O bom texto
Em Defesa do PMDB, de O CONTRADITÓRIO,
só faltou explicar como foi construído o MDB ao longo da Ditadura, bem como seu processo de deterioração, que explico em Exorcizando o DEMo.
Ouvi ao longo de minha vida inteira que as estações do ano no Centro Oeste brasileiro, ou mesmo no Brasil inteiro, são quase indefiníveis, ou até que não as temos em absoluto. Ou que podemos resumi-las a "com chuva" e "sem chuva". É uma afirmação estranha considerando que elas são sim, ao menos aqui no DF, facilmente distinguíveis.
Nossa PRIMAVERA é a estação mais seca e em geral a mais quente, o que não impede que as árvores floresçam lindamente. O Ipê, símbolo do cerrado, assume sua miríade de cores mais vistosamente em tal época do ano, ainda que já comece no final do Inverno. Pouco chove, o que se ocorre, alivia a temperatura, lembrando que aqui não existe essa de chover e o clima abafar, ou até ficar ainda mais quente, como em zonas climáticas mais úmidas.
A Primavera pode confundir-se com o VERÃO se as chuvas se precipitarem demais, mas em geral é neste que se concentram as chuvas, que no entanto, também podem se estender pela estação seguinte. Essa é, sem dúvida, a grande razão para a confusão, pois se pode ocorrer de ficar meses inteiros de chuva quase incessante, também pode ocorrer como no ano passado, com chuvas escassas que acabam se concentrando na estação seguinte. Se chover pouco nosso Verão pode ser ainda mais quente que a
Primavera, mas o mais comum é uma alternância entre chuva e Sol, que pode se dar desde diária até semanalmente. Há porém uma característica inconfundível desta estação para as demais, que é a maciça presença de insetos, especialmente voadores.
Como ocorre na maioria dos lugares do mundo, nosso OUTONO costuma ser a estação favorita de muita gente, pois quer chova ou não, é notório que o clima fica bem mais ameno, e as noites inegavelmente frias. Se na estação anterior é possível dormir uma noite inteira de janela aberta, desde que se suporte os insetos, nesta época isso se torna cada vez mais difícil. Também é notória a caraterística famosa das folhas secas caídas, que aumentam intensamente.
Por fim minha estação favorita é o INVERNO, onde é inegavelmente frio. Não raro abaixo de 10 graus (tivemos 3 certa vez, à noite), mas ainda assim bem menos rigoroso que na região Sul, sem a menor chance das já raras neves de Curitiba, por exemplo, mesmo que a altitude de Brasília seja ainda maior. Raramente chove, e ao menos no mês de Julho, em mais de 40 anos, jamais vi uma única chuva forte. No máximo um chuvisco rápido. Mas no dia 19 de Agosto de 2005 tivemos uma das maiores chuvas da história da cidade, inesquecida por mim devido a ter sido meu casamento. É também no inverno que finalmente posso me vestir bem, coisa que o calor em geral me impede, me obrigando a ser relaxado, e no Inverno somente nas horas mais ensolaradas do dia pode-se de fato sentir calor, que rapidamente se esvai junto com o por do Sol. Juro que, se dependesse de mim, viveria nesse clima para sempre.
Acho estranho que tantas pessoas não reparem nisso, em tais evidentes regularidades físicas do mundo em que vivem, bem como pouco reparam nas estrelas e na Lua. Acho ainda mais estranho quando filósofos e pensadores em geral não o fazem. Considero sinceramente que prestar atenção no mundo natural é um tipo de pressuposto para o conhecimento em geral.
Quem não está atento a fatos tão evidentes, a regularidades tão estáveis e determinantes, e quem não se esforça para compreender a ordem natural em que vive, bem como, por outro lado, à realidade íntima de sua própria mente e toda a dimensão da psicologia, como pode esperar compreender coisas tão mais complexas ou sutis como os fatos sociais, políticos e culturais?
"Ideologia de Gênero" é um termo pejorativo dado por conservadores para se referir a um dos dois pilares fundamentais do Feminismo, o Determinismo Cultural, sendo o outro a Teoria do Patriarcado. Ambos são absolutamente essenciais à doutrina feminista, de modo que remover apenas um provoca desabamento completo em TODA a estrutura de pensamento. Mas a Ideologia de Gênero, presente desde a Segunda Onda a partir de 1960, só passou a ficar em maior evidência a partir da Terceira Onda, 1990, se desmembrando nas variantes LGBTTQxyz.
1 – A sexualidade humana é uma característica biológica binária objetiva: “XY” e “XX” são marcadores genéticos saudáveis – e não marcadores genéticos de uma desordem. A norma da concepção humana é ser masculino ou feminino. A sexualidade humana é planejadamente binária com o propósito óbvio da reprodução e da prosperidade da nossa espécie. Esse princípio é autoevidente. As desordens extremamente raras no desenvolvimento sexual, que incluem, entre outras, a feminização testicular e a hiperplasia adrenal congênita, são todas desvios medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são com razão reconhecidas como desordens da formação humana. Indivíduos que as portam não constituem um terceiro sexo.
