ALIENAÇÃO IDEOLÓGICA ocorre quando um seguidor de determinada doutrina substitui sua experiência direta da realidade pela interpretação de sua ideologia mesmo quando elas se contradizem completamente. A Ideologia diz uma coisa, mas o mundo lhe mostra outra totalmente diferente e de forma constante. Não importa, o alienado continuará acreditando fielmente no que diz a doutrina.
Como um impressionante exemplo, veja esses vídeos de experiências sociais onde um ator convincentemente simula atitudes preconceituosas em público.
Nos dois casos, o que se vê foi que a atitude preconceituosa foi INTEGRALMENTE REPELIDA pelos populares, por mais que o ator tentasse incitar outras pessoas a se juntar a ele em sua tentativa de reprimir a transsexual ou o casal gay. E há muitos outros vídeos similares sempre com o mesmo resultado. O comportamento preconceituoso só existe por parte do ator.
Diante disso, como que muitos crentes nas fraudes de que somos uma sociedade homofóbica e transfóbica que incentiva, tolera e legitima a violência contra essas minorias reagem?
Como se pode ver nos comentários, ainda que muitos "resgatem sua fé na humanidade" e parabenizem os populares, outros continuam a insistir no discurso ideológico! Alguns deslegitimando o experimento, alegando que se fosse em tal situação diferente o resultado seria outro, ou mesmo tomando a atuação como se fosse ela própria uma evidência de comportamento real e predominante!
Não que tais comportamentos reprováveis não existam, mas eles são minoritários e por isso mesmo feitos de forma discreta. Vá para um local público e a simples presença de uma maioria heterogênea os inviabiliza, o que mostra que no geral a sociedade reprime é a homofobia e a transfobia, e não os homossexuais e transgêneros em si.
Mas não importa. Os alienados continuaram em peso repetindo o que sua ideologia lhe manda repetir. E a situação é ainda mais grave no caso da violência entre os sexos. A internet está inundada de vídeos de experimentos sociais onde atores num local público simulam agressões intergênero (digite "experimento social violência gênero") e o resultado é SEMPRE O MESMO!
Quando o homem agride a mulher, populares sempre intervêm para detê-lo. Desde a simples agressão verbal quando os transeuntes já olham de forma repreensiva, até as vias de fato, onde o ator nunca tem tempo sequer de simular o segundo golpe, sendo confrontado imediatamente.
Quando a mulher agride o homem, a única coisa que os populares fazem é rir!
Diante dessa constante evidência de como a sociedade realmente é, como feministas reagem? Repetindo que a sociedade tolera, justifica, legitima e incentiva a violência contra a mulher!
Aproveitei para finalmente adquirir um exemplar de um "clássico" da FC do qual não resisti em compartilhar o prefácio.
"Por trás de cada homem vivo hoje estão trinta fantasmas, pois essa é a proporção pela qual os mortos superam os vivos. Desde a aurora do tempo, aproximadamente cem bilhões de seres humanos já caminharam pelo planeta Terra. Ora, esse é um número interessante, pois, por uma curiosa coincidência, existem aproximadamente cem bilhões de estrelas em nosso Universo local, a Via Láctea. Então, para cada homem que já viveu, brilha uma estrela nesse Universo. Mas cada uma dessas estrelas é um sol, muitas vezes bem mais brilhante e glorioso do que a pequena estrela próxima que, para nós, é o Sol. E muitos –talvez a maioria –desses sóis alienígenas têm planetas girando ao redor deles. Então, quase certamente existe Terra suficiente no céu para dar a cada membro da espécie humana, desde o primeiro homem-macaco, seu próprio paraíso –ou inferno –do tamanho de um mundo. Quantos desses paraísos ou infernos em potencial são hoje habitados, e por quais espécies de criaturas, não temos como saber. O mais próximo fica um milhão de vezes mais distante do que Marte ou Vênus, estes objetivos ainda remotos da próxima geração. Mas as barreiras da distância estão desmoronando; um dia encontraremos nossos iguais, ou nossos senhores, entre as estrelas. Os homens têm levado muito tempo para encarar essa perspectiva; alguns ainda esperam que ela jamais venha a se tornar realidade. Cada vez mais pessoas, entretanto, estão se perguntando: “Por que esses encontros ainda não aconteceram, já que nós mesmos estamos prestes a nos aventurar no espaço?”Realmente, por que não? Eis aqui uma possível resposta a essa pergunta muito sensata. Mas, por favor, lembrem-se: esta é apenas uma obra de ficção. A verdade, como sempre, será muito mais estranha."
Já te apontaram uma arma? Isso já aconteceu comigo. Você se sente totalmente impotente, insignificante. É preciso muita dignidade pra não implorar por nada. Sua vida no gatilho de um marginal; sua vida por um celular. É ele ali, com poder na mão pra tirar sua vida, e você, com poder quase que zero.
Mas é fácil se sentir "forte" e "importante" diante do mais fraco. É fácil a madame fechar o vidro automático do carro quando vem o moleque pedir uma moeda; é fácil colocar o fone de ouvido e ignorar o pedinte ou mesmo o vendedor ambulante no metrô ou na rua. Afinal, são só "pedintes", não é mesmo? O que essas criaturas podem fazer?
Mas a arrogância da madame e do engravatado some quando quem está do outro lado não pede nada, ordena; não com um folhetinho impresso de "estou passando fome e tenho filhos pra criar", mas sim com um .38 (ou uma automática mesmo). Diante disso, não tem fone de ouvido que segura a arrogância humana. Não tem patricinha que não se desmonte diante da morte.
Sempre que posso e tenho dinheiro ou comida, eu ajudo, porque amanhã mesmo eu também posso precisar da caridade alheia. Nada que eu tenho é pra sempre, nem eu. Se realmente não posso ajudar, ao menos respondo com educação. Porque, se um marginal arrogante consegue me fazer sentir alguma humildade e pequenez, então um pedinte também tem direito de conseguir.
O Estado sempre levantou questionamentos e trouxe problemas, afinal é na melhor das hipótese um Bem Controverso, e na pior um Mal Necessário. E durante praticamente toda a história, sempre esteve muito direta e claramente associado ao poder político dominante. Era o Rei, o Faraó, o Imperador, que encarnava a figura estatal máxima.
Mas apesar dos pesares, pouco se registrou ao longo da história a pretensão do anarquismo nas sociedades maiores e mais complexas, pretensão que viria a se popularizar no século XIX com mais ênfase por parte dos comunistas, que viam o Estado como mero instrumento de opressão do Capitalismo, advogando pelo ocupação do mesmo por meio do Socialismo até sua dissolução no Comunismo Utópico.
Curiosamente porém, hoje quem mais ataca o Estado não são os comunistas, mas seus maiores adversários, os liberais, e isso se explica porque com o advento do Liberalismo e do Capitalismo houve o surgimento de entidades completamente inéditas na história, que são as grandes corporações empresariais cujo imenso poder econômico em grande parte sobrepuja o poder político, mas que ainda encontram no Estado a única força capaz de contê-las.
Por uma simples questão de disputa e avidez por poder, esses grandes conglomerados privados, controlados por oligarquias, não gostam da existência de forças maiores do que eles, e por isso passaram a financiar largamente discursos ideológicos disfarçados de econômicos, partindo desde economistas críticos ao Estado mas ainda sérios, como Friedrich Hayek, e sobre este fomentando radicalizações mais e mais ousadas passando por Milton Friedman até o completo delírio Anarco-Capitalista de Murray Rothbard, que assim como o Libertarianismo, a Escola Austríaca de Economia, a visão econômica da Universidade de Chicago e o Consenso de Washigton são basicamente produtos intelectuais encomendados por mega empresários e banqueiros como William Wolker, Harold Luhnow, os Rockefelleres e os Irmãos Koch.
Todavia esse discurso, por parte de seus financiadores (o próprio David Rockefeller se considerava libertário) é hipócrita, poi o tal "Estado Mínimo" só se aplica ao setores produtivos e lucrativos que interessam às mega corporações, bem como na desregulação de mercado de capitais e isenção de impostos às grande fortunas, ao passo que jamais lhes interessariam os setores infra estruturais cruciais sem os quais sociedade alguma pode subsistir. Assim, apesar da desfaçatez de alguns que chegam ao ponto de fingir acreditar que até o Judiciário poderia ser privado, o fato e que não há qualquer evidência de que seja possível existir uma sociedade minimamente complexa, e consequentemente o próprio Capitalismo, sem Estado.
Curioso que sendo perfeitamente possível abolir a Propriedade Privada dentro do Estado, como as experiências revolucionárias comunistas já demonstraram ainda que de forma temporária, continua completamente impossível haver Propriedade Privada sem Estado em qualquer sentido legal concebível. O Capitalismo é inteiramente dependente de uma estrutura legal estatizada que viabilize e regule seu funcionamento, bem como o é o Socialismo ou qualquer forma de Nacionalismo. O Anarquismo continua sendo, para qualquer efeito prático, uma miragem inatingível.
O discurso anti estatista liberal tem como propósito apenas maximizar o sequestro dos recursos estratégicos e funções lucrativas estatais pelo setor privado afim de aumentar ainda mais sua riqueza e poder dando-lhes ainda mais capacidade de submeter o Estado aos seus interesses e privilégios específicos. E para isso, seduz inocentes úteis fundamentalmente incitando-lhes o ódio à própria ideia de Estado, para o qual é necessário vender ilusões muito além de suas reais pretensões de minimizá-lo.
E então temos essa vexaminosa situação de trabalhadores e estudantes de média e baixa renda defendendo interesses de bilionários que eles jamais verão, ou serão, na vida.
Como toda histeria coletiva que se preze, a Caça as Bruxas movida pela "República de Curitiba" já saiu por completo do controle e já está atingindo alvos nunca antes imaginados.
Reinaldo Azevedo é suficientemente esperto para perceber que o que está em jogo não é mais um combate à corrupção, e ele tem razão ao prever que se as coisas continuarem como estão, o resultado final é a dilapidação completa do país como pretendiam os arquitetos do Petrolão e cafetões do Sérgio Moro.
