fantástico pela
Psicologia e Neurologia é mais simples em termos teóricos do que explicar baseado em
possibilidades que ninguém sabe direito como funcionariam.
Outra coisa que li e fiquei pensando seriamente: num site vi uma discussão entre umbanda e kardecismo. Acho que um defensor da umbanda ou candomblé disse que o kardecismo fala sempre de Ordem, progresso, resignação, obediência, evolução... Isto seria um discurso totalmente anti-revolução (socialmente falando)... Pensei se, na época, na França de Kardec, o kardecismo não teve forte influência do positivismo de Comte... E no site, ainda dizia que a caridade, tão pregada pelo kardecismo, seria só um disfarce pra manter a mesma ordem social de forma hipócrita e falsamente benevolente... Fiquei decepcionada quando li isto... Uau! Boa observação. Que tal você mandar o link?
Não sei ao certo, mas é muito provavel que o Positivismo teve sim influência no Espiritismo.
Quanto à acusação do Umbandista ou Candonblista, acho que é apenas um ponto de vista.
Ser paciente e tolerante pode muito bem ser visto como covardia, assim como ser agressivo,
violento e sacripanta pode ser visto como ser autêntico, decidido e franco.
Não há dúvida que a doutrina da Reencarnação e resgate kármico pode ser entendida como uma
forma de conformismo, mas por outro lado não. Há vários níveis de caridade, e o Kardecismo
claramente reconheçe que fornecer meios para que as pessoas cresçam por si próprias sem dúvida
é um nível de caridade maior do que dar esmolas. Além do mais a Caridade Kardecista não é um
simples "dar para o outro", mas antes um "dar de si mesmo", ou seja, uma forma de treinar o
desapego, tal como no Budismo, e fortalecer a noção de que nós somos maiores que nossas posses.
O problema no caso é que a maiorias das pessoas, em qualquer religião, escolhe sempre o lado
mais fácil. Dar esmolas. E esse problema afeta também outras religiões, inclusive protestantes.
Há aqueles realmente preocupados em melhorar a ordem social por meio de sua religião, e há
outros que não.
Mesmo antes, sendo católica, nunca me conformei com a ordem social, tanto que faço administração pública pra tentar mudar algo, embora saiba que vou ser fortemente delimitada pelos atores sociais... E vendo isto no kardecismo... Analisando bem, o fato de dizer que tudo que te acontece é por causa de carmas passados não cria uma certa imobilidade, conformidade com a situação (inclusive social)?? Acho que nesse caso há uma certa confusão no conceito de Karma. No Kardecismo
o Karma não é igual ao do Hinduísmo, nem do Budismo. Há diferenças sutis. No budismo o Karma
normalmente é visto como um evento reflexivo, cujas vibrações sempre voltam ao ponto de
origem, o que pode ser interpretado como punição. No Hinduísmo é muito forte o conceito de
Dharma, que em alguns casos é o contrário de Karma, mas em outros é um caminho a ser seguido,
que quando negligenciado, resulta em Karma.
No espiritismo o Karma pode ser visto também como débito, porém pode ser visto como uma
prova a ser vivenciada, que pode ser mesmo definida pelo próprio espírito antes de encarnar.
Não significa que deve-se aceitar tudo, mas que deve-se enfrentar tudo com firmeza, fazendo o
melhor possível, mas não se deve lamentar o destino, muito menos amaldiçoá-lo.
Um dica interessante, é que o Karma deve ser visto sempre no passado, nunca no futuro. Não
se deve pensar, "vai acontecer tal coisa comigo, é karma", mas sim lutar até o fim para evitar
os males, mas uma vez que aconteceu e nada mais se pode fazer, não se deve odiar a vida, e sim
pensar "aconteceu por karma, por isso devo aprender". É uma forma de encarar os revezes da vida
de forma positiva.
