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José Maria Borborema
- 1944
Petrópolis - RJ
Aposentado
j b o r b o r e m a
t e r r a . c o m . b r
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Sr. Marcos Valério XR,
abaixo segue minha resposta às perguntas formuladas por V.Sa. sobre meu texto “Transformações Cósmicas”.
Atenciosamente
Borborema
1 – Poderia explicar melhor o que vem a ser os “cem”?
Na minha concepção o cosmos é eterno e constituído por mente e matéria. A mente é imutável e tudo o que ocorre no cosmos são alterações na parte material ( que denomimei de transformações cósmicas) devido à atuação da mente cósmica. Em seu estado de máxima entropia (caos) a parte material resume-se aos seus elementos primordiais (sem energia e indivisíveis). Estes elementos chamei de componentes da esssência da matéria (CEM). São estes elementos que, sob a atuação da mente cósmica, irão formar as partículas energéticas elementares (grávitons, neutrinos, elétrons, bósons, quarks, glúons, fótons, etc.), que darão origem a tudo o que existe e ocorre no universo (transformações cósmicas).
2 – Você está propondo um perpétuo dualismo de substâncias, isto é, matéria e mente como entes distintos e substancialmente diferentes? Ou seria entes distintos porém constituídos de uma mesma substância?
Na minha concepção a mente cósmica é totalmente independente da matéria cósmica. A mente é totalmente imaterial, por isso, não tem em sua constituição nenhum elemento que constitui a matéria.
3 – Se a Mente Cósmica não precisa atuar constantemente para manter as transformações, ela não precisaria ser onipotente nem onisciente. Mas se o é, então porque não atuar constantemente para manter a perfeição do universo?
Justamente porque ela não precisa atuar constantemente ela é onipotente e onisciente. Tudo se processa segundo seus desígnios determinados no início de cada ciclo do universo. Se ela precisasse intervir deixaria de ser onipotente e onisciente. Se tudo o que existe no cosmos é resultante de transformações cósmicas dos “cem” programadas pela mente cósmica, nada existe que possa questionar a perfeição do universo.
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Quinta, 6 de Fevereiro de 2014 |
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Tema: Filosofia da Natureza, Cosmogonia, Cosmogenia
Número de Caracteres
- Mensagem: x
- Resposta: x
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Abril de 2014 |
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Fernando Ventura Bispo Santos
Araguápolis-AR
-
1975
Funcionário Público
-
Cristão
625,
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859
a t t h o s m a t h e u s
g m a i l . c o m
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Marcus, tudo bom?
1) Estou achando interessante esta tua transformação em um “progressita de direita” e o que eu acho mais notável e que você ataca posições pró-aborto, pró-feministas, algumas pró-gayzistas, campanhas a favor das drogas, etc, não desde uma posição da direita cristã, mas desde um neutralismo objetivo, uma imparcialidade que gostaria de parabenizar. Os liberais direitistas tem como único ponto de interesse a defesa da economia de mercado e estes pontos mencionados acima ou ignoram ou às vezes até defendem. Sendo assim você é mais conservador que os direitistas (liberais) mesmo sendo contra a economia de mercado (digo, você). Um conservador puro-sangue abrindo tua página, principalmente nos últimos textos pensará erroneamente se tratar de um direitista e demorará a perceber que estará mergulhando na filosofia de um não-cristão e de um estatista ou seja um esquerdista. Aos poucos vou entendendo teu sistema que é indepente de ideologias, nem à direita nem a esquerda, mas que sendo esquerdista na base desenvolveu uma tendência à direita sem se basear em religião ou ideologia mas na RAZÃO. Mas uma vez parabenizo-o pela sua imparcialidade, este NEUTRALISMO CETICO levado ao extremo, coisa que poucos tem a coragem ou capacidade mental de realizar. Esta honestidade intelectual, sinceridade filosófica foi o que me prendeu a leitura habitual de tua página há já quase uma década. Passemos agora aos áudios e vídeos…
