ESTUPRISMO
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ESTUPRISMO é a Doutrina / Ideologia de que vivemos numa Cultura de Estupro, onde a sociedade permite, perdoa, legitima e incentiva o estupro de Mulheres por Homens, como forma de conformá-las a seus papéis de gênero, sendo uma das principais armas do Patriarcado.
As Feministas Estupristas, cegas para o fato de que isso só se aplica realmente ao endosso social maciço a que estupradores, homens, sejam estuprados por outros homens nas prisões, ao mesmo tempo que proclamam essa doutrina costumam ostentar o chavão de que deveríamos "Ensinar os HOMENS a Não Estuprar". Os HOMENS! Não os Estupradores.
Mas na verdade teríamos que "NÃO Ensinar" os Homens a Estuprar, pois se precisamos ensinar alguém a NÃO Fazer algo, é porque este alguém já o faz, e se já o faz espontaneamente seria porque isso lhe é natural, e portanto não seria resultado da Cultura! Assim como as crianças precisam ser ensinadas a Não urinar na roupa, coisa que fazem naturalmente. Ou seja, o Estuprismo, além de esquizofrênico em relação à realidade, é também contraditório dentro de sua própria esquizofrenia. Ou teria que admitir que no fundo sustenta que TODOS os homens são estupradores por natureza, e que suas afirmações de que estupro nada tem a ver com sexo e sim com o poder patriarcal, não fazem o menor sentido.
Mas se isso já não fosse ruim o suficiente, diferente do que fiz em Estuprando Números (onde mostrei que o Estuprismo faz as estatísticas de estupro dispararem), pretendo aqui demonstrar de forma mais direta que seu objetivo deliberado não é somente inflação de dados, mas sim de fato aumentar a ocorrência deste crime, dificultar seu combate e produzir mais sofrimento para mulheres e homens, se retroalimentando de forma paranoica para atingir o seu verdadeiro fim, que é incitar o ódio mútuo entre os gêneros e destruir a felicidade geral.
Para evidenciar isso, note que posturas, campanhas e abordagens comprovadamente eficientes para prevenir e reprimir estupros são repudiadas pelo Estuprismo como sendo culpabilização da vítima. Vejamos por exemplo os seguintes links.
(Muitos são em inglês e ajudam a demonstrar que no Brasil, felizmente, o estuprismo AINDA não está tão avançado quanto nos EUA, embora as feministas estejam trabalhando arduamente nisso.)
Examine textos como CARTILHA DE PREVENÇÃO AO ESTUPRO, ou O QUE FAZER PARA PREVENIR-SE DE UM ESTUPRO?, ou Casos de estupro aumentam em RO; PM dá dicas de prevenção ao crime e perceberá que tem em comum o fato de que estupros podem ser evitados por algumas condutas simples, da mesma forma que quaisquer outros tipos de crime.
Dicas Para Prevenir o Crime de Estupro da PMDF é bem curto, sucinto e objetivo, e reflete conhecimento já bastante disseminado por órgãos policiais baseado em entrevistas com estupradores. Os mesmo conceitos aparecem em Como evitar um estupro de forma mais despojada mas ao mesmo tempo visualmente melhor organizada, e apesar de alguns gracejos adicionais, merecem ser considerados. Ainda que apresentem algumas idéias controversas.
Em inglês pode-se encontrar conteúdos muito parecidos como Are You Prey for a Rapist? (É Você Uma Presa Fácil para um Estuprador?), How Serial Rapists Target Their Victims (Como Estupradores Seriais Escolhem Suas Vítimas).
Já Rape Prevention And Safety Tips Through a Rapist's Eyes (Segurança e Prevenção de Estupros sob os Olhos de Estupradores) se baseia em entrevistas com estupradores condenados, estudando e compilando seu métodos. É reapresentada com alguns adendos e melhor diagramação em Rape prevention tips every woman should know (Dicas de Prevenção de Estupros que Toda Mulher deveria Saber).
Preventing Sexual Assault é da maior instituição de combate ao estupro nos EUA, e que inclusive já se manifestou publicamente contra a Doutrina Estuprista por considerar que ela dificulta o combate ao crime.
