SAMRIA

"Significado desconhecido"

(Pronuncia-se "SAMM-RIA", com um R bem sonoro e frontalmente articulado. No Hemisfério Oeste se pronuncia SAMURIA, com o "U" abafado.)

Regido pela Feiticeira Guerreira Senhora

XASTA KURIANA SAST TRINA SAMARA LAKSI

Com cerca de 79 MILHÕES de habitantes na continente MARONI. Dividida em círculos concêntricos sendo no primeiro círculo (central) a capital com cerca de 4000 km² e 15% da população. No segundo a área educacional, administrativa e científica com 12000 km² e 20% da população. No terceiro a área produtora com 35% da população e no quarto a área militar com 30% da população abrangendo mais de 40.000 km².

O sistema de governo é um socialismo com algum nível de reconhecimento proporcional a quantidade de trabalho oferecida ao estado. Há 3 níveis de cidadãs que não possuem direitos ou deveres diferentes mas sim maior valor de decisão em assembléias públicas.

As classes sociais são de livre mobilidade:

Classe religiosa: Rainha, ministras, sacerdotisas, feiticeiras, Feiticeiras-Guerreiras e aprendizes. Correspondendo a 15% da população com absoluta predominância feminina.

Classe guerreira: Guerreiras, Guerreiras-Feiticeiras, guarda, policiamento, segurança pública geral. Detêm 35% da população constituindo o maior exército do Hemisfério Leste. Contingente 85% feminino.

Classe produtora: Trabalhadores, técnicos, artistas, produtores, engenheiros artífices e etc. Corresponde a 50% da população com uma pequena maioria masculina.

Principais alianças: CIDADE DA LUZ, TEROM

Não se relaciona diretamente com: TRAKIA TARIS, REINO DO CREPÚSCULO.

A Sociedade da SAMRIA

SAMRIA é muito similar a CIDADE DA LUZ e razoavelmente assemelhada também a VOUSTIM e FHURIA. Assim como na Terra, a célula social é a família, mas a família terrânica em geral é muito diferente da terrestre. A predominância absoluta do matriarcado, a disparidade de funções civis entre os sexos e as particularidades biológicas inviabilizam que a sociedade se construa de forma equivalente a de nosso planeta.

Ao nascer, qualquer menina tinha assegurada a herança de todo o patrimônio de sua casa. A partir de um ano terrânico, o que equivale a 466 dias terrestres, o processo educacional começava. O desenvolvimento dos terrânicos, especialmente meninas, é mais rápido do que o da raça humana terrestre. Nessa idade por exemplo qualquer menina já tem a coordenação motora totalmente estruturada, bastando apenas aperfeiçoá-la. Anda, corre, manuseia qualquer tipo de objeto, já sabe trocar de roupa, se alimentar e etc. Equivaleria a aproximadamente 2,5 a 3,5 anos terrestres nas crianças mais saudáveis da raça humana da Terra.

Também já se comunica o suficiente para dialogar e armazenar informações permanentemente. Qualquer terrânica se lembra com facilidade de fatos ocorridos a partir dessa idade, e já estão aptas a aprender a ler na escrita básica.

Dependendo da classe social a que pertença, produtora, guerreira ou religiosa, a menina é encaminhada a um sistema educacional especializado. Além de toda a cultura básica a educação é direcionada de acordo com a área a que a jovem pertencia, num sistema absolutamente a cargo, custo e responsabilidade do estado.

A formação básica concluí-se em 4 a 6 anos terrânicos, época em que a menina já tinha toda a sua personalidade pré-púbere, natureza e perspectiva de vida definida.

Segue-se então a instrução secundária mais intensamente especializada, que se estendia por pelo menos mais 3 anos.

Na fase entre 7 e 13 anos ocorre o processo da "puberdade" feminina, que geralmente atingia seu pico aos 12. Nesse período o tratamento dispensado as moças varia de acordo com a classe social. Via de regra em SAMRIA se adota a mini semana de 3 dias úteis e um de descanso, onde a moça é totalmente liberada de qualquer obrigação regular durante todo o dia. Nos dias de atividade elas são liberadas apenas à noite.

Na classe guerreira a semana é dobrada, 6 dias de instrução e dois de descanso, só nesses dois elas estavam livres para sair do centro de treinamento a não ser as que estudassem a magia mais profundamente, que geralmente se mantinham em exercício quase constante.