2) Mudando de assunto gostaria de compartilhar contigo e saber a tua opinião para um romance de ficção científica que encontrei outro dia. Imagine um mundo após o esfriamento total do universo onde todos os sóis se apagaram, o fim térmico, e conseqüentemente as plantas e os animais não mais existem (só os minerais). Estes planetas frios serão habitados por seres que apresentarão a capacidade de gerar a própria luminosidade, tal como os seres abissais marinhos, uma luminosidade intensa que iluminará todos os lugares por ondem andarem. Terão também a capacidade de serem extremamente ágeis, percorrendo o planeta em um dia, serão também leves, sutis, podendo pularem por exemplo da terra a lua, levitarem (já vimos isto antes não é mesmo?) e também terão o atributo da impassibilidade, invulnerabilidade. Não usarão roupas, pois nem mesmo terão órgãos genitais (nem calor nem frio), e a claridade os cobrirá. Não gerarão descendentes, pois o universo estará já cheio de número total deles. Não se alimentarão, pois serão incorruptíveis. Não haverá corpos celestes orbitando outros, todo movimento cósmico terá cessado. Todos estes seres se dedicarão as funções intelectuais, no passatempo pularão de planeta em planeta, ou brincarão de esconde-esconde num cinturão de asteróides. Talvez você já saiba sobre o que estou falando. Este romance foi escrito ha mais de mil anos. Brinco, não é um romance (embora creio que você assim o considere) é a ortodoxia da IGREJA CATÓLICA desde São Tomás de Aquino. Este é o momento em que as almas no juízo se unirão aos corpos gloriosos. Pós temporada no céu. Para os condenados do inferno (não entendi, o inferno não é eterno?) após o juízo final as almas deles receberão corpos íntegros, mas sem os atributos dos bem-aventurados, antes será o contrários, serão densos, pesados, vulneráveis (mas imortais), escuros, tenebrosos, lentíssimos. (não entendo de física, mas se após a morte térmica do universo houver gravidade, estarão se arrastando eternamente pela superfície da Terra desertificada como ogros cinzentos, cheios de chagas pútridas pelos séculos dos séculos amém.). A diferença entre beatos e danados me pareceu como a do contraste ELFOS X GNOMOS (como em o Senhor do anéis e na cultura em geral: Elfos belos, brilhantes, flutuantes, etc. opostos do feios trolls, gnomos, etc, trabalhando em minas subterrâneas sendo baixinhos ,feios. Veja
A BASE "IMBECIL-COLETIVA" DA PIRÂMIDE. Bem, é isto. Este são “os novos céus e nova terra” pregado pela igreja católica (palavras do próprio Tomás). O livro onde se desvelou esta visão escatológica, cujo insight já tinha tido em várias leituras e denominações cristãs foi o COMPÉNDIO DE TEOLOGIA de São Tomás de Aquino cujo download pode ser feito a qualquer momento. O assunto exposto lógica e dialeticamente (não como romance como brinquei no inicio) começa a partir do capítulo 151, página 91, cujo tema é COMO, PARA A PERFEITA BEATITUDE, A ALMA DEVE UNIR-SE NOVAMENTE AO CORPO. Agora eu pergunto a você Marcus, quanto por cento dos Cristãos (principalmente os católicos) sabem disto?
É isso aí, e até a próxima em breve. Tinha mais assuntos e questionamentos mas acho que já deu.
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Quarta, 5 de Fevereiro de 2014 |
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Tema: Ideologia, Progressismo, Liberalismo, Estatismo, Ressureição, Corpo Glorioso, Morte Térmica Universal
Número de Caracteres
- Mensagem: 3.879
- Resposta: 3.505
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Olá Fernando. Espero que entendas a demora, afinal os afazeres com o A Voice for Men - Brasil e os debates no Facebook estão tomando um bom tempo, e ainda mais com essa enceramento do Dreambook. Mas vamos lá.
