Moralistas da esquerda progressista, por sua vez, são incapazes de perceber que clamam pela ''emancipação'' de um setor diminuto da população, se é que se pode dizer que chegam a fazer isso.
As identidades pós-modernas, fundamentadas na diversidade sexual, o feminismo de classe média etc. não dizem nada para a maior parte dos brasileiros. Quando muito, algumas propostas mais radicais ofendem a religião dos trabalhadores do Oiapoque ao Chuí.
A mulher que mora na favela, por exemplo, não quer se livrar do ''jugo do marido'' e das ''relações patriarcais''. Pelo contrário, muitas vezes ela quer é um homem pra ajudar a pagar as contas da casa e cuidar dos filhos. O jugo que a oprime é outro: as jornadas exaustivas de trabalho, a falta de perspectivas, o ambiente de marginalidade, e o poder opressivo do patrão e da pobreza.
Ser ''chefe de família'' pra uma mulher dessa não é um ideal alcançado, é muitas vezes uma situação degradada a que se vê obrigada pelas circunstâncias. Entrar no mercado não é uma escolha de liberação da dependência de um homem, é mais das vezes uma necessidade de sobrevivência da qual gostaria mas não pode fugir, que a leva muitas vezes a se afastar das crianças, deixando-as aos cuidados de terceiros.
A população pobre tampouco imagina que a liberação da maconha ou das drogas em geral vai representar qualquer acréscimo em sua liberdade. A liberação da maconha vai fazer com que seja plantada na fronteira agrícola brasileira, por multinacionais como a Monsanto, que vão se utilizar das mesmas condições abusivas de trabalho que marcam o campo brasileiro. O camponês vai deixar de ser escravizado nas plantações de soja pra trabalhar cultivando cannabis sativa pro filho da zona sul do Rio de Janeiro.
Quanto ao crime organizado, vai migrar pra outro lugar, porque o pobre tem de dar seu jeito, e se não é como camelô, se não é como traficante de drogas, vai ser em qualquer outra área em que possa fazer um trocado, e que seguramente não é aquela da economia formal.
Esses moralistas de esquerda abandonaram a tradição classista que sempre foi típica do nacionalismo de cunho socialista das Américas. No fundo, toda sua militância política está baseada em formas de existência urbana que dependem da expansão do individualismo, da reformulação das identidades em torno de nichos de consumo e de políticas de reconhecimento impostas a toda sociedade pelo poder estatal.
A esquerda se tornou porta-voz de uma classe média dissociada do modo de vida dos trabalhadores, das classes populares, cujos problemas continuam essencialmente os mesmos de meio século atrás. Continuam pobres, marginalizados, sem acesso a saúde, educação, explorados no mercado de trabalho e sem terem seus valores representados no sistema político. A diferença é que tem celular nas mãos e dívidas no cartão de crédito, que são irrelevantes na hora de chamar um país de seu.
"COMO Cuba, como todo cu... é um assunto controverso" este alegre rapaz, que entende bastante do assunto, vai dar um aulinha de história bastante descontraída.
O Conteúdo é bom! Mas admito que a Forma roubou a cena!
Como diz uma galera por aí:
Vivi para ver LIBERAL DEFENDER ESTATIZAÇÃO de serviços privados!
No vídeo "Kim Kataguiri - Precisamos ACABAR com os cartórios", o menino acerta em cheio, ainda que evitando certas "palavras" que poderiam lhe soar incômodas, ao denunciar que cartórios são empresas PRIVADAS que ganham fortunas executando um serviço crucial que deveria ser em parte extinto e em parte FEITO PELO ESTADO.
E o faz muito bem. Talvez ter que assumir uma cargo de "gente grande" o tenha obrigado, considerando que apesar de tudo se trata de um rapaz inteligente, a começar a ver o mundo como realmente é invés de viver as fantasias de Friedman e Mises.
Talvez o novo chanceler brasileiro vá além das Relações Exteriores, rumo às Relações Extraterrestres, audaciosamente indo onde ministro algum jamais esteve.