Já na classe religiosa não havia liberação alguma a não ser em algumas datas especiais.

O objetivo desse controle era impedir que as jovens, ao começar a se relacionar sexualmente cedo demais, desenvolvessem hábitos que prejudicassem a sua constituição energético mística. O que era evidentemente mais exigido na classe religiosa. Somente após a formação mística básica elas deveriam ser liberadas ou então ser submetidas a testes práticos.

Há muitas outras consideráveis diferenças entre as classes.

Classe Produtora

Meninos

Não possuem direito a qualquer forma direta de herança, somente em casos especiais. Com um ano inicia-se a educação básica que dura 5. Os próximos 4 anos são especializantes muitas vezes na área técnica de suas mães, mas testes vocacionais são aplicados com frequência. Finda a instrução vão direto para suas profissões. Vivem nas casas de suas mães ou em centros habitacionais coletivos até serem adotados por alguma senhora, ocasião na qual podem deixar de trabalhar fora, caso seja o desejo desta.

É comum algumas mães entregarem após um ano, seus filhos à guarda definitiva do estado. Ao serem adquiridos por uma ou mais senhoras estas passam a ter responsabilidades sobre eles. Essa adoção só pode ser feita após o rapaz completar sua formação técnica o que geralmente corresponde aos 10 anos de idade. Enquanto não tiver uma senhora qualquer homem é considerado um servo da rainha ou do estado.

Meninas

Ao nascer já são herdeiras diretas de todos os bens de suas mães. Iniciam sua educação básica de 5 anos com um ano de idade. Mais 3 outros anos seguem-se de formação intermediária semi qualificada tecnicamente e só após seguem definitivamente para suas profissões. A partir dos 7 anos iniciam-se os testes anuais de maturidade, nos quais a grande maioria das aprovações ocorre de 13 a 15 anos, mas há casos precoces. Uma vez aprovada a menina é classificada a cidadã assim que concluísse os 3 anos de sua formação secundária, e a partir daí consegue o direito de adquirir seus servos.

Não existem pessoas normais que não desempenhem um função social. O que é possuir um profissão ativa ou, no caso dos homens, pertencer a uma senhora. Com essa função comprovada todas as necessidades básicas são supridas pelo estado: moradia, vestuário, alimentação e saúde. A diferenciação se dá mais por uma questão de amizades pessoais ou atividades extras que garantam um aumento nos créditos pessoais.

Nessa classe a incidência de nascimentos de meninas era de 52% e mais de 68% das mulheres geravam apenas um descendente por vida. Em compensação menos de 0,02% são as mulheres que não se reproduziam ao longo de sua vida.

Classe Guerreira

Meninos

A incidência de nascimentos é de 39%, após um ano são encaminhados a centros de educação básica de 4 anos, mais 5 de instrução especializada e mais 3 de formação militar definitiva até se consagrarem guerreiros. Só então poderiam ser apropriados por senhoras da classe guerreira ou religiosa.

Meninas

Após um ano são encaminhadas a instrução básica de 4, mais 5 de instrução especializada, mais 5 de formação militar superior. No caso de Guerreiras-Feiticeiras são mais 10 de formação militar e mística sob orientação da classe religiosa. Os testes de maturidade ocorrem da mesma forma que na classe produtora.

Mais de 78% das mulheres geram apenas um descendente por vida. A taxa de mulheres que não se reproduziam era 0,1%.

Classe Religiosa

A incidência de nascimentos de meninos é de menos de 2%. Caso em que são encaminhados a escolas das classes produtora ou guerreira. Não há portanto, homens que pertençam diretamente a classe religiosa, ao não ser como servos pessoais das sacerdotisas.

A meninas após um ano recebem 6 de instrução básica e então seguem direto para a educação religiosa ou ao primeiro sinal do "chamado da magia", como elas se referem a puberdade. São mais 6 anos de formação religiosa secundária em regime de internato fechado. De acordo com sua evolução mística pessoal elas recebem homens para "testes práticos" de magia sexual.

