O ótimo texto de Jack Donovan ALL THEY HAVE IS FEAR nos fornece outra dose de realidade que traduzo abaixo tomando a liberdade de frisar alguns pontos e de usar o termo 'progressivismo' no lugar de 'progressismo' a fim de evitar alguns conceitos que estão neste último que não se adequam ao primeiro conforme seu uso dominante em inglês.
Apesar disso ser apenas um pequeno trecho de um texto bem mais abrangente, quero chamar atenção exatamente para a presunção da maioria dos militantes progressistas que acreditam estar combatendo As Forças do Mal como se estivessem num confronto épico contra um inimigo Todo Poderoso ao se posicionarem contra o racismo, o "machismo", a homofobia etc.
Ocorre que tais pautas são total e completamente apoiadas, se não ditadas, por toda a elite do poder ocidental. O 'Caso Boticário' onde 370 megacorporações internacionais bilionárias manifestaram apoio aberto e irrestrito ao Casamento Homoafetivo foi apenas um lembrete disto, mas é fato antigo e notório que tais pautas, em especial Ideologia de Gênero e outras centralizadas ou surgidas no âmbito feminista, contam com o financiamento e incentivo extremos da ONU, do FMI, da União Européia, das grandes fundações internacionais, de Hollywood, da grande mídia em todos os níveis e de todos os governos inclusive no nosso Governo Federal e também da Oposição, e novamente, da nata do Capitalismo Global.
Quem luta por essas causas está totalmente apoiado no Executivo e no Judiciário, pelo menos, além do poder financeiro bancário internacional, só tendo alguma resistência em parte do Legislativo. NÃO HÁ RISCO ALGUM em defendê-las, porque você está apenas cooperando com o poder já estabelecido e com o projeto social de poderes ainda maiores porém discretos que pretendem aprofundar ainda mais sua influência na sociedade.
É completamente ridículo achar que isso seja uma prova de coragem e ousadia quando uma simples denúncia falsa contra seu desafeto supostamente reacionário pode destruí-lo imediatamente pelo próprio poder estatal mesmo que o suposto dano que ele possa ter causado seja puramente subjetivo, ou até completamente inexistente.
Alguns poderiam retrucar que apesar disso, ainda exige coragem enfrentar certas forças sociais por estas terem um poder de base mais próximo, como o do crime por exemplo, que apesar de repudiado totalmente pelas mesmas forças supracitadas, ainda teria enorme capacidade de nos afetar. Mas acaso já se viu alguém agredido, morto, ou sequer ameaçado por defender alguma dessas pautas?
É completamente diferente de desafiar milícias urbanas ou gangues locais!
Todas as pessoas e grupos que aberta e amplamente se posicionaram a favor da Ideologia de Gênero, sistema de Cotas, lei do Feminicídio etc, jamais foram importunadas em nível algum quer seja pelos poderes legais ou pelas forças sociais. Pelo contrário, são as pessoas que desafiam essas pautas que estão sempre sujeitas a processos, perseguições e toda sorte de difamação midiática.
Os poderes estabelecidos não estão, de modo algum, incomodados com isso. Pelo contrário. Sâo os poucos focos de resistência que estão sendo punidos pelo peso do aparelho estatal e campanhas massivas de boicote. E o avanço dessas pautas, mesmo fortemente impopulares, já estão tão incrustradas no poder judiciário, executivo, político e econômico que já podem se dar ao luxo de vigiar, censurar e punir o simples pensamento divergente, com uma horda de novos instrumentos legais baseados no conceito de "crimes de ódio".
Nada há de corajoso e muito menos revolucionário nisso. Na realidade, é pura covardia dos que atacam em bando quando estão em larga maioria, ou somente quando estão à sombra da proteção estatal. Duvido algum desses militantes ter a coragem de levantar sua bandeira em um contexto onde esteja em minoria e não haja forças policiais para protegê-los ou representantes da mídia para que possam lhes permitir o recurso protetivo do vitimismo.
Os verdadeiros revolucionários pegam em armas e munidos principalmente de coragem, enfrentam exércitos estatais muito mais bem equipados, no mínimo, tendo que enfrentar a polícia e suas tropas de choque, se não, exércitos completos.
Mas os pseudo revolucionários LGBTT, Feminismo, Abortismo, Liberação da Drogas etc, não passam de marionetes executando os planos do poder financeiro internacional em seu ataque aos fundamentos de própria civilização, a fim de enfraquecê-la, dominá-la e explorá-la com ainda mais facilidade enquanto as verdadeiras pautas progressista da Classe Trabalhadora vão sendo esquecidas ao ponto de não serem mais capazes de reagir nem quando estão sendo atacadas com força total em favor dessas mesmíssimas elites manipuladoras.
A questão do aborto costuma gerar as mais bizarras reações tanto por parte de pró-escolhas (inclusos os abortistas em especial) quanto dos pró-vida, como já comentei inúmeras vezes, por exemplo em 24 de Abril de 2014
PRIMEIRO, partindo de um excesso simplista de literalidade do conceito de 'vida', o padre defende não exatamente seres humanos, mas qualquer humanóide sem potencial cerebral para atingir a humanidade plena ou mesmo viabilidade corpórea para sobreviver. Já temos aí não uma defesa do humano que necessariamente surgiria de um feto minimamente saudável, mas do simples encargo gestacional de levar até o fim uma gravidez inútil no sentido de trazer ao mundo um ser humano viável. Mas até aqui menos mal, todo mundo tem o direito de acreditar que não há necessidade de cérebro para a experiência humana ou de esperar um milagre que salvaria um bebê de uma anomalia gestacional 100% letal.
SEGUNDO, tendo um casal recorrido com sucesso à autorização judicial para um aborto legal devido a uma gestação com Síndrome de Body-Stalk, e tendo o Padre Lodi, como frequentemente alguns fazem quase sempre sem sucesso, tendo tentado impedi-lo também judicialmente com um habeas-corpus para o feto, surpreendentemente o Tribunal de Justiça local suspendeu a autorização levando em conta não a realidade médica clinicamente estabelecida, mas crenças por completo desamparadas de qualquer realidade material.
TERCEIRO, tendo a infeliz suspensão de autorização chegado no pior momento possível, quando o procedimento abortivo já havia se iniciado, os responsáveis pelo procedimento a acataram, quando poderiam muito bem ter alegado que o processo era irreversível e se recusado a atender a determinação, pois com base em princípios médicos muito óbvios, não tem cabimento colocar a vida de alguém em risco durante um procedimento médico já iniciado para atender uma determinação que só poderia ser eficiente se tivesse chegado ANTES do procedimento.