A BR Distribuidora, criada em 1971 durante o governo Medici e com a Petrobras sendo presidida pelo Geisel, está na mira da sanha privatista do governo Bolsonaro, segundo anunciado pelo próprio Mourão. O objetivo não é apenas destruir a Petrobras, o arcabouço material do país e as possibilidades de ação governamental para melhorar a vida da maioria, mas também desmoralizar as Forças Armadas como instituição nacional, a última em que a população ainda enxerga algum nacionalismo. Com isso, estaria completado o trabalho de destruição de toda e qualquer barreira, institucional e psicológica, contra a pior das ditaduras, que é a dos donos do mundo, os magnatas-abutres do eixo Wall Street-City. Segue uma bela e indispensável entrevista com o primeiro diretor comercial da subsidiária:
BR Distribuidora já nasceu estratégica
Primeiro, curto e grosso:
NÃO EXISTE "CONSCIÊNCIA DE GÊNERO!"
Isso quer dizer que mulheres NÃO pensam diferente de homens em qualquer questão social e politicamente relevante, exceto detalhes de cunho pessoal, pouco importantes a nível geral.
Não houve uma marcha DAS mulheres contra Bolsonaro, mas sim uma marcha DE mulheres contra Bolsonaro assim como poderia perfeitamente haver uma a favor, ou outra contra ou a favor, de qualquer outro candidato.
O que diferencia o modo de pensar político das pessoas são principalmente os viéses ideológicos, que transpassam gênero, raça, profissão, e até mesmo classe, só sendo mais afetados justo por outro viés ideológico, como o religioso.
Não há alinhamento ideológico espontâneo em função do gênero! Até mesmo o dado de que mulheres sejam mais favoráveis a políticas assistencialistas não se dá pelo fato de serem mulheres, mas delas estarem em condições de maior necessidade de tais políticas. Homens em condição similar serão tão favoráveis quanto.
A famosa frase atribuída à Michelle Bachelet, que diz "Quando uma mulher entra na política, muda a mulher, quando muitas mulheres entram na política, muda a política." É FALSA!
Isso a realidade tem mostrado desde sempre, mas a página da Assembléia Legislativa de Pernambuco - ALEPE, decidiu relembrar de um modo inadvertido, publicando uma ilustração como se esta dissesse outra coisa que exatamente essa equalidade prática de pensamento. E o mais interessante: em nome de uma falsa virtude chamada Igualdade, que foi alçada ao nível de "bem em si mesma", nega justo a verdadeira igualdade entre homens e mulheres no quesito política!
Mesmo admitindo um certo azar, pois há poucos anos atrás o segundo lugar pertencia à Suécia, questionemos que tipo de diferença política essas mulheres teriam feito nos países em questão, e o exemplo ruandense é de fato o mais gritante.
Ruanda passou por uma horrenda guerra civil na década de 90, com o pior genocídio das últimas décadas, matando cerca de um milhão de pessoas, 10% da população do país, a grande maioria, como sempre, homens, de modo que uma explicação para o Parlamento de Ruanda ser mais de 60% feminino reside na ausência de homens disponíveis tanto por morte, invalidez ou ocupações em áreas emergenciais, de segurança ou estratégicas.
Foi em Ruanda também que estupros passaram a ser usados como método sistemático de tortura e humilhação das etnias subjugadas, gerando o bizarro sofisma do "Estupro como Arma de Guerra!" ou até como "Genocídio", porque uma mulher, a então Ministra da Família e Bem-Estar Pauline Nyiramasuhuko, ordenou não só o assassinato em massa de homens, bem como o estupro em massa seguido de assassinato de mulheres, da etnia Tutsi, e isso não foi uma permissão, como normalmente ocorre em guerras, mas uma ordem! Com recusa passível de punição!
Mas, voltando, a questão é, a presença maior de mulheres mudou o quê na política? NADA! Apesar de feministas adorarem se iludir do contrário, não só nutrindo a ilusão de uma "consciência de gênero" como ainda por cima fazendo questão de confundir mulheres com feministas.
Em 2009, por pouco o parlamento de maioria feminina de Ruanda não aprovou a criminalização da homossexualidade tal qual seu vizinho Uganda, onde mulheres são cerca de 1/3 das parlamentares. E só não o fez graças a intervenção de um homem, o ministro da justiça Tharcisse Karugarama.
