DreamBook
Marcus Valerio XR
ZEN TAO 1 - SAUDAÇÃO: Sinto-me honrado ao visitar sua página, com certeza sua construção envolveu muita dedicação e esforço. Li boa parte do conteúdo do seu site, principalmente a parte sobre a filosofia exeriana e a parte onde você discute religião com os defensores do criacionismo. Nessas gostaria de deixar algumas impressões: Olá. É com muito prazer que recebo esta mensagem, uma das mais inteligentes
que já foram deixadas em meu livro de visitas, fazendo colocações em grande parte inéditas.
Vamos então item por item. Primeiro sobre os PRINCÍPIOS DA FILOSOFIA EXERIANA.
2- CRÍTICAS: Bem, creio que esta afirmação é, no mínimo, um resgate do mais ultrapassado antropocentrismo. Primeiro: não podemos afirmar que é o mais avançado produto sem antes definirmos (ou pelo menos colocarmos um limite para o termo avançado). Segundo, você cria um universo ilimitado (o UNIVERSO exeriano) para permitir a existência dos outro princípios, mas volta ao universo einsteniano para possibilitar a explicação desse princípio. Mesmo assim comete um exagero ao colocar a palavra COMPROVADAMENTE onde seria mais sensato e inteligente a palavra PROVAVELMENTE. Fica a sugestão. De acordo com seu primeiro princípio metafísico o universo é infinito, ilimitado e eterno, Creio que em seu discurso há uma pequena confusão entre os termos infinito e ilimitado. Em sua explicação você parece tratar infinito como ilimitado e vice-versa. O texto está confuso e muito sintético. Por favor, explique-se melhor. Ainda dentro do seu sistema de princípios fundamentais acredito que não há como impedir que o princípio fundamental de paradoxo (relativo e absoluto) domine (em um universo inconstante, infinito, ilimitado e eterno) os outros princípios (tanto os ontológicos quanto os metafísicos). Pense bem. O princípio do paradoxo provoca a autofagia de todo o seu sistema lógico, pois ele torna-se a única saída plausível para que o sistema não desmorone dentro de si mesmo. Mesmo que sua teoria tenha um objetivo, um fim (como você afirma) isto não anularia o paradoxo. Ele continuaria permeando tudo.
Creio que você chegou intuitivamente a esta conclusão quando afirma: Eu prefiro pensar como alguns físicos modernos que, ao adotarem a teoria-M conjeturaram a possibilidade da existência de múltiplas histórias universais dentro de um universo infinito e quase esférico. Para estes físicos (Jim Hartle, Stephen Hawkins, Richard Feynman) existem possibilidades vastíssimas que poderiam criar universos extremamente diferentes uns dos outros, todavia, nem todos esses universos poderiam existir por muito tempo (alguns durariam apenas um attosegundo antes de se consumirem!). Mesmo os que viessem a existir poderiam não criar condições para a existência de vida inteligente. Para estes físicos para existir vida inteligente o universo deverá apresentar certos pré-requisitos indispensáveis à vida dentre os quais o mais geral é o da tridimensionalidade do espaço. Na ficção científica podemos receber visitas de seres da quinta dimensão, mas isso é pura fantasia. Para a física moderna o nosso universo possui cerca de nove ou dez dimensões, todavia, seis ou sete delas são minúsculas, existindo apenas a nível quântico e sub-quântico, as outras três dimensões são grandes e aparentemente planas. Pode existir um universo com duas grandes dimensões (bidimensional)? Sim, mas não haveria possibilidade real de existência de vida (não há como uma estrutura biológica se formar e desenvolver em um ambiente bidimensional, isto é óbvio). Pode existir um universo quadridimensional, pentadimensional e assim por diante? Sim, mas as órbitas de suas estrelas e planetas seriam tão inconstantes e instáveis (os planetas facilmente perderiam sus órbitas, as galáxias se chocariam umas com as outras, isso se chegassem mesmo a se formar) que não haveria condições para o desenvolvimento de vida, muito menos vida inteligente. Todavia, se nos atermos apenas às possibilidades de existência de um universo com vida inteligente, este universo seria tão parecido com o nosso que seria praticamente impossível pensarmos que TUDO pudesse ser possível. Teríamos uma ampla faixa de possibilidades, é verdade, eu poderia nascer novamente e ser um atleta ao invés de intelectual, mas eu não poderia nascer em uma galáxia onde as estrelas fossem quadradas ou onde a gravidade fosse tão forte que eu pudesse ver o facho de minha lanterna fazendo uma curva acentuada em