QUARTO, tendo o casal passado por enorme sofrimento devido ao procedimento iniciado mas não finalizado, o que resultou em 8 dias de trabalho de parto que terminou evidentemente com o nascimento de um feto que morreu em seguida, recorreu à justiça contra o padre cobrando indenização por danos morais. O que é compreensível de seu ponto de vista pessoal, mas não faz o menor sentido jurídico uma vez que este não o fez de forma direta, e sim por meio do judiciário que filtrou e legitimou sua intervenção. Quem deveria então ser responsabilizado, é esse judiciário.
QUINTO, e coroando a surrealidade, o STJ, por unanimidade, condenou o padre ao pagamento de R$ 60 mil ao casal!
A essa altura, é compreensível que os menos atentos até tenham se perdido na sequência de sandices e chegado a esse quinto estágio já nem conseguido ver mais o quão surreal ele se tornou, e até mesmo intuitivamente achando que só mesmo uma insanidade extrema para compensar uma sequência de outras.
Mas o Padre não agiu diretamente para impedir o aborto, ELE RECORREU À JUSTIÇA, que tem a função, e obrigação, de examinar a alegação e dar prosseguimento ou não. Uma vez que o habeas corpus foi acatado e judicialmente se suspendeu a autorização para o aborto, A RESPONSABILIDADE DEIXOU DE SER DO PADRE, PASSANDO A SER DO JUDICIÁRIO!
NÃO FAZ O MENOR SENTIDO ALGUÉM QUE RECORREU À JUSTIÇA SER PUNIDO PORQUE ESTA ACATOU SUA DECISÃO! Ser maluco não é crime! Acreditar em bizarrices não é crime! Crime seria se ele agisse à revelia da lei em função de suas crenças, o que não aconteceu! Tendo seguido o devido procedimento legal.
É o Estado que tem a obrigação de agir dentro dos rigores da formalidade e legalidade, filtrando as demandas da sociedade, rejeitando as incabíveis. Se falhou, a responsabilidade passa a ser do Judiciário, que deveria ser então o culpado e se responsabilizar pela indenização.
Apesar de tudo isso, a essa altura eu espero que o Padre Lodi se comova e, se possível, pague logo essa indenização, e depois processe o Estado para reaver o dinheiro.
Para as pobres vítimas da persistente alienação Esquerda-Direita que os torna incapazes de compreender fenômenos óbvios aos que já superaram essa pobre dicotomia:
Por que a Revista Veja apoia Marcelo Freixo
A PEC241, cujo congelamento de 20 anos é incompreensível até mesmo para seus defensores, NADA TEM A VER com preocupações orçamentárias que são meras desculpas para sua implementação. É na verdade uma forma deliberada de reduzir o Brasil a um estado de subdesenvolvimento que no mínimo nos leva de volta a uma era pré-Lula, talvez até pré-FHC, neutralizando todo crescimento que o país conseguiu nas últimas décadas.
O objetivo é chutar o Brasil para fora do BRICS, destruir seu projeto de nação e reduzí-lo a condição de colônia dos interesses norte americanos, que seguindo a doutrina de Kissinger, já tem problemas demais com os euroasiáticos e não pode tolerar um concorrente Meridional.
Já passou muito da hora de uma produção de maior amplitude desafiar uma das piores fraudes em massa de todos os tempos, a ideologia Feminista, que não tem escrúpulo algum em mover sua vasta força política e econômica para censurar os que se atrevem em expor sua perversidade com o simples apontar da realidade.
Stop Extremists Censoring What Australians Are Allowed To See. Save The Red Pill screening
Derivado do latim, o termo 'corrupção' originalmente significa 'deterioração'. É comum vermos em textos mais antigos que um corpo em decomposição está 'se corrompendo', e que mesmo a ação dos elementos levam à 'corrupção' de estruturas materiais como casas e prédios.
Se tal sentido tradicional não fosse por completo ignorado pela maioria das pessoas que já reduziu o termo atual a uma dimensão puramente moral, talvez houvesse maior facilidade de perceber que a corrupção que vemos diariamente na mídia não é acidental, não se trata de algo que poderia não existir. E sim, é o resultado inevitável de toda e qualquer estrutura corruptível.
Nosso sistema econômico e político não é corruptível por acaso, na realidade, ele é essencialmente corrupto por si. Os crimes de desvio de verbas, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito SÃO A CONSEQUÊNCIA, e não a Causa, de uma estrutura montada primeiramente para garantir exatamente isso, só que em escala muitíssimo maior e legalizada, mas não menos hedionda.
Quantos já se perguntaram para que servem, afinal, os Paraísos Fiscais? Sem eles o grande narcotráfico, as redes terroristas, o crime organizado e a corrupção em larga escala seriam impossíveis. Mas eles não só existem e são absolutamente vitais para que tais coisas ocorram, como continuam permanecendo intocados!
Não são poucos os populares, em qualquer lugar do mundo, que pensam que o grande problema da sociedade é a corrupção que vêem todo dia pelos noticiários. Como se o fim dela nos permitisse um salto de qualidade existencial com melhores investimentos e maior crescimento econômico. É claro que a inexistência dessa corrupção é algo extremamente desejável, mas mesmo nas piores projeções, ela não consome sequer 5% do PIB de qualquer país, no Brasil não chegando nem a metade disso.
Perde-se muito mais dinheiro com má gestão e na especulação financeira do que com a corrupção!
Enquanto isso, METADE DO NOSSO PIB é devorado pelos Juros da Dívida Pública! Veja bem, isso não é pagar a dívida! E sim, apenas mantê-la. Como aquela pessoa que infinitamente paga apenas o mínimo da conta de cartão de crédito estendendo-a indefinidamente, só que ainda pior.
No entanto jamais se viu isso ser questionado abertamente pelos mesmos órgãos de mídia que fazem da corrupção "O Maior Espetáculo da Terra", ostentando-a onipresentemente nos noticiários. A maioria das pessoas sequer tem noção disso, e quando tem, acham que nada há de errado. Mas a Dívida Pública é um monstro que cresce sem cessar, em todos os países do mundo, não importa o quanto de desenvolvimento exista, o quanto seja paga, o quanto se combata a corrupção ou o quanto se reduza a pobreza, ela só cresce, cresce e cresce sem parar!
Quem se beneficia são os credores dessa dívida, em sua maioria bancos, instituições financeiras e investidores particulares que investem, entre outras coisas, no Tesouro Nacional. A isso se chama 'Rentismo', uma forma fabulosa de ganhar dinheiro sem produzir absolutamente nada, por meio de taxas de juros arbitrárias que os liberais sempre gostam de comparar a empréstimos entre particulares assalariados, como forma de legitimá-las.
Só que a pessoa que decide ajudar um amigo em necessidade ao emprestar seu dinheiro não cobra taxas de juros (só em piadas de judeus), apesar de correr um risco real de não receber e ficar, de fato, em apuros. Mas quem financia a Dívida Pública não corre risco algum, pois pagá-la é a prioridade absoluta de todo e qualquer governo, que como podemos ver nesse exato momento, sacrifica até Saúde e Educação para honrar os compromissos com quem tem dinheiro sobrando para investir na dívida e que se sofresse um calote, não teria nenhuma de suas necessidades primárias, secundárias ou mesmo terciárias ameaçadas.