Todos eles são unânimes em recomendar uma série de atitudes que o próprio bom senso reconhece como eficientes, e que são perfeitamente análogas às que também previnem outros crimes. Uma preocupação com as roupas é recorrente, embora nem tanto pelo fato destas atraírem atenção de estupradores, mas pelo fato de dificultarem uma eventual reação. Uma mulher de calça jeans e tênis tem muito mais chance de fugir ou se desvencilhar de um agressor do que uma de mini saia e salto agulha.
Já alguns, como How to Prevent a Potential Rape, "pisando em ovos" devido a hegemonia crescente do discurso estuprista, se veem obrigados a pedir desculpas antecipadas e se explicar que não estão culpabilizando a vítima antes de dar as mesmas recomendações. E como exemplo de processo de expansão do estuprismo no Brasil, sua versão em português Como Prevenir um Possível Estupro antes não reproduzia essa afetação, indo direito aos conselhos de um modo até imprudente em alguns pontos. Mas posteriormente viria a incorporar na íntegra o mesmo excesso de cautela da versão em inglês, e ainda incorporar estatísticas falsas típicas do estuprismo.
Mas todas essas abordagens tem base em conhecimento policial efetivo, técnicas de defesa pessoal e estudos sérios de quem realmente se preocupa em combater o crime. São propagadas não apenas por órgãos policiais e de segurança em geral, mas também por pessoas comuns, inclusive mulheres que tem conhecimentos de defesa pessoal. Alguns podem ser questionáveis, mas o fato é que no geral demonstram sincera preocupação com a segurança, boa vontade e intenção de ajudar, e efetiva eficiência.
Todos eles, no entando, são repudiados pelo Estuprismo, que acha que não passam de formas de responsabilizar a vítima pelo crime e delegar a ela a obrigação de se defender, que antes deveria ser da sociedade. E nesse espírito, vejamo como estupristas propõe "combater" o estupro.
TIPS FOR PREVENTING RAPE? Our culture of victim blaming (DICAS PARA PREVENIR ESTUPROS? Nossa cultura de culpar a vítima) faz exatamente o que o nome insinua, e ignorando que costuma-se também dar dicas para as pessoas evitarem se envolver em outras situações de agressão, diz claramente que "...sugerir que mulheres podem fazer alguma coisa para deixarem de ser estupradas é tirar a culpa do estuprador e colocá-la na vítima."
5 rape prevention tips (for guys) (5 dicas de prevenção de estupro (para rapazes)) já começa dizendo que todo homem é um "estuprador em potencial", Dica 1, e o mau uso dos conceitos de 'ato' e 'potência', já péssimo no senso comum, vai apenas um pouco mais longe aqui. Até tem uma recomendação válida, dica 3, ao aconselhar que um rapaz tenha muito cuidado ao se envolver com moças bêbadas, apenas omitindo o fato de que independendo de ambos estarem bêbados, ou só ela, ou só ele, a culpa SEMPRE será dele! Pelo fato explanado na dica 4, que evoca a nova patifaria estuprista de que somente um CLARO, inequívoco e reiterado consenso, na base de uma repetição de "SIM" tão constante que nos remete aos perpétuos oh yeah das atrizes pornográficas americanas, permite alguma chance de que o ato não seja um estupro. Vide Yes Means Yes
No mesmo espírito 10 Top Tips to End Rape (10 Melhores dicas para acabar com o estupro) é mais sucinto e focado na inversão estuprista de corromper o foco e invés de se preocupar com os verdadeiros estupradores, insinuar indiretamente que todos os homens são estupradores e portanto lhes dar "dicas para que não estuprem", que evidentemente são ótimas para fazer jovens incautos e bem intencionados se sentirem mal, culpados apenas em função de seu gênero, mas são ridiculamente inúteis para aqueles que realmente cometem estupros ou que tenham a intenção de vir a cometê-los.
Uma lista quase idêntica é apresentada em Ten rape prevention tips (Dez dicas de prevenção a estupros) com insinuações asquerosas do tipo "Se você está em um elevador e uma mulher entrar, Não a Estupre!", que por sinal já foi traduzida por estupristas brasileiras, e pode ser encontrada por exemplo em
DICAS PARA PREVENIR ESTUPROS. NÃO SE OFENDA! com toda a carga de culpabilização de TODOS os homens típica da psicopatia estuprista.