Repostagem de 23/03/2015. Suficientemente importante para merecer ser repetido.
Quer ter uma surpresa e descobrir o tamanho de sua riqueza?
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Lembre-se de selecionar o Brasil no item 'Select Location', que está no fim da lista.
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Não se surpreenda de estar entre os 5%, 3% ou mesmo 1% mais rico DO PLANETA! Afinal, por essa estimativa, quem ganha Salário Mínimo no Brasil está entre os 22.44% mais ricos. Ganhando mais de 5 vezes o que ganha em médio um trabalhador na Indonésia.
Já vi muitos textos bons que destroem as farsas liberais do índices de Liberdade Econômica, que adoram mentir deslavadamente ao dizer que Singapura é um paraíso libertário e minarquista. Mas este seguramente é o melhor, muito bem detalhado e cheio de referências.
Excelente abordagem. Foi preciso criar um termo politicamente correto para esconder o fato de que a maioria das pessoas, principalmente mulheres, estão realmente na contramão da maior fraude em massa de todos os textos A "Revolução Sexual".
Eu entendo o motivo de inventarem "demissexualidade" como uma identidade dentro dessa cultura de hipersexualização sobre as pessoas jovens, em que meninas se sentem coagidas a fazer sexo sendo que mal têm meios de avaliar suas escolhas e cuidar de seu bem estar. Com a onda do feminismo liberal promover a ideia de "liberação sexual" em que quanto mais a mulher faz sexo e se expõe mais "livre" ela é, caso contrário é retrógrada e careta, as mais vulneráveis a esse discurso são as meninas jovens, enquanto os meninos são educados pela pornografia...
Dá pra entender que esse contexto, mais a onda das políticas identidárias, gera uma necessidade defensiva de se diferenciar e se livrar da cobrança desse comportamento. Assim as pessoas podem se identificar como "demissexuais" e se justificar quando não correspondem a essa cobrança, e ter suas escolhas validadas.
Só que isso é um tremendo tiro no pé. Porque, olhem, preferir ter uma intimidade e uma conexão emocional com outro ser humano antes de fazer sexo é perfeitamente normal, humano e saudável, e francamente esperado. Por mais que exista uma cultura que promova o contrário, o desconforto que isso causa em tanta gente já mostra o quanto isso NÃO é o "normal" mas sim influência de uma onda cultural, não necessariamente o que as pessoas querem e as faz felizes. E quando a pessoa se define como "demissexual", ela automaticamente define o comportamento contrário como a norma.
Se querer conexão íntima com alguém é uma sexualidade "demi" - o que significa pela metade, incompleto - então isso quer dizer que o comportamento sexual "inteiro", completo, não envolve intimidade e conexão entre seres humanos, é desenfreado e puramente carnal. E que esse é o "normal" do qual os demissexuais são a exceção.
É construtivo definirmos assim a sexualidade? Sendo algo que naturalmente não envolve dois seres humanos terem um contato além do físico, a não ser que você seja especial, diferente, tenha uma outra sexualidade?
É uma solução puramente individualista. Se define e confirma como normal aquilo do que se quer escapar, e então se coloca à parte daquilo. Não se busca promover uma sexualidade mais saudável culturalmente, ou uma discussão a respeito de forma acessível a todos - recorrer a uma nova identidade sexual só "salva a pele" de quem assume essa denominação, enquanto joga todo o resto das pessoas no balaio do "normal" rejeitado.
Acho mais proveitoso promovermos conexões humanas mais saudáveis, com respeito mútuo, e propagarmos a ideia de que ninguém é obrigado a nada e que intimidade e ligação emocional pra fazer sexo é perfeitamente saudável, normal e humano e não um tipo especial de sexualidade.
Como todos os ardis do Liberalismo, o termo 'Flexibilização das Leis Trabalhistas' ao mesmo tempo que sugere algo desejável como uma maior liberdade de negociação entre patrões e empregados, esconde por trás, como sempre, uma realidade muito menos benevolente, o aumento das condições de exploração objetiva do trabalhador.
Embora existam algumas situações onde alguns trabalhadores poderiam negociar seu contrato de trabalho com real poder de barganha, vivemos numa realidade onde uma enorme maioria não tem a menor condição de fazer frente às condições impostas pelos empregadores. Na grande maioria das vezes, a vantagem é do empregador, que detém o recurso financeiro imediato, e se há algo bastante evidente em nossa sociedade é que o poder está sempre do lado de quem tem mais dinheiro.
Ademais, por uma simples lógica de oferta e procura é absurdo crer que seja possível haver equilíbrio entre as partes na quase totalidade dos casos, pois há muito mais trabalhadores que empregadores, e a vantagem sempre será de quem detêm o recurso mais escasso. A situação se torna ainda mais grave quando estamos em condições de recessão econômica, pois acuados pelas dívidas, pelas necessidades básicas e pelo aumento crescente das taxas de juros que devoram seus parcos recursos, a maioria dos trabalhadores está reduzida à condição de apenas aceitar o que lhe for oferecido por falta de qualquer oportunidade melhor.
A CLT, criada há 74 ainda no Governo Vargas, possui seus problemas, mas tem sido a principal proteção dos trabalhadores brasileiros contra a super exploração, ao definir de forma pouco flexível os direitos e deveres trabalhistas, exigindo obediência tanto dos empregados quanto dos empregadores, que ficam submetidos a um poder moderador que restringe abusos num país com notório histórico de escravidão. Sem ela, a maioria dos trabalhadores estaria sujeita a condições desvantajosas, se não humilhantes ou degradantes de serviço, justo pela impossibilidade de imporem condições mínimas de trabalho digno.
A lei sofreu diversas alterações desde que foi criada, algumas favoráveis outras desfavoráveis aos trabalhadores, mas tem se mantido como o principal referencial de defesa jurídica contra a exploração do trabalho. Essa proteção certamente dificulta a maximização dos lucros dos empregadores, visto que esta é obtida pela diferença entre os preços dos produtos vendidos e os custos de produção.
Dos custos de produção, grande parte deles são outros produtos ou recursos materiais de preço fixo ou de difícil barateamento, de modo que a forma mais fácil de diminuir tais custos é alterar e aumentar as exigências de trabalho dos empregados e diminuir salários. Por isso o ataque constante contra as leis trabalhistas.
A flexibilização da CLT e outras formas de "modernização" da legislação do trabalho tem como único objetivo aumentar a exploração, aproximar a relação de trabalho da escravidão. É "flexibilizar" o próprio trabalhador esticando-o, torcendo-o e espremendo-o para tirar o máximo possível de produtividade pagando o mínimo possível de remuneração.
NENHUM DIREITO A MENOS AOS TRABALHADORES BRASILEIROS!
Uma das mais interessantes, e frequentemente lastimáveis, características humanas é a de fazer de sua subjetividade um padrão de medida da realidade que pode ignorar por completo todos os fatos à sua volta. E embora isso possa ocorrer em qualquer condição, se torna mais provável à medida que sua situação material melhora, porque o miserável tem limites objetivos muito claros à sua auto ilusão, mas a pessoa abastada pode nutri-las com muito mais tranquilidade, mais protegida da confrontação direta com fatos duros.
Por isso que muitas pessoas com ótimas condições de vida podem ser mais alienadas da realidade do que pessoas em condições precárias que tem que lidar diariamente com dificuldades concretas. Isso permite, entre outras coisas, que beneficiários de altas rendas, por vezes funcionários públicos estáveis ou profissionais liberais bem sucedidos, saiam de suas invejáveis casas próprias, conduzindo seus carros do ano até bares e restaurantes caros toda semana para falar da terrível crise financeira em que passam e de suas enormes dificuldades com tanta sinceridade e convicção trágicas que lembram refugiados de zonas de guerra.
E isso funciona para qualquer visão de mundo. Tanto para patricinhas sustentadas pelo pai que nunca passaram qualquer necessidade ou sofreram qualquer violência na vida mas que se sentem oprimidas pelo "patriarcado" em seus grupinhos de universidade que sequer pagam, tanto para ginofóbicos que pensam que as "feminazis" já implantaram a ditadura matriarcal na sociedade. Tanto para o funcionário público com renda que o coloca entre os 1% mais ricos mas se sente explorado pelo Capitalismo, quando para o empresário com renda até maior que se sente explorado pelo "socialismo" da Justiça do Trabalho, dos sindicatos ou do Estado.
Por isso é possível vermos em nossa história recente discursos tão delirantes e tão díspares a respeito de nossa própria realidade, tanto que negaram problemas explícitos como se fossem inexistentes dentro de uma prosperidade maior, quanto que vem dizendo que o país "afundou" mesmo quando esteve em sua melhor fase com índices sócio econômicos batendo recordes históricos. Isso pode vir daquele em situação pessoal realmente prejudicada porque não consegue distinguir sua situação particular da situação geral, mas frequentemente vem daquele em situação privilegiada que de forma simétrica não dá importância a situação geral mas que falsifica até mesmo sua situação particular.
Apesar de ambiguidade, o discurso trágico em geral se sobressai, porque serve como uma válvula de escape para a subjetividade atormentada mesmo que não tenha qualquer motivo objetivo para tal, ao passo que o que está em situação realmente confortável dificilmente sente essa necessidade de recorrer ao externo, podendo frequentemente não se importar com "o que seus olhos não vêem."
Mas o mais grave é quanto a alienação da realidade vem não de uma mera falta de sensibilidade pessoal ou de uma impercepção espontânea, mas de uma induzida por um discurso ideológico que termina por subverter por completa qualquer contato direto com o real.
A isso chamo de Alienação Ideológica. Tema que terei que desenvolver mais.
Estes são os principais pontos do nosso projeto Nacional-Patriótico, o projeto de um Grande Brasil:
1- Soberania! Não aceitamos a submissão ou sujeição do Brasil a qualquer agente externo, seja na forma de outros Estados, grupos privados ou pessoas. Essa soberania deve ser econômica (devemos suprir nossas necessidades e realizar trocas comerciais justas e benéficas para nós), cultural (a valorização dos nossos elementos e regionalismos, em lugar da "estadunização" do país e da hipervalorização de imperialismos culturais), espiritual (devemos criar um valor superior à própria política, uma "essência espiritual" para o país - uma "vontade", um "objetivo", um "dever comum" dos povos brasileiros) e política (independência política em relação a qualquer tipo de organização globalista, soberania territorial e jurisdicional), e em qualquer outra área além destas quatro citadas.