direção ao chão. Por isso creio que a possibilidade de um universo eterno, ilimitado e infinito não é condição necessária para que TUDO seja possível. Devemos separar a fantasia da realidade. Para mim um dos grandes avanços na física e na filosofia foi a aceitação do princípio heisenberguiano na incerteza. Ela, aliada á relatividade einsteniana possibilita uma miríade absurdamente vasta de possibilidades REAIS, não precisamos apelar para a fantasia. Acredito que dentro de sua concepção de universo a única saída plausível seria a autofagia dos demais princípios pelo princípio do paradoxo, mas aí tudo se tornaria, como você mesmo disse, uma grande falácia. Ok. Muito bem colocado. Vamos lá: Já é a terceira vez que me deparo com este mau entendido. Quando digo "COMPROVADAMENTE" não estou me referindo que "está comprovado" que "o Ser Humano é" o produto mais avançado do Universo. O que afirmo na verdade é "do que podemos comprovar", o "o Ser Humano é". Pode ser, e creio que haja, estruturas mais complexas, sofisticadas e avançadas que os humanos mesmo em nossa galáxia, mas nós ainda não comprovamos sua existência, e dessa forma, do que já está comprovado, continua valendo o Quarto Princípio. Na verdade ou coloco o termo Ilimitado como um dos atributos do Infinito. Já o termo Eterno, seria relativo a infinitude de tempo, tanto para o passado quanto para o futuro, embora este eu admita que não está de acordo com a definição mais tradicional de Eterno. É difícil defender essa estruturação, pois como você mesmo colocou, "TUDO É POSSÍVEL" é simplesmente um Paradoxo, o que me levou a admitir o Terceiro Princípio. Até hoje estou as voltas com a questão de se a auto destruição causada pelos 3 primeiros princípios, em especial o Segundo, é de fato irreversível. Mas algo não pode ser alterado. É que vejo todo o fenômeno do Universo, e mesmo da própria existência, como um Intrínseco e fundamental Paradoxo. Temos que Admitir que "Algo" sempre existiu, ou o Universo ou algo que o criou, temos que admitir que a nível de consciência individual, e a nível de certeza epistemológica, a memória não é prova do passado, a existência poderia ser instantânea. Enfim, estamos submetidos a tal miríade de dúvidas e questões insondáveis que não vejo a menor chance na idéia de que um dia iremos elucidar todos os mistérios da existência. Há uma série de paradoxos cíclicos de causa e efeito mesmo em nossa Cosmologia tradicional quando a levamos até os limites explicativos do Big Bang. Todos os filósofos cedo ou tarde se deparam não apenas com o indecidível em termos metafísicos ao construir seus sistemas, mas mesmo com os paradoxos insondáveis. Com tudo isso, tentei articular uma posição que não só não pretendesse evitar o Paradoxo, mas até o virasse a seu favor. Talvez fique mais claro se eu comentar uma de suas frases: Por isso creio que a possibilidade de um universo eterno, ilimitado e infinito não é condição NECESSÁRIA para que TUDO seja possível. Me parece ter havido um equívoco. Você deve ter intencioado dizer condição
SUFICIENTE, não?
Porque NECESSÁRIA eu não tenho dúvida de que seria. Pois Tudo sendo Possível, como um Universo
poderia abraçar todas as possibilidades? Mas eu concordaria que pode não ser SUFICIENTE, como
você mesmo explicou.
O problema é que se admitimos coisas impossíveis, estamos colocando "limites" ao Universo,
e sendo assim nem tudo pode se realizar, o que coloca ao menos a possibilidade de que as
possibilidades sejam finitas, por maiores que seja, e sendo assim o Universo não precisaria
ser Infinito.
Na verdade, como pode-se ver, o Segundo e o Terceiro Princípio são praticamente uma coisa
só, sendo o Terceiro um inevitável decorrência do Segundo. O que eu insisto porém é que o Segundo
é um decorrência inevitável do Primeiro.
Enfim, tudo isso apenas tem a intenção de assumir logo de início nossos limites epistêmicos
e racionais para abordar certas questões, o objetivo seria então, ao assumir que tais problemas
existem e que não se pode esperar solucioná-los, passar para a parte onde podemos fazer
afirmações mais seguras e inteligíveis, tendo deixado claro que aí sim, estaríamos limitados
ao âmbito de nosso Universo, onde podemos sim estabelecer limites.
Em nosso Universo, todas as colocações que você fez sobre a Física Moderna e as possibilidades
teóricas de Universos alternativos são válidas. Mas, insisto, elas só valem em nosso âmbito
de Universo, elas não se aplicariam ao UNIVERSO.
