28 de Outubro de 2009
Dia 30 viajo novamente para Curitiba, o principal objetivo é o show do Dragonforce no dia 7. Como as últimas semanas foram corridas, por conta principalmente dos preparativos do aniversário de um ano do meu bebê, tive que correr para terminar o Capítulo 9 do PLANETA FANTASMA, que está bem maior que os anteriores, encaminhando a saga para seu desfecho, que se dará no capítulo 10, que será ainda maior, e publicarei ainda este ano.
Com isso terei passado todo ano de 2009 escrevendo o Planeta Fantasma, que começou a ser publicado no dia 7 de janeiro. Além de desenvolver aos poucos a estória, com uma disciplina que me impus. Essa experiência tem sido especialmente gratificante por me obrigar a produzir novas músicas à cada capítulo, o que me levou a um domínio significativamente maior do meu teclado arranjador musical Roland E-60, que é FENOMENAL! A qualidade técnica das últimas músicas em relação às primeiras deixa claro o progesso no domínio deste equipamento.
A última música foi possivelmente a mais complexa de todas, sendo meu primeiro Heavy Metal, ou, como prefiro dizer, Space Power Metal, com direito a toda sorte de guitarras distorcidas, baterias frenéticas com bumbos duplos e mudanças de ritmo constantes. Além disso, ela tem um "solo" de mais de 7 minutos, que recapitula temas de todas as músicas anteriores.
A próxima música poderá ser ainda mais desafiadora, pois pretendo fazê-la como uma sinfonia, fechando a obra com um trilha sonora similar a de compositores hollywoodianos. Mas ainda estou longe de conseguir produzir uma experiência literária e musical coerente. Fica óbvio que não foi possível "sincronizar" os sentimentos musicais com os literários, até mesmo devido a extensão e complexidade de ambos. Tentarei, numa próxima oportunidade, fazer tudo com capítulos e músicas bem menores, que estejam sempre no mesmo "espírito" estético.
Só volto dia 10, e os sites ficarão parados. Paciência por favor.

18 de Outubro de 2009

Finalmente a terceira parte do texto iniciado em O Gênio do Mal e intermediado em A Ameaça do Gênio. Desta vez, O GÊNIO NA LÂMPADA faz uma abordagem mais ampla, abrangendo diversos pontos relacionados e explicando o porque das citações de H.P.Lovecraft.
Aproveitei em separei um trecho que se tornou um pequenino texto independente. Eu sou Nerd? é quase auto biográfico, respondendo a uma recorrente pergunta que ocasionalmente me fazem, e eu mesmo me faço. Também tenta entender o significado do termo, que está cada vez mais diversificado.
Fiz algumas alterações no layout da página principal, os links para os blogs estão no lado direito, mais abaixo. Mas isso é temporário. Pretendo mudar completamente a programação visual de grande parte deste site.

3 de Outubro de 2009

Mais um ensaio que estava pronto na minha cabeça há anos, mas que nunca tinha posto no "papel". Esporte Espetaculoso comenta sobre algumas difundidas idéias a respeito da prática de esportes que não tem sido devidamente analisadas, levando as resultados contrários ao que deveriam.
É um ensaio pequeno, 9 mil caracteres, se comparado à maioria do demais, já vão pra 40, cuja média é 16 mil. Pretendo voltar a fazer ensaios menores. A maioria das pessoas não lê textos grandes. Infelizmente.

Tendo alugado a Primeira Temporada de SeaQuest DSV, que por sinal comete o deslize INACREDITÁVEL de não ter a segunda parte do Episódio Piloto, já me deparei com 3 "cientistas loucos" e duas reprovações da idéia de "brincar de Deus", ainda antes do décimo episódio. E isso porque não é uma série ruim.
É incrível como é arraigada nas 'tradições' de FC a idéia de que um psicopata sádico seria capaz de tirar diversos doutorados em áreas científicas distintas apenas para descobrir e aperfeiçoar novas formas de matar, destruir e torturar. Ignorando que na realidade, as características psicológicas dos cientistas, voltadas ao desvendamento e domínio do micro, são completamente distintas das do sociopata e suas pulsões sádicas, e inversas às dos megalômanos que querem dominar o mundo, o macro.
Diz-se que parte desse mito encontra respaldo nas excentricidades do Nikola Tesla. Bobagem. As bizarrices de Tesla eram basicamente idéias mirabolantes sobre aplicações futuras da eletricidade, bem como hábitos recatados, como ser celibatário. Também sofreu uma campanha difamatória por parte de Thomas Edison, que era muito mais empresário do que cientista, e esse sim, usava de meios bastante questionáveis para adquirir patentes e obter lucros com inventos alheios.
Tudo isso, é claro, é parte de um problema maior. A humanidade, por ignorância, costuma ser ingrata com seus reais benfeitores e desatenta às sua próprias qualidades, transferindo-as para símbolos e mitos. Isso também acontece com seus defeitos, mas com as virtudes parece ser bem mais cruel.
Nenhum empreendimento humano é mais vítima de ingratidão do que a ciência. Praticamente não há quem, atualmente, não deva a vida ou o bem-estar direta ou indiretamente a algum avanço científico dos últimos séculos. O avanço da ciência permitiu que até mesmo classes menos favorecidas gozem de benefícios que eram inacessíveis ao reis e nobres do passado. O avanço da medicina, pautado no método científico, permite que a quantidade de filhos que percamos hoje seja quase insignificante, enquanto no passado até os imperadores perdiam quase metade de sua prole. Mas você já viu alguém agradecer à ciência em si?
Ao menos nunca ouvi falar de alguém que, após ter tido uma criança salva por algum recente avanço científico, tenha em retribuição doado dinheiro para instituições de pesquisas ou financiado a formação de estudantes na áreas de ciências ou medicina. Mas doações para igrejas e penitências religiosas acontecem às toneladas.
Nunca me esquecerei de uma cena emblemática da novela O Clone, quando a personagem Deusa, que tinha problemas de fertilidade, recebe a notícia de que graças a novos métodos de genética e inseminação artificial de uma clínica de ponta, ela poderia enfim ter filhos. Algum elogio aos médicos? Aos cientistas? Alguma manifestação de gratidão aos pesquisadores que passaram parte de suas vidas desenvolvendo novos métodos e desvendando novas instâncias da natureza?
Claro que não. Ela levou às mãos à boca e em chorosa alegria, declarou: "O Sangue de Jesus tem Poder". Pena que não houve um personagem para perguntar porque esse "Sangue de Jesus" não tinha tal poder nos quase dois mil anos anteriores.


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