2- Domínio das nossas riquezas! Pela estatização e controle das nossas principais riquezas, do nosso petróleo, minérios, reservas de água e reservas biológicas. Esses recursos valiosíssimos não devem ser submetidos a uma "lógica" de mercado e a questões de especulação, nem de agentes externos.
3- Reforma Agrária! A configuração latifundiária é um entrave ao nosso desenvolvimento. Ao longo da história, trocamos de sistemas políticos e de instituições, mas o latifúndio permanece intocável. Enquanto não houver uma Reforma Agrária que dinamize a estruturação espacial do Brasil (como houve, desde o início, nos EUA, que favoreceu as pequenas e médias propriedades ao invés dos latifúndios, o que é verificável pelo próprio mapa daquele país), não haverá desenvolvimento real. Terra para aqueles que trabalham e produzem, terra para quem coloca comida na nossa mesa: os pequenos e médios produtores!
4- Criação de Novas Gerações! Devemos povoar nosso solo com inteligência. Podemos construir uma grande civilização. Defendemos a natalidade, a estruturação familiar e a valorização das nossas gentes desde a concepção, desestimulando ao máximo a prática abortiva, incentivando a gravidez, dando apoio financeiro aos casais e realizando assistência social ao recém-nascido e à criança. Discurso contra o aborto sem seguridade social e incentivo de Estado é mera retórica moralista! Se valorizamos a vida, não o fazemos só até o nascimento, mas sim até a morte daqueles que vivem nesse solo!
5- Assistência e seguridade social! Aqueles que, pela velhice ou infortúnios, ficam limitados, não devem ser rejeitados.. Devem receber do país a recompensa justa por seus esforços e por sua vida. Cidadãos em situação de fragilidade e de marginalismo devem receber o amparo necessário para uma vida digna, e, além disso, receber os meios para serem re-inseridos (se possível) no mercado produtivo. O valor humano não está limitado pela capacidade de gerar lucro! Somos mais do que isso e recusamos a mercantilização do homem e da mulher.
6- Educação e trabalho! Defendemos uma educação que prepare homem e mulher para cumprir com seus desígnios e seu propósito existencial. Por um sistema educacional que forme homens e mulheres, não máquinas; pelo trabalho, desde a juventude, de forma digna e recompensadora. O ócio desmedido e a exclusão do jovem numa vida produtiva são as bases para alimentar a criminalidade e o domínio pelas drogas. O jovem deve, desde cedo, construir as bases para sua vida e, assim, auxiliar os pais na velhice deles.
7- Fim da escravização pela dívida! A dívida deve ser auditada. Não ao pagamento repetido de juros, parcelas e amortizações. Só o que é justo deve ser pago; nossos filhos e netos não podem ser escravizados por uma dívida que foi criada pelos países ricos, e que não é nossa!
8- Reforma política total! Fim dos privilégios políticos e dos supersalários, fim do coeficiente eleitoral, pelo voto distrital e por uma maior municipalização da política.
9- Cooperação entre os povos! Nosso nacionalismo-patriótico não é um convite ao isolacionismo. Ao contrário, defendemos a união de povos-irmãos, o diálogo internacional e a cooperação econômica, cultural, tecnológica e política em todos os níveis possíveis, de forma justa e produtiva.
10- Ecologismo! Dispomos de recursos limitados, e é preciso administrar esses recursos de modo inteligente. Defendemos um programa ecológico que leve em conta as necessidades do desenvolvimento humano e que preencha essas necessidades de forma mais harmônica com o meio, equalizando homem e ambiente. Isso inclui (mas não se limita) a criação de novas tecnologias para aprimorar a geração de energia, de alimentos e dos mais variados produtos e serviços. Sem esse ecologismo, nossa sobrevivência estará gravemente ameaçada.
11- Defesa! Defendemos a reestruturação das Forças Armadas e o aumento de nosso poder dissuasório, em terra (Exército) ar (Aeronáutica) e Mar (Marinha). Pela formação do soldado-político, o defensor da Pátria e dos povos brasileiros. Não há soberania nem independência sem forças capazes de assegurar esses fatores. Vivemos num mundo real e instável, não num paraíso. A realidade impiedosa se põe diante de nós, e é preciso se preparar para os piores cenários.
12- Verdadeira imprensa! irresponsabilidade nas informações e domínios de corporações de mídia não são "liberdade de imprensa". A maior parte do que se chama de "jornalismo" é uma Quinta Coluna dentro do Brasil, mercenários pagos para mentir. Pela verdadeira liberdade de informação: por mais centros de difusão de conhecimento, rádios comunitárias e pequenos canais de TV. A mídia precisa ser difusa. Os grandes canais que já se provaram antipovo e anti-Brasil devem perder suas concessões, pois escondem suas atividades criminosas por trás do mantra da "liberdade de expressão". O povo deve ter canais efetivos para se comunicar com os governantes; sem isso, essa "liberdade" é nula e insignificante.
13- Por um projeto geopolítico! Precisamos de um projeto geopolítico e o Meridionalismo, que ainda desponta no horizonte, é a melhor alternativa. É preciso construir um Norte para o Brasil não só em termos internos, mas também na geopolítica mundial.
14- Por um mundo Multipolar! Por um mundo com vários atores geopolíticos, centros de influência, descentralização econômica e multipolaridade. Contra o mundo do unipolarismo liberal, da unipolaridade e da homogeneização da humanidade.
Estes são nossos principais pontos, mas não todos. Há desafios imensos pela frente, e precisamos nos esforçar para superá-los.
Se você tem interesse em fazer parte desse momento histórico, da construção de um Grande Brasil, seu lugar é em nossas fileiras.
E diante disso, os anti estatistas se remoem de ódio pavlovianamente induzido por seus adestradores e mergulham ainda mais fundo nas suas fantasias rothbarianas.
No princípio era o Estado. O Brasil surgiu a partir da vontade de poder do Estado, à época a Coroa Portuguesa. O Estado, como é de sua autêntica função, selecionou os mais bravos e ousados homens e estes, realizando grandes feitos, chegaram ao Brasil.
Quando chegou o momento da colonização também foi o Estado quem deu o impulso fundamental. Todas as terras eram, a partir do Tratado de Tordesilhas, propriedade do Estado, terras públicas, bens públicos. O Estado, a Coroa Portuguesa, cedeu o uso dessas terras para homens que os representavam, em troca de uma série de contrapartidas.
Podemos ir ainda mais longe. O Estado, se entendido como estrutura decisória e administrativa de uma comunidade, é tão antigo quanto a família, estando também lá, presente nas próprias origens do que entendemos por humanidade, ainda na pré-histórica.
Caso se recuse o uso deste termo às comunidades pré-históricas, não importa, podemos ir já ao período do surgimento das civilizações. Na Suméria, no Egito, no Vale do Indo e nas margens do Rio Amarelo, o Estado, quase sempre fundado por figuras semi-lendárias, guiou os povos, retirando-os do nomadismo e do barbarismo para que estabelecessem as primeiras civilizações, todas elas responsáveis por grandes realizações culturais, tecnológicas e militares que influenciaram os milhares de anos que se seguiram.
A nível civilizacional, também, ao longo de vários períodos históricos, vemos o Estado atuando como uma espécie de instrumento de seleção, absorvendo os melhores homens do povo, para dar a eles funções que não só permitam que eles desenvolvam suas aptidões mas também os colocam a serviço da comunidade. Assim tem sido dos gregos antigos aos prussianos, passando pela maioria dos Estados e povos imagináveis, pelo menos enquanto estiveram em período ascendente.
Surpreende, portanto, que existam aqueles que não só acreditam e defendem que a civilização prescinde do Estado, como chegam à loucura de afirmar que tudo seria muito melhor sem Estado e que todos os problemas, a nível local ou global, são culpa do Estado.
Naturalmente, eles não podem dar demonstrações empíricas de qualquer coisa que digam já que nunca houve comunidade organizada sem algum tipo de Estado, afinal, um Estado descentralizado ainda é um Estado, um Estado guiado por democracia direta ainda é um Estado, etc.
Mesmo que aceitemos ir ao âmbito econômico, nada muda. O desenvolvimento dos povos e o enriquecimento das nações é guiado pelo Estado.
Foi o brilhantismo estatal de Bismarck, guiado pelas recomendações de Friedrich List, que transformaram a Alemanha de um punhado de feudos rurais em uma potência global. Foi o brilhantismo protecionista da Coroa Britânica que permitiu a industrialização primitiva que alavancou a Grã-Bretanha ao patamar de suposto império. Foi o brilhantismo hamiltonianista dos primeiros republicanos (os do século XIX) que transformou os EUA de país semi-rural, arrasado por uma guerra civil, na maior potência do planeta.
Podemos repetir o mesmo em relação à Rússia, à China, ao Japão, à França, à Coreia do Sul ou a qualquer outro país industrializado no planeta. O Estado guiou o desenvolvimento, sozinho e por conta própria, ou coordenando a iniciativa privada. Essa é a realidade dos fatos.
E finalmente chegamos ao Brasil. Onde, pela vontade do imperador Pedro II, personificação do Estado, demos alguns primeiros passos rumo à soberania e à industrialização. Passos que foram interrompidos pelas oligarquias que queriam manter o Brasil como eterno exportador de commodities, submisso às potências estrangeiras.
Depois, através de Vargas, condutor do Estado, o Brasil deu um grande salto industrializador que ampliou nossa autonomia e começou a nos retirar de uma situação praticamente feudal. Salto interrompido por oligarquias subalternas, apoiadas por Forças Armadas antipatrióticas.