Ao completar sua formação secundária, geralmente aos 13 anos e desde que aprovadas a cidadãs, tornam-se sacerdotisas e adquirem um servo de qualquer uma das classes. Seguem-se mais 6 anos de formação avançada e mais 4 de formação superior. Mas na realidade nunca param de estudar mesmo quando seguem para seus cargos administrativos, pedagogos ou científicos.

As sacerdotisas também podem ser guerreiras. Na verdade as classes religiosa e militar se fundem nesse ponto. O que diferencia é a atividade prioritária e a origem, que de certa forma separa e privilegia Feiticeiras-Guerreiras sobre Guerreiras-Feiticeiras, embora geralmente seja difícil perceber a diferença pelo menos à primeira vista.

Nessa classe o índice de natalidade é mais baixo, cerca de 12% das mulheres não geram crianças, e as que o fazem só o conseguem em média a partir de 30 anos. Quanto mais avançado é o nível místico da sacerdotisa mais difícil é a concepção.

Com toda essa complicação reprodutiva não é de admirar que a população de SAMRIA assim como a de todo o planeta esteja decaindo cada vez mais rápido.

O Sistema Vital do Estado

Qualquer cidadão em SAMRIA ou na CIDADE DA LUZ, tem total direito a vida. Refeitórios públicos inteiramente gratuitos garantem a alimentação. Moradias coletivas estatais, sistema de saúde plenamente acessível e disponibilidade de vestuário distribuído gratuitamente, garante a qualquer pessoa suas necessidades básicas.

Mas todos os cidadãos são obrigados a desempenhar uma função social. Os que não se enquadram no esquema são enviados a centros de tratamento psicológico. Casos mais graves corriam o risco de exílio.

O Sistema de Créditos

Uma vez investidas de uma função social, as cidadãs recebem 100 créditos por período (40 dias). Uma vez que as necessidades básicas são supridas pelo sistema vital, esses créditos são de gasto quase livre. Geralmente são usados para construção ou aquisição de patrimônios privados. Possuir um servo implica em alguns gastos extras o que leva a maioria das cidadãs a constituir algum patrimônio antes disso.

Qualquer cidadã pode transferir seus créditos para outra ou para o estado, a transferência se dá através de requisições burocráticas diretas em centros de crédito, que podem ser comparados a bancos. Estes estão autorizados a emitir fichas de crédito pessoais. Sendo assim não há nenhuma forma oficial de moeda ao portador e mesmo assim o estado impõe restrições ao sistema de fichas na tentativa de eliminar qualquer possibilidade de instituição monetária organizada.

O estado proíbe que qualquer cidadã acumulasse mais de 1000 créditos para a classe produtora, 2000 para a guerreira e 3000 para a religiosa, por período. Qualquer indício de princípio de atividade "capitalista" sofre imediata intervenção do estado, a reincidência é um dos crimes considerados mais graves e passíveis de punição com o exílio.

A CIDADE DA LUZ não possui nem mesmo sistema de créditos.

A Filosofia Estatal

O sistema "comunista" dos reinos brancos é um estabelecimento filosófico religioso. O modelo institucional não permite a convivência com um sistema instável e imprevisível. O sistema monetário que predomina no hemisfério oeste é considerado pelos reinos brancos como um ameaça a raça humana.

Segundo a religião Branca, a sociedade deve oferecer os mesmos direitos e oportunidades para qualquer cidadã recompensando aquelas que se sobressaem com: Maior poder de decisão nas assembléias públicas, presentes como moradias, alimentos e vestimentas mais refinadas que não podiam ser "vendidos", e com alguns direitos especiais. Jamais com um aumento direto na remuneração de créditos.

Consideram que as sociedades celestiais que estão em níveis mais altos no entendimento de SAM, possuem um sistema que inviabiliza qualquer forma de diferença social, e tentam se aproximar de tal sistema na medida do possível. Tentam erradicar da mentalidade humana a vontade de "possuir mais" que seu concidadão.

Essa concepção é simplesmente "injetada" nos cidadãos desde a educação básica e dificilmente ocorrem casos de contestação desse sistema, o que podia ser punido com o exílio.

De certa forma, SAMRIA tenta seguir o modelo da CIDADE DA LUZ o máximo possível. Mas suas governantes sabem que não há como eliminar o sistema de créditos a curto ou médio prazo.

