|
||
2 0 2 3 Compilação de todos os textos e vídeos sobre o conflito. 06/02/2023 2 0 2 2 Compilação de todos os posts sobre a série em página única e personalizada. 04/09/2022 O Futuro da Religião e a Religião do Futuro 03/02/2022 2 0 2 0 O Extermínio do Futuro 30/01/2020 2 0 1 8 Existe um Imperialismo Oriental? 12 / 2018 VAMPEL II Matrimonium Lamia Nocts 21/03/2018 2 0 1 7 inCompetência e Presciência da Vara de Curitiba 16/09/2017 Gladium Volantis 10/08/2017 VAMPEL Vocationem Lamia Noctis 23/06/2017 ABISMO NEGRO Um Clássico da FC 02/06/2017 Feminismo "Benevolente" e Feminismo Radical 15/02/2017 Homens e Aborto 09/02/2017 Globalização, Globalismo e Globismo 24/01/2017 2 0 1 6 Feminismo Neo Pentecostal 01/11/2016 O Feminismo Desvirtuando as Instituições 22/09/2016 Os Titereiros do Capital e suas Marionetes de Esquerda 24/08/2016 A Guerra Contra a Reprodução 03/08/2016 A Família em Desconstrução Linguística 22/07/2016 Muita Sandice numa Burrice Só 18/07/2016 As Águas Sujas da Privatização 30/06/2016 Do Pré -Sal ao Impeachment O Maravilhoso Mundo das Coincidências Fabulosas 28/06/2016 OBLIVION Obra-Prima da FC 18/06/2016 O Estupro Coletivo da Consciência Social 14/06/2016 Os 300 da Suécia 26/05/2016 À Espera de Um Milagre (econômico) 21/05/2016 2 0 1 5 5 Bobagens Planetárias da FC 26/11/2015 Sensual Kombat 08/11/2015 TELLUS X THALASSA 15/07/2015 QUARTO Esboço de uma FILOSOFIA DO CAOS 28/06/2015 A Verdade Sobre Margareth Sanger Ela NÃO Era Abortista! 28/06/2015 A Dignidade Humana Entre A Esquerda e A Direita 19/06/2015 Pode o Feminismo Não Ser Misândrico? 09/06/2015 Mad Max Fury Feminist? 28/05/2015 Batalhas Espaciais II 26/04/2015 ABORTISMO 05/03/2015 Aborto à Francesa 05/03/2015 A Queda da Lua 23/02/2015 2 0 1 4 3o Esboço de uma FILOSOFIA DO CAOS 21/12/2014 Invertendo a Igualdade 18/12/2014 Desleitura Feminista em Christine de Pizan 01/12/2014 ESTUPRISMO 18/11/2014 Disputa Semântica 18/11/2014 Por que VEJA odeia o PT? 06/11/2014 Estuprando Números 11/09/2014 rePensando o Feminismo 19/08/2014 GRIDVENCE 15/07/2014 A Fundação do Feminismo 25/06/2014 5.000% de Paranóia 10/05/2014 Pensando nELA 25/04/2014 Atacando uma Ficção 20/04/2014 Estuprando a Justiça 03/03/2014 Entendendo a MISANDRIA 18/02/2014 Heroísmo: O Outro Lado da Masculinidade 18/02/2014 Em Defesa do Patriarcado 03/02/2014 2 0 1 3 Hip tese Benevolente sobre a Cruzada Anti-Reprodutiva 31/12/2013 A Cultura do ESTUPRO 28/11/2013 O Estupro da CULTURA 28/11/2013 Expressar ou Doutrinar? 26/09/2013 Traindo o Movimento 27/08/2013 Filosofia, Ideologia e Militância 26/08/2013 Infeliciana Homofobia 17/08/2013 As Ovelhas e os Memes 13/08/2013 Complexo de Paraíso Perdido 06/08/2013 Financiamento Público de Campanha 12/07/2013 Cavalheirismo Sexismo? 10/07/2013 'DeZrazões' Para Liberar as Drogas 11/05/2013 Meta-Teoria da Conspiração 11/05/2013 O Fantasma de CHE 11/05/2013 Revolução Digital 11/05/2013 VEJA - Um Tiro na Cabeça 11/05/2013 Da ESQUERDA para TRÁS 02/04/2013 A Cara do BRASIL 15/03/2013 HIPERGAMIA - Fundamentação 02/02/2013 2 0 1 2 GenoGênese 21/12/2012 Simbolismo do Aborto 16/11/2012 O Argumento Decisivo 16/11/2012 Aborto Repensado 16/11/2012 Em Defesa do Estado 03/10/2012 Reflexões Mentalistas - Virtualidade Real 30/09/2012 2o Esboço de uma Filosofia do CAOS 04/07/2012 Hipergamia 2.5 Adendo - 1 Ídolos 03/07/2012 O Escudo do Capitão América 13/06/2012 MARX X Marxismo 01/06/2012 Da ESQUERDA para BAIXO 13/05/2012 GINOTOPIA - Hipergamia V 03/05/2012 Lesbianismo 03/05/2012 Estado X Indivíduo 04/03/2012 Das Indestrutíveis Ideias 04/03/2012 A Revolta dos Titãs 09/02/2012 1o Esboço de uma Filosofia do CAOS 30/01/2012 Hora, Data, Temperatura 26/01/2012 Ateísmo e Relativismo 21/01/2012 2 0 1 1 Religião Musical 26/11/2011 Calendários Alternativos 22/11/2011 Voos, e Quedas, Ideológicas 10/11/2011 Horário de Verão no Brasil 07/11/2011 Hipergamia Introdução 27/09/2011 Hipergamia IV Atração Sublimada 27/09/2011 Hipergamia III Atração Social 19/09/2011 Hipergamia II Atração Imoral 11/09/2011 Hipergamia I Atração Fatal 08/09/2011 Pornografia e Machismo 25/08/2011 Viagens Espaciais 18/06/2011 Teletransporte 18/06/2011 Viagem no Tempo e Paradoxo Temporal (Finalizado) 14/06/2011 Heróis de ESQUERDA X Heróis de DIREITA 10/03/2011 ZUMBIS à Esquerda, VAMPIROS à Direita 10/03/2011 RY-5 10/03/2011 Crônica de GRADIVIND 26/11/2011 Eu Sou A Lenda 25/11/2011 Histórico de Textos Publicados |