Novamente, com João Goulart, realizou-se uma nova tentativa, guiada pelo Estado, de dar soberania, autonomia e desenvolvimento ao Brasil e seu povo. E tudo foi interrompido, novamente, pelas oligarquias, aliadas à mídia de massa e a Forças Armadas antipatrióticas.
E nesta situação de subjugação estamos até hoje, com o Estado sendo enfraquecido cada vez mais, aos poucos, governo após governo. Hoje, vendem isso como solução, mas nenhum país tomou esta via para se tornar potência.
O Estado hoje é ocupado e conduzido por gente que tem nojo do Estado.
Se eles têm nojo do Estado e o odeiam então que sejam derrubados por quem veja no Estado o melhor instrumento para aproximar o Brasil de seu destino histórico. Por isso, devemos seguir avançando, estudando, militando, esclarecendo, educando, mobilizando. Rumo à conquista do Estado!
A GUERRA NÃO É MAIS ENTRE ESQUERDA E DIREITA, MAS ENTRE NACIONALISTAS E GLOBALISTAS!
Para quem acompanhou os últimos discursos de Marine Le Pen observou neste exato momento que Marine lançou uma frase parecida com esta a ser usada, e sim, nós adaptamos e utilizamos para escrever este texto em um contexto geopolítico.
Em toda e qualquer nação existem militâncias e lideranças políticas adeptas de dicotomias, de um binarismo político que traduz-se no confronto entre esquerda e direita, um confronto que dificilmente toca na manutenção das verdadeiras feridas de uma nação, mas por vez a interesses alienígenas aos interesses e as necessidades nacionais .
Embora as vias sejam sempre as mesmas, existem pequenos grupos que portam-se como uma terceira posição mediante a estas dicotomias: os nacionalistas.
Esta colocação nivela-se de forma nacional, mas e no âmbito internacional contra quem é a guerra? Não é mais uma guerra geopolítico-ideológica entre socialismo e capitalismo como foi a Guerra Fria, pois a mesma encerrou-se no século passado e o capitalismo (como vencedor) sobrepõe seu projeto econômico neoliberal na ordem internacional. Assim, no âmbito geopolítico não existe um confronto ideológico entre os mesmos, pois o socialismo está extinto das relações entre os Estados. O que realmente sobraram foram militâncias de esquerda manifestando seu descontentamento com as políticas neoliberais e pressionando a adoção destas medidas a âmbito nacional, porém nada que seja motivo de grande preocupação mediante a agenda global.
O neoliberalismo é uma ameaça? Sim! Porém, é preciso desmistificar quem está por trás de todas as pretensões internacionais que moldam a agenda e a ordem global não só em uma esfera econômica/financeira (apesar de atuar de maneira majoritária), mas política e cultural. Portanto, quem está por trás de tudo isso? São conhecidos como: GLOBALISTAS. Um pequeno grupo de líderes políticos e acionistas ligados aos bancos e o sistema financeiro internacional em todo mundo, e também ligados a instituições e organismos internacionais, como: A Organização e o Conselho da Nações Unidas, Federal Reserve (Estados Unidos), Fundo Monetário Internacional, União Europeia, Clube dos Bildeberg, Comissão Trilateral, Fundação Open Society, Rockefeller, Ford, Rothschild e entre outros. Todas estas organizações definem os rumos da agenda global. Uma completa ameaça a soberania, economia, política e a cultura das nações!
Sabemos que os bancos e os organismos internacionais são um dos pilares que mantém o status-quo do globalismo, mas para a prevalência dos interesses destes globalistas é preciso atuar em todas as esferas de comunicação e informação mundial, portanto, a mídia é o principal instrumento de ''propaganda'' utilizada para iludir a civilização ocidental e então moldar opinião pública. Uma propaganda informativa inteiramente tendenciosa e completamente moldada aos interesses da agenda global.
Apesar do globalismo atuar essencialmente no setor político, financeiro e econômico, um dos setores mais polêmicos é o cultural, no qual seus tentáculos também estão presentes.
O globalismo se opõe a identidade, as tradições e condena os valores religiosos do mundo ocidental, alimentando pautas progressistas e pós-modernas, e financiando organizações que militam em prol da ideologia de gênero, causa feminista e LGBT, legalização das drogas e aborto, e entre outras causas cerne pós-moderna.
Mas e quando surgem líderes que contestam as pretensões desta agenda global e buscam defender a soberania e os interesses nacionais de sua nação? Eles são deturpados e difamados pela grande mídia que é financiada para manter o status-quo dos rumos da agenda global em todas as nações. Um caso nacional semelhante é o ocorrido com Getúlio Vargas e Dr.Enéas Carneiro, ambos denunciaram as pretensões da agenda global, defenderam a soberania e os interesses nacionais, e foi essa denuncia e esse discurso que pressionou o suicídio de Getúlio e impediu que Dr. Enéas Carneiro ganhasse as eleições presidenciais, pois ambos foram deturpados e difamados pelo grande concerto midiático, e pressões políticas internacionais no caso de Getúlio.
Elevando essa análise para um âmbito internacional mais recente podemos observar os ocorridos com líderes de Estado e lideranças políticas, como: Muammar Al-Gadaffi, Bashar Al Assad, Vladirmir Putin, Donald Trump e Marine Le Pen. Todos estes desafiaram e denunciaram a pretensões da agenda global, e defenderam a soberania e os interesses nacionais de seus respectivos países, ou seja, foram e são lideranças nacionalistas. Tanto Muammar al-Gadaffi quanto Bashar Al Assad sofreram investidas imperialistas, foram deturpados e hostilizados pela mídia ocidental, organismos e lideranças políticas internacionais, a diferença é que a Líbia não resistiu as pressões internacionais e o ''Leão Líbio'' (Gadaffi) foi assassinado por milícias financiadas pelos ''pombos democratas'' e o ''Leão Sírio'' (Assad) ainda se mantém de pé entre as ruínas no combate ao terrorismo e o imperialismo. Já Putin, apesar de manter a Rússia uma potência moral e soberana, e resistir a investidas imperialistas, sua imagem é deturpada e hostilizada pela mídia ocidental, organismos e lideranças políticas internacionais. Putin denuncia o rumos da agenda internacional, mantém a Rússia uma potência forte e soberana, é uma grande ameaça a ordem global.
Essas análises acerca da Líbia, Síria e Rússia foram análises mais sintéticas, aprofundemos sobre a ascensão de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos e a possível ascensão de Marine Le Pen na presidência da França.
A ascensão de Donald Trump a presidência dos Estados Unidos fez com que os globalistas surtassem, jamais na história dos Estados Unidos houve um presidente tão hostilizado pela mídia global. Desde sua candidatura a imagem do atual presidente dos Estados Unidos foi hostilizada, pois seu planejamento governamental desafiava e afrontava as pretensões do globalismo e o establishment norte-americano. Trump buscou defender uma política voltada diretamente aos interesses nacionais e livre de interferências externas, denunciou a política interna e externa do partido democrata, as pretensões do sistema financeiro, o neoliberalismo, a mídia, a imprensa e condenou todos os interesses da agenda que manipulam o sistema global, uma verdadeira ameaça a existência deste establishment jamais vista! E o que fazem quando alguém ousa desafiar essa agenda? Diante dos discursos mais polêmicos de Trump é utilizada a arma mais poderosa desses lobistas e globalistas: os meios de comunicação. Deram inicio a uma campanha midiática longe de ter seu fim, utilizaram seus discursos mais polêmicos para acusa-lo de ser racista, sexista, misógino, xenófobo, machista, lunático e entre outras difamações. Inclusive, quando se trata de manifestações contra o presidente Donald Trump, o patrocinador é ninguém mais e ninguém menos que George Soros um dos maiores globalistas dos últimos anos, um completo manipulador político que financia organizações e movimentos políticos que caráter liberal (moralmente).
Ousa-se a analisar que, o que ocorre é uma completa hostilização para impedir que aquele que desafiou o establishment norte-americano e o globalismo chegue ao poder.
A possível ascensão de Marine Le Pen para a presidência da França é um grande motivo de preocupação para a agenda global e a União Europeia, pois seu planejamento político se contrapõe aos interesses da União Europeia e está longe favorecer a ambos, sua política é essencialmente nacionalista e sua bandeira é a França. Suas duras críticas acerca dos posicionamentos políticos, econômicos e financeiros da União Europeia, a cogitação de uma possível saída da França da União Europeia e um discurso em prol da soberania e os interesses nacionais franceses faz com que as lideranças da organização temam sua ascensão.
Apesar de realizar crítica racional e realmente complexa envolvendo questões de identidade, segurança e soberania acerca da política imigratória adotada pela União Europeia, suas críticas são uma arma usada pela oposição para criticá-la. Assim vem a forte campanha midiática mundial para também hostilizar a sua imagem, assim como fez com Trump por ambos tocarem nas feridas graves de sua nações. Diante dessa deturpação e hostilidade, Marine é taxada de xenófoba, racista, fascista e intolerante pela justa razão de seu discurso conservador afrontar a novas termologias politicamente corretas utilizadas pelas camadas progressistas que não estão preocupados com soberania, segurança ou identidade, mas com a criação utópica de um mundo pós-fronteira e que julga a ''intolerância'' ser o maior problema mundial enquanto por sua ilusão utopista ofuscam as questões mais emergentes.
A mídia e as finanças globais são os principais utensílios utilizados pela agenda global para realizar seus interesses e para desmoralizar quem os afronte. Porém, isso não ocorre apenas com lideranças de viés nacionalista, ocorreu também com lideranças políticas de caráter socialista-patriótico, um exemplo claro foi o que aconteceu com Chavez na Venezuela em que o governo americano patrocinou uma campanha geopolítica anti-chavista/bolivariana sob viés político e midiático. Portanto, não importa o direcionamento ideológico, pois qual liderança política que adotar como sua bandeira alguma forma de nacionalismo e contraposição a ordem global será hostilizado e possivelmente sofrerá investidas pressões internacionais para ser derrubado.