O mesmo acontece no sistema bancário em geral. Os banqueiros podem emprestar várias vezes o valor de um dinheiro que não é deles! Cobrando taxas de juros que nenhum pessoa jamais teria coragem de cobrar particularmente de um conhecido, ainda que não exista risco algum, visto que todo o sistema de emissão de moeda está sob o controle, e à serviço, desse mesmo esquema de "criação" de dinheiro do ex-nihilo, que para ser compensado exigirá de toda a sociedade cargas de trabalho estendidas que vão muito além das necessidades da produção em si.
Se você acha ruim ter que pagar impostos mesmo sabendo que sem eles não existiria saúde, educação, infraestrutura e segurança públicas, deveria achar muitíssimo pior que metade do que paga não vai para nenhuma dessas necessidades, e sim para multiplicar as fortunas de banqueiros, especuladores e credores da Dívida Pública.
E o que isso tem a ver com a corrupção?
Ora, todo o nosso sistema econômico gira em torno desse processo de enriquecimento improdutivo, para que parasitas que já são riquíssimos possam enriquecer ainda mais não por meio de empreendimentos produtivos, mas apenas investindo numa estrutura que tem como função exatamente vampirizar a produção (que já suga o sangue dos trabalhadores) e que controla há um século toda a economia com taxas de juros e inflação crescente que tornam impossível que até mesmo o mais comedido e responsável empresário não tenha que tomar empréstimos para correr atrás da Economia, gerando um círculo vicioso infinito que se retroalimenta.
Os Paraísos Fiscais fazem parte desse sistema, pois existem exatamente para permitir que detentores de grandes fortunas guardem, movimentem e aumentem suas riquezas sem pagar impostos e livres de qualquer fiscalização. E além de ser consumido pela Dívida, os cofres públicos também despejam fortunas no setor empresarial seguindo o critério implícito do financiamento privado eleitoral, onde o político eleito fica comprometido a beneficiar o empresário que financiou sua campanha. Financiamento que apesar de evidentemente anti-ético, é perfeitamente legal em praticamente todos os países do mundo, que finge não ver que as grandes empresas que desviam dinheiro público são justamente as que mais financiam campanhas, bem como o fato de que todo e qualquer esquema de corrupção envolve o setor privado.
Em um sistema criado para arrancar de toda a população pagadora de impostos quantias intermináveis para enriquecer ainda mais uma ínfima maioria já milionária, numa economia onde se inventa valores abstratos em benefício do bancos para que depois trabalhadores se esforcem em dobro para preencher esses valores com riqueza real, e onde grandes especuladores do mercado financeiro jogam de modo mais irresponsável que viciados em jogatina de bar com a diferença de que caso tomem prejuízo sempre dão um jeito de arrancar compensações dos cofres públicos, que raios de fundamento moral pode-se oferecer para que os já moralmente fracos não vejam seus esquemas corruptos muito mais modestos praticamente como um direito?
Podem muito bem pensar, quando pensam, que se quem nada faz pode arrancar tanto, porque quem ao menos trabalhou um pouco não pode arrancar bem menos? Aqueles que se envolvem profundamente na política e na economia penetram num mundo onde a moralidade tradicional já foi aniquilada há muito tempo. Onde um dos vícios mais universalmente condenados por todas as tradições filosóficas e religiosas, a Usura, não só é permitido mas glorificado, sendo na verdade a base fundacional de todo o nosso sistema econômico. É até de se admirar que uma pequena maioria ainda consiga se manter minimamente íntegra dentro de um sistema essencialmente corrupto em todos os níveis.
Mas a grande maioria das pessoas nunca irá ver isso, nunca irá saber disso, nem faz ideia de como funciona um sistema que, se viesse plenamente a luz e fosse compreendido por todos, seria derrubado no dia seguinte tamanha a revolta que geraria.
Por isso a corrupção comum, tão menor e menos ofensiva que o grande sistema econômico controlado por elites infinitamente mais torpes, é tão trombeteada na mídia, pois ajuda a criar um véu de encobertamento das verdadeiras e muito mais graves mazelas estruturais que realmente nos exploram. Até mesmo porque os grandes órgãos de mídia são cúmplices e beneficiários desse sistema.
A pior face da corrupção não é o tanto que ela rouba, ou a baixeza dos que a praticam, e sim servir de disfarce para crimes muito maiores, porém legitimados por um sistema corrupto, condenando o povo ao mais alienante de todos os teatros de fantoches.
Para os desavisados, como eu próprio era minutos atrás, 'Demissexual' é exatamente aquilo que as culturas mais "puritanas" sempre disseram que as "boas mulheres" devem ser: sentir atração sexual apenas após um laço afetivo solidamente construído.
Não creio que o termo irá se popularizar, mas se o fizer será um presente para os conservadores, podendo legitimar de forma inédita o famoso duplo padrão de conduta sexual feminina.
Também gostei muito do argumento em defesa das novas terminologias para aqueles que se sentem socialmente deslocados. Minha filha foi muito bem nessa.
Estamos na semana de visibilidade Assexual, e com isso a semana também trata de espectros como a orientação demissexual (euzinha)
Dando uma pesquisada nisso, você pode acabar dando de cara com não só vários termos relativos a não-sexualidade, como definições de atrações puramente românticas.
"ain, pra que criar esses nomes todos, é frescura isso"
Bom, pode parecer perda de tempo pra quem já se sente resolvido, mas quando você se sente deslocado do resto dos seus amigos, ou não tem esse interesse que "todo mundo" tem em sair e pegar pessoas; quando você começa a achar que tem transtornos psicológicos, probleminhas que deveriam ser estudados e se sente um ser esquisito no meio de todo mundo, encontrar um desses "nomes todos" é uma grande fonte de alívio. Essa "rotulagem" não é pra te prender em uma definição, é pra você se sentir confortável enquanto, ironicamente, as pessoas insistem que você se rotule.
Só pra lembrar: Liberalismo Cultural SEMPRE leva à Liberalismo Econômico e vice versa!
Por isso um CONSERVADORISMO (cultural) LIBERAL (econômico) é tão insustentável quanto um PROGRESSISMO (econômico) LIBERAL (cultural). São apenas ardis que o Liberalismo encontrou para se infiltrar tanto na Direita quanto na Esquerda. E o simples fato de ambos serem financiados pela nata do Capitalismo Global deveria liquidar qualquer dúvida em quem examina o assunto.
Depois ainda tem gente que se surpreende com o fato do Putin ser possivelmente o governante mais influente da atualidade. O cara foi perfeito em suas colocações.