Em Cuba, note-se que a ampla presença feminina resulta de um viés ideológico prévio, bem como na Bolívia, e o México deveria ser o perfeito exemplo da disparidade de relação entre mulheres e ideologia se tomássemos os próprios viéses feministas a respeito como base, que classificam o país como um dos mais "machistas" e "feminicidas" do mundo, embora isso seja falso.
E basta ir seguindo a lista completa para ver o quanto a realidade demonstra cabalmente que não existe consciência de gênero alguma. E muitissimo menos uma relação direta entre a porcentagem de mulheres no poder e o grau de desenvolvimento e qualidade de vida, parecendo quase haver até o contrário.
Mas nada disso é necessário para atestar em definitivo o fato da real equalidade masculina e feminina em termos politicos em geral. A simples evolução dos direitos das mulheres e do Feminismo aniquila por completo qualquer esperança de sustentar essa ilusão, pelo simples fato de que os primeiros e mais difíceis movimentos em favor de direitos femininos foram todos dados em governos de totalidade masculina!
Se houvesse algo que merecesse ser chamado de "consciência de gênero" (uma alegoria da já controversa "consciência de classe"), se houvesse qualquer tipo de alinhamento ideológico automático que ainda por cima faria homens desconsiderarem ou oprimirem mulheres deliberadamente, seria completamente impossível que tivessem surgido os direitos femininos historicamente recentes que, deve-se frisar, só foram possíveis devido ao avanço material da sociedade.
Muitíssimo menos existe alinhamento espontâneo com base no simples sexo, caso contrário mulheres deveriam dominar todos os parlamentos do planeta e candidatas mulheres seriam invencíveis!
Portanto, NÃO EXISTE CONSCIÊNCIA DE GÊNERO! Não existe alinhamento ideológico automático com base no sexo, não existe a tal "sororidade", nem mesmo a tal "fraternidade" espontâneas.
Homens e mulheres, afora, como dito, questões pessoais exclusivas da dinâmica de relacionamento, que não deveriam ser passíveis de legislação, pensam basicamente da mesma forma em termos político e ideológicos práticos.
E isso sim é uma igualdade que deveria ser respeitada.
Enquanto os brasileiros elegiam um governo aparentemente conservador mas efetivamente liberal, no mesmo dia 28 de Outubro de 2018, nossos vizinhos argentinos estavam protegendo de forma muito mais direta seus valores familiares e tradicionais, indo às ruas em massa, em várias cidades, marchar contra uma tentativa de alteração da "Ley N° 26.150 - Programa Nacional de Educación Sexual Integral".[1]
Vigente desde 2006, essa legislação [2] previa direito universal a Educação Sexual em todo o sistema escolar argentino, mas passou a ser criticada pelas alas progressistas devido a sua inoperância. Curiosamente, a iniciativa de "atualizá-la" surgiu imediatamente após o revés sofrido com a frustração da descriminalização do aborto no segundo maior país católico da América do Sul. [3]
Tal tentativa da "modernizar" a legislação sobre o assunto é velha conhecida de quem estuda as artimanhas do movimento feminista e sua "doutrina de gênero", sob o disfarce de preocupação com questões de discriminação ou igualdade, tudo o que tal ideologia tem a dizer é que não há diferença essencial entre homens e mulheres, que não existe o feminino e o masculino exceto como construções sociais, e sob a incorrigível dissonância cognitiva da Falácia Naturalista, interpretar qualquer tipo de diferença como "opressão".
As manifestações, com o slogan "Não se metam com nossos filhos!", ficaram porém ofuscadas não apenas pelo impacto internacional das eleições brasileiras, que também repercutiram amplamente na Argentina, mas pelo ocultamento deliberado de qualquer movimentação popular que não atenda aos interesses oligárquicos de quem financia a desconstrução da família e da própria humanidade em sua dinâmica sexual fundamental. Mesmo grandes portais na mídia dominante argentina, tão vendidas ao liberalismo quanto a nossa, noticiaram o fato com ênfase distorcida, tal como denúncias de intolerância, sexismo ou mesmo racismo.[4]
Cabe lembrar que tais investidas se dão sob um governo eleito por motivação muitíssimo similar a que elegeu Bolsonaro no mesmo dia dos protestos, a justa revolta ante os ataques da neoesquerda contra os costumes e a família, comuns no governo de Cristina Kirchner, embora este tenha sido popular pelas políticas econômicas inclusivas e conciliatórias, tal qual os três primeiros governos do PT no Brasil. Obviamente, não foi contra a geração de empregos, o crescimento econômico ou aumento da produção industrial que a população se rebelou, mas sim justamente contra políticas que vem à reboque, hostis às tradições e costumes tão caros ao povo quanto as necessidades materiais.