É preciso desmistificar quem é o verdadeiro inimigo e só o nacionalismo dará essa resposta. O globalismo é o principal inimigo geopolítico ameaçador da soberania política, econômica e a identidade das nações. É preciso denuncia-lo, combatê-lo, rebelar-se contra a ordem global, pois a guerra não é mais entre esquerda e direta, mas entre nacionalistas e globalistas.
SEJA NACIONALISTA, ALIMENTE O FOGO DA REVOLTA CONTRA A ORDEM GLOBAL!
Os liberais dizem lutar contra o terrível Estado, com todos os seus impostos, leis injustas e privilégios para uma pequena elite política e econômica.
Mas há um abismo entre o discurso e a realidade: a realidade é que liberais são cães da elite, principalmente da elite política, adestrados para defender o status quo quando acreditam realmente propor algo "inovador" (as mesmas políticas dos anos 1980, que só produziram miséria e retrocesso econômico).
Liberais não são defensores da liberdade, nem são contra o Estado. Liberais são contra o povo, contra o trabalhador. O resto é retórica, masturbação "intelectual". Basta observar os fatos, que dizem mais do que as palavras desses cães traidores.
O MBL, movimento liberal-maçom, uma quinta coluna dentro do Brasil, ganhou projeção durante as manifestações pelo impeachment de Dilma. Com o discurso de "apartidarismo", clamores "contra a corrupção" (um slogan vazio) e pedidos pela "redução do Estado", os líderes da corja deram as mãos para a mesma elite política que diziam combater.
Kim Kataguiri, um dos ícones desse movimento, aparece em fotos icônicas com oligarcas, dinossauros da política. Representantes máximos do Estado. Não são meras fotos: são provas dum pacto. Os cães lambem a mão de seus senhores (pedimos perdão a esses nobres animais pela comparação com essa escória). Sorrisos com Cunha, depois, "comemorações" pela prisão dele; pressões e hostilização contra Teori Zavascki, depois "lamentos" pela morte dele. É assim que age o acéfalo, o a ignóbil que é símbolo e ícone do pensamento liberal no Brasil (e que é tratado como "intelectual" nacional).
Renan Antônio Ferreira dos Santos, um dos fundadores e coordenador nacional do MBL, tem 16 ações cíveis e 45 processos trabalhistas nas costas, incluindo calote em dívidas de processos trabalhistas, dívidas fiscais, fechamento fraudulento de empresa, além de ações por danos morais. Processos que somam mais de R$4.9 milhões. Todo o dinheiro doado ao MBL cai na conta particular da irmã de Renan, Stephanie Santos. Essa é a escória que fala contra a "corrupção".
Renan confirmou que o MBL recebe dinheiro de vários partidos, principalmente do PSDB, do DEM e do PMDB. Essa é a gente que defende que impostos não podem financiar saúde e educação pública para pobres, mas podem pagar hotel e alimentação pra playboys da elite. "Estado mínimo" só para os pobres.
Essa prática não é exclusividade do MBL. Em peso, os liberais apoiaram a aprovação da PEC 241/55 para "recuperar a economia", mantendo intactos os privilégios políticos, ignorando qualquer proposta de auditoria da dívida e de cobrança de grandes devedores e sem oferecer nenhum estímulo real à economia nacional. Agora, defendem também a "Reforma" da Previdência (que é uma demolição, na verdade), com o mesmo discurso: "é preciso equilibrar as contas e fazer sacrifícios pelo bem da economia". E quem deve se sacrificar, no fim das contas? O trabalhador, é claro.
Como moscas e vermes na carne podre, esses parasitas se aglomeram onde há poder político e dinheiro concentrado. E, enquanto se aproveitam de seus contatos e apoios políticos, participando ativamente dentro do próprio Estado e se beneficiando dele (como Holliday e tantos outros que se elegeram para cargos públicos pelo MBL, filiados a vários partidos), pregam "menos Estado" para o trabalhador, que deve se curvar diante dos imperativos de um governo totalmente ilegítimo e ilegal.
No fim, os liberais sempre se posicionam do lado do mais forte, defendendo um totalitarismo econômico de Estado que ignora a vontade da massa trabalhadora, principal componente da economia, e lhe impõe medidas inúteis de austeridade. Liberais exigem do povo mais e mais concessões e sacrifícios, e defendem abertamente o retrocesso e a perda de seus direitos elementares, enquanto mantém intacta a elite dominante e seus privilégios políticos.
Liberais não odeiam o Estado, odeiam o Povo!
Trump deve ser o que temos de mais próximo daquele esteriótipo do "capitalista malvadão" dos panfletos comunistas da virada dos séculos XIX e XX, faltando só o charuto e a cartola.
Só que isso é uma imagem até saudosista, pois comparado com o que veio depois, o capitalismo bancário rentista, financeiro, parasita, improdutivo e especulativo, esse capitalismo ao menos produtivo da era de ouro de uma emergente burguesia desbravadora chega a ser admirável.
Ao menos sabia-se claramente quem eles eram, podiam ser reconhecidos pelos próprios operários se os vissem na rua. Ao passo que hoje o trabalhador nem faz mais ideia de quem de fato controla o sistema econômico, voltando toda a sua indignação para políticos fantoches que ocultam os verdadeiros responsáveis.
A principal vantagem de Trump é que ele não é plutocrata. Deu sua cara à tapa, e ainda mais agora terá que prestar contas à sociedade, diferente de Rothschilds, Rockefellers, Morgans, Halliburtons e Kochs que permanecem completamente invisíveis mas ferrando com a vida de todo mundo, em especial à nossa nesse exato momento histórico.
A máxima expressão da falta de Liberdade é a ESCRAVIDÃO, que é uma relação de trabalho desregulada e sem direitos para o trabalhador.
Quanto menos direitos, e menos regulação, mais as relações de trabalho se tornam análogas à escravidão, como mostram os rincões isolados do Brasil onde a Justiça do Trabalho e a Polícia Federal flagram focos de relação de trabalho precária, ou os rincões do mundo onde a escravidão literal ainda persiste.
A "MODERNIZAÇÃO" das leis trabalhistas por meio de desregulação e redução de direitos são exatamente aproximar as relações de trabalho das ocorridas na Idade MODERNA, época em que imperou a Escravidão Colonial. (Pra quem não lembra, estamos na Idade Contemporânea.)
Que aqueles que mais falam em "Liberdade Individual" hoje, os libertários, anarcocapitalistas, minarquistas e demais liberalóides, sejam justo os que mais defendem a desregulação que leva as condições de trabalho próximas justo da situação de máxima ausência de liberdade, é a prova viva do estrago cognitivo e da miséria moral feita pelas manipulações das elites financeiras que bancam hoje o discurso liberal.
Poha Globo!!! Quando quiser fazer propaganda feminista ao vivo combina previamente ou ensaia as atrizes para desepenhar o papel direitiho! Não adianta ir direto na realidade achando que o mundo inteiro já engoliu a ideologia.
Ainda mais considerando que uma grande empresa como a Cyrela Brazil Realty não gostaria de ver uma de suas funcionárias dizendo que sofre preconceito lá dentro! Assim como a própria Globo não gostaria.
As mega corporações financiam Feminismo para enfiar goela abaixo dos outros, não delas mesmas!
Eu tenho trabalhado em uma tese (e pretendo publicar através de um meio de comunicação mais formal que não seja o mural do Facebook) que é a seguinte:
Um grande problema com que nos deparamos hoje na cultura (tendo emergido como política de identidade hiper-partidária), precipita-se a partir de uma crise existencial de identidade. Isto é, formulamos nossos self mais frequentemente em oposição a algum potencial percebido de argumentos imaginados, que nos são impostos (ou que somos expostos), do que com referência a nós mesmos, por meio da reflexão solitária, da razão e do pensamento formal.
Há uma mina de ouro na publicidade através da hiperbolização da realidade para alimentar um vazio emocional na vida das pessoas. Trata-se, essencialmente, de uma epidemia de dependência psíquica de "sentir algo intensamente" e de forma acelerada, mesmo quando não é necessariamente agradável, útil ou necessário. É uma distração, de nós mesmos, uns dos outros e da realidade. O grande problema de tudo isso é que 1. brincar com as emoções de cobaias essencialmente humanas em uma experiência sociopolítica maciça compromete a saúde e segurança da democracia, impedindo-nos de ver humanidade uns nos outros, e 2. na prática, falando do conteúdo informacional, nos impede de ler realmente as proposições legislativas/artigos científicos/livros em primeira mão. Não finjo ser imune a este addictive, é claramente uma faceta da natureza humana. Dito isso, acredito que existem maneiras de combater ou contornar o imbróglio generalizado que nos cerca:
(I). Evitar artigos com manchetes emotivas, preconceitos/ataques políticos claros e elementos textuais curtos, que fornecem pouca ou nenhum informação, além daquela que infla o ego e as opiniões atualmente mantidas.
(II). Ler diretamente os originais, fontes primárias, papers, a constituição federal etc, ao invés de digerir alguns parágrafos em sites aleatórios.
(III). Ficar longe de vídeos altamente editados e "bannerados", que encorajam alguém a gostar ou comentar em acordo/desacordo. Trata-se de uma tática psicológica que impõe um sentido fabril de inclusão em um "grupo" ilusório de indivíduos que, presumivelmente, nunca se conheceram e, provavelmente, nunca se conhecerão.
(IV). Evitar posts memeticos (e clickbaits) que simplificam questões socioeconômicas, éticas/filosóficas/jurídicas complicadas em algumas frases e criam uma percepção mais elevada/especial de outras frases.
(V). Treinar a identificação de viés de confirmação por trás de tudo que ler, ouvir e assistir; e, se possível, evitar o máximo a busca por formação de opinião externamente.
A ubiquidade das mídias sociais e do fácil acesso informacional é inevitável, porém as ideias verdadeiramente originais, só podem ser obtidas quando pensamos profundamente, sem vícios, sem multitasking e sem alucinações midiáticas.
A recente e desastrada divulgação das tabelas salariais de servidores do DF é ótimo exemplo de que nossa mídia não vai além da perdoável falta de conhecimento e displicência crítica da maioria da população. Como exemplo a minha empresa, a CAESB, cujos funcionários já estão sendo considerados marajás. As listas estão disponíveis Aqui.