Time Magazine Says It’s Time to End ‘Rape Culture Hysteria,’ Here’s Why They’re Wrong (A Revista Time Diz: É Hora de Acabar com a Histeria da 'Cultura de Estupro,' Aqui está o Porquê Eles estão Errados) é um tanto mais maléfico. Reage a iniciativas que já estão fartas do estuprismo e que já foram aventadas inclusive pela RAINN (Rape, Abuse and Incest National Network).
Seu argumento começa pelo auto estupro mental de afirmar que a sociedade ensina que "mulheres e meninas são menos valiosas e mais dispensáveis que homens e meninos", o que num mundo onde mais de 80% dos mortos em acidentes, assassinatos ou mesmo doenças são do sexo masculino, e quase NINGUÉM DÁ A MÍNIMA PARA ISSO, num mundo onde pode-se matar meia centena de meninos queimados vivos e isso mal vir a conhecimento público, mas ao mesmo tempo o sequestro de umas centenas de meninas cujo destino será no máximo o casamento forçado gerar uma repercussão mundial com celebridades ostentando cartazes com TRAGAM DE VOLTA NOSSAS MENINAS, e onde, por falar em celebridades, uma pode ir na ONU e com todo o respaldo desta instituição pedir que estupros em zonas de guerra devam ser prioritariamente combatidos em detrimento de extermínios e mutilações... Diante disso, uma criatura pronunciar a supracitada frase só não é suicídio intelectual porque nesse sentido já está morta há muito tempo, apodrecida pela insanidade estuprista e "cegueira de mundo" feminista que já destruiu qualquer esperança de bom senso.
Em seguida invoca a vaca sagrada das evidências estupristas, de que os estupros são majoritariamente cometidos por conhecidos (o que inclui aquele colega de cursinho com quem a moça jamais falou), amigos ou familiares da vítima (o que inclui padrastos, madrastas, namorados dos pais após o divórcio etc), para o que só precisa alargar a definição de estupro o quanto achar necessário e com isso inventar estimativas a seu bel prazer, com a obviedade de que nem todos os casos são reportados, evidentemente fingindo não existirem falsos reportes compensatórios. E com sandices mirabolantes do tipo usar frases como "não chore (ou não aja) como uma menina" como evidências da desvalorização justo do sexo imensamente mais protegido pelo qual o sexo ao qual se dirige estas frases deve se sacrificar, e por isso mesmo não deve agir como elas, e sim em prol delas. O texto ainda trata as acusações de estupro de menores ao músico R. Kelly como factuais apesar de todas terem sido derrubadas na justiça, e mesmo assim ele ter sofrido uma severa retaliação social e econômica.
Por fim em Why we need to keep talking about ‘rape culture’ (Por que precisamos continuar falando sobre 'Cultura do Estupro'), a estuprista Jessica Valenti começa com um escabroso caso onde 20 homens foram acusados de estuprar uma menina de 11 anos, mas dá mais importância ao fato do advogado de defesa ter insinuado a cumplicidade dela devido a um aparente consentimento verificado nas imagens, do que ao fato de 14 deles terem sido severamente condenados, um deles a UM SÉCULO de prisão! E ainda assim acha que isso demonstra a conivência da sociedade com o estupro!
Também investindo contra a retaliação da RAINN, e de qualquer pessoa decente, contra a paranóia estuprista, insiste que o problema não está no fato de que a grande maioria das pessoas sabe que estupro é uma coisa errada, mas no fato de que a maioria delas NÃO SABE O QUE ESTUPRO É! E o que é estupro? Ora, aquilo que as feministas dizem, que na melhor das hipóteses faz com que 1/4 de todas as mulheres já tenham sido estupradas, mas que como um ou dois acréscimos faz com que TODAS sejam sempre estupradas o tempo todo! E termina dizendo que falar sobre Cultura de Estupro não é tirar o foco dos criminosos, mas sim pintar um quadro maior de como eles operam e ajudar a combatê-los (leia-se: passar a enfocar como criminosos TODOS os homens).
Mas como isso ajudaria a combater o estupro?
