ABORTO À FRANCESA

A respeito da reportagem

Grávida, Francesa deixa o Brasil para abortar: 'Aqui tenho que mentir'

O sincero e comovente depoimento de uma francesa, que teve que deixar o Brasil e voltar ao seu país para realizar um aborto legal, talvez seja a mais reveladora demonstração da brutal diferença cultural entre uma nação pré, e outra pós-abortismo (onde a Ideologia Abortista já foi plenamente absorvida pela maioria da população).

Ela confessa:

"Não é que na França o aborto seja sempre bem visto, mas as pessoas conseguem entender e respeitar. Lá não pensamos em termos de matar alguém, como aqui, mas no que você quer para o bebê e para você. Aqui você não tem opção, a primeira coisa que pensam é em crime."

Claro. Porque no caso o que se QUIS PARA O BEBÊ É QUE ELE MORRA! Mas lá já aprenderam que isso Não É Matar Alguém, e logo Não É Crime!

"Lá é diferente. Quando uma jovem grávida vai ao médico, a primeira coisa que ele pergunta é se você já sabe o que quer fazer. Aqui você ouve 15 minutos de “parabéns” e depois se sente muito mal de falar em aborto."

Porque a primeira reação das pessoas é a natural. Elas veem a gravidez, a vida, como uma coisa essencialmente boa e por isso mesmo dão parabéns. Mas lá já aprenderam a tratar a gravidez como uma doença potencial. Que primeiro é preciso decidir se a vida humana é boa ou é como se fosse um câncer, e se o Estado vai usar toda a sua máquina para proteger a Vida, ou para exterminá-la. Com base simplesmente em um desejo.

"Na França, tenho muitas amigas que já fizeram aborto. Aqui no Brasil não encontrei nenhuma menina que já tenha feito. Isso poderia até me ajudar em relação ao medo da operação, ao mostrar que foi tudo bem, que não teve complicações."

E ainda tem quem acredite que o objetivo do abortismo não é banalizar o aborto! Torná-lo o principal método de controle de natalidade, liberando as mulheres para não se precaverem devidamente para que depois o Estado, com recursos públicos, arque com as consequências de sua irresponsabilidade!

E isso porque ela nem sequer é uma daquelas que não contaria com a ajuda da família ou do próprio pai da criança. Pois como diz: "Quando contei, ele me perguntou: “Como você se sente? O que quer fazer”. Disse que a gente daria um jeito se eu quisesse continuar a gravidez, mas quando falei que não queria, ele achou que era a coisa certa para mim, para ele e para o bebê. "

A moça confessa, claramente, que está estabelecida uma cultura abortista, e não o uso do aborto apenas como um último e extremo recurso como seria de se esperar. E o mais relevante, isso não é praticado apenas por mulheres insensíveis sem qualquer pretensão de se tornarem mães, como se segue.

"Sempre quis ter filhos e pensava nisso para um futuro mais distante, quando tivesse por volta de 30 anos. Agora mudei e acho que quero ter um pouco mais cedo, daqui a uns dois anos. Não sei explicar, é coisa de mulher. Instinto maternal. Antes sabia que queria filhos, mas não tinha isso. E hoje, mesmo estando grávida há tão pouco tempo, já fico pensando em como poderia ser daqui a 9 meses."

Mesmo uma mulher propensa a maternidade internalizou a cultura abortista. Trata sua gravidez não como a oportunidade, ainda que inesperada, de realização como mãe. Mas sim como uma coisa que pode ser descartada a qualquer momento, sem qualquer importância, sem se dar conta que sua fertilidade depois dos 30 anos cai pra metade da que era por volta dos 25, e dobram os riscos de má formação.

As mulheres se acostumaram a ideia de postergar a maternidade, a família, que dirá o casamento! Dando prioridade a ser mais uma peça de produção de um sistema econômico para o qual tanto faz quem está desempenhando tal função desde que a faça. Todos são descartáveis e substituíveis. Mas o Abortismo, e Feminismo, convenceram as mulheres que ser uma insubstituível Mãe e uma Esposa é Opressão Patriarcal! Mas trabalhar o dia inteiro e a semana toda num ambiente que te trata como uma engrenagem... Isso sim é libertação! Pra depois reclamar de Assédio Moral, Assédio Sexual, Salários Menores etc.

E sobretudo ensinaram que a vida humana também é substituível. Que um feto pode ser jogado fora da mesma forma que se dispensa um contrato de trabalho à espera de uma oportunidade melhor.

E note que não estamos falando de uma misantropa insensível que tem desprezo pela vida!

"Não foi uma escolha fácil e sei que vou pensar nisso para sempre. Falei com amigas que já fizeram e elas falaram que você não esquece. Algumas dizem que passou rápido, essa saudade do bebê que não foi, mas teve outra que demorou dois anos para superar."

No fundo ela sabe que há algo errado. Vai contra todo o instinto maternal que ela mesmo admitiu mas que o feminismo está aí para negar. O resultado para qualquer mulher decente sempre será um trauma que jamais será erradicado. Ao passo que a maternidade, mesmo nas piores condições, é praticamente sempre uma realização que resultará em amor incondicional independente das circunstâncias.

Mas o abortismo ensinou as francesas a jogar isso no lixo! E preferirem incorrer num risco de se mutilarem física e emocionalmente mesmo sabendo, no íntimo, que estão simplesmente se recusando a mais pura forma de amor, o fundamento de toda existência humana. E tudo isso para colocar QUALQUER COISA no lugar! A carreira, o semestre na faculdade ou a simples vagabundagem. TUDO É MAIS IMPORTANTE QUE A VIDA!

Somente as emocionalmente degeneradas podem abortar sem qualquer dor na consciência, mas como a maioria das mulheres não é assim, o Abortismo investiu Bilhões de dólares para obter o seguinte resultado.

"Tenho medo, claro. Espero que daqui a dois anos possa ter um bebê, tenha essa facilidade. Como toda escolha, tem um lado que me deixa triste. É difícil esconder de todo mundo num momento em que você precisa ser entendida. Mas sei que fiz a escolha certa."

O resultado de que mesmo tendo todo o seu Ser lhe dizendo o contrário, sabendo que joga fora algo que no fundo ela quer, que recusa o Amor e engrandecimento que este lhe traria, mesmo sabendo que está matando um Bebê! Como ela mesmo tem a decência de confessar... Ainda assim acha que faz a escolha certa!

Esse é o resultado, e o objetivo, do Abortismo. Destruir a sensibilidade humana, corromper a razão e a moral, fazer com que o fundamento mais precioso da existência humana, que é a maternidade e o instinto maternal empático sobre a qual toda a Ética se baseia seja reduzido a algo desprezível.

E tudo isso para ter como resultado uma cultura e um povo já em marcha de extinção populacional, com taxa reprodutiva inferior a mínima necessária para reprodução. Dependendo de imigração estrangeira para sustentar sua sociedade, imigrantes muçulmanos que não foram ainda afetados pelo abortismo e por isso mesmo tomarão a França em menos de um século, condenando a rica tradição francesa à curiosidade arqueológica.

Marcus Valerio XR

26 de Fevereiro de 2015

Obs: Lembrando que a França é o campeão europeu em quantidade de abortos.

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