1) Obrigado pelo reconhecimento, mas deixe-me fazer algumas observações. 1.1 - Embora costumemos entender 'progressista' num sentido esquerdista, daqueles que defendem a transformação gradual da sociedade, pode-se entender um progressismo à direita sim, como um Desenvolvimentismo geral da sociedade, embora sem afetar sua estrutura social, apenas aperfeiçoando-a. É nesse sentido o 'Progresso' positivista de nossa bandeira. Portanto, é até interessante essa ambiguidade do termo, pois ao mesmo tempo que defendo sim um desenvolvimentismo Moderador, não exatamente conservador, também defendo transformações na ordem social, porém mais lentas e cuidadosas do que as normalmente desejadas pela esquerda. 1.2 - Não sou contra a "Economia" de Mercado, ao contrário. Defendo a liberdade das trocas voluntárias com pouca ou em muitos casos nenhuma intervenção estatal. O que sou contrário, ou melhor, sou imune, é à alucinação psicodélica de que é possível uma sociedade sem Estado, ou que o liberalismo econômico, por si só, tenha alguma capacidade de produzir uma sociedade minimamente razoável ou sequer sustentar a civilização. Assim, o mercado tem que ser regulado, um mínimo, ou nada, nas trocas menores entre indivíduos, e muito nas grandes operações financeiras envolvendo fortunas imensas ou mega corporações. E o que mais me irrita nesses liberalóides que temos visto por aí é a incrível cegueira em perceber que estão sendo humilhantemente manipulados para trabalharam de graça pelo interesse dessas Mega Corporações que financiam discretamente esse discurso. Elas próprias sabem que a idéia de uma economia desregulada e anárquica é completamente delirante, mas também que muita gente acredita nela, e usam esses inocentes úteis para fazer propaganda anti estatista como intuito de enfraquecer a única força que pode lhes fazer frente. Para que Elas Próprias possam controlar a sociedade a seu bel prazer, de forma sutil mas ainda assim tirânica.
2) Deveras fascinante essa visão. E é fato que a quase totalidade dos cristãos nada entende da visão escatológica de sua própria religião, menos ainda de seus estudiosos mais sofisticados. Mas do ponto de vista puramente físico, tem um problema. A morte energética do universo não deve ser vista como se aplicando apenas aos seres inanimados. Se há seres vivos plenos de energia, então esta morte não se consumou. O universo ainda estaria repleto de energia utilizável, e portanto estaria longe de seu fim entrópico.
Seria, no entanto, uma justíssima troca. Um milionésimo da energia do Sol diretamente utilizada por um ser vivo que pudesse fazê-lo, o manteria por milhões de anos. Apagariam-se as estrelas, acenderia-se uma infinidade de seres vivos. Idéia muito interessante.
Mas porque pressupor essa divisão entre os seres luminosos e os condenados? Não desejariam, esses seres ditosos, estender sua perfeição à todo o universo? Inclusive regenerando os seres decaídos? Não iriam, estes, ser receptivos à ajuda? Ou esta caridade estaria fadada ao fracasso? Ou será que haveria uma força superior que impediria o mero contato entre eles? Talvez, a mesma força que permitira que o universo termodinamicamente morto contivesse seres luminosos repletos de energia.
E o texto
A BASE "IMBECIL-COLETIVA" DA PIRÂMIDE, bem como a distinção Elfos e Gnomos não me parece ter muito a ver com o assunto. Visto que esses seres ditosos e os danosos não fariam parte de uma comunidade cooperativa. Não seria mais interessante uma correlação com o texto
CORPO ESPECIAL? Que aliás, quando terá uma segunda parte?
Bem. Por fim, foi bom saber que está tão fácil achar as obras de São Tomás de Aquino. Me faz lembrar que devo prosseguir com o
Projeto Meta-Continuidade Mental, cujo próximo estudo deverá envolver exatamente esse filósofo, em especial a obra Contra os Gentios, embora eu acabe de descobrir que o Compêndio de Teologia também tenha muita coisa interessante.
Obrigado pela dica.
Amigavelmente
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28 de Fevereiro de 2014 |
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Olá Marcus tudo bem! Li o seu mais recente ensaio
Hipótese Benevolente da Cruzada Anti Reprodutiva,
o qual me chamou atenção. Ao final do texto você levanta a questão sobre o porquê de os esforços ocidentais para a contenção reprodutiva vem sendo aplicado somente nas classes mais abastadas, cuja taxa de crescimento populacional já se encontra até mesmo em declínio, e não estar sendo aplicado nas classes pobres.
Talvez possa sim se esconder uma estratégia perversa por trás dessa aparente incoerência. Me passou a hipótese de que a intenção por trás disso poderia ser a manutenção da população ocidental pobre a números que permitam usa-las futuramente, numa ocasião necessária e oportuna, para fazer frente com a população islâmica, usa-las como se utilizam os "peões" num tabuleiro de xadrez, seja numa verdadeira guerra ou apenas como uma forma de intimidação.
A elite secular ocidental utilizaria o cristianismo a seu favor, através de uma massa de fieis prontos a defende-la a qualquer custo, e consequentemente defendendo também os interesses de uma elite secular.