Não vou negar que haja uma reedição de conceitos teológicos que assume-se como intratáveis,
até mesmo meu Primeiro Princípio tem um Q de Argumento Ontológico. A grande diferença é que aqui
eu não espero que ninguém aceite tal ou qual conclusão, e muito menos guie sua vida pessoal
baseado em conceitos incompreensíveis, como a religião Cristã sempre quis exigir.
Meu maior argumento para justificar o Tudo é Possível, é um tipo de reflexão que ainda não
consegui estruturar devidamente, mas seria tentar amarrar ontologicamente o IMAGINÁVEL com o
EXISTENTE, de modo que se uma coisa pode ser CONCEBIDA, ele tem que ser REAL em algum nível de
Existência. Por isso digo que há similaridade com o argumento ontológico.
Por fim, todas as colocações baseadas em nossa Física Contemporânea seriam inúteis para
conceber Universos que são paralelos não apenas ao Nosso Universo, mas mesmo ao nosso espectro
de possibilidades teóricas, que estariam todas interligadas numa concepção que estaria
subordinada a uma "família de universos" específicas. Pode ser fantasia, mesmo porque a
Filosofia EXERIANA nasceu nada menos do que de uma estruturação racional para Universos de
Ficção Científica, sendo portanto, Estético, mas talvez seja possível alcançar uma estruturação
teórica suficientemente coesa para validar racionalmente o sistema a nível puramente Filosófico.
2.2 - COM RELAÇÃO À SUA DISCUSSÃO SOBRE RELIGIÃO: Religião: Em um sentido mais amplo, religião pode ser considerada como qualquer filiação a um sistema específico de pensamento ou crença que envolve uma posição filosófica, ética, metafísica, ontológica, etc. Ciência: conhecimento que, em constante interrogação de seu método, suas origens e seus fins, procura obedecer a princípios válidos e rigorosos, almejando especificamente coerência interna e sistematicidade em cada um dos inúmeros ramos particulares e específicos do conhecimento. Tais ramos, por sua vez, podem ser caracterizados por sua natureza empírica, lógica e sistemática, baseando-se em provas, princípios, argumentações ou demonstrações que garantam ou legitimem a sua validade Fé: Para a escolástica fé é uma crença religiosa sem fundamento em argumentos racionais, embora eventualmente possa alcançar verdades compatíveis com aquelas obtidas por meio da razão. Cínico: Aquele que afronta ostensivamente as convenções e conveniências morais e sociais Radical: caracterizado por um sensível afastamento do que é tradicional ou usual (diz-se especialmente de um afastamento da forma aceita ou tradicional); extremado, drástico. Pessoa que vai à raíz do problema. Com os termos definidos, fico mais a vontade para dizer que as discussões envolvendo questões religiosas são extremamente difíceis pois são, em sua esmagadora maioria, sustentadas pela fé. Além disso, a meu ver, discutir se determinado texto religioso foi ou não escrito por inspiração divina, se ele é ou não cientificamente correto, se determinado acontecimento fantástico (como o dilúvio bíblico) ocorreu ou não é tão trabalhoso quanto tentar explicar a origem da vida, os limites do universo ou tentar expilicar as falhas da teoria da evolução. São trabalhos de Sísifo!. Digo isso pois creio que todo conhecimento é, em última instância uma questão de crença e de fé. De um lado a crença de que um determinado conhecimento foi fruto de um trabalho elaborado sob os moldes do modelo científico e do outro a fé nos textos religiosos. A grande problemática dessa situação é que, em alguns casos (não muito raros), a crença científica é desprovida de senso crítico e profundidade e a fé religiosa é, muitas vezes, cega, surda e irracional. Vale lembrar que não são raros os casos em que ocorre uma aparente inversão de valores, podemos ver desde a existência de sistemas religiosos que buscam explicações científicas para sustentar suas crenças até a ocorrência da mais fanática fé na ciência. Em todos esses casos observamos uma forte tendência ao radicalismo,. Cuidado, hoje você critica os cristãos pelo fato de eles acreditarem no dilúvio em escala planetária. Amanhã poderá, por derivação, estar criticando os espíritas por acreditarem em fenõmenos de obsessão, nos umbandistas por crerem nas incorporações, nos hindús por sacralizarem a vaca e nos muçulmanos por crerem em um paraíso cheio de vírgens. Eu pergunto: Onde essas discussões irão lhe levar? Bem, vou interromper por aqui.