Os espíritas diriam que não, pois cada um tem que buscar melhorar pra ter uma melhor reencarnação, mas fiquei pensando neste aspecto da ordem, resignação e caridade como forma de controle social... Como eu já disse, tudo pode ser usado com propósitos inversos. Na Índia por exemplo isso ainda ocorre muito, a idéia do Karma é explorada por castas dominantes para apaziguar possíveis esfervescências sociais. Pensei também outras coisas: na época da psicografia de kardec não havia ainda a obra de Marx... mas já haviam ocorrido várias revoluções sociais na França e Europa... Então, será q o kardecismo não tem tbm embutido alto teor de controle social? Não irei duvidar, mas pode ser que também partisse da consciência do fato de que as revoluções nunca trazem todas as melhoras que prometem. Talvez seja mesmo mais sensato tentar "evoluir" as coisas mais lentamente e sem traumas, do que por meio de revoluções sangrentas que quase sempre resultam numa nova ordem de males. Mas afinal de contas, todas as religiões cristãs (não digo das não cristãs pois não conheço pra falar) não tem o teor de controle social? Acredito que Marx não estava totalmente certo quando falou da revolução como única forma de mudança estrutural na sociedade, mas "manter a ordem" totalmente pra mim não penso acho que seja a forma... Que doideira... Sem dúvida que manter a ordem não, mas sim aperfeiçoar a ordem
gradativamente. Via de regra, infelizmente, numa convulsão social revolucionária costuma haver
basicamente uma inversão entre dominantes e dominados, ou melhor dizendo uma troca de dominantes.
Não que as revoluções sejam más em si, mas eu por exemplo seria totalmente contrário a atualmente
haver uma grande revolução no Brasil, a não ser se tivéssemos meios muito sofisticados.
Há momentos para revolução, há momento para espera, mas sempre é momento para evoluir.
Afinal, querendo ou não, tudo evolui.
E as evidências históricas da existência concreta de Cristo, que eu já li e ouvi dizer várias vezes que foram forjadas? Vc sabe algo a respeito?? Como faço uma pergunta parecida a esta na minha carta, se quiser deixar pra responder lá e responder aki só as outras questões que coloquei agora... Vou só repetir aqui os links: Não deixe de ler. São muito interessantes. Ao que tudo indica, não há nenhuma evidência
histórica de que um tenha existido Jesus Cristo, mesmo sem levar em conta os milagres. Mas a
maioria dos historiadores acredita que deva ter havido um ou mais personagens que inspiraram a
criação do mito.
E esta história do Paiva Neto Dizer que a LBV é a quarta revelação (o cara é um tremendo de um salafrário, meu pai ajudava e ficou muito puto qdo viu uma reportagem mostrando a riqueza dele). Ele é kardecista??? Eu nem sabia disso! Quarta Revelação?! Se ele é Kardecista... Não sei. E o espiritismo tem ligações com ordens secretas como Rosacruz, maçonaria e tal ? Uma vez conheci uma menina da Rosacruz numa biblioteca, ela disse que a Rosacruz era espírita sim... Então essa menina entende o termo de uma forma bem diferente. Pode olhar
em qualquer dicionário que o termo Espírita/Espiritismo se aplica a uma categoria de religiões
que tem em comum principalmente a comunicação com espíritos (Mediunidade).
Rosacruz é basicamente uma tradição Gnóstica e Teosófica. Um tipo de "Esoterismo". É BEM
diferente. Maçonaria é um tipo de "rosa-crucianismo".
E as irmãs Fox, que qdo estavam velhas desmentiram os fenômenos de Hydesville; depois voltaram atrás ou não? Não estou inteirado deste assunto. Assim que eu souber algo eu te escrevo. Outra coisa: sempre ouvi os espíritas dizerem que, se a pessoa for boa e caridosa, há "salvação", evolução da pessoa, independente da religião... Só que vi trechos contraditórios quanto a isto no evangelho segundo o espiritismo... Em uma parte, diz que "... o espiritismo, de acordo com o Evangelho, admitindo que a salvação independe de crença, conquanto que se observe a lei de Deus...". Mas em outra parte, diz "...Oh! Verdadeiros adeptos do Espiritismo, sois os eleitos de Deus! Ide e pregai a palavra divina..." Eleitos para pregar a palavra divina (ou seja, os espíritas se considerariam os únicos certos e verdadeiros a pregar a palavra divina), ou pior, eleitos para a salvação!!! Explique-me esta passagem... Não há "salvação" no Kardecismo, mesmo porque não há "condenação". Esses
termos aparecem porque estão no Evangelho, e o Espiritismo os reinterpreta. Seria melhor se
você me indicasse onde exatamente está essa passagem, mas tenho quase certeza que significa
claramente "eleitos" para a pregação, que não necessariamente tem que ser da doutrina espírita
em si, mas do Evangelho.