Amigavelmente
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Terça, 30 de Janeiro de 2014 |
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Tema:
Civilização Ocidental, Reprodução, Conspiração, Manipulação, Luta de Classes
Número de Caracteres
- Mensagem: 916
- Resposta: 2.929
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Olá Fábio. Desculpe a demora, mas deves estar cientes das novidades. Tanto do fechamento do Dreambook quanto de minha participação no A Voice for Men - Brasil bem como da abertura de meu
Blog Wordpress
Bem, vejamos. Você traz uma hipótese válida, mas ele evidentemente vai no sentido diametralmente oposto de minha
Hipótese Benevolente, que tem o evidente objetivo de evitar exatamente esse tipo de oposição potencialmente conflitiva.
Assim, teríamos que ir numa outra direção, onde, por exemplo, as Elites Plutocráticas estariam de certo modo tentando eliminar os segmentos econômicos intermediários da população, de modo a aumentar o fosso entre os ricos e os pobres, que poderiam ser, então utilizados para seus próprios fins.
Penso que essa hipótese seja bem improvável, até pelo fato de que a classe econômica média está aumentando, de modo que o plano seguiria infrutífero. Ademais, essa idéia vai bem ao contrário de outro de meus textos,
Da Esquerda para Trás, onde analiso que as elites bilionárias querem na verdade evitar essa dicotomia estilo Burguesia e Proletariado, porque isso indisporia de forma explícita a maioria esmagadora contra ela, uma situação que aparenta ser suicida.
Resta então tentar explicar essa estranha tendência de concentrar as abordagens antireprodutivas justo onde menos são necessárias. O que pode se dar por uma incapacidade de aplicá-la onde deveriam, ou um método que exigiria passar por essa fase inicial antes de se concentrar nos segmentos mais pobres.
Ou podemos pensar também que haja em paralelo um outro objetivo, que seria uma forma ainda mais sofisticada de atacar um dos maiores inimigos das elites privilegiadas, que é o conhecimento acessível a todos. Em
O Caos e os Anjos - A Fonte da Discórdia, analisei 4 métodos pelos quais uma elite dominante pode manter seus dominados sob véus de ignorância, e a forma mais usual atualmente, considerando que não mais é viável simplesmente proibir conteúdos, seria desestimular o interesse pelo conhecimento por meio de um maciço incentivo à conteúdos irrelevantes, e um desencorajamento, pelo menos sutil, dos temas que realmente possam aumentar a inteligência popular.
Essa atual abordagem das elites bilionárias na verdade teria como objetivo a mesma coisa, só que ao invés de utilizar o já clássico Pão e Circo, estariam dando, além do Circo, causas ideológicas, em geral válidas embora distorcidas, pelas quais lutar.
Assim, Feminismo, Abortismo, Ambientalismo, Racialismo etc, seriam estratégias de distração para dividir a classe trabalhadora e mantê-la ocupada com objetivos periféricos, de modo que fique muito mais difícil uma mobilização ordenada, harmônica, que pudesse elevar a inteligência geral da civilização, tornando-a mais crítica e mais capaz de tomar seu lugar no mundo, obrigando os concentradores de riquezas a dividirem suas incontáveis fortunas.
Como a questão da superpopulação é um tema sensível, bem como da preservação ambiental e uma miríade de outros, essas abordagens antireprodutivas estariam disfarçadas de um interesse em questões de sustentabilidade e redução da desigualdade, mas no fundo teriam mais o objetivo de ocupar as massas com preocupações que, ainda que válidas, desviam o foco central. Desmobilizam as lideranças e terminam por desunir a maior parte da humanidade, que seguiria fragmentada, mais vulnerável à exploração.
Mas enfim, são apenas conjecturas. Ainda há muito o que pensar sobre isso.
Amigavelmente
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15 de Fevereiro de 2014 |
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José Maria Borborema
- 1944
Petrópolis - RJ
Aposentado
j b o r b o r e m a
t e r r a . c o m . b r
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Sr. Marcus Valério XR, ficar-lhe-ia agradecido se V.Sa. comentasse o texto abaixo.
Atenciosamente
Borborema
TRANSFORMAÇÕS CÓSMICAS
Transformação cósmica é tudo o que ocorre no universo.
Em seu estado primordial o universo é constituído pela mente cósmica e pelos componentes da essência da matéria (cem). Os “cem” formam as partículas subatômicas (neutrinos, elétrons, quarks, glúons, bósons, fótons, grávitons, etc.) e consequentemente toda a energia e matéria do universo.