Assim que foi divulgada a tabela de Janeiro, a reação foi intensa, como é compreensível por parte do povo leigo. Mas a principal função dos jornalistas, deixem-me lembrá-los, é FAZER PERGUNTAS! Então vejamos.
Perguntaram se os valores declarados ali são líquidos? NÃO! Mas respondo: são brutos. Perguntavam se aquilo é Salário ou Remuneração? NÃO! Mas respondo: é Remuneração (está escrito lá mas eles parecem não saber a diferença), que é salário acrescido de benefícios previstos em lei, e até ganhos judiciais. Perguntaram se os valores ali são constantes ou variam de mês para mês? NÃO! Mas respondo, são BRUTALMENTE variáveis!
Que há remunerações muito altas ali, há sim! Especialmente por parte da diretoria. E o nosso sindicato vem exigindo esclarecimentos e denunciando há muito tempo, inclusive tendo protocolado uma CPI de iniciativa popular que entre outras coisas demanda investigação sobre alguns desses ditos super salários. Em especial o do presidente, que numa esperteza alterou o regimento interno da empresa para acrescentar uns 11 mil à sua remuneração bruta que já era de 45.
Mas, por exemplo, o caso mais comentado, da advogada que "ganhava" 95 mil, explica-se por que, para quem não sabe, quando alguém sai de férias, recebe adicionais, e adiantamento de salário (devolvido depois em 10 vezes) que frequentemente dobra sua remuneração do mês. Foi exatamente o caso. Ela continua ganhando muito, mas seu salário normal líquido acaba sendo menos da metade do que isso.
Isso já foi oficialmente explicado publicamente tanto pela direção da empresa quanto pelo sindicato há semanas. Adianta alguma coisa? NÃO! Hoje mesmo os telejornais continuam dizendo que a "feliz" ganha 95 mil por mês! Apesar de qualquer um que for lá agora é ver a folha de Fevereiro notará que despencou, o bruto, para 53 mil. (E vale lembrar que janeiro é justo um mês com alta incidência de férias.)
Isso se aplica a todos os demais. O meu "supersalário" de 5 mil e poucos reais aparecerá mais que dobrado no mês de março. (Se eles não se mancarem da burrice e pararem de misturar adicionais com o salário de forma indiscriminada.)
E o mais importante: Perguntaram QUANTOS empregados da empresa tem esses salários maravilhosos? NÃO! Fizeram questão de dizer que todo mundo na CAESB está nadando em dinheiro. Mas clique no link e dê uma olhadinha por si mesmo. São 2.441 nomes, e você vai ralar um bocado para achar os que estão acima do teto do funcionalismo público que, para quem não sabe, NÃO SE APLICA a empresas públicas rentáveis como a CAESB, visto que não saem dos cofres públicos.
Mas também respondo. A maioria ali ganha menos de 10 mil líquido, sendo otimista. O tais super salários, acima dos quase 40 mil dos ministros do STF, não chegam a 2,5% dos funcionários, cerca de 60 casos, se muito. Curiosamente onde se concentra a espinha dorsal dos privatistas da empresa! Seguramente não por acharem que suas remunerações diminuirão!
Como seria de se esperar, a ladainha "constantina" do "Privatize Já" ganhou novo fôlego. Mas se olhe no espelho e tente se convencer que com a privatização o valor das tarifas de água cairia. Considerando que a privatização não fará o custos operacionais diminuírem e ainda ACRESCENTARÁ O LUCRO PRIVADO dos proprietários.
Com a diferença de que certamente os salários da grande maioria cairiam, ao mesmo tempo que os da pequenina minoria explodiriam. Como aconteceu em todos os casos. Ou seja, a folha de pagamento não ficaria mais barata, pelo contrário, mas a desigualdade aumentaria brutalmente. E é exatamente para isso que trabalha o privatismo, financiado desde as elites econômicas e tornado questão de fé do governo atual, além de uma horda de idiotas que acham que os Bancos, os Grandes Empresários e o Governo precisam desesperadamente de sua ajuda para sucatear o serviço público e ferrar a vida da população.
Sem contar o fato de que se uma empresa privada pode pagar salários fabulosos com as tarifas que arrecadam, porque uma empresa pública com renda própria não poderia? (Alguém está publicando os salários das empresas que foram privatizadas?)
Respondo, por fim, porque atualmente O ÚNICO "argumento" do privatismo, que está sendo empurrado goela abaixo sem sequer uma promessa de que haverá qualquer melhora como antes prometido nos tempos de Fernando I e Fernando II, não é uma razão, mas uma simples emoção. O ÓDIO AO ESTADO E À COISA PÚBLICA que o Privatismo e seu capachos, o Libertarianismo, Anarco Capitalismo, Neoliberalismo e Minarquismo, conseguiram inocular nos cérebros de seus hospedeiros.
E lembro: É justo a Diretoria Marajá da CAESB em sua maioria, onde se concentram as super remunerações, que está lutando contra seus próprios colegas para privatizar a empresa!
Mas ao menos algo de bom advém disso. Foi engraçada a piada de alguns colegas que andam dizendo que agora só vão pra balada com camisa da CAESB. "As mina pira!"
Esse depoimento, ainda que exagerado e impreciso em alguns pontos, é uma das melhores refutações populares da tese feminista da Opressão Patriarcal que já vi.
Nós mulheres não broxamos. Dirigimos melhor. Não ficamos carecas. Não sofremos de fimose. Temos um dia internacional. Sentamos de pernas fechadas e não dói.
Podemos usar tanto rosa como azul. Sempre sabemos que o filho é nosso. Temos prioridade em botes salva-vidas. Pés femininos têm direito até a clubes de fãs. Uma greve de sexo consegue qualquer coisa.
Não pagamos contas, no máximo rachamos. A programação da TV é 90 voltada para nós. Somos os primeiros reféns a serem libertados. Existem diversas roupas que modelam nosso corpo.
A idade não atrapalha nosso desempenho sexual. Podemos ir ao trabalho de bermuda e sandálias. Seguro de automóvel é mais barato para mulheres. Podemos ficar excitadas sem que ninguém perceba. Podemos fazer sexo quantas vezes quisermos. Somos carregadas na noite de núpcias.
Se formos traídas somos vitimas, se traímos, eles são cornos. Podemos dormir com uma amiga sem sermos chamadas de lésbicas. Somos capazes de prestar atenção em várias coisas ao mesmo tempo. Mulher de embaixador é embaixatriz, marido de embaixadora não é nada.
Não somos obrigadas a usar sempre a mesma roupa nas festas Black-tie. 98 das indústrias de cosméticos e 89 das indústrias têxteis são voltadas para nós. Não nos desesperamos na frente de um campo de grama com uma bola e 22 mulheres.
Você não precisa ser perfeita para ouvir assobios na rua, basta usar minissaia.
Somos monogâmicas (embora precisamos testar vários homens para achar um que vale a pena). Mulher de presidente é primeira dama, marido de presidenta é um zero à esquerda, mesmo que seja de direita.
Nosso cérebro dá conta do mesmo serviço, mesmo com 3 milhões de neurônios a menos, ou seja, nossos neurônios são mais eficientes. Se resolvermos exercer uma profissão tipicamente masculina somos pioneiras, mas se um homem resolve exercer uma profissão tipicamente feminina é bicha.
É por isso e muito mais que somos poderosas, pois podemos fazer tudo que o homem faz, mas é de salto alto.
A mulher deve ser valorizada,
Valorize a mulher que o ama. Se sua esposa está do seu lado não é apenas porque você merece. Quantas vezes você já agiu mal e ela perdoou? E quando você mais precisou quem esteve do seu lado dando todo o apoio?
Sua amada é alguém que só o quer ver feliz. Será que você luta pela felicidade dela também? Não custa muito para o conseguir. Basta um gesto de carinho todos os dias e palavras meigas em qualquer circunstância.
Ser mãe é ser como você, meu amor, minha esposa.
Meu amor, minha amada esposa, mulher forte e corajosa, mãe carinhosa e dedicada. Em você se concentra o verdadeiro e mais profundo significado da palavra mulher.
Uma homenagem a todas as mulheres guerreiras desse mundo.onde ainda há muito machismo.
Uma ideologia que começa "libertando" a mulher da "opressão patriarcal" para que ela possa expressar sua sexualidade, se vestir como quiser, fazer o que quiser etc, rejeitando todo o pudor e recato em nome de uma revolução sexual para, no final das contas, descobrir que foi uma tremenda furada e chegar a conclusão de que melhor é reverter tudo!
Aí, pra não admitir o erro, visto que sempre foi também uma revolta contra o Cristianismo, invés de retomar a moralidade tradicional abraça uma moralidade estrangeira perfeitamente equivalente.
A famosa "tiração de sarro" dos liberais com os "Socialistas de iPhone" é estúpida em todos os sentidos.
Primeiro, ela pressupõe falsamente que não há desenvolvimento científico tecnológico no Socialismo, o que é insustentável. E mesmo que tal desenvolvimento seja mais lento, o que é extremamente discutível, ainda seria pouco relevante porque muitos prefeririam essa maior lentidão em troca de uma melhor distribuição.
Segundo, ela pressupõe também uma visão infantil do desenvolvimento científico e tecnológico, como se o mesmo fosse questão de saltos isolados ou invenções de gênios, quando é muito mais um trabalho sinérgico e contínuo de inúmeras pessoas, empresas e culturas onde até mesmo o gênio individual depende das contribuições anteriores.
Terceiro, AINDA que houvesse alguma exclusividade tecnológica envolvida, que de fato um ou outro item pudesse ser mesmo unicamente atribuído ao Capitalismo, continuaria sendo irrelevante porque não há princípio moral algum que se sustente ao afirmar que alguém não possa cooptar esse item ao seu favor. A humanidade faz isso o tempo todo! Seria como ridicularizar os índios por usarem armas de fogo numa rebelião contra colonizadores europeus, ou ridicularizar o Cristianismo por cooptar uma série de tradições pagãs. Em suma, isso é MUITÍSSIMO PARECIDO com a asquerosidade neoesquerdista bizarra da Apropriação Cultural.