Há exatos cinco anos, os cães da OTAN e dos Estados Unidos mataram um dos mais proeminentes líderes africanos - o homem que criou a nação com o maior IDH da África, que conseguiu controlar tensões tribais, que modernizou o país, que construiu um eficiente sistema de logística e infraestrutura, deu dinamismo à economia, nacionalizou a exploração do petróleo, criou um sistema de seguridade social efetivo e alfabetizou toda uma população.
Esse homem, tratado como ditador pela imprensa ocidental, foi Muammar al-Gaddafi (Mu'ammar al-Qaddafi). Seus feitos, esquecidos da grande mídia, residem na memória do povo líbio e daqueles que sabem que a História está além dos periódicos e da mídia de massas.
Como qualquer líder que desafia a hegemonia liberal, Gaddafi foi perseguido, marginalizado e difamado. Mas isso não foi o suficiente para apagar seu nome da História, nem para ocultar a verdade.
O que é a Líbia, hoje? Quais os resultados da "democratização" e da "Primavera Árabe", tão motivada pelos Estados Unidos e por figuras bizarras como Hillary Clinton? A outrora joia da África é hoje um cenário de caos, terrorismo, violência e anarquia. Cidades totalmente depredadas, infraestrutura ausente, conflitos entre milícias e um governo fantoche que não consegue restabelecer a mínima ordem.
Esse é o produto do imperialismo: derrubar nações soberanas, espalhar morte, genocídio, caos e desordem. A Europa sofre hoje com a imigração em massa, o fenômeno exato contra o qual Gaddafi havia dado um alerta claro.
Mas a luta do povo líbio continua, e seus filhos continuam sua luta, dentro e fora da Líbia, que, sob a Jamayria, será livre outra vez e se reerguerá dos escombros.
Por mais complexa que seja a realidade brasileira e as múltiplas tendências ideológicas, é possível fazer uma leitura que resume toda nossa dinâmica sócio histórica e política em basicamente duas propostas principais, chamemo-as de Colonialista, e Soberanista.
A primeira era o propósito original do Brasil, pensado pelos seus antigos proprietários. Ser um sustentáculo, base de apoio, fonte de exploração e recursos a serviço de sua metrópole. A outrora oficial, Portugal, embora franceses e holandeses também tenham tentado sua sorte por aqui, posteriormente o assédio da não oficial, Inglaterra, e então, e até hoje, dos EUA, herdeiro direto do maior império que já existiu, o Britânico.
A segunda é a que pretende ver o Brasil como um país soberano, autônomo, não apenas dono de si, mas pela sua potência geográfica e populacional, como uma das grandes forças planetárias a se impor no cenário mundial.
Afora estas, propostas outras sempre foram marginais, em especial a comunista e seu sonho de uma utopia global, que de concreto legou apenas justificativas para implantação de ditaduras em favor de uma das duas propostas primordiais.
Evidentemente que a segunda proposta é mais interessante à grande maioria do povo brasileiro, até mesmo pelo exemplo das metrópoles supracitadas, todas com níveis de desenvolvimento maiores afora o fato óbvio de que é preferível ser soberano a ser uma colônia. Mas o Brasil nasceu colonial, e toda sua dinâmica histórica é uma luta para se alçar à algo maior. Por vezes com progressos rumo à soberania, mas sempre seguidos de uma retaliação imperialista em favor dos interesses da metrópole que sempre quer pô-lo de novo a seu serviço.
Isso é flagrante em qualquer momento historicamente relevante. As inconfidências e insurreições, por vezes temporariamente bem sucedidas, foram depois esmagadas com violência. O primeiro grande desenvolvimento do país no Segundo Império, já bastante emancipado, foi sucedido de uma proclamação da República de interesse coronelista e, já na época, da coroa britânica.
Por sinal, coronelismo que é o arquétipo de uma elite privilegiada que é a única a ganhar com a manutenção da condição colonial brasileira, visto que todo grande explorador tem seus asseclas entre os explorados.
Após a frustrada Intentona Comunista, essa terceira proposta apenas serviu de pretexto para a ditadura de Vargas, que no entanto levou o país para a proposta soberanista imprimindo o segundo grande desenvolvimento histórico que engrandeceu o país. Tendência que continuou após essa ditadura com o retorno de Vargas pela via eleitoral.
Mas o destino dele, como sabemos, foi uma retaliação tão cruel quanto a praticada contra Dom Pedro II, por um elite inescrupulosa e pérfida que não suporta ver seus privilégios, e os de seus senhores estrangeiros, ameaçados em favor da esmagadora maioria dos demais brasileiros.
JK foi outro que promoveu uma importante interiorização desenvolvimentista no país, ainda que maculada pela influência dos interesses alheios, e pouco depois uma ainda mais pífia ameaça comunista justificou outra ditadura, desta vez bem mais alinhada aos interesses geopolíticos norte americanos, embora seja injusto negar aos militares algum papel respeitável no desenvolvimento do país, que poderia ter sido decisivo não fosse o sonho de Golberi (de que EUA e URSS se destruiriam numa guerra nuclear) não se ter realizado.
A redemocratização trouxe um caos fisiológico partidário que nublou mais do que nunca as propostas ideológicas em questão, a não ser pela clareza colonialista do projeto neoliberal ditado, novamente, pelos interesses de Washington, que foi levado a cabo por dois sucessivos Fernandos com resultados que prometiam mas não cumpriam levar o país um novo patamar de emancipação.
Tal patamar só veio quando o Governo Lula enfim conseguiu aliar uma nova estratégia, com o que havia de positivo no legado anterior, além de uma boa dose de sorte. E se por um lado foi bastante subserviente à interesses ideológicos culturais estrangeiros e a interesses econômicos oligárquicos locais, ao menos teve a desenvoltura de canalizá-los rumo a mais uma expansão da economia, de um desenvolvimento humano sem igual em décadas, e duma notável projeção estrangeira forçando o reconhecimento do país como uma potência emergente que chegou ao ponto de disputar vaga no conselho de segurança da ONU, além de compor o BRIC, países com evidente disposição de lutar pela própria soberania e mudar o eixo geopolítico do mundo.
Mais uma vez, a retaliação tem sido brutal. Com base numa paranóia anticomunista que ultrapassou os limites do ridículo, os interesses colonistas norte americanos se impuseram à revelia da esmagadora maioria dos brasileiros com um projeto de nítida destruição não apenas do patrimônio, da economia, e das riquezas naturais do pais, mas sobretudo do espírito do brasileiro, corrompido por uma mídia oligárquica incomensuravelmente corrupta e sempre aliada ao que há de mais vil em termos de "coronelismo" no Século XXI.
Lula, Getúlio Vargas e Dom Pedro II foram os governantes mais populares que este país já teve, reconhecidos pela vivência prática de um povo que sente diretamente o reflexo de políticas voltadas ao benefício do país, e não apenas de uma minoria elitista, e é imune as desconstruções e problematizações de intelectualóides que se acham detentores de uma visão privilegiada a ponto de acusar esse povo de ignorância e, do alto de sua pretensa superioridade, condenam o populismo e propõem soluções que somente eles, e as elites às quais servem, são capazes de ver como benéficas.