Isso quer dizer que o que deve ser pregado em primeiro lugar são as virtudes morais do
Evangelho. O Espiritismo não é proselitista. Se você se tornar espírita, ótimo, mas se não,
desde que pratique as virtudes básicas mesmo que seja um ateu já está de bom tamanho.
Vai evoluir.
Mas nada impede que a soberda suba a cabeça de alguns, como aliás de fato acontece.
Por último: o Espiritismo diz que Cristo veio para substituir a lógica do "olho por olho, dente por dente" pela lógica do amor. Mas, o próprio processo de reencarnação, se pensarmos bem, não deixa de seguir esta lógica do olho por olho, dente por dente: a pessoa por exemplo, nasce deformada porque fez algo de mal em outra vida, ou seja, está sendo castigada à altura por algo que cometeu... Ou a pessoa que escolheria nascer reencarnada como um doente por exemplo para pagar? E enquanto ela não "escolhesse" reencarnar ficaria como espírito errante... Ou seja, de qualquer forma (antes ou depois de reencarnar) esta pessoa estaria pagando à altura pelo que fez... Olha aí a lógica da lei de Talião... Excelente observação.
Bem, há uma grande diferença entre o que nós fazemos como agentes morais, e o que Deus ou o
Universo faria em suas possíveis leis divinas. A Justiça Terrestre por exemplo pode condenar
alguém à morte ou a prisão, mas isso não significa que qualquer cidadão pode matar uma pessoa ou
aprisioná-la por conta própria mesmo que creia ter excelentes motivos.
A revogação do "Olho por olho" se daria no âmbito humano, não nas leis do universo. Portanto
as leis divinas seriam uma instância superior aos quais os humanos não teriam, a princípio,
"competência" para alterar.
Quanto a questão de resgatar o Karma ou não, depende. Kardec diz que o Espírito que prefere
evoluir sem reencarnar apenas evolui mais devagar, não se torna errático. O errante, ou o ovóide,
seria aquele que escolhe nada fazer. O fato de a Reencarnação ser o meio de evolução mais rápido
não faria com que aqueles que deixem de usá-la estejam sendo punidos. Se você decide não pegar um
atalho doloroso, não significa que chegar mais tarde ao seu destino seja uma punição.
Além disso há o ponto de vista da mecanicidade do Karma. Não muito endossado pelas obras
de Kardec mas um pouco disseminado em muitas pessoas, talvez por uma certa influência do Budismo.
Diria que o resgate pelo Karma é tão automático quanto a Gravitação Universal. Se você jogar
uma pedra para cima ela vai cair na sua cabeça, independente de sua intenção ou não. O Karma
pode ser visto dessa forma, como um evento que no fundo, é até amoral, sendo apenas inevitável.
Mas, por outro lado, se desta forma não é perfeitamente justa, então muito menos a lógica da pessoa que faz tudo de mal a vida inteira, no fim da vida se converte à Jesus e assim vai pro céu... Não sei ainda o que concluir, me fale algo sobre isto se puder... Bom. Devo deixar claro para qualquer efeito que eu não endosso nenhuma
dessas doutrinas, mas eu acho que o Kardecismo é bem mais coerente que o Cristianismo Tradicional.
Isso pode ser resumido numa única frase: Eu não acredito, e não posso acreditar, na Justificação
pela Fé! É algo totalmente irracional!
Tenho uma discussão sobre isso com um Cristão em
Ética Comparativa entre o Cristianismo e outras Religiões.
Que doideira!!! Quando tinha meus 14, 15 anos, nem imaginava que iria raciocinar como o faço hj, nem relacionar tanto assuntos que pra mim eram bem diversos (religião, sociedade, história, ciência, filosofia....). Vivendo e aprendendo... Paro por aki!!! Só quero ver onde tudo isto vai dar!!!! (prometo não mandar mais nada enquanto vc não terminar de responder tudo isto q já mandei, não quero te deixar louco!!!) Ok Priscila. Posso demorar para responder, mas é preciso bem mais que isso para me deixar louco. Um abraço e obrigada, Priscila Monteiro Esponton. Wednesday, January 28th 2004 Amigavelmente
Marcus Valerio XR |
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