Por fim, em geral os mesmos que compartilham dessa tolice costumam também achar que o desenvolvimento tecnológico e científico deve-se principalmente ao setor privado lucrativo. FALSO! O grosso da pesquisa de base, mais de 80%, que lega os fundamentos do todo o desenvolvimento, e é continua sendo estatal em qualquer lugar do mundo. O setor privado em geral só entra em estágios posteriores de aperfeiçoamento e só toma conta mesmo no estágio terciário de popularização e diversificação.
Neste texto do início de 2015, Golpe final na soberania do País, o saudoso professor Adriano Benayon previa com exatidão o que viria a acontecer.
Trechos:
E enquanto isso, temos aqui uma legião de idiotas acreditando em combate a corrupção e em defesa de uma caça as bruxas que há muito já descambou para histeria coletiva e já jogou fora até a máscara de objetividade e propósito legítimo que outrora ainda ostentava.
O Estado brasileiro foi tomado de assalto por uma turba de bandoleiros cujo único propósito é saquear ao máximo os bens públicos e entregar os frutos do saque a seus senhores, os grandes barões do financismo capitalista internacional.
São como corsários a soldo dos grandes conglomerados bancários, dos grandes grupos de investimentos, das corporações internacionais, em suma, de todas as forças econômicas parasitárias que enriquecem às custas do empobrecimento e sofrimento dos povos do mundo.
Pouco importa se o governo chegou onde está legitimamente ou não, se foi golpe ou se não foi, se o atual governo estava aliado ao pretérito ou não. Todas essas microquestões procedimentais não passam de falatório pseudo-democrático cuja finalidade é obscurecer a única coisa que importa: estamos sendo prejudicados por vermes, vermes que nos odeiam e desprezam, vermes que valem menos que baratas, mas que por oportunismo estão no poder.
Fazem empréstimos em nosso nome nos escravizando a juros eternos e impagáveis, dilapidam a previdência, entregam importantes empresas nacionais quase gratuitamente, isentam os grandes empresários de impostos, mantem juros altos para agradar banqueiros, dilapidam direitos trabalhistas, apunhalam aliados geopolíticos pelas costas, sucateiam os instrumentos de defesa nacional, colaboram com potências estrangeiras que nos espionam e sabotam há décadas, promovem a corrupção das culturas dos povos do Brasil e muito mais.
E não há partido que possa servir como ponta-de-lança, como vanguarda para travar combate a nossos inimigos e levar o trabalhador brasileiro à vitória. Essa é a realidade.
Faz-se necessário, então, conscientizar o trabalhador para que ele protagonize a própria libertação. É necessário travar guerra cultural, informacional e intelectual para contribuir para que o trabalhador desperte para a realidade de seu estado de escravidão e para a necessidade de luta.
É necessário resgatar o mito da Greve Geral como instrumento de combate daqueles que produzem contra toda a classe de parasitas que nos roubam. Os brasileiros já foram explorados por tempo demais aceitando tudo passivamente. Está na hora de dar o troco.
Em perfeita consonância com o fato de que os mesmos que financiam o "combate ao patriarcado" são patriarcais até a raiz! Pois sabem muito bem que o molde familiar e os papéis de gênero tradicionais são o fundamento da força de qualquer grupo social saudável.
As oligarquias financeiras empurram essas sandices pra cima da população em geral, mas eles mesmos, que não são otários, se mantém completamente à salvo delas.
A Fernanda Lima trabalha semanalmente através de seu programa em uma campanha de desconstrução da masculidade, toda a semana ela e seus convidados fazem ataques e mais ataques a qualquer manifestação de comportamento, valores e ideais masculinos. Com o objetivo de varrê-los para fora da sociedade brasileira.
Tudo por uma boa causa é claro, salvar as mulheres, gays e crianças de qualquer problema hipotético que um comportamento masculino possa vir a causar, a solução é afeminar os homens desde a mais tenra infância.
Mas vocês já repararam que na família dela não existe desconstrução de masculidade e ideologia de gênero? O Marido dela é um verdadeiro macho alfa, quando precisa de uma churrasqueira ele logo pega tijolos e cimento e faz uma com suas próprias mãos, o carro dá problema ele arruma, um bicho invade a casa lá vai o maridão enfrenta-lo, não tenham dúvidas que esse homão da porra se um bandido entrarsse na casa deles se daria muito mal.
Desconstrução da masculinidade e filhos afeminados ela só quer para VOCÊS da audiência idiotizada os delas são bem machinhos pode ter certeza.
Enquanto você vai compartilhando “lacrações” ela aproveita o que de melhor a masculinidade de um homem tem a oferecer a uma mulher.
CONTRA O LIBERALISMO E SEUS DERIVADOS, POR UMA ECONOMIA NACIONAL.
Nos últimos 3 anos, tem crescido no Brasil o número de militantes e simpatizantes do liberalismo em suas mais diversas vertentes: sejam os conservadores liberais, os liberais progressistas ou mesmo os libertários (que podem ser divididos entre minarquistas e anarcocapitalistas). Naturalmente, este frênesi pró-liberal decorre de três fatores principais: a desilusão justa do povo brasileiro frente ao cenário político-econômico vigente, uma interpretação equivocada dos fatores que colocaram nosso país de joelhos e uma memória curtíssima. A seguir, discorreremos ponto a ponto acerca das premissas defendidas pelos liberais como um todo, buscando assim esclarecer nossos leitores quanto aos equívocos e perigos desta ideologia.
1 – O MITO DO LIVRE MERCADO:
Comecemos por demolir o pilar central dos liberais: a existência de um mercado livre de interferências estatais. Esta situação, chamada por Rudolf Hilferding de “Capitalismo Concorrencial”, ocorre quando há diversas empresas competindo por um mercado em situação de concorrência perfeita (ou próxima de tal), tudo isso sem a interferência do Estado neste setor.
Não obstante, à medida que o tempo avança, algumas empresas conseguem vantagens de capital sobre suas concorrentes, diferenciando assim seu produto e obtendo fatias cada vez maiores de mercado, o que naturalmente implica em adquirir empresas concorrentes através de fusões ou aquisições, limitando assim o número de empresas concorrendo entre si. Este processo avança até que surgem os chamados oligopólios e monopólios. Há de se compreender que este processo é natural das próprias estruturas do capitalismo, ao contrário do que advogam os liberais, sendo que a transição do Capitalismo Concorrencial ao Capitalismo Monopolista independe de qualquer ação do Estado. Frente a isso, argumentam os liberais que as regulações estatais são condição essencial para a manutenção dos monopólios e oligopólios, sendo este outro fato que não se sustenta, uma vez que o arsenal de um monopolista para manter o status quo vai muito além do Estado que ele “comprou”: uma empresa monopolista pode operar em prejuízo (vendendo seus produtos a preços abaixo daqueles praticados normalmente, reduzindo sua margem de lucro a curto prazo, por vezes atingindo até mesmo lucros econômicos negativos neste curto prazo) para quebrar seu concorrente, além de obviamente dispor de muito mais tecnologia, capacidade produtiva e ativos do que seus concorrentes menores e novos.
Deste modo, concluí-se que as próprias estruturas de mercado e o caráter inerentemente darwinista (no sentido econômico, logicamente) do capitalismo levam aos monopólios e oligopólios. Desta forma, o tão sonhado “Livre Mercado” não passa de uma situação temporária, com ou sem intervenção estatal. A um Estado sério e verdadeiramente comprometido com os interesses nacionais e a verdadeira liberdade do indivíduo, cabe o papel de corrigir estas falhas de mercado, buscando assim garantir as melhores condições possíveis para a proliferação de empresas sérias, que ofereçam produtos de qualidade aos consumidores brasileiros. Quanto à questão das empresas de grande porte, cabe ao Estado o papel de fiscalizá-las, evitando assim práticas desleais como dumping e a formação de carteis.
2 – O MITO DO MERCADO COMO MOTOR DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL:
Outra pilar da ideologia liberal é a crença no desenvolvimento como resultado de forças completamente exógenas ao Estado. Uma simples observação histórica basta para refutar esta premissa.
Comecemos pela Revolução Industrial na Inglaterra, cujo início se dá com o processo de “cercamentos”, onde camponeses foram expulsos de suas terras, as quais foram transformadas em áreas de criação de ovelhas, cuja lã era manufaturada nas nascentes fábricas inglesas com suas máquinas a vapor. Segundo os liberais, este evento ocorreu exclusivamente em virtude da genialidade da burguesia inglesa, não através de uma atuação conjunta entre esta mesma burguesia inglesa e a Coroa inglesa. Sobre este episódio discorre o professor da Universidade de Oxford, Ha-Joon Chang, em sua obra “Chutando a Escada” (cuja leitura recomendamos a todos aqueles que nos acompanham). Em seguida, observemos o processo de industrialização dos Estados Unidos da América (país endeusado por todos os liberais), a qual só foi possível graças ao alto grau de tarifas alfandegárias impostas pelo governo dos EUA à importação de bens estrangeiros (ou seja, protecionismo), somado a um mercado interno numeroso, uma base de recursos naturais gigantesca, uma união entre burguesia nacional e governo e todo um sistema político, econômico e educacional que preparou o povo estadunidense como um todo para conduzir o desenvolvimento da nação, ou seja, para levar adiante um projeto nacional. Outros exemplos seriam a industrialização do Império Alemão, intitulada “Via Prussiana”, ou a industrialização do Império Japonês, que foi o único país asiático capaz de fazer uma transição exitosa de um sistema feudal para um sistema de capitalismo industrial na época, evitando assim o mesmo destino de países como a China, que foram subjugados pelas potências europeias. Sobre estes processos, discorre Friedrich List em sua obra “Sistema Nacional de Economia Política” (outra leitura extremamente recomendada).
Outro país endeusado pelos liberais atuais é a Coreia do Sul. Os liberais, que já não são famosos por entenderem muito de história mundial, esquecem de observar o altíssimo grau de protecionismo e de presença do Estado no processo de desenvolvimento sul-coreano durante o regime de Park Chung-Hee.