Como diz o livro dos Provérbios, "Quando os justos governam, o povo se alegra; quando o injusto governa, o povo reclama." Mas esse clamor é ignorado por quem só tem ouvidos para os interesses dos que não abrem mão de fazer do Brasil sua colônia, e invertem o jargão de Obama ao falar sobre nosso país e nosso povo sacramentando "Não! Nós não podemos!", satisfeitos com seu papel de feitores de colonos, e de traidores da nação.
OBS: Esse texto é uma expansão de um comentário que fiz num post de notícias há mais de um ano e meio, que não foi estendido, aprimorado e publicado antes por ter ficado esperando alguma novidade na pesquisa em questão, que no entanto jamais veio. Cansado de esperar, embora não surpreso, publico-o logo para diminuir minha crescente lista de textos encalhados que nunca vieram a público.
Por mais imprevisível que o mundo possa ser, algumas regularidades são tão recorrentes que permitem a quem tem uma bagagem informativa sobre um assunto apreender intuitivamente uma fajutice em um único olhar, mesmo que esta venha acompanhada de toda uma falsificação orquestrada capaz de enganar mesmo pessoas inteligentes mas desavisadas.
Assim, o factóide visa corroborar com uma pseudo evidência um dos dogmas da Ideologia de Gênero: de que basta mudar as condições sociais que mulheres passarão a se comportar como homens.
Estando envolvido com esse assunto há anos, de imediato sabia estar se tratando de mais uma fraude trazida pela maior força feminista no Brasil, a Rede Globo, mas achei que teria que ao menos fazer algum esforço e ler alguns artigos acadêmicos para localizar as devidas evidências e desmascarar os sofismas.
Não teve nem graça! Nada disso foi necessário. Na primeira busca localizei a notícia mais antiga, de 21/05/2015, que é
More Women Than Ever Are Paying For Sex Because They Are Too Busy For Conventional Relationships, Research Claims e numa imediata leitura inicial já fica evidente que há no mínimo enorme incompetência nas divulgações posteriores promovidas por diversos órgãos de imprensa, apesar da similaridade do título que tem a mesma pretensão manipulatória globista.
O único dado numérico expressivo é o do aumento da oferta de garotOs de programa. Mas não posso crer que alguém que já tenha passado da adolescência não saiba que os famosos "prostitutos" atendem em sua quase totalidade HOMENS HOMOSSEXUAIS! E com a cada vez maior liberação social da homossexualidade, deveria ser evidente que é esta a explicação para a maior parte, se não todo, esse aumento.
Também diz que tiveram uma amostragem inicial ínfima de 21 garotos de programas. O que esses portais incompetentes de repetição de notícias, que replicaram manchetes similares às da Globo e do Mirror, pelo jeito nunca souberam nem se deram ao trabalho de prestar atenção na reportagem, é algo que não é novidade alguma! O seguinte, com grifos meus:
Ou seja, segundo a fonte original da notícia, há NO MÁXIMO 10 "piranhos" que de fato atenderam apenas mulheres. A maior minoria possível de uma amostragem de 21 profissionais.
E dessas possíveis 10 ou menos (pois mais de um escort boy pode ter atendido a mesma mulher), diz-se:
Ou seja, das 10 ou menos, algumas ainda querem na verdade um NAMORADO DE ALUGUEL! E não apenas sexo.
Como essas algumas tem que ser ao menos duas, o resultado final da amostragem é NO MÁXIMO 8 mulheres! O que, convenhamos, impressiona bem menos do que falar nos 15.732 Garotos de Programa em comparação com 28.614 Garotas em 2015, em comparação com os 5.246 contra 11.056 garotas em 2010, o que mostrou que o número de prostitutos quase triplicou enquanto o de garotas aumentou apenas 2,58 vezes nos grupos de ofertas de serviço sexual on-line que foram estudados.
Mas a cereja do bolo vem logo no próprio site que as mesmas pesquisadoras criaram para de fato realizar a pesquisa, pois até agora tudo o que tiveram foi sugestões iniciais provisórias, que os jornais evidentemente noticiaram como se já fosse uma pesquisa consumada.
Portanto o foco da pesquisa, cujo site não teve qualquer atualização relevante ao tema em mais de 1,5 ano, está no manjadíssimo 'Ménage a Trois' que muitas mulheres realizam com os seus parceiros, sequer estando direcionado aos garotos de programa. Qualquer um que passe o olho num site de "acompanhantes" sabe muito bem que a maioria delas atende casais.
Isso é radicalmente diferente da idéia que as manchetes querem passar. A que temos um número expressivo de mulheres solitárias pagando meramente por sexo com profissionais. Pois num país com 53 milhões de habitantes, um máximo de 8 (podendo até mesmo ser apenas uma única) não é amostragem que se apresente a ponto de justificar alterações legislativas como sugerem as autoras. Alterações que segundo as tendências legais feministas dominantes na União Européia só poderiam ser no sentido de criminalizar esses homens considerando-os estupradores profissionais!
Comportamentos anômalos e completamente exóticos sempre existiram na humanidade. Mesmo a mais puritana e repressora sociedade sempre teve alguns casos de divergentes desafiando todas as forças culturais. Que isso aconteça em grau mais significativo nas liberais sociedades contemporâneas é uma obviedade, só que mesmo assim não se vê qualquer alteração cultural significativa no comportamento psicossexual dos gêneros a ponto de confirmar os dogmas de quem acha que os mesmos são socialmente construídos.
Se os delírios do Determinismo Cultural feminista tivessem um mínimo de reflexo na realidade, já deveríamos ter visto mulheres contratando garotos de programa em massa, ao menos numa proporção minimamente similar ao que temos mulheres em cargos de chefia ou profissões antes exclusivamente masculinas.
Na absoluta falta de evidência nesse sentido, os grandes órgãos de mídia, como a Globo, alinhados com a propaganda feminista, aproveitam qualquer factóide para amplificá-lo e tentar vender a ilusão na esperança de que uma mentira repetida muitas vezes se torne verdade.
Me perguntassem: Por que tamanha fascinação por espadas?
Contra perguntaria: Sabe qual é a sensação de ter uma espada nas mãos?
Não parece mera sensação de poder, mas de aventura, desafio. Algum poder sim, mas no sentido específico de força para enfrentar algo, e não do poder absoluto, restando ainda o risco por se correr, o desafio a se superar.
Já tive algo parecido a primeira vez que peguei uma pistola Taurus 7.65, que de imediato me fez imaginar aventuras. Quantos jovens não enveredaram na violência e criminalidade apenas por, tendo sentido algo igual, não souberam controlar o impulso?