2 0 2 4A última série da Marvel, AGATHA ALL ALONG (2024), título de difícil tradução, que acabou ficando no Brasil "Agatha Desde Sempre", me foi muitíssimo aprazível, apesar de sua produção tecnicamente modesta, com efeitos especiais que valem mais por um charme de estilo anos 80, especialmente nos cenários, que por realmente impressionarem. Deixa claro que a Marvel, apesar do aparente desgaste da tal Fase 4, está longe de esgotar seu repertório de boas surpresas. No entanto, esta série liderada pela ótima Kathryn Hahn só pode ser plenamente apreciada por quem assistiu a primeira dessas séries, a insuperável WANDAVISION (2021), a meu ver, uma das melhores coisas já produzidas na história da TV! O único problema é que WandaVision também exige, para ser devidamente apreciada, que se tenha visto no mínimo Vingadores: Era de Ultron (2015), Capitão América: Guerra Civil e a dobradinha Avengers Infinity War e Endgame. Idealmente, claro, que se conheça não só os filmes do Marvel Cinematic Universe, mas até mesmo alguns do X-Men Universe, que é totalmente separado! De qualquer modo, WandaVision é uma obra única, cujos 9 episódios podem ser divididos em evidentes 3 partes. Nos três primeiros, somos apresentados a nada menos que uma típica sitcom em preto e branco, com as personagens Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate interpretada por Elizabeth Olsen, e Visão, interpretado por Paul Bettany, que antes também interpretara a inteligência artificial JARVIS, nos filmes do Homem de Ferro e nos dois primeiros Vingadores, quando então se torna o androide de vibranium Vision. Mas estes vingadores não estão aqui promovendo atos heroicos, e sim vivendo vidinhas simples e mundanas num subúrbio chamado Westview, onde ela é uma dona de casa e ele um funcionário de uma empresa de computadores, vivendo situações basicamente hilárias com direito a risadas de fundo. Sabemos, desde o princípio, que são eles, tendo inclusive seus devidos superpoderes, mas se o espectador já avisado fica perplexo perante o tom completamente inovador da série, que em nada lembra os filmes, um espectador desavisado pode perfeitamente achar se tratar de uma real comédia do tipo A Feiticeira (1964), embora em estilo mais anos 50, com uma personagem que pode lembrar I Love Lucy (1954) embora no geral a referência principal seja The Dick Van Dyke Show (1961). Estes dois últimos não foram exibidos no Brasil em suas épocas. O primeiro episódio é inteiramente preto e branco a exceção de uma pequenina luzinha vermelha que aparece durante um comercial, pois até comerciais de época são exibidos como intervalos no programa. Já o segundo, já passando para o estilo anos 60 começa a incorporar elementos coloridos incidentais mais notáveis, e onde pela primeira vez se houve algum breve questionamento sobre, afinal, que raios significa tudo aquilo. Ao final, o episódio se torna totalmente colorido para a surpresa dos próprios personagens, o que permanecerá no terceiro episódio, agora no estilo anos 70, quando eventos cada vez mais absurdos começam a acontecer, começando a despertar preocupações dos personagens. Mas é só no segundo trio de episódios que ocorre uma completa mudança narrativa, e o foco agora sai do restrito programa de comédia de Westview e somos apresentados ao mundo externo, que está ciente de que uma cidade inteira desapareceu e que qualquer coisa que tente adentrar seu perímetro também desaparece, obrigando o governo, por meio da instituição S.W.O.R.D. a isolar a área com rígida segurança militar para que os cientistas possam pesquisar o estranho fenômeno. Não demoram para descobrir que a única coisa que sai da zona delimitada é um sinal de TV, transmitindo