As transformações cósmicas são alterações no estado dos “cem”, que ocorrem de acordo com leis e programas estabelecidos pela mente cósmica. Para que uma transformação cósmica ocorra é necessário que uma ou várias outras tenham ocorrido anteriormente (p.exp. sem átomo não existe elemento químico, molécula, etc. Sem mente não existe pensamento) e que as condições do cosmos permitam sua ocorrência (A ocorrência de um fenômeno físico ou químico necessita que as condições ambientais sejam adequadas à sua ocorrência, p.exp. a água só se transforma em gelo sob determinadas condições de temperatura e pressão).
A primeira transformação cósmica do ciclo atual do universo foi o big bang, que deu origem a todas as demais. As transformações cósmicas não ocorrem eternamente. Após um período de ocorrência elas cessam, voltando o cosmos ao seu estado primordial, quando então, com a atuação da mente cósmica, um novo ciclo de transformações tem início.
Como a mente cósmica é onisciente e onipotente ela não precisa atuar permanentemente para que as transformações ocorram. Ela estabelece, no início de cada ciclo, as leis e programas para as transformações cósmicas, que passam então a ocorrer automaticamente. Como a mente cósmica introduziu o programa cósmico nos “cem” todas as transformações cósmicas ocorrem de forma automática, o que leva algumas pessoas pensar que elas ocorrem ao acaso. Sem a existência do programa cósmico não haveria estabilidade no cosmos, pois as transformações cósmicas seriam aleatórias sem qualquer sequência e repetição. Só a existência de um programa cósmico garante a repetição da sequência das transformações cósmicas. Isto fica evidente ao observarmos a repetição da sequência de atividades no interior das células para sua divisão e na repetição da sequência da divisão celular para a formação dos embriões. Se não houvesse o programa, as células troncos não poderiam, a partir de um determinado momento, dar origem às células que formam os diversos órgãos.
Para que as transformações cósmicas sejam exatamente iguais é necessário que as condições cósmicas para suas ocorrências sejam também iguais. Apesar de o programa cósmico ser exatamente o mesmo para a germinação de uma semente, ela poderá dar origem a uma árvore robusta ou fraca dependendo das condições do solo e atmosfera onde se encontra. O mesmo acontece com a qualidade dos frutos.
São as transformações cósmicas que caracterizam a permanente e contínua alteração na forma e conteúdo do cosmos. São elas, também, que servem de referência para a medição do tempo, pois em um cosmos eternamente estático e imutável não haveria como estabelecer alguma referência.
Borborema
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Segunda, 13 de Janeiro de 2014 |
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Tema: Filosofia da Natureza, Cosmogonia, Cosmogenia
Número de Caracteres
- Mensagem: 2.662
- Resposta: 982
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Prezado José...
Como dito, decidi abordar sua mensagem aqui, pois ela tem muito a ver com temas que estou desenvolvendo, como a Filosofia do Caos, e o ainda em construção texto
Filosofia Elemental. Peço, então, que as próximas mensagens sobre o mesmo tema sejam postados aqui, onde é um lugar melhor para discutir cosmologia sem relação direta com as questões do site
Evolução Biológica.
Não vou comentar muito agora, apenas fazer perguntas para esclarecer melhor sua teoria.
1 - Poderia explicar melhor o que vem a ser os "cem"?
2 - Você está propondo um perpétuo dualismo de substâncias, isto é, matéria e mente como entes distintos e substancialmente diferentes? Ou seria entes distintos porém constituídos de uma mesma substância?
3 - Se a Mente Cósmica não precisa atuar constantemente para manter as transformações, ela não precisaria ser onipotente nem onisciente. Mas se o é, então porque não atuar constantemente para manter a perfeição do universo?
Apenas estas, para começar. E desculpe pela demora. Ultimamente estou muito ativo no Facebook e trabalhando com a versão nacional de um site internacional, como se visto em minha página principal.
Amigavelmente
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4 de Janeiro de 2014 |
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Paula Berlowitz
-
Porto Alegre-RS
-
1979
Blogger e chata
p a l a v r a s
cromossomox.com.br
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Oi, Marcus!
Paula, do CromossomoX, se apresentando! =)
Hoje e a primeira vez que visito o teu site e gostei do texto que li.
Minha mensagem e meramente informativa, elogiosa E critica, entao nao esperarei que seja respondida.