Com uma espada isso não é possível, pois ela exige ainda um esforço muito maior do que simplesmente puxar um gatilho, mesmo que um golpe certeiro, dependendo da espada, possa ser ainda mais mortífero. (Embora o uso prolongado de armas de fogo seja bem diferente da fantasia hollywoodiana onde atores disparam infinitamente como se o peso da arma, os coices das explosões e o barulho não fossem extremamente exaustivos e estressantes.)
Ainda assim, o esforço físico que uma espada exige para atingir um certo número de alvos é inegavelmente maior.
Mas isso é praticamente irrelevante diante do que realmente interessa.
O que interessa é o símbolo!
Já estando nesse mundo a humanidade há cerca de meio milhão de anos, está consolidada uma poderosa estrutura cultural, mítica e simbólica indelével que nos faz associar símbolos a emoções e pensamentos de um modo que insiste em ter um charme mágico mesmo ante abordagens da Psicologia Cognitiva, Filosofia Analítica ou Neurobiologia.
Dentre infinitos símbolos, destacam-se os mais primordiais: Feminino e o Masculino. Cada qual com um grupo de totens, mitos e imagens específicos.
O Masculino agrupa toda a longínqua tradição da caça, da guerra, do perigo mortífero a ser enfrentado, o desafio arriscado a ser vencido pondo em jogo a própria honra, coragem, habilidade, valor e sobretudo a própria existência. Disposições sem a qual a humanidade não poderia subsistir.
Essas características se agrupam em símbolos arcaicos que transpassam gerações e culturas, e apesar de ser historicamente tardia, nada simboliza melhor a masculinidade do que a Espada, a criação humana que é a expressão máxima do símbolo.
Empunhar uma espada é, então, experimentar uma interação direta com o símbolo máximo da masculinidade, e ainda mais, da masculinidade em seu sentido mais nobre. A heróica, que se lança ao perigo assumindo abertamente o risco.
Em níveis mais sofisticados, essa essência se reveste de camadas distintas, como a coragem para investigar, viajar, empreender, resultando nas mais diversas obras da engenho humano. Masculindade essa que, bom lembrar, é uma essência imaterial e perfeitamente acessível a ambos os gêneros, ainda que sempre com mais participação do gênero masculino apesar de notaveis exceções.
Dos tempos em que eu me considerava feminista, a ilusão que hoje mais me impressiona foi a que conseguia me cegar para um fato óbvio a respeito de um possível futuro desaparecimento de um dos gêneros.
Não apenas Valerie Solanas realmente acreditou que a automação e reprodução artificial permitiriam viabilizar o fim dos homens, como certos cientistas supuseram que a Partenogênese ou a mera clonagem de espermatozóides X possibilitaria repor a humanidade apenas com mulheres, bem como uma legião de escritores de Ficção Científica conceberam as mais diversas Ginotopias, das quais muitas envolvem mundos exclusivamente femininos.
Eu próprio escrevi, 5 anos atrás, um texto exatamente com o título GINOTOPIA / Hipergamia V onde declarava essa possibilidade, como mais provável que uma Androtopia, por já ser possível congelar espermatozóides e repor rapidamente a humanidade caso subitamente os homens desaparecessem, ao passo que o contrário seria mais difícil visto que precisaríamos de úteros artificiais e há muito menor disponibilidade de óvulos.
Até hoje muitos se perguntam para que servem homens, e ainda se pode ver regozijos feministas de que eles poderiam ser facilmente descartados no futuro com vindouros métodos de reprodução artificial.
Com tanta fantasia, mesmo os mais perspicazes parecem ter perdido de vista que a implementação de uma reprodução artificial nos moldes de feministas visionárias como Sally Miller Gearhart, Shulamith Firestone ou Donna Haraway teria como consequência justo o completo oposto.
Seria o sexo feminino que desapareceria, e é verdadeiramente impressionante que em um século de Ficção Científica tão poucos se deram conta disso. No Brasil, o escritor Daniel I. Dutra é uma honrosa, ainda que parcial, exceção, concebendo um futuro sem mulheres em seu livro A Eva Mecânica.
Na verdade, são essas mesmas feministas que terminam acrescentando o elemento que tornaria isso não apenas provável, mas praticamente infalível uma vez criado um sistema de reprodução artificial suficientemente sofisticado para dispensar a natural.
Superada a dificuldade de prescindir de óvulos, que uma recente descoberta já antecipou, mulheres não seriam mais necessárias para engravidar, gestar e amamentar, eliminando com isso a única coisa que somente elas podem fazer e o motivo primordial porque toda a humanidade sempre se organizou em termos de papéis de gênero. A simples maior valorização da vida feminina que resulta de uma necessidade natural, por serem incomensuravelmente mais valiosas em termos reprodutivos, perderia o sentido, não mais havendo necessidade de custosas políticas de Saúde Reprodutiva (no sentido real, não no sentido feminista igual a 'aborto'), visto ser mais fácil eliminar o sistema reprodutivo feminino em si pondo fim a ciclos menstruais, problema cervicais, câncer de mama etc.
Mas a eliminação da principal função social feminina, a Reprodução, em nada diminuiria a necessidade da Produção, que embora sempre possa empregar mulheres, é em vários setores esmagadora ou mesmo totalmente masculina, principalmente por fatores fisiológicos, pois o corpo masculino é mais adequado à maioria das funções, especialmente as mais pesadas. E mesmo a progressiva automação não afetaria isso, visto que produção, operação, manutenção etc, de equipamentos robóticos e tecnológicos, em todos os níveis também é amplamente masculina.
Se a reprodução fosse então artificial, considerando que a humanidade sempre se adapta a suas necessidades produtivas, então seria muito mais prático produzir apenas homens, eliminando os custos envolvidos com o sistema reprodutor feminino. Faz nenhum sentido produzir corpos com características femininas como seios, quadris mais largos, maior progesterona e menos testosterona que implicam em musculatura mais fraca etc, se eles não teriam utilidade prática.
Ainda haveria um motivo crucial para a produção de mulheres que seria o simples impulso sexual masculino, que é extremamente atraído por elas, e então uma certa demanda masculina pela mera existência de mulheres para objetivos românticos, afetivos e sexuais, se tornaria praticamente o único motivo pela manutenção de sua existência, mesmo que nesse futuro já houvesse sofisticadas ginóides capazes de replicar perfeitamente a aparência feminina, e ainda superá-las pela engenharia estética de corpos artificiais perfeitos como já foi, isso sim, largamente antecipado pela Ficção Científica.
Em termos feministas: Objetificação Suprema das mulheres.
Mas com tal tecnologia seria mais plausível suprimir o impulso sexual masculino. Algo já parcialmente possível pelo uso de drogas, mas jamais cogitado para além da aplicação de castradores químicos em criminosos sexuais. Neste futuro tal "castração" total do impulso sexual masculino será altamente desejável, eliminando toda uma cadeia de custos e problemas que a manutenção de tal impulso causaria.