A Administração do Estado

Cada classe possui uma subadministração própria na forma das assembléias representativas. A cada 10 cidadãs, uma se encarrega de representar politicamente as outras 9 e a ela própria, sempre conhecidas pessoais.

Dez dessas representantes decenais escolhem uma representante centenal, que representa as 10 representadas e suas representações, que por sua vez escolhem uma entre 1000. E assim seguem até representantes de 100 mil, que compõem a assembléia superior da classe.

Dessa forma há 5 níveis de hierarquia direta entre qualquer cidadã e a assembléia superior, o que facilitava muito a reciprocidade administrativa. Além disso as representantes não gozam de qualquer benefício imediato, a não ser aquelas que desempenhassem grandes obras sociais o que independe da posição na administração pública embora seja facilitada por esta.

Entretanto esse sistema administrativo não impede a manifestação popular direta, o voto. Ocorrem plebiscitos públicos facultativos todos os ciclos, 4 dias, para assuntos gerais, e obrigatórios em todos os períodos.

As cidadãs tem valor de voto na seguinte hierarquia para a classe produtora:

Cidadã comum - Peso 1

Cidadã recompensada pelo estado - Peso 2 ou 3

Cidadã após a idade da razão (de 45 a 60 anos) - Peso 2

Representantes acima de 1000 representações - Peso 2

Representantes de 100 mil representações - Peso 3

Os pesos podem ser combinados, uma cidadã após a idade da razão duplamente remunerada pelo estado tem então 2x3=6. Se além disso for uma representante de 100 mil atinge o máximo poder de decisão, 12.

Na classe guerreira a hierarquia é similar com a exceção das guerreiras feiticeiras que já possuam 12 independente de qualquer outro bônus podendo então atingir até 108, e dos 5 níveis de hierarquia militar.

Guerreira - Peso 1

Guerreira de Elite - Peso 3

Guerreira Mestra - Peso 6

Guerreira Superior - Peso 12

Guerreira General - Peso 48

Também ocorrem os bônus multiplicadores.

Na classe religiosa a hierarquia é ainda mais ascendente.

Sacerdotisa noviça - Peso 1

Sacerdotisa discípula - Peso 6

Sacerdotisa pupila - Peso 24

Sacerdotisa pré-graduada - Peso 72

Sacerdotisa graduada - Peso 108

Sacerdotisa superior (mestra) - Peso 212

Rainha - Peso 1200

Além disso no caso das assembléias conjuntas, que envolvem duas ou as 3 classes, o peso da classe guerreira são multiplicado por 2 e o da classe religiosa por 3. E ainda há outros itens de bonificação que aumentam ainda mais o poder da classe religiosa. No caso de uma assembléia geral, a rainha tem o poder de decisão de 120 mil cidadãs.

Esse sistema hierárquico popular não chega a abolir o regime Aristocrático religioso. Na realidade a rainha e as ministras podem suspender o sistema de assembléias e instituir regime tirânico em caso de necessidades urgentes, fato que não ocorre há quase 300 anos.

Além disso por uma questão de carisma, dificilmente a população se opõe a vontade da elite do poder, composta pela rainha, as ministras e administradoras superiores, e as generais da classe guerreira.

Os homens não participavam das decisões político administrativas, salvo os promovidos a Lordes. Que possuíam então os mesmo direitos das cidadãs. A incidência de Lordes em SAMRIA não chegava a uma centena.

A Mobilidade Social

A hierarquia social não se opõe que uma cidadã "desça" de classe. Da religiosa para a guerreira ou produtora ou da guerreira para a produtora. Mas ascensão de classe é bastante dificultada.

Paradoxalmente os homens possuem maior possibilidade de mobilidade social que as mulheres. Basta para isso que sejam solicitados como servos de qualquer senhora de uma classe superior. Na realidade até mesmo uma cidadã da classe produtora pode requisitar um homem que servisse a classe religiosa. Depende apenas dos entendimento entre as senhoras.

Trocas definitivas ou temporárias de servos entre senhoras são prática comum.

Para uma cidadã ascender de classe existem duas possibilidades.

Sua mãe pode desde a educação básica inseri-la numa escola de classe superior. Os principais obstáculos são.

- Deslocamento: As moradias também são geralmente separadas por classes. A mãe deve se deslocar com a menina todos os dias em distâncias consideráveis.