nada menos que os episódios que assistimos anteriormente, onde os personagens são reconhecidos, e além dos famosos super-heróis, são também identificados os demais participantes do show como sendo antes cidadãos comuns de Westview. Embora a ação externa revele os antecedentes aos eventos da série e tenha um tom mais investigativo e de intrigas, é na ação interna de Westview, em que continuam os episódios do seriado, que a situação começa a se tornar dramática. Nas linhas gerais a comédia permanece, mas começa a dar lugar a tons mais dramáticos que embora ainda sejam tratados com alguma leveza, escondem nuances que mais se encaixariam no terror. Temos que as pessoas comuns tem sido forçadas a viver como personagens e que quando se conscientizam disso, ficam horrorizadas com o modo como perderam por completo o controle não só de suas vidas, mas de seus corpos e mentes, e que aqueles que são personagens de segundo plano estão presos em ciclos de repetição infinita de ações que lembram aqueles "personagens não jogáveis" dos videogames, condenados a uma movimentação mecânica irrelevante e sem sentido, e suas mentes, ao menos ocasionalmente, se dão conta disso. Ainda pior, todas as crianças ficaram presas em suas casas, por não interessarem a narrativa, e embora isso seja apenas sugerido, a sensação delas, e de seus pais, incapacitados de libertá-las, parece ser infernal. Do lado de fora, está claro para as autoridades e cientistas que Wanda simplesmente escravizou toda a cidade para uma atuação compulsória numa espécie de sonho, usando seus já conhecidos poderes telepáticos e telecinéticos, mas demonstrando habilidades novas que vão muito além. Só resta a dúvida de que esteja o fazendo de forma consciente ou não, ou com que propósito. As respostas, claro, só vem no trio final de episódios, com uma especial reviravolta ao fim do episódio 7, com a inesquecível revelação que daria título ao spinoff "Agatha All Along", com um formato musical pitoresco irresistível que fez a maioria dos fãs repetir o trecho mil vezes ficando hipnotizados pelo jingle viciante. É aí que confirmamos que apesar das ações de Wanda serem semiconscientes, por vezes lutando até mesmo contra a reação de Visão, contaram com a interferência de uma feiticeira muito mais antiga e misteriosa. Só nesse terceiro bloco teremos aquilo que é mais típico dos filmes da Marvel: lutas entre bruxas e androides superpoderosos, mas com nuances surpreendentes, ou as conexões com outras séries como Agents of S.H.I.E.L.D (ainda que não seja realmente necessário conhecê-la) ao mesmo tempo que põe em cheque conexões que antes pareciam um passo rumo ao multiverso, ou o fato da devastadora luta entre dois super seres comparáveis ao Super Homem acabar sendo resolvida num diálogo filosófico. Infelizmente, é justo na tentativa de extender para um multiverso, que posterior à série teríamos o problemático, na melhor das hipóteses hilário, Dr. Estranho no Multiverso da Loucura, que estragando quase tudo o que toca, também desenvolve pessimamente temas cruciais de WandaVision ao mesmo tempo que ignora de forma incompreensível outros. Também não ajuda que uma das personagens que é introduzida na série, termine sendo retomada posteriormente justo numa das mais desastradas produções da Marvel, a infeliz The Marvels. Mas ignorando-os, desenvolvimento muito melhor acabamos tendo em Agatha All Along, que apesar de muitíssimo diferente, inclusive num tom mais leve e cômico, ainda é profundamente relacionando a WandaVision e, este sim, desenvolvendo devidamente alguns de seus temas. Por fim, eu mal arranhei a superfície aqui, não sendo sequer necessário alertas de spoilers. A mim, WandaVision continua sendo a melhor série da Marvel, no sentido geral, merecendo ser vista e revista e conseguindo, sozinha, já justificar os filmes anteriores. E só por se relacionar com ela, a já boa Agatha All Along se torna melhor ainda. Sim, o vídeo me impressionou por trazer alguns elementos que mesmo muito tendo estudado o assunto, eu não tinha conhecimento!