Nesse futuro nada implausível, os prazeres da vida poderiam dar as costas à sexualidade, se concentrando tanto nos mais primitivos, como a degustação ou o entorpecimento, quanto nos mais sofisticados, como as artes, ou mesmo nos transcendentais.
A Reprodução Artificial, hoje mais próxima do que nos tempos áureos do Feminismo Radical dos 1970, aliada a supressão da sexualidade, teriam como resultado inevitável não o fim do homens, o que bem visto não faria o menor sentido, mas isso foi quase totalmente invisível não só para tais feministas como para a maioria dos ficcionistas.
Talvez isso destruísse a humanidade por algum tipo de dano psicológico causado a uma espécie que existe há ao menos meio milhão de anos totalmente construída biologicamente em cima da reprodução natural. Aliás, TODA A VIDA É UM FENÔMENO REPRODUTIVO! Seres vivos são, essencialmente, entidades capazes de se auto replicar. Eliminar a necessidade disso pode ter um impacto impossível de dimensionar.
Mas se possível, o resultado certo seria o fim das mulheres, ou no mínimo o surgimento de um gênero único que para todos os efeitos práticos e estéticos seria essencialmente masculino, ainda que um pênis capaz de ter ereção seria também dispensável.
O Feminismo atual, ainda que tenha omitido seus discursos mais radicias, continua sendo completamente anti-reprodutivo, atacando todos os aspectos possíveis da reprodução humana que vão desde o contemplamento da beleza feminina pelos homens (objetificação), flerte de iniciativa esmagadoramente masculina (assédio sexual), relação sexual (estupro), até a gravidez que é atacada por meio do Abortismo.
Em especial, continua insistindo numa hipotética igualdade que só pode ser plenamente atingida com a masculinização e o fim da função reprodutiva feminina. Com as possibilidades de reprodução artificial aumentando a cada dia, o Feminismo termina empurrando a humanidade para o fim do gênero feminino.
Faça um sério esforço para entender o que está acontecendo e contemple a colossal magnitude do ataque que nosso país está sofrendo.
Isso sim MERECE SER COMPARTILHADO!
Embora muito diferente do Liberalismo original, o "Liberalismo" Contemporâneo continua se apresentando como uma defesa das liberdades individuais, das quais a liberdade econômica seria uma derivação espontânea, opondo-se àquilo que apontam como o maior restritor dessas liberdades, o Estado.
Mas o maior opositor de liberdades individuais não é o Estado, e sim a Cultura espontaneamente manifestada pela Sociedade. O Estado em geral faz restrições pouco polêmicas, como a proibição de crimes, mas a Cultura é muitíssimo mais invasiva, sendo ela que regula detalhes da vida privada das pessoas muitas vezes até por internalização.
No Brasil, a exemplo, não há qualquer lei proibindo alguém de andar sem camisa, nem mesmo mulheres de exporem os seios. O que o restringe são os costumes, ou alguma área privada que solicita à pessoa que se vista. Não há qualquer restrição a homossexualidade, a maioria dos homossexuais enrustidos não se assume devido a pressão social. Mesmo atitudes irrelevantes para os quais é difícil até imaginar alguma legislação são repreendidos pela simples força de constrangimento social, como comer a sobremesa antes do almoço ou querer esquentar um refrigerante antes de bebê-lo.
Poucos ousam desafiar os infinitos códigos de etiqueta e costumes triviais da maioria, menos ainda as crenças religiosas em contextos tradicionais.
Quando um Estado o faz, é quase certo que é justo por forte influência da tradição cultural. Por isso um governo teocrático tende a ser muito mais invasivo. Ou mesmo conceitos que estão em nossa legislação, como o de 'atentado ao pudor', são casos típicos de vazamento dessas afetações culturais para dentro da Lei, só sendo aceitáveis justo porque os costumes continuam tendo grande força constitucional material.
Nesse sentido feministas são incomensuravelmente mais lúcidas, por incrível que pareça, pois atacam a Cultura em combate a supostas violações de liberdades femininas. Bem como militantes homossexualistas, racialistas e similares, sendo por isso muito mais coerentes em seu Liberalismo Cultural.
A diferença pode ser expressa do seguinte modo:
Liberais CULTURAIS querem usar a força coletiva burocrática do Estado contra a força coletiva sócio cultural;
Liberais ECONÔMICOS querem usar a força coletiva sócio cultural contra a força coletiva burocrática do Estado. Pois tentam mobilizar indivíduos em ações coordenadas a fim de fazer alterações legais que em tese permitiriam maior liberdade, e é óbvio que um indivíduo só nada pode fazer a respeito.
O político liberal que quer atuar pela redução do aparato estatal tem que se eleger pelo voto coletivo e precisa formar uma coalizão parlamentar, também coletiva. E mesmo os liberais que se crêem individualistas estão tentando formar opinião a fim de reunir forças para ações coletivas em nome do indivíduo.
Nesse sentido, mais uma vez, Liberais Culturais são muito mais coerentes e lúcidos, pois sabem, e assumem, que são um movimento coletivista, ao passo que Liberais Econômicos e seu discurso individualista fecham os olhos para o fato de que são tão coletivistas quanto. Sua vantagem é, no entanto, não sofrerem de uma grave contradição dos Liberais Culturais, que é a de não se darem conta de que a única forma de conseguirem enfrentar as forças sócio culturais é justamente apelar para o apoio de indivíduos poderosos, sendo por isso que as ONGs e coletivos feministas, racialistas, ambientalistas, homossexualistas etc, são financiados por grupos econômicos riquíssimos. O que destoa de quem costuma se posicionar ao lado do combate ao Capitalismo e às Elites Financeiras.
Liberais Econômicos, por outro lado, podem até ficar um pouco constrangidos pelo fato de também serem financiados pelos mesmos segmentos financistas quando querem se passar por iniciativas populares, mas não há contradição alguma em seu discurso nesse sentido, sendo perfeitamente coerente que a defesa da liberdade de enriquecer seja apoiada pelos já ricos.
Mas a maioria das restrições de liberdade costuma ter razões históricas significativas, se não ainda no presente, ao menos num passado pouco distante, onde por exemplo as exigências de conduta sexual tinham nítida importância prática na organização social, reconhecimento de paternidade, manutenção das taxas reprodutivas, coesão cultural capaz de enfrentar invasores etc.
O mesmo se dá com relação a restrições de liberdade econômica, visto que desde a natureza até a mais complexa civilização o que se vê no relaxamento das regras é a concentração de poder e aumento da desigualdade, e não existe maior restrição de liberdade individual do que aquela praticada por outro indivíduo, ou grupo, muito mais poderoso.
A escravidão, o exemplo paradigmático de ausência de liberdade, é uma relação de trabalho, e seus correlatos pós-abolicionistas são brutais assimetrias nas condições econômicas não-reguladas entre as partes. É na exploração do trabalhador sem direitos ou garantias legais que se aplica a máxima violação de liberdade individual.