- Embasamento: Boa parte de conteúdo educacional é complementado pela mãe. Muitas vezes uma cidadã da classe produtora não possuí conhecimentos básicos suficientes para acompanhar uma filha que estude num escola de classe superior, o que prejudicava a menina.

- Responsabilidade: Sem os conhecimentos fundamentais de uma classe superior a sua, fica difícil para uma cidadã enfrentar qualquer problema ou complicação que sua filha por ventura venha a ter.

- Preconceito: As meninas vindas de classes "inferiores" sofriam inevitavelmente alguma discriminação por parte de suas colegas.

- Resistência: Geralmente as cidadãs são orgulhosas de suas próprias classes e a maioria desaprova essas tentativas de mudança.

Menos de 2% das cidadãs tentam esse empreendimento, com uma taxa de sucesso de menos de 30%.

A segunda opção é por conta da própria estudante. Após a formação básica ou secundária, ela pode tentar adentrar uma escola de outra classe através de provas e testes teóricos e práticos. Nesse caso o grande desafio é a abissal diferença no nível de ensino entre as classes. Mesmo uma estudante que domine completamente todas as matérias da classe produtora dificilmente conseguia ser aprovada nos testes para uma classe guerreira, e era impossível que passasse para a classe religiosa.

Depende então de estudos particulares e da força de vontade e determinação das meninas. As bibliotecas públicas possuem todo o conteúdo necessário mas o método é por conta da estudante. Quando comprovam sua capacidade, as meninas são bem recebidas pelas classes superiores.

Esse tipo de mobilidade era tentado 04% da população com um índice de sucesso de menos de 5%.

Por Lorde Bentom de LAKSI

Servo único da suprema Senhora de SAMRIA

 

Volta para TERRANIA

SAMRIA

O Símbolo de SAMRIA é uma representação da árvore gigante RIAASAM, e os caracteres em SAMRIA-PELU deixam claro que a palavra não se refere ao conceito de SAM (Universo, Infinito, Natureza, Deus, Cosmos).

RIAASAM

Árvore nativa do reino de SAMRIA, símbolo do país. Atinge até cerca de 85m de altura e vive por mais de 200 anos terrestres. Produz flores nas cores vermelha, amarela, alaranjada, rosa e violeta, que secretam resina que pode ser usada como tintura e cola.(Termo do idioma Proto SAMRIA-PELU)

Cristais

Mais de 91% das jazidas de SAMRIA são de Minerais Verdes. Os cristais são em geral Verde Opacos, similares em aparência as esmeraldas terrestres, podem ser também branco esverdeados e em alguns raros casos brancos puros. A rochas naturais usadas na construção civil são em geral de um Verde escuro quase Musgo, ou esmeralda escura.

Recursos

Tecnologia e Magia gravitacional em larga escala. Foi o reino precursor da engenharia aérea dos flutuadores e os estudos de Lorde DABION de TRINA superdesenvolveram os sistemas de anéis antigravitacionais criados em TEROM. Monopoliza diversas tecnologias gravitacionais e toda a produção de cristais verdes do planeta.

Força Militar

Maciça militarização social abrangendo mais de um 1/3 da população. Cidade principal inexpugnável com pesado sistema defensivo. O maior exército do hemisfério Leste, contingente de 20 milhões, e talvez do planeta, assim como indiscutilvelmente a maior frota aeronaval de combate. Promove operações militares de intervenção em todo o hemisfério leste em favor de reino aliados e age como uma espécie de "polícia" internacional do Leste.

SAMRIA também possuí as maiores esculturas do planeta. Estátuas de até 40m feitas em rocha esverdeada podem ser vistas como gigantes em várias partes da cidade. As áreas técnicas e artísticas do reino oferecem a maior variedade de atividades, profissões e treinamento para homens, principalmente na parte de engenharia aeronaval, bélica, confeção de cristais e artes plásticas e visuais..

FRUOOM

Símbolo da Aristocracia religiosa do reino, representa as grandes baterias cristalinas místicas do castelo, que são constituídas de uma esfera de cristal verde de pelo menos 2m de diâmetro sustentada por uma armação de metal em geral dourada.