JOKER: FOLIE À DEUX, título em francês de um filme norte americano, cuja tradução mais literal seria "Coringa: Loucura à Dois", talvez seja um caso inédito na história do cinema. Sucede um brilhante filme anterior que conquistou amplo sucesso de público, conseguindo a façanha de arrecadar mais de um bilhão de dólares. E ainda foi também um dominante sucesso de crítica, só não maior devido a uma rejeição essencialmente ideológica de parte da crítica profissional, que encarou o filme como um libelo anti-capitalista. Mas o que vemos nessa sequência é um desastre intencional. Pois não é possível que alguém com um mínimo de senso de realidade não fosse capaz de prever que esse filme desagradaria seus públicos alvos, principalmente os que mais gostaram do anterior. Aliás, é difícil saber o que os produtores tinham em mente nesse sentido, pois o que Todd Philips, o diretor, pretendeu, é algo que pode até fazer sentido de um ponto de vista autoral íntimo, mas jamais do ponto de vista do público. E então, os infames executivos de Hollywood deixam de fazer o seu quase sempre nefasto trabalho justamente quando se precisa dele, pois um mínimo de intervenção visando uma "coisinha" chamada "agradar o público" bem poderia ter sido feita. Invalidar tudo o que foi construído no filme anterior, e que parecia continuar sendo construído neste quase até o final, definitivamente é um tapa na cara dos espectadores responsáveis por tornar "Coringa (2019)" um sucesso. E subversões do tipo podem até ser aplicadas a novos conceitos, mas não a personagens que já possuem um background icônico. Mesmo que já não houvesse uma profunda expectativa sobre o protagonista, a subversão apresentada no desastroso final não me parece defensável em nível algum. Quanto a fãs do gênero musical, ao qual eu também me enquadro, não me parece ser o público alvo primordial, visto que este ainda depende do público do filme anterior, e na melhor das hipóteses entrega um musical mediano. E os fãs de Lady Gaga... dificilmente não foram decepcionados pela condição coadjuvante da atriz, e ainda por cima pela saída precoce e melancólica, no pior sentido da palavra, de sua personagem do foco da estória. OBS: o quão vexaminoso seria se eu dissesse que, tendo ido ver o filme com o mínimo de informação possível, não reconheci a cantora em momento algum?! (É sério! Só soube que era ela nos créditos!) O público do primeiro filme é amplamente composto por entusiastas da temática de super heróis e do Universo DC, e por óbvio, muito menos que o primeiro, este filme de agora definitivamente não objetivou agradá-los. Sequer os Wayne foram citados, ainda que o tema apontado no filme anterior tenha ficado inconclusivo. E o nome do promotor ser Harvey Dent é de tamanha irrelevância que poderia ter sido completamente omitido. O significado de 'to spoil' é estragar (no caso as surpresas do enredo) portanto, nem tenho como SPOILAR AQUI mais do que o filme em si já fez. Mas confesso que gostei bastante da maior parte do estória. Ao menos uns 70% do filme é bom, e mesmos as canções, que são uma alegoria dos devaneios escapistas do personagem, a mim encaixaram bem na maior parte do tempo, embora em alguns momentos elas interrompam um ritmo narrativo de forma incômoda. Mas muito diálogos, aliás desde o começo, também me desagradaram, em especial as falas do próprio Arthur Fleck. Não que o Coringa tivesse que ser o tempo todo eloquente, mas eu esperava mais, se não algum sarcasmo mais profundo, ao menos construções de diálogo melhores do que demorar 10 segundos para responder uma pergunta, e então fazê-lo com um monossílabo irrelevante. Entendo que não temos aqui o super vilão genial, maléfico e caótico ao qual os fãs de Batman se acostumaram. O Coringa de Joaquim Phoenix é quase um acidente, e sobretudo, uma construção social do imaginário anti-sistema de uma população socioeconomicamente excluída. (ANTI-SISTEMA REAL! E não a fraudulência de vigaristas da estirpe desprezível de Javier Milei e Pablo Marçal!) Mas justamente este tema, o de um movimento social espontâneo e conturbado que prometia tomar as ruas de Gotham City, e que aliás foram tema relevantíssimo do primeiro filme, aqui é retomado apenas perifericamente para então ser completamente abandonado na ruinosa sequência final. O que Todd Philips almejava é a "desconstrução" de seu filme anterior, num