Com isso, o liberalíssimo Mauricio Macri logrou a vitória em 2015, prometendo um basta nos ataques à família e aos costumes, mas apenas para implementar políticas destruidoras de austeridade, pilhagem do setor público e dos bolsos dos trabalhadores, ao ponto de deixar o país na pior condição econômica desde o também liberalíssimo e desastroso governo de Fernando de La Rua e suas políticas "cavalares" em favor das elites rentistas e parasitárias. [5] A Argentina vive hoje um autêntico caos social que no entanto a grande mídia prefere atenuar ou mesmo omitir, enquanto hiperboliza a situação venezuelana.[6]
E o pior, o ataque cultural permaneceu, discreto, mas não menos insidioso, ao ponto de ter logrado vitórias feministas como o fim dos concursos de beleza, vistos como "violência contra a mulher" [7], e tornado nosso vizinho austral campeão sulamericano de alienação parental, como mostrado no documentário Borrando a Papá (Apagando o Papai), que denuncia a indústria criada no país para a destruição sistemática da paternidade. [8] Documentário este que sofreu forte pressão e boicote com vistas à censura.
Feministas argentinas são as mais agressivas das Américas, promovendo protestos grotescos e truculentos diretamente contra igrejas em favor do aborto, cujos vídeos assustadores são fartos na internet, mas que praticamente inexistem nos grandes meios de comunicação. [9] Que sempre preferiram dar ampla ênfase a manifestações supostamente pacíficas e populares em prol da tolerância e da "vida das mulheres" ao mesmo tempo que ocultam manifestações que efetivamente representam a opinião da maioria populacional.
O novo movimento em favor das "atualizações" na legislação educacional argentina em nada reflete a opinião popular, mas sim de uma elite transnacional que encontra também no Brasil seus apoiadores tão minoritários quanto bem conectados com seus financiadores internacionais, professando todos a mesmíssima e previsível ideologia.
Como exemplo, trazemos trechos de um texto que comenta especificamente sobre a Ley N° 26.150, do brasileiro "Esquerda Diário", que embora de mais de dois anos atrás, merece citação literal de seus interessantíssimos, e reveladores, trechos. [10]
ED: "Os livros de Biologia estão atualizados com as abordagens propostas na lei?" (...) Nesses livros, a sexualidade está reduzida à reprodução. Por exemplo, os títulos dos capítulos são: “A reprodução no ser humano” e “A função da reprodução” (dentro do capítulo “O organismo humano e suas funções”). Esse mesmo conceito também passa pela forma de nomear os órgãos genitais do homem e da mulher, entendidos como “sistemas ou aparelhos reprodutores”. (...) constatamos que “30 anos não é nada” para o ensino da educação sexual dessas editoras. Para nossa surpresa, praticamente não há diferenças entre os livros de Biologia das décadas de 80’ e 90’ se comparados com os de 2015: “órgãos reprodutores”, o ciclo menstrual feminino, a fecundação e a gravidez."
Perguntemos, considerando que não estamos falando de psicologia ou sociologia, que espécie de "upgrades" o Sistema Reprodutivo Humano, aquele mesmo que nos acompanha há milhões de anos, deve ter recebido nos últimos anos? Será que passou a reproduzir outra coisa, a assumir alguma outra função?
Vejamos.
ED: "No desenvolvimento do capítulo, os aspectos sociais, ideológicos, culturais e psicológicos que passam pela construção da sexualidade e da identidade sexual ou de gênero são omitidos, reduzindo a sexualidade humana a seus aspectos biológicos: genitais, ciclo menstrual, fecundação e gravidez."
Sim! Tendo ao menos a decência de admitir pretensões ideológicas, tal crítica pretende que num livro de Biologia se aborde outra coisa que não as funções biológicas da reprodução! E afinal, que outras coisas? Eles mesmo respondem.
