Ainda no 7° episódio, Ahsoka Tudo Tano, a nova série Star Wars da Disney+, é muito melhor que Kenobi, com a qual compartilha cameos de Hayden Christensen como Anakyn Skywalker. Mas não tão boa quanto Andor e nem perto de The Mandalorian, com a qual compartilha, diretamente no episódio 5° da 2a Temporada, as personagens Morgan Elsbeth, e a própria Ahsoka.
Em especial, desagradou-me a personagem Sabine Wren, insuportável durante a maior parte do 1° episódio, sendo uma decepção até mesmo para sua mestra, Ahsoka Tando Tano, que sequer queria ter com ela, com quem tinha rompido. Ao menos até que esta anti Mary Sue toma uma maravilhosa surra de Shin Hati, que aparenta ser uma Sith. Daí pra frente a personagem melhora, com um arco de redenção que é simbolizado inclusive no corte de cabelo.
Mas aqui quero chamar atenção para o mestre de Shin Hati, que no início parece ser um Sith, mas talvez seja mais um ex-Jedi, até pelo fato de sua lightsaber não ser realmente vermelha, mas alaranjada.
Interpretado por Ray Stevenson, Lorde Baylan Skoll é aquele tipo de "vilão" que torna os heróis quase desnecessários. Misterioso, carismático, honrado e que sempre oferece uma chance, mas quando necessário, implacável e letal. Impossível não amá-lo!
Só espero que não o estraguem no próximo, e último, episódio, visto que até agora nem ficou claro qual é o seu propósito dentre os propósitos mais evidentes dos demais personagens, não parecendo estar, afinal, de nenhum lado específico.
Tragicamente, o ator faleceu logo após a produção da série, me impedindo sequer de sonhar com uma possível produção tendo-o como personagem principal. Mas ao menos teve como último trabalho um personagem que, mesmo ainda faltando um episódio para encerrar a 1a temporada de Ahsoka Tano, já é inesquecível.
Tendo finalmente visto The Sound of Freedom, já estou preparando, até já gravei, um vídeo a respeito. Mas o assunto ampliou tanto que me é impossível tratá-lo num vídeo único, mesmo um dos grandes. Pois além do filme em si, vi também os documentários The Abolitionists (2016) e Operation Toussaint (2018) que são exatamente sobre as operações que inspiraram o filme. Ambos disponíveis no YouTube. E o primeiro na verdade tem também uma série derivada, que ainda não vi, e está toda disponível neste pequeno canal Solo Edits(Sim! É isso mesmo! Um canal originalmente de Star Wars). Não sei quanto tempo esses vídeos ficarão no ar.
Também estou vendo e lendo materiais críticos a respeito, e por isso o assunto está se ampliando tanto. Talvez seja o caso de fazer uma LIVE, embora amanhã (Domingo 24/09/23) não seja possível.
Como acho até que terei que descartar o material que já gravei, ainda não tenho previsão de lançamento, mas pretendo abordar, além de uma crítica focada no filme em si, ao máximo isolada, é preciso também focar na O.U.R. (Operation Underground Railroad), no próprio Timothy Ballard, na questão do tráfico de pessoas e exploração sexual infantil, no distúrbio psíquico que o subjaz e enfim na polêmica que tem gerado.
Mas já adianto, como a grande maioria dos críticos estão dizendo (exceção feita aos desonestos) o filme tem ABSOLUTAMENTE NADA de praticamente tudo o que está sendo acusado. Nem sequer uma insinuação sobre teorias conspiratórias, ou alegações de setores tais ou quais da sociedade, nem mesmo um mínimo de politização sobre o tema. Até os elementos de teor religioso são discretíssimos, reduzidos a uma ou outra frase isolada de algum personagem, mas não há sequer citação à religiosidade de Tim Ballard e nenhum tipo de mensagem de teor ideológico.
Como quase sempre, a controvérsia se dá praticamente toda fora do filme, com uso escancarado por grupos conservadores e neocons, e oposição aberta e hostil por parte da neoesquerda liberal. No Brasil, Eduardo Bolsonaro, Damares Alves, Marco Feliciano e Mario Frias compareceram na estréia do filme no Cinemark, inclusive este último sendo alegado como um dos responsáveis por trazê-lo ao país.
Por fim, sobre o filme em si, já adianto que gostei bastante, embora seja impossível negar algumas falhas, principalmente no terceiro ato, o que aliás é consenso até entre seus maiores entusiastas. A interpretação de Jim Caviezel (ator também polêmico) é magistral, o que já justifica assisti-lo. Se você gosta do ator, como eu, é forçoso que vá vê-lo no cinema.