espírito similar ao de José Padilha que após ver Tropa de Elite ter uma recepção excelente, mas diferente do que ele havia previsto, procurou corrigir o rumo em Tropa de Elite 2. Ocorre que Padilha, por mais problemas que tenha (do tipo ter levado o psicopata de Curitiba a sério) não procurou destruir o Capitão Nascimento, apenas dando a ele um direcionamento diferente e tão bom quanto o do filme anterior, deixando de focar sua violência nos pobres das favelas e levando-a direto contra os poderosos. Mas aqui, o diretor decidiu destruir o personagem original numa sequência final patética, frustrante, e ainda por cima confusa, que até tem elementos que poderiam ser melhor desenvolvidos resultando numa revelação bombástica que teria o mesmo efeito (no caso, que aquele não era o Coringa real, mas apenas a inspiração para o verdadeiro supervilão que surgiria depois). Mas do modo como foi feito, o resultado final é tão catastrófico que consegue, de forma indireta, macular até o primeiro filme! E o pior é que era fácil fazer melhor! Qualquer dos imbecis executivos que nada entendem de arte conseguiria. Bastava que o personagem misterioso em questão tivesse recebido algum desenvolvimento maior, mesmo que secundário, no mínimo equivalente ao de Ricky, o admirador de Arthur Fleck na prisão, e então, na catarse final, sua auto imolação não tivesse ficado num "pano de fundo" praticamente imperceptível, e ainda fechasse o filme com alguma sequência minimamente épica, como havia sido o assassinato de Murray Franklin. Sim! Dar ao público o que ele quer! Não é ele que paga as contas afinal?! Ou melhor, que o verdadeiro Coringa encontrasse Arthur Fleck nas ruas, que a morte do protagonista tivesse ficado em aberto, ou quem sabe, até terminando com assassinato dos Wayne. Sei lá. Qualquer coisa seria melhor que aquilo. Que construir uma reviravolta entusiasmante, a explosão, gerando uma excelente sequência de fuga, para depois ser totalmente arruinada e a estória voltar à estaca zero! Dando aquela sensação de que tudo o que foi visto até então, e parecia uma lenta e promissora construção de uma grande evento, como foi o caso do primeiro filme, na verdade não passou de enrolação, propaganda enganosa, promessa fraudulenta para entrar um final que não apenas é a pior parte do filme, mas uma das piores partes de qualquer filme minimamente similar. E foi de propósito! IMPERDOÁVEL! A não ser que tenhamos uma versão alternativa com os 15 a 10 minutos finais completamente diferentes, CORINGA 2 é um daqueles filmes que apesar dos muitos méritos estéticos, alguns momentos até geniais, ainda assim, NÃO DEVERIA EXISTIR! Por que a animosidade contra "O POÇO 2"? Achei ótimo! Tão bom, talvez melhor, que o 1°!Mais uma fala minha, de hoje, contra a privatização na Câmara Legislativa do DF. Setembro de 2024
| |
2024 Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro 2023 Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro 2022 Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro 2021 Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro 2020 Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro 2019 Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro 2018 Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro 2017 Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro 2016 Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro 2015 Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro 2014 Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro 2013 Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Mar o Junho Fevereiro Janeiro 2012 Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro 2011 Novembro e Dezembro Setembro e Outubro Julho e Agosto Abril a Junho Março Fevereiro Janeiro 2010 Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Janeiro a Março 2009 Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Mar o e Abril Fevereiro Janeiro 2008 Novembro e Dezembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Janeiro e Fevereiro 2007 Dezembro Novembro Setembro e Outubro Julho e Agosto Maio e Junho Mar o e Abril Janeiro e Fevereiro 2006 Outubro, Novembro e Dezembro Setembro Agosto Julho Maio e Junho Abril Março Janeiro e Fevereiro 2005 Novembro e Dezembro Setembro e Outubro Junho a Agosto Maio Mar o e Abril Fevereiro Janeiro 2004 Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto |
||||