Etnia

Ariana Ruiva - 72%

Ariana Loira - 15%

Ariana Morena Clara - 12,8%

Ariana Morena Escura - 0,2%

A Etnia dominante em SAMRIA vem do mesmo tronco do reino aparentado de TEROM. Em geral as meninas nascem com os cabelos acastanhados, que se tornam cada vez mais vermelhos com a idade até atingirem uma aparência artificial. É muito comum o hábito de mulheres de outras etnias pintarem seus cabelos de vermelho. Já os homens em geral apresentam cabelos de vermelho menos intensos e estáveis pela maior parte da vida, sendo também a incidência de morenos e loiros maior do que nas mulheres.

Localização Geográfica

SAMRIA localiza-se no Grande Continente MARONI, também chamado de Ilha-Mãe. Origem de toda a civilização terrânica do Leste. Fica próximo de seu reino parente TEROM e da CIDADE DE CRISTAL, seu outro aliado.

É difícil determinar a extensão territorial da maioria dos reinos do Leste que não ocupem toda uma ilha, pois os limites que englobam pequenos reinos vizinhos não são bem definidos uma vez que é incerta a diferença entre a influência política periférica e a autoridade administrativa direta. Porém a cidade central possui cerca de 40 mil Km2.

História

SAMRIA foi oficialmente consolidada em 2790 em plena Grande Guerra Global (2789-2798), com a unificação de 3 reinos de médio porte PINA KRISTIS, SARION e RATARTIS, ainda sob a influência de TEROM. Foi basicamente uma opção militar estratégica para que houvesse um segundo núcleo militar poderoso mais afastado da costa, uma vez que TEROM via-se constantemente ameaçado por movimentos de frotas aero navais do oeste, especialmente TRAKIA TARIS, e outros reinos antigos. A cultura militar do reino se desenvolveu incorporando-se em toda a estrutura social de uma nação que vivia constantemente preparada para a guerra.

Após 2860, com o fim das maiores hostilidades entre os hemisférios, SAMRIA canalizou seus esforços no desenvolvimento de maquinários diversos e na formação de técnicos e artesãos, conseguindo com isso primazia em relação aos demais reinos do leste.

Embora sempre tenha recebido influência mística do reino de AKURIS, só se definiu radicalmente como um foco de Filosofia de Magia BRANCA após cerca de 3200 com a chegada da ex-princesa de TEROM Senhora KURIANA TRINA, a primeira rainha da história do reino que antes era regido apenas por um ministério. Assumiu-se uma postura estatizante intensa com radical reforma educacional e social resultando num pólo de desenvolvimento que viria a atrair grande número de imigrantes até o fechamento do reino e término definitivo da grande muralha de proteção da cidade.

SAMRIA passou então a liderar toda a atividade bélica do leste, tornando-se não só um tipo de regulador internacional mas também um centro de treinamento para reinos aliados que quisessem aperfeiçoar seus exércitos.

Apesar de sua política internacional ser um tanto rígida e por vezes imperialista, é inegável o papel de SAMRIA como instrumento pacificador no Leste, tendo intermediado praticamente todas as questões militares do hemisfério desde cerca de 3100, inclusive com a instituição dos Conflitos Controlados.

Se no hemisfério leste a postura intervencionista de SAMRIA já levanta críticas, no Oeste ela é severamente protestada, sendo um reino mal visto pela maioria das nações do oeste embora respeitado e temido.

XASTA KURIANA SAST TRINA SAMARA LAKSI

Brasão da Suprema Senhora de SAMRIA

No centro inferior há o FRUOOM, indentificando a tradição mística. As 4 "setas" progressivamente menores acima e a esquerda representam 4 gerações anteriores de nobreza, remetendo até a Senhora XASTA KURIN. As duas estrelas a direita e abaixo são quase obrigatórias nos brasões místicos de SAMRIA, representando os dois astros iluminantes SAMSEL e LILITH, enquanto que o círculo ao alto representa a Lua LUNAX. O arco ao alto identifica a Rainha Protetora do reino.

SAMARA LAKSI é famosa por sua extraordinária força física, supermetabolizada através de um processo místico aplicado em sua linhagem há 4 gerações, sendo uma das poucas arianas capaz de superar em força muscular as raças do oeste. É conhecida também por sua excentricidade, notável em suas indumentárias, penteados e comitivas geralmente acompanhadas de escoltas exageradas e ornamentadas.