Apenas resolvi vir aqui conhecer o que pensas, visto teres deixado comentario em meu site.
Achei interessante teu ponto de vista sobre o
Cavalheirismo. Bom se todo homem que se apropria de atitudes "cavalheirescas" pensasse o mesmo. Infelizmente, muitos usam disso como artificio, como bem deves saber. Mas nao generalizo: meu "namorido" e muito gentil comigo, nao so por ser educado, mas tambem por eu ser "a sua mulher", neste sentido de reverencia que citas em teu texto.
E nao sou uma das Feministas que acham que homens e mulheres sao iguais. Considero que isso e desprezar tudo o que se sabe sobre genetica. Defendo que ambos sejam merecedores de respeito, liberdade e integridade fisica, bem como nao devem ser inclinados a nada de forma nao-consensual.
Ah, outra que talvez te choque e que nao sou "esquerdista". Alias, montes de feministas me desprezam por isso.
Enfim, tomei a liberdade de te adicionar no facebook para podermos bater um papo, pois me parece que sera interessante. Aceitas?
Quanto ao teu comentario nao respondido em meu site, vou procura-lo. Devo ter lido e aprovado, mas acabado nao respondendo pelo meu acumulo de tarefas de "mulher-polvo" por aqui.
Abs e ate mais!
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Sexta, 10 de Janeiro de 2014 |
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Tema: Feminismo, Cavalheirismo, Virtudes
Número de Caracteres
- Mensagem: 1.185
- Resposta: 1.777
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Olá Paula. Obrigado pela mensagem.
Quero aproveitar e abordar a questão da "apropriação" do cavalheirismo. Lembre-se, em primeiro lugar, que em
meu texto destaco as duas tradições básicas da gentileza (gentleman) e do "código da cavalaria" (chivalry). Absorver por hábito as gentilezas é algo que fazemos espontanemante, às vezes por mera imitação, outras por sensibilidade. A única apropriação questionável que vejo é a daquele indivíduo pérfido que as emula apenas para disfarçar uma índole na verdade contrária, e sendo assim, o problema reside na hipocrisia. Da mesma forma como um criminoso que exerce com perfeição uma profissão de médico para disfarçar, não peca por ser médico, mas por ser criminoso!
Já na questão do Cavalheiro / CavaLEIRO, essa tradição da cavalaria medieval teve como uma de suas principais preocupações reprimir os saques, pilhagens e sobretudo os estupros em massa que se sucediam às batalhas. Nesse sentido, é provável que nenhuma outra instituição na história do mundo tenha evitado mais estupros do que o cavalheirismo.
Sendo assim, uma das coisas que deveríamos estar fazendo hoje é resgatar o espírito dessa tradição. A virtude da honra e auto controle masculinos como uma forma de construção do caráter e da dignidade. Os milhões que se voltam para as religiões tradicionais hoje, entre outras coisas, o fazem por sentirem falta de princípios éticos norteadores que possam ser amplamente invocados e encarnados sem risco de serem ridicularizados, tanto pelos cafajestes que se gabam de fazerem o absoluto contrário e mesmo assim serem os maiores pegadores, tanto por sociopatas que acham que destruir as virtudes masculinas é o caminho para a igualdade.
Atualmente tem sido cada vez mais difícil eu me chocar com alguma postura intelectual, por isso não se preocupe que acho até muito interessante a idéia de uma feminista não esquerdista. Sei muito bem que essa posição é possível e que nem é tão rara quanto pode parecer.
E esteja a vontade para dialogar, quer seja no Facebook ou aqui, embora eu goste mais daqui porque o diálogo se torna publicamente acessível.
Amigavelmente
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14 de Janeiro de 2014 |
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Manoel Vicente da Silva
- 1960
Ribeirão Preto-SP
Operário
m a n o e l v i c e n t e
y a h o o . c o m . b r
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Olá Marcus, estou visitando o seu livro para dizer-lhe que seu trabalho não é em vão.
Tem sido para mim uma importante fonte de informação e ajuda para diminuir o mal estar que sente todo homem decente quando ele se dá conta da forma como é visto na mídia.
O primeiro texto que li foi aquele sobre a Hipergamia, na época eu estava pesquisando sobre quais os motivos que levavam ao casamento. A minha pesquisa foi motivada pelas afirmações feministas sobre as opressões sobre as mulheres e seus sofrimentos. Observando minha própria vida e da vida daqueles que eu podia fazer uma análise pessoal, eu não enxergava esta opressão específica sobre as mulheres. Eu sempre vi homens e mulheres sendo felizes ou sofrendo juntos, de acordo com as suas circunstâncias. Eu me perguntava se a minha situação era uma particularidade do meu meio ou se poderia ser estendida a todos.