Note nessas abordagens a absoluta ausência de qualquer conselho sério, omissão de qualquer meio real de defesa, e até mesmo um incetivo direto a práticas de risco. Além disso, há a insistente abordagem de nublar cada vez mais o próprio conceito do crime em campanhas completamente espúrias que se devidamente observadas ou inviabilizariam completamente qualquer ato sexual, ou tornariam todos eles em estupro. E por fim rejeitando justamente os conselhos eficazes como se fossem colocar a culpa na vítima!
Já tão seguras de sua inversão e de seu monopólio do discurso, se levantam até mesmo contra propostas de prevenção como o esmalte detector de drogas como rophynol (um sedativo que apesar de ser majoritariamente usado por mulheres para adormecer homens e roubá-los, já está sendo chamado de "droga do estupro"), em desenvolvimento por 4 rapazes na boa ainda que ingênua intenção de dar mais recursos de defesa às mulheres. Como se pode ver em Activists argue drug-detecting nail polish promotes rape culture (Ativistas alegam que esmalte detector de drogas promove Cultura do Estupro) ou Feminists Furious About Roofie Detecting Nail Polish (Feministas furiosas com o Esmalte detector de Rophinol)
Mesmo mulheres que dão conselhos de defesa pessoal são duramente criticadas, como se vê
Miss USA is right on rape – and feminists are all wet (Miss EUA está certa sobre o estupro - e feministas estão todas "molhadas"), ou em New Miss USA Says Women Need to 'Learn to Protect Themselves' (Nova Miss América diz para mulheres 'Aprenderem a se defender')
Até mesmo um dos mais primordiais catalizadores do crime, o consumo de álcool, quando apontado como um dos fatores de risco de sofrer um estupro, provoca reações estupristas ferozes Feminists rage over suggestion that alcohol education can help curb sexual assault (Feministas furiosas com sugestão de que educação sobre álcool pode prevenir estupro), ou Rape conviction statistics won't improve 'until women stop getting drunk', says retired female judge (Estatísticas de condenação por estupro não irão melhorar até que mulheres parem de ficar bêbadas, diz juíza aposentada), devido a impossibilidade das vítimas recordarem devidamente os detalhes, o que foi considerado por feministas como uma declaração "potencialmente muito perigosa".
O Estuprismo pretende de fato fazer com que todas as relações heterossexuais sejam vistas como estupro, até que não reste outra opção aos gêneros a não ser evitar um ao outro. Parte desse objetivo já está sendo obtido como se vê em Fallout from campus sexual assault hysteria: College men now suspicious of women (Consequência da Histeria Sexual no Campus: Universitários agora suspeitam de mulheres)
O que os críticos dos abusos do feminismo tem que fazer é sair da defensiva. Parar de tolerar um discurso perverso que quer aumentar o sofrimento das pessoas e corromper por completo a mera noção da sociedade sobre o assunto. Ainda são raras posturas como o do ótimo texto Kicked Off Campus for Questioning “Rape Culture” (Chutado fora do Campus por questionar a Cultura de Estupro).
É preciso deixar claro o que o Estuprismo é: Um doutrina hedionda que visa AUMENTAR os casos de Estupro, negando às potenciais vítimas conselhos e meios de defesa, desviando a culpa do crime de suas verdadeiras causas e sobrecarregando a sociedade de informações inúteis e conselhos perversos que culpabilizam inocentes ao mesmo tempo que facilitam o trabalho de verdadeiros estupradores e estupradoras! (Lembrando, como explico em Cultura do Estupro, que as estupristas ao mesmo tempo que alargam o conceito de estupro ao ponto de que o mesmo pode ser realizado sem penetração, sem violência e sequer sem ameaça, bastando que uma parte não esteja muito confortável com a relação, ainda assim insistem que só homens estupram e que só mulheres são estupradas!)
Estupristas NÃO SÃO PESSOAS BEM INTENCIONADAS! Talvez alguns novatos no assunto ainda sejam, mas qualquer um que conheceu profundamente a doutrina e a aceitou integralmente, principalmente se repudia críticas bem feitas ao mesmo, já se corrompeu é merece ser tratado como o sociopata que realmente é.
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