ED: "A masturbação, as carícias, o orgasmo, as relações com pessoas do mesmo sexo, as relações sexuais prazerosas e os abusos sexuais, são ignorados e não existem quando se reduz a sexualidade a sua função reprodutora. Nenhum dos livros faz alusão às diversas formas de viver as relações sexuais."
E o texto prossegue desfilando sua desaprovação até mesmo no momento em que se elevando acima da seara biológica, materiais didáticos dignificam a relação sexual e a reprodução humana, pois, afinal, não fizeram apologia da homossexualidade, transexualidade, aborto ou qualquer outra conduta essencialmente não reprodutiva!
Sem entrar no mérito de tais questões em si, o que se destaca é o fato de que a Ideologia de Gênero, que aqui já mostramos ser nada mais que Feminismo [11], está comprometida apenas com a anti-reprodução, o ataque aos valores tradicionais e às instituições familiares, mais especificamente a paternidade, e o mais importante, independe por completo de estar sob um governo dito de "esquerda" ou "direita".
É isso que precisa ser frisado. Oferecer o Liberalismo Econômico em conjunto com a defesa dos valores tradicionais é, e sempre será, uma fraude! Visto que este serve aos mesmíssimos mestres que o Liberalismo Cultural. Tem sido assim em todo o ocidente e não é diferente no Brasil!
O próprio Bolsonaro foi eleito principalmente pela rejeição massiva ao neoesquerdismo e suas doutrinas de gênero, homossexualidade e abortismo, mas nem sequer assumiu e já abandonou por completo qualquer iniciativa nesse sentido. Tais assuntos já haviam praticamente sumido de seu discurso ao longo da campanha, e após a vitória, tudo o que se vê são planos de ataque sistemático a direitos trabalhistas, submissão canina aos EUA, justo de onde vem as pautas feministas e neoesquerdistas em geral, e bajulações a favor de Israel, justo a "babilônia" LGBT do Oriente Médio, também amada por Jean Wyllys.
Liberalismo Econômico e Liberalismo Cultural são os braços direito e esquerdo do mesmo Globalismo. Um sempre irá ajudar ao outro, e somente rejeitando ambos ao mesmo tempo é possível defender de verdade os interesses do povo e da nação.
5.O liberal Domingo Cavallo foi ministro da economia nos governos Carlos Menem (1989 a 1999) e Fernando de La Rua (1999-2001), aplicando medidas bem similares às de Collor e FHC, com forte impacto contra a população mas previsível benefício aos bancos, e tirando elogios do FMI enquanto o país era colocado em estado de sítio. Foi posteriormente processado por uma saraivada de crimes.
O que está acontecendo neste post da Dissidência Política do DF é uma das mais impressionantes demonstrações de que há um forte e triste alinhamento entre o coxinhismo bolsomítico e a debilidade mental! Que a maior parte do complexo de vira latice lambe saias da Lady Colúmbia não resulta de posicionamento ideológico ou até interesse econômico, mas de pura demência masoquista mesmo, associada a uma queda assustadora em qualquer aptidão cognitiva, desde a capacidade de ler um texto até redigir palavras simples.
O post comentou pesquisas realizadas mundialmente onde uma ampla maioria de entrevistados elegeu os E.U.A. como maior ameaça à paz mundial (a maioria em países aliados aos EUA e até nos próprios EUA), e basicamente explicou porque esse resultado é previsível devido ao fato objetivo do vasto número de países atacados pela maior potência militar do planeta.
Seria bastante adequada uma discussão sobre as motivações desse ataque, possivelmente justificáveis a depender do ponto e vista. Talvez uma contra argumentação que argumentasse com base em outros tipos de problemas, ou até mesmo a defesa já sugerida pelo texto de que tais intervenções teriam motivações e consequência benéficas.
Mas praticamente não se viu sequer isso, e sim uma horda infindável de xingamentos, cacoetes de digitações, demonstrações de boçalidade bolsomítica ou fugas bizarras do assunto! A maioria sequer leu o texto, respondendo somente pela imagem, e o número de comparações das campanhas militares dos EUA com o PT ou Lula ultrapassou a quantidade na qual seria admissível pensar apenas num deslize, é demência estrutural mesmo. Numa escala de autêntica amostragem estatística.
Diante disso, até acusarem de "comunista" uma página nacionalista, tradicionalista e pró-família deixou de impressionar.