Esta dúvida para um operário é interessante porque suas fontes de informações são a tv, o rádio e os jornais. Nestes meios a imagem do homem é péssima, um homem decente não se vê ali, se sente uma exceção e acha que bom mesmo é que nenhum homem existisse no planeta. Comparando com outra situação em que sou parte, sou negro, para toda visão negativa sobre a negritude, sempre havia outra contradizendo-a. Todas as vezes que alguém afirmou que pretos são indolentes, um outro denunciou o preconceito no mesmo veículo. Isto foi importante para mim que não me vi descrito naquela afirmação. É importante ser visto com justiça.
No caso do homem isto não acontece. Uma visão preconceituosa sobre nós paira no ar e na mídia principal não há uma palavra contra esta injustiça. Isto faz muitos homens acreditarem em sua própria maldade.
Por isso considero seus textos importantes, ajudam-nos a compreender a realidade e ter uma visão realista sobre nossas vidas e os problemas que temos que enfrentar, tais como este último sobre a
Cultura do Estupro.
Continue com seu trabalho, ele é muito apreciado.
Obrigado.
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Domingo, 1 de Dezembro de 2013 |
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Tema: Misandria, Feminismo, Misantropia, Ideologia
Cultura, Tradição
Número de Caracteres
- Mensagem: 1.638
- Resposta: 2.317
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Caro Manoel...
Em primeiro lugar me desculpe pela demora em respondê-lo, e entre outras coisas isso se deve a notória atividade que tenho tido ultimamente no Facebook, com o mesmo teor do que tenho publicado aqui recentemente. Aliás, os meus recentes posts na
Página Principal são derivados de postagens na minha Timeline nesta rede social.
Fico muito agraciado que meus textos tenham lhe ajudado, e esteja certo de que não irão parar. Não posso me manter passivo diante de uma série de ideologias que decidiram abrir fogo contra as mais elementares condições existenciais de nossa civilização, ideologias estas que no fundo podem ser resumidas numa proposta misantrópica, isto é, o puro e simples ódio a humanidade, se manifestando de maneiras mais sutis, quer seja na figura do desprezo pelos não nascidos, ou por uma metade da humanidade. O movimento ideológico que se tornou o Feminismo Político atual varia principalmente no que se refere a odiar e tentar destruir a masculinidade, ou a própria feminilidade, e não podendo uma existir sem a outra, o resultado não poderia ser outra coisa que inviabilizar a existência humana.
De modo similar grande parte do conservadorismo e reacionarismo é complementar à misandria, visto ser frequentemente o primeiro a se propor a estabelecer papéis sociais por demais rígidos e frequentemente belicosos, por vezes alimentando uma situação que nos mantém em estado de perpétua tensão. Como disse Warren Farrel, essa tradição do homem como um ser descartável é milenar, profundamente enraizada em nossa cultura e resiste a questionamentos. Curioso é que o Feminismo Político Ideológico Ecompletamente incapaz de ver isso, e as razões correlatas, e ignorando mais da metade dos fatos da realidade vê apenas o absoluto contrário.
Ou seja, estamos num momento onde temos o que há de ruim do tradicional convivendo com o que há de ruim do contemporâneo, removendo qualquer dignidade no papel masculino por meio de ataques histéricos contra qualquer virtude, que são consideradas opressoras, ao mesmo tempo que não nos livramos dos encargos desses mesmos papéis. Ou seja, uma metade da humanidade se emancipou de praticamente todas as suas obrigações sociais tradicionais, a outra não, e ainda por cima é duplamente odiada por isso.
É preciso reverter essa terrível distorção que já dominou a maior parte da mídia de massa, do senso comum, da legislação e da política, e que tem o deletério efeito de diminuir a felicidade de todos.
Por sorte, ao mesmo tempo temos tanto boas tradições quando boas inovações, e grande boa vontade de homens e mulheres que não estão dispostos a se aliar a movimentos sexistas que pregam o desprezo delo próprio gênero ou pelo oposto.
Esteja certo de que continuarei nesse caminho.
Amigavelmente
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20 de Dezembro de 2013 |
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