Suas definições são boas e precisas, embora eu discorde do teor de algumas delas, o que porém
não me impede de aceitar a validade da maior parte de sua argumentação. Só o que me pareceu
estranho foi a afirmação de que a crença científica não teria senso crítico. Isso me parece ir
contra sua própria definição de ciência, pois a pessoa que assim agisse estaria abrindo mão das
caracterísitcas de coerência, rigor e etc, provavelmente caindo no caso de inversão de valores
que como você citou é raro. Talvez tenha faltado uma definição de "Crítica".
Quanto ao Radicalismo, do modo como você definiu não me parece pejorativo, porém você conduziu
essa sua última crítica como se eu estivesse em risco de pecar por radicalismo.
Ora, se eu fosse à Raiz do Ceticismo, fatalmente iria criticar todas as crenças que você citou,
mas isso nada mais seria do que uma aplicação imparcial do Ceticismo, que acho recomendável,
pois tenho advertido sobre os problemas do Ceticismo Seletivo, quando alguém é crítico com uma
categoria de coisas, e acrítico com outras.
Sua advertência em parte se aplica à mim, mas não no ponto onde eu "critique" essas posturas.
Insisto em frisar que nada há de errado em nenhuma forma de crença, mesmo porque sei que toda
e qualquer postura evolve atos de crença, isso é inevitável, ou cai-se no Solipsismo. Minha
postura é de criticar pessoas que acreditam cegamente nessas posturas e querem a partir delas
atacar outras posturas, quer sejam aparentemente mais ou menos lúcidas.
O problema do Criacionismo é que ele se baseia numa estrutura de Fé, completamente irracional,
e quer desafiar uma estrutura racional e empírica extremamente coerente, a Ciência, e ainda pior,
se fazendo passar como "Ciência".
Essa discussão já me trouxe a um lugar, o que espero é que ele leve alguns, e de fato tem
levado, a questionar seriamente suas posturas baseadas em crenças, e de preferência não se
deixar enganar por sistemas de crenças baseados em Fé se disfarçando de sistemas baseados em
racionalidade e empirismo.
Você quer combater o criacionismo. Há duas maneiras de se fazer isso: Outra é tentar criticar os abusos cometidos em nome da religião ou da ciência ou de qualquer outro tipo de produção intelectual humana que profane a ética, a moral e a dignidade humana. Eu prefiro a Segunda! Mas eu também. Isso não ficou claro? Afirmar que existe uma "Ciência"
Criacionista é um dos maiores abusos que a Religião comete atualmente, bem como o Fundamentalismo
religioso em geral, que despreza, odeia e ataca outras formas de crença e pensamento sob o
pretexto de serem uma Verdade Absoluta que se baseia em nada a não ser Fé!
Não creio que faça o menor sentido atacar a Bíblia, como você disse seria como atacar um poema,
o que ataca são os abusos interpretativos. Deixo isso claro em textos como
BÍBLIA X CIÊNCIA,
BÍBLIA X CIÊNCIA II e
RESPEITO À GÊNESE.
Realmente acredito que seus esforços intelectuais poderiam ser dirigidos para questões mais mundanas tais como: criticar a greja católica pela proibição do uso de preservataivos, criticar a falsa mediunidade e o charlatanismo, criticar alguns exageros ritualísticos dos praticantes da umbanda e do candomblé, criticar o programa nuclear indiano e a sua relação com a imensa desigualdade social daquele país, criticar a prática das bombas humanas Concluo então que a crítica aos textos religiosos, além de ser tarefa das mais penosas é, a meu ver, uma manifestação de intolerância para com o pensamento intuitivo (que alguns interpretam como irracional)..A meu ver pecam tanto os que tentam provar que as escrituras sagradas podem ser consideradas verdades científicas quanto os que tentam desqualificá-las cientificamente. A priori não existe uma ciência ou uma religião ideais, as duas são flagrantemente maculadas pela imperfeição humana. Além disso, quando dsicutimos a imperfeição e o erro presentes em qualquer tipo de conhecimento humano seja ele científico ou religioso corremos o risco de sermos, no mínimo, incompletos, cínicos e maniqueístas. Para finalizar quero declarar meu fascínio pela ciência e minha adimiração pelos processos intuitivos do pensamento, ambos peças fundamentais para o funcionamento da máquina colossalmente intrincada e paradoxal que é a mente humana. Você deve ter me interpretado mal. Meus textos e posturas não se baseiam em
criticar os textos religiosos em si, a não ser em questões, talvez, meramente estéticas ou formais.
Minha crítica é contra os abusos, que em geral se baseiam em más interpretações.
Você citou exemplos de coisas que merecem ser criticadas, e eu as farei se houver oportunidade,
e por vezes faço, mas decidi me concentrar num certo segmento.