Com isso, constitui suprema hipocrisia dos liberais econômicos advogar a liberdade individual quando sempre agem contrários a quaisquer iniciativas de evitar que os trabalhadores se aproximem da condição de escravos. São, como bem disse o economista Andre Levy, defensores da liberdade da Pessoa Jurídica, não da Pessoa Física.
Fingem crer que o simples Mercado será suficiente para coibir abusos quando a totalidade das evidências históricas mostra o exato contrário, é justo a centralização do poder social canalizada num ente público coletivo impessoal, desde que transparente e apoiado pela maioria, que tem força suficiente para coibir violações de liberdades entre indivíduos. Foi a força estatal que aboliu a escravidão que outrora permitia em benefício do interesse de grupos econômicos.
É a força estatal que age contra as recorrentes incidências de condições trabalhistas análogas à escravidão. O Mercado pouco pode fazer contra isso pelo simples fato de que somente um amplo conhecimento desses abusos e de toda cadeia de relações, que vão desde a produção primária até o produto final, permitira aos consumidores retaliar o produtor escravista com o boicote. Mas como fazer isso se tais relações são largamente ocultadas quanto menos reguladas sejam, e mais ainda quando o principal agente de informação, a grande mídia, é privada e pode muito bem trabalhar a favor dessas mesmas forças?
O liberal econômico de hoje é justo aquele que vai contra todos os instrumentos que garantem as liberdades individuais mais básicas enquanto se finge de seu defensor, agindo então apenas em interesse dos mais poderosos.
Por isso, Liberalismo Econômico hoje não passa da defesa intransigente dos privilégios dos mais ricos, e o Liberalismo Cultural é seu aliado não apenas pela evidente intersecção sinérgica do individualismo, mas sobretudo porque, ao substituir a outrora preocupação primária da Esquerda com as causas trabalhistas da imensa maioria, cada vez mais passou a deslocar essa pauta para a defesa de minorias, e como os próprios liberais econômicos dizem, não há minoria mais vulnerável que o indivíduo.
O Liberalismo Econômico corrompe a Direita, que de defensora dos costumes passa a defender o Mercado, o maior corruptor desses costumes. O Liberalismo Cultural corrompe a Esquerda, que de defensora do trabalhador passa a defender pautas individualistas perfeitamente amigáveis ao Mercado, enfraquecendo a mobilização da classe.
No fim, ambos são faces da mesma moeda, servindo aos mesmos interesses elitistas e manipulando os dois lados do espectro político a favor de seus interesses privados.
Tem algumas falhas menores, mas é extremamente útil para pelo menos introduzir o assunto a quem insiste na praticamente inútil dicotomia entre Esquerda e Direita.
Dito de uma forma mais direta, as políticas de austeridade liberais são aquelas propostas para que a conta da crise não seja igualmente repartida pela sociedade, e sim onere somente os trabalhadores. Numa sociedade realmente honesta um crise real deveria afetar a todos, tanto os salários dos trabalhadores quanto os lucros dos empresários, tanto gerando desemprego quanto falindo grandes empresas, e sobretudo, gerando prejuízos aos bancos.
A "austeridade" está aí justo para garantir que os verdadeiros responsáveis pela crise escapem dela completamente ilesos.
2 - 2010: Lula aplica regras de partilha que fortalecem a Petrobras e desfavorecem as petrolíferas dos EUA;
3 - PSDB, liderados por José Serra (o "Cérebro" da Privatização) promete aos EUA rever as regras para beneficiá-los se ganhassem as eleições, mas perderam;
4 - 2013: descobre-se que A CIA (que É CONTROLADA pelo setor Financeiro e Petrolífero norte americano) montou esquema de espionagem dentro da Petrobras;
5 - Então estoura o "Petrolão", investigado por um juiz com ligações com a CIA, Sérgio Moro, além de figuras perfeitamente alinhadas com o discurso liberal, e que perseguem unica e exclusivamente o PT ;
6 - Em 2016, os escândalos diariamente trombeteados pela mídia privatista, ajudam no Impeachement de Dilma Rousseff;
7 - E então, o congresso vota a favor da iniciativa do governo Temer de "liberar" o pré-sal do controle da Petrobras.
Próximos passos, prender Lula, que fatalmente ganharia as próximas eleições e pode reverter tudo, e terminar de entregar o Pré-Sal para a Chevron e Exxon Mobil.
Quem acredita que estamos diante de honesta luta contra a corrupção está sendo feito de idiota. É muito mais digno admitir que apoia o projeto privatista e entreguista quer por interesse escusso ou fetiche de capacho.
Sempre apoiei integralmente qualquer petição do CITIZEN-GO em relação ao Aborto. Mas eis que, finalmente, surgiu uma que, sendo como quase sempre bem sucedida, eu preferia que não tivesse sido levada adiante.
Mais de 170 mil assinaturas em menos de uma semana (de um site de petições on-line sem qualquer apoio de fundações bilionárias, grupos megaempresariais ou da grande mídia) ajudaram o secretário geral a não acatar o pedido promovido por um lobby de 450 ONGs abortistas, das quais muitas não passam de CNPJs pertencentes a uma mesma pessoa física ou jurídica, e que no total não envolvem nem mesmo um centésimo da quantidade de pessoas que assinou a petição de repúdio, embora embolsem milhões de dólares anuais de doações da nata do Capitalismo Global.
Eu gostaria que a data tivesse sido aprovada, e não o foi, penso eu, porque os próprios abortistas devem ter se dado conta de que seria um "tiro no pé". Com uma data definida antecipadamente, o que fatalmente se veria seria que para cada um abortista que saísse as ruas para defender uma das mais pérfidas fraudes da história humana, grupos anti-aborto facilmente enviariam dezenas de vezes mais, com a cooperação principalmente das igrejas e grupos nacionalistas.
Por mais que grande mídia, abortista até o pescoço, boicotasse as manifestações pró-vida, por mais que megacorporações transnacionais injetassem milhões de dólares a mais nas ONGs pró-aborto, e por mais que os governos despejassem rios de dinheiro público nas manifestações abortistas, não seria possível disfarçar a brutal assimetria entre os lados.
Sem contar que a internet tem se tornado cada vez mais útil na disseminação de fatos que a mídia se esforça herculeamente para fingir que não existem, como os ataques grotescos de feministas contra igrejas em vários países do mundo, e espetáculos vergonhosos que baixaria pública que espantam até alguns moderados simpáticos à causa. (Não vou nem dar links, procurem "feministas atacam igreja" ou "feminists attacks church" ou coisa parecida, e vão aparecer centenas de referências com vídeos chochantes.)
O lobby abortista tem sido bastante esperto, variando largamente suas táticas e estratégias de infiltração considerando que não podem vencer pelos sofismas perversos e pelas falsificações estatísticas. E sabe que no momento é melhor agir na surdina.
E essa data "comemorativa" poderia trazer tudo isso à tona.