Dentre os inúmeros planetas fictícios em sistemas estelares hipotéticos propostos pela Ficção Científica (a maioria deles de uma ingenuidade infantil), destaco CREMATORIA, do filme The Chronicles of Riddick (2004), no Brasil titulado "A Batalha de Riddick".
Parte de uma franquia Space Opera muito interessante e infelizmente subestimada, que conta ainda com o Pitch Black (2000), "Eclipse Mortal" no Brasil; com o curta de animação The Chronicles of Riddick: Dark Fury (A Fúria de Riddick), lançado apenas em DVD também em 2004 e com apenas 35 minutos; e por fim Riddick 3 (2013).
Este último, isoladamente também é um bom filme, mas peca por decair para a modéstia e fórmula de Pitch Black invés de prosseguir com a ótima e monumental saga dos Necromongers e do Underverse do segundo filme, que faz uma formidável mistura de Duna, Homem de Aço, Star Wars e ainda por cima apresentando um planeta inteiramente islâmico.
Mas deixando de lado o impressionante tema que foi desenvolvido apenas neste, e muito brevemente no começo do terceiro filme, volto a Crematoria, um planeta onde, na superfície, só é possível perambular à noite, pois os dias são açoitados não apenas por uma temperatura infernal, mas por uma verdadeira onda de fogo que varre o planeta continuamente desintegrando qualquer coisa orgânica.
A ideia e o modo como ela é dramaticamente explorada é ótima, mas a concepção peca, como sempre, por falhas conceituais. A começar pelo fato de que seria impossível um planeta assim sustentar vida, e muito menos permitir uma atmosfera humanamente respirável, pois destruiria até mesmo cianobactérias ou qualquer outra forma de produzir oxigênio. E ainda que no filme não fique claro se há vida nativa ou se o que se vê são apenas organismos artificialmente introjetados nos subterrâneos, único local onde é possível a sobrevivência neste planeta que serve como prisão, não seria possível nem mesmo sustentar artificialmente uma atmosfera estável.
E ainda que o fosse, a espetacular sequência onde os protagonistas fogem do dia na tentativa de chegar a um abrigo, também peca por não se dar conta de que antes que o dia nascesse com uma luz estelar devastando tudo, haveria um violentíssimo vento que o antecederia, o que de certa forma facilitaria bastante a fuga de qualquer um que contasse com algum tipo de vela capaz de usar o ar para propulsão.
E como se vê em Crematoria , na verdade, o planeta, que tem uma rotação de 52 horas terrestres, também é inabitável na maior parte da noite, que cai a temperaturas inferiores a - 180°C, contra os mais de 370°C diurnos. Somente um breve período de uns 20 minutos, antecedendo à aurora, permite aos protagonistas a sequência de ação supracitada. Mas essa é outra falha de concepção, pois havendo atmosfera, e sendo a superfície constituída basicamente de rochas vitrificadas, não haveria tempo necessário para que a temperatura caísse tanto à noite. E nem os polos parecem escapar do incineração.
Mas a questão maior é: Por que raios eu resolvi falar sobre isso?!
Porque quando saí do ar condicionado para me expor ao Sol do momento no Planalto Central do Brasil, não só acreditei que Crematoria fosse possível, mas que eu estava, de fato, nele, só me restando um ímpeto desesperado de correr para a sombra mais próxima.
Se você ainda não leu a formidável matéria do Estadão intitulada "Preço do filé mignon cai e seu bolso pode sofrer mais com isso." está perdendo uma incrível oportunidade de elevação espiritual.
Muitíssimo mal interpretado pela maioria dos leitores, trata-se, na verdade, de uma série incrível de koans budistas, isto é, enigmas indecifráveis que, justamente, por estarem além da razão, forçam a mente que medita sobre eles a atingir o Samádhi, o supremo estado da iluminação.
Não desanime ante o desafio aparentemente insuperável de achar algum sentido mundano na sugestão de que "o fato do preço em questão ter caído não significa, para pessoas de baixa renda que não podiam consumi-lo, que seja uma boa ideia passar a fazê-lo, pois o preço pode aumentar no futuro, e é melhor economizar esse dinheiro para investimentos! A não ser que você seja de classe média a alta."
Não se preocupe com o fato de que pessoas de baixa renda não leem o Estadão, nem dê ouvidos ao que difamam essa maravilhosa iniciativa, promovida por gurus orientais de sabedoria milenar disfarçados de seu extremo oposto, isto é, economistas liberais.
Leia, medite sobre o assunto, force a mente racional na tentativa vã de compreendê-lo, e após algum tempo, com a devida concentração, a pane cognitiva abrirá caminho para a verdadeira consciência, elevando o seu espírito para um horizonte transcendente da contemplação do Universo e dos Deuses.