Quando você conhecer melhor meus textos irá ver que não só não tenho ABSOLUTAMENTE NADA contra
os processos Intuitivos do Pensamento, quanto na verdade me baseio neles, assim o admito, e na
verdade coloco a INTUIÇÃO como o diferencial que separa o Humano do Animal, a autêntica Matriz
da genialidade humana.
Uma das mais lamentáveis facetas do Fundamentalismo Religioso é simplesmente destruir a
Intuição humana, taxando-a de artíficio do demônio toda vez que ela conduz a um caminho diferente
da ortodoxia do grupo, e o condicionamento da Racionalidade através de estruturas meméticas
prontas e rígidas que não dão liberdade a nenhum tipo de originalidade mental.
É exatamente por isso que vivo gritando FREE MIND!!!
3 - ELOGIOS:
Seu site me surpreendeu pelo conteúdo e pelo tamanho, por isso parabenizo-lo pelo esforço. Sei que sua intenção é muito boa, você quer levar a luz aos que,aparentemente, se encontram turvos. Sua filosofia em essência prega o bem (apesar de não ser muito clara nesse objetivo) e isso para mim já é forte motivo de adimiração. Todos (inclusive eu) deveriam se espelhar nesse exemplo de trabalho e esforço para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da mente humana. Talvez alguns sejam melhores com a teoria, outros com a prática (creio que este úlitmo seja meu caso), mas todos deveriam estar reunidos em prol de um mundo melhor onde a ignorância e a hipocrisia não se fizessem tão presentes. Todos devemos nos orgulhar do trabalho de Marcus pois ele é uma voz corajosa que se ergue no meio virtual para tentar libertar nossas mentes desse mundinho cinzento e apático no qual vivemos. Devemos lutar ocntra todo tipo de tirania e opressão, devemos nos opor aos rudes e aos brutos e ignorantes, pois são eles que parem toda a miséria e penúria da humanidade. São pessoas assim que alimentam as bestas que foram soltos da caixa de Padora. Devemos, contudo, tomar o cuidado de não jogar o seu jogo sujo. Não podemos combate-los usando suas armas pois assim procedendo não seríamos melhores que eles. O equilíbrio é a chave para nos libertarmos tanto da espada da truculêcia, do fanatismo e do radicalismo quanto dos grilhões da apatia, da inércia e do conformismo. Sempre buscando o auto-aperfeiçoamento com equilíbrio e sabedoria, me despeço.
Sábado, 22 de Maio de 2004 Caro Zen. Estou muitíssimo honrado com sua mensagem. Como últimas palavras
gostaria de acrescentar, concordando com tudo o que você falou, que não podemos de modo algum
jogar sujo, por isso temos que jogar muito bem, e muito pesado! (Em termos qualitativos)
Pois é a única chance da honestidade superar a covardia e trapaça.
Eu tenho que tomar muito cuidado para não cometer erros de ordem científica, mesmo que
irrelevantes, pois os observadores da parte científica não irão tolerar falhas, e nem devem.
Os Criacionistas em geral por outro lado não precisam ter preocupação nenhuma. Eles simplesmente
não se importam de distorcer, alterar e trapacear das mais variadas formas possíveis, pois seu
público não tem conteúdo para detectar isso, e nem mesmo se importa, uma vez que está
absolutamente certo de que não pode estar errado, e assim os seguem obedientemente ouvindo apenas
o que querem ouvir.
Como digo em meu texto
TEORIA DA EVOLUÇÃO X "TEORIA" DA CRIAÇÃO, esse
debate é sempre desigual, sendo vantajoso para o Evolucionismo quando se está num contexto
de maior acurácia e organização, e sempre vantajoso para o Criacionismo quando se está num
contexto mais coloquial e popular.
A simples inexistência acadêmica e científica do Criacionismo já evidencia sua inadequação a
qualquer contexto mais elaborado, por isso é preciso estar preparado para abordar o tema onde
ele ocorre, geralmente ambientes onde falta informação e sobra emoção.
Como diz uma interessante frase, alguns temas tem que ser discutidos com cuidado, pois
certos atritos costumam gerar mais Calor do que Luz.
Finalizando, gostaria de fazer um pedido. A não ser que esse seu pseudônimo esteja tão
estruturado em sua vida quanto Mark Twain estava para Samuel Clemens, eu gostaria de saber
seu nome. Acho que você é bastante inteligente e competente para assumir publicamente suas
posturas.
Mais uma vez obrigado.
Amigavelmente
|
|
|