29 de Setembro de 2009
Publicado o texto A "AMEAÇA" DO GÊNIO, que é a segunda parte do ensaio iniciado em
O "GÊNIO" DO MAL.
24 de Setembro de 2009
Finalmente ponho num ar a primeira parte de um projeto de ensaio antigo, sobre nossos preconceitos populares sobre o conhecimento, em especial a ciência, e o que isso significa.
O "GÊNIO" DO MAL é o primeiro de, provavelmente, 3 textos onde espero dissecar o assunto. Tem uma boa dose de crítica de filmes e livros também, em especial de ficção científica.
Falando nisso, assisti ao filme G.I.Joe, e além de ter que aguentar mais um cientista louco e perverso, fora o trailer do filme "9", onde mais uma vez a ciência parece ser a vilã, ainda por cima tive que aguentar uma fala que dificilmente perderia um concurso de frase mais estúpida de todos os tempos. A mocinha, Scarlett, resistindo à corte de um colega que declara sentir atração por ela, formula a seguinte pérola:
"Atração é uma emoção. Emoções não tem base científica. E se você não pode quantificar ou provar que algo existe. Bem... Pra mim não existe." SIM!!! É isso mesmo! O original é
"Attraction is an emotion. Emotions are not based in science. And if you can't quantify or prove that something exists, well, in my mind... it doesn't." Fiquei tão chocado que nem sei se fiz a melhor tradução, mas de qualquer jeito que você consiga interpretar combinando as 3 definições de 'ciência' bem como as duas de 'emoção', 'atração', as 3 de 'prova' e qualquer outra coisa, é impossível não obter uma afirmação absurdamente idiota! Desisti de contar quantas asneiras puderam ser compactadas numa única frase dita por uma personagem supostamente brilhante, que teria se formado aos 12 anos, e leu tudo sobre emissões positrônicas de ferromônios!
Tudo bem que a frase é vista de modo ligeiramente reprovável pelo filme, mas só o fato de achar que alguém supostamente inteligente poderia dizer uma estupidez de tal magnitude já diz muito sobre a completa falta de noção sobre ciência, e mais uma vez, sobre o preconceito contra ela.
22 de Setembro de 2009
Explicado o problema do trojan. Trata-se de uma instrução intrusa na página que faz download de conteúdos de um outro site, para tentar executá-los. Normalmente são barrados pelo sistema de segurança, e seu potencial de dano é aparentemente baixo. A demora da detecção foi apenas porque esses trojans pelo jeito só se instalam no INDEX.HTML, que é uma espécie de página inicial padrão em grande parte dos sites. Acontece que aqui o padrão sempre foi o DEFAULT.HTML, ESTA PÁGINA, e só coloquei um "Index" por uma questão técnica quando houve uma mudança de provedor. Porém, ele é quase inútil, foi criado em 2004 e jamais foi alterado. Praticamente todos os visitantes regulares colocam esta página aqui, DEFAULT.HTML, como favorita, nunca passando pelo Index, sem contar os demais que entram pelas outras páginas. Só viu o alerta de vírus quem caiu na página inicial clickando ou digitando diretamente "www.xr.pro.br".
Ainda estou fazendo testes, por isso peço aos visitantes que evitem o index.html. As demais páginas continuam limpas, o banner para o Submarino
é totalmente inocente.
17 de Setembro de 2009
Um visitante apontou possíveis vírus, trojans, ou outras formas de malwares em meus sites. Gostaria muito de saber se alguém mais teve qualquer ocorrência. POR FAVOR! Por via das dúvidas, removi o banner do Submarino, que parece ter causado alguma confusões em alguns antivírus mais exigentes, bem como links diretos para vídeos no Youtube ou sites suspeitos. De qualquer modo, as estatísticas de acesso ao site não apresentaram qualquer variação notável.
Há muito tempo que venho querendo falar sobre esse livro, mas sempre me esquecia. Trata-se do melhor livro básico sobre teologia que já li. AS GRANDES QUESTÕES DA FÉ é pura e simplesmente brilhante no modo como expõe todos os problemas fundamentais da teologia ocidental, de um modo preciso, extremamente bem embasado, perfeitamente imparcial e o mais impressionante, com uma clareza excepcional. Qualquer leigo pode ler sem medo!
Se algum dia eu for dar um curso de teologia, esse será o livro base. E se você quiser não apenas se introduzir no tema, mas fazê-lo em ótimo estilo, ponho minha mão no fogo por ele.
Esta semana comparecerei ao evento de lançamento do Livro
Por que te amo, NÃO nascerás, em Brasília - DF. Foi escrito por colegas meus da Universidade de Brasília, um deles o Professor
Júlio Cabrera, que vem desenvolvendo um trabalho em torno do conceito de Ética Negativa, que norteia este livro
Trata-se do absoluto oposto daquilo que costumo defender, que fica mais explicitamente claro em meu texto
Em Defesa da Humanidade. Os autores, em parte baseados nas idéias de David Benatar em seu livro
Better Never to Have Been - The Harming of Coming into Existence, defendem basicamente que não devemos colocar pessoas novas no mundo porque existir é sempre um mal, que podemos evitar às gerações futuras. Evidentemente isso se relaciona de forma direta com a idéia de extinção voluntária da humanidade.
O argumento principal de David Benatar por enquanto me é incompreensível. Realmente não consegui entender a noção da assimetria entre o sofrimento e o prazer, mostrando que em qualquer situação a quantidade do primeiro na vida de qualquer pessoa é muito mais significativa, de modo a tornar a existência sempre ruim, tendo no máximo breves momentos de alívio. Ele vai ainda mais longe ao afirmar que dar a vida a um novo ser humano é, sempre, eticamente condenável.
Não sei até que ponto meus colegas levam esta questão, terei que ler o livro primeiro. Até lá, só posso reafirmar o que disse Em Defesa da Humanidade, uma defesa realmente antropocêntrica, e não esse pseudo antropocentrismo fajuto que muitas pensam ver nas religiões.
"A HUMANIDADE é a ÚNICA coisa que faz sentido no Universo (...).
Ela é SIM ESPECIAL.
É SIM A MAIOR realização de uma natureza evolutiva!
Sem seres senscientes, humanos, para viver neste Universo, ele seria um completo desperdício de Cosmos, e melhor seria ser revertido ao Caos. Um mundo como o nosso, que não tivesse a possibilidade de ser objeto de relação com seres auto-conscientes seria tão inútil e dispensável quanto o é um corpo humano sem cérebro."
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