O Brasil não foge desta regra, uma vez que o grosso de nosso desenvolvimento industrial sempre foi conduzido pelo Estado, vide o esforço de industrialização promovido por D. Pedro II ou, já no período republicano, os esforços industriais promovidos por Rui Barbosa durante a República da Espada (governos dos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto). Mais adiante, temos o esforço de industrialização capitaneado por Getúlio Vargas, por Juscelino Kubitschek, por Jânio Quadros e até mesmo por Médici, Geisel e Figueiredo. Resguardadas as diferenças entre estes processos de desenvolvimento industrial, todos possuem o protagonismo do Estado como fator comum, bem como possuem nossa casta de latifundiários como inimigo comum.
3 – “ABERTURA DE MERCADO NOS OLHOS DOS OUTROS, É REFRESCO!”:
O subtítulo com ares de trocadilho ilustra perfeitamente as desventuras internacionais das nações em negociações de comércio internacional, bem como serve para satirizar a premissa liberal da abertura econômica irrestrita e inconsequente como algo benéfico.
Observemos os impasses da Rodada Doha (uma das diversas rodadas de negociações da OMC para a abolição de barreiras tarifárias remanescentes e não-tarifárias ao comércio internacional), onde os países desenvolvidos (em especial EUA e os membros da União Europeia) tentaram forçar os países do G-20 comercial (o Brasil está aqui, inclusive como líder da coalizão em questão) a abrirem mais ainda seus mercados aos produtos manufaturados e serviços euro-americanos e a adotarem disciplinas regulatórias originárias dos EUA e da UE, ao mesmo tempo em que os países desenvolvidos protegem seus mercados de bens agrícolas com unhas e dentes. A posição do G-20, naturalmente, é o inverso: forçar os países desenvolvidos a abrirem seu mercado de bens agrícolas, ao mesmo tempo em que o G-20 mantém seu mercado de manufaturados e serviços protegido. Há aqui ainda pormenores como questões de propriedade intelectual, cuja abordagem prolongaria demais um texto que pretende ser introdutório. A resistência dos países emergentes contra os disparates de Doha são a razão econômica para o surgimento do TTIP e do TPP, onde EUA e UE tentam redefinir as regras do comércio multilateral à sua imagem e semelhança, de forma a manter essa estrutura de disciplinas regulatórias euro-americanas, mercados euro-americanos protegidos e mercados alheios abertos. Todas estas questões, mais uma vez, dependem da relação entre Estado e elites nacionais, conforme comprova a Teoria dos Jogos de Dois Níveis de Robert Putnam.
4 – “Too Big to Fail”
Esta citação, cuja tradução é “grande demais para falhar”, representa o rumo tomado pelos Estados Unidos para salvar seus bancos durante a crise dos subprimes. Através de medidas como a estatização da “parte podre” do Citibank (que chegou a quase 80% dos ativos do banco) e de vultuosos empréstimos a bancos e corretoras financeiras comprometidas, os EUA buscaram impedir a quebra de todo o seu sistema financeiro, o qual havia sido comprometido justamente graças ao alto grau de desregulamentação deste setor, o que permitiu aos bancos e corretoras financeiras manipularem títulos de dívida e criarem uma bolha econômica que, ao estourar, afetou o mundo inteiro. Segundo os liberais mais radicais (aqui estão os minarquistas e os anarcocapitalistas), o correto teria sido permitir que o mundo todo afundasse, mesmo que as consequências fizessem a Grande Depressão de 1929 parecer uma “marolinha” (parafraseando o ex-presidente Lula para dar um toque de humor a um texto tão longo e denso).
5 – AMNÉSIA BRASILEIRA E O VERDADEIRO INIMIGO
A amnésia do brasileiro médio frente às mazelas da abertura econômica como um fim em si próprio o impede de enxergar que está cavando o próprio túmulo. Não precisamos nem voltar ao período da República Velha para compreender os perigos da mentalidade subserviente, suicida e parasitária dos liberais, pois os governos Collor e FHC já bastam para que recordemos uma quebra generalizada da indústria nacional, índices de desemprego que superavam 22,5% da população total, crescimento absurdo da desigualdade de renda, privatização de setores estratégicos a preço de banana e afins.
A indignação dos brasileiros é legítima, mas seu inimigo é errado. Ao invés de lutar pela abertura econômica inconsequente e por medidas que beneficiarão somente os grandes conglomerados estrangeiros, os rentistas e os latifundiários, agravando mais ainda a situação de dependência de nosso país, a pobreza, a criminalidade e a exploração de nosso povo, é dever de todos os brasileiros lutar por profundas reformas na política, na economia e nas burocracias. É dever moral exigir uma educação que gere mão-de-obra qualificada; exigir a extinção de cargos de confiança e de burocracias inúteis, para que as burocracias necessárias funcionem corretamente; exigir políticas que valorizem nossos profissionais qualificados, evitando assim que imigrem para o exterior; exigir reformas econômicas que promovam a transição do Brasil de economia primária para economia industrial plena, quebrando assim os grilhões que mantêm nosso país escravo de um punhado de conglomerados estrangeiros, cujos lucros são remetidos a paraísos fiscais ou a seus países de origem; de rentistas, cuja riqueza deriva-se de atividades improdutivas e geradoras de pobreza; e de latifundiários, cujo temor em ter de dividir o poder com uma burguesia industrial brasileira, somado à sua aversão por um projeto nacional por razões históricas, condenam diariamente o Brasil à escravidão e ao atraso.
Com educação, investimentos em ciência, tecnologia e indústria, podemos vencer os obstáculos atuais de nosso país e construir um Brasil melhor. Com os liberais, resta-nos somente mais do mesmo que já temos.
6 – O QUE FAZER?
Os liberais, ao advogarem uma fórmula universal (e completamente errada) para o desenvolvimento, falham em compreender as características próprias de cada nação. Não podemos ser uma Suíça pois o fato da Suíça ser uma economia amparada em grandes fluxos de capital estrangeiros em seus bancos deriva-se de sua posição histórica de neutralidade e séculos desta mesma atividade. Não podemos ser como Cingapura, que desempenha o papel de “Suíça do Leste” pois nossa condição geográfica não nos permite. Ao Brasil, como bem explicita a obra de Léo de Almeida Neves, está reservado o destino de potência mundial.
Para o gosto e desgosto dos liberais, espelhemo-nos nos Estados Unidos da América: somos uma nação com grande mercado consumidor, incontáveis quantidades e variedades de recursos naturais (leia-se matéria-prima) e vasto território. Com a construção de um projeto nacional através do tripé formado por Estado, burguesia nacional e povo, cujo elo de ligação é justamente uma educação voltada para um projeto nacional, podemos elevar-nos à condição de grande potência, apesar das conjunturas não serem as mesmas que geraram países como Alemanha, Japão e EUA.
Ainda falando dos Estados Unidos, vale lembrar o embate velado entre Alexander Hamilton e Thomas Jefferson. Enquanto Hamilton defendia justamente um pacto entre Estado e elites para conduzir os EUA ao destino de potência, Jefferson defendia um governo mínimo e um sistema político-econômico onde a intervenção do Estado era mínima. Embora Jefferson resista até hoje como discurso ideológico interno e externo dos Estados Unidos da América, é Hamilton quem determinou e determina a práxis norte-americana em todas as esferas.
Com o Estado encarregado de setores estratégicos da economia, uma iniciativa privada nacional, dinâmica e qualificada, e uma população capacitada para cumprir a missão de desenvolver o país, superaremos a pobreza, combateremos a criminalidade e criaremos oportunidade para todos. Os liberais incorrem no erro de pensar que esfera pública e privada são antagônicas, quando em verdade, complementam-se. Assim, de maneira Weberiana (lembrando que Max Weber era liberal e os liberais atuais parecem jamais tê-lo lido, tamanha a quantidade de asneiras que proferem), cabe ao Estado a tarefa de racionalmente determinar os rumos da economia: proteger os setores frágeis (somente até que estes tenham condições de competir contra concorrentes internacionais) e abrir os setores competitivos, bem como realocar os recursos da nação conforme for necessário.
O desenvolvimento e a riqueza são construídos através de planejamento, racionalidade, esforço e comprometimento, não através de fórmulas mágicas e universais, não através de jargões vazios de ideologias exógenas à nossa realidade e da submissão a interesses estrangeiros. Os liberais não compreendem o Brasil pois nem como brasileiros enxergam-se de fato. Estão intoxicados ideologicamente, difundindo o veneno através de discursos vazios e sem qualquer validade histórica. Assim sendo, o liberalismo apresenta-se como inimigo histórico do Brasil e deve ser combatido. Como símbolo, os liberais mais exacerbados escolheram a cascavel, pois saibam eles que até mesmo o veneno das cascavéis possui cura.
Faz tempo que não compartilho nada do Lúcio Flávio Pinto, autor indispensável para quem quiser acompanhar o que tem acontecido com a antiga VALE DO RIO DOCE.
Será internacionalizada?
Arnaldo Jabor é provavelmente a maior "vítima" de atribuição indevida de autorias de textos no Brasil, o que no entanto pouco me incomoda porque geralmente os textos a ele atribuídos são tão imbecis quanto ele próprio e qualquer outro "polemista" da Globo.
Tal qual o texto recente sobre o Carnaval massivamente circulado no WhatsApp e atribuído a ele, é alguém que se qualifica apenas por uma retórica razoável associada a uma boa empostação é uma oratória dinâmica (que se perdem na dimensão escrita) e eficiente para desfilar um festival de truísmos vazios e chavões tipo 'B', que só impressionam quem está restrito ao universo de chavões tipo 'A', os mais primários possíveis, o que naturalmente se aplica a maioria da população.
Tanto ele quanto o autor do tal texto são do tipo "Ignorantes Ilustrados", com o agravante da arrogância desmedida, que por ao menos flertarem com alguma sofisticação argumentativa básica são ainda menos perdoáveis que aqueles que nunca saíram de sua ingenuidade originária.