2 – Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo biológico. O gênero (uma consciência e um senso de si mesmo como homem ou mulher) é um conceito sociológico e psicológico, e não biologicamente objetivo. Ninguém nasce com a consciência de si como homem ou mulher: essa consciência se desenvolve com o tempo e, como todo processo de desenvolvimento, pode ser prejudicada por percepções subjetivas da criança, relacionamentos e experiências adversas desde a infância. Pessoas que se identificam como “se sentissem do sexo oposto” ou “nem masculinas nem femininas, algo entre os dois” não constituem um terceiro sexo. Elas permanecem, biologicamente, homens e mulheres.
3 – A crença de uma pessoa de ser algo que ela não é, na melhor das hipóteses, é um sinal de pensamento confuso. Quando um menino biologicamente saudável acredita que é uma menina, ou uma menina biologicamente saudável acredita que é um menino, existe um problema psicológico objetivo, que está na mente, não no corpo, e deve ser tratado dessa forma. Essas crianças sofrem de disforia de gênero, formalmente conhecida como transtorno de identidade de gênero, uma desordem mental reconhecida na edição mais recente do Manual Diagnóstico e Estatístico da American Psychiatric Association. A psicodinâmica e as teorias de aprendizagem social dessa desordem nunca foram refutadas.
4 – A puberdade não é uma doença e a injeção de hormônios bloqueadores da puberdade pode ser perigosa. Reversíveis ou não, hormônios bloqueadores de puberdade induzem um estado de enfermidade – a ausência de puberdade – e inibem o crescimento e a fertilidade em uma criança anteriormente saudável biologicamente.
5 – Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico, 98% dos meninos e 88% das meninas confusos com seu gênero aceitam o seu sexo biológico naturalmente ao passar pela puberdade.
6 – Crianças que usam bloqueadores de puberdade para personificar o sexo oposto precisarão de hormônios do sexo oposto no final da adolescência. Esses hormônios estão associados com graves riscos para a saúde, incluindo pressão alta, coágulos sanguíneos, AVC e câncer, mas não se limitando a isso.
7 – As taxas de suicídio são vinte vezes maiores entre adultos que usam hormônios do sexo oposto e passam por cirurgias de mudança de sexo, mesmo na Suécia, que é um dos países de maior ação afirmativa LGBQT. Que pessoa razoável e compassiva condenaria crianças a esse destino, sabendo que depois da puberdade 88% das meninas e 98% dos meninos aceitarão o seu sexo real e terão saúde física e mental?
8 – Condicionar as crianças a acreditar que uma vida inteira de personificação química e cirúrgica do sexo oposto é normal e saudável é abuso infantil. Apoiar a discordância de gênero como normal através da educação pública e de políticas legais confundirá as crianças e os pais, levando mais crianças a procurar “clínicas de gênero”, onde tomarão drogas bloqueadoras da puberdade. Por sua vez, isso garantirá que elas “escolherão” uma vida toda de hormônios cancerígenos e tóxicos e provavelmente considerarão passar por uma mutilação cirúrgica desnecessária de partes saudáveis do seu corpo ao chegar à vida adulta.
Ao dizer :"Eles estão convencidos que com a imprensa chefiando qualquer processo investigatório eles conseguem refundar a república."
Lula acertou praticamente em cheio.
"Eles" em questão não é a oposição política e muito menos esse bando de panacas que se prestam ao papel ridículo de defender interesses que lhes escapam completamente a compreensão.
O "eles" são as mesmas forças oligárquicas de sempre que não suportaram ver o país afrouxar o arreio que tinham sobre ele, e dos quais os mais evidentes são os Marinho e sua massiva máquina de manipulação midiática.
E ao menos aqueles minimamente conscientes do que está em jogo podiam PARAR COM ESSE FINGIMENTO ridículo de que estão lutando contra a corrupção ou preocupados com a legalidade que seus ícones já jogaram no lixo há muito tempo.
NÃO HÁ UM SÓ entre esses mais esclarecidos que não seja um defensor da ideologia liberal, e que como praticamente todo mundo estão maquiavelicamente dispostos a sacrificar os meios pelos fins.
De minha parte, justifico-me dizendo desde o começo que minha oposição à oposição é pragmática. Pois se as máfias plutocráticas prevalecerem significa nosso retorno à plena submissão aos interesses de Washington e Wall Street, que também estão longe de ser interesses do povo norte americano.
Se todos assumissem abertamente suas motivações ideológicas subjacentes, ao menos poderia haver um debate minimamente produtivo.
Enquanto falam em Intervenção Militar, Ameaça Comunista, e chamam qualquer bobagem de Golpe de Estado, e melhor candidato a um golpe real continua desconhecido da grande maioria.
Corre nesse momento no congresso uma PEC que mudar o sistema de governo do país de Presidencialismo para Parlamentarismo. Sim! Aquelas mesmas opções do plebiscito de 1993, só que desta vez sendo votados direto pelo congresso sem sequer ser dado a conhecimento popular.
Oposicionistas já estão como sempre distorcendo por completo os fatos e insinuando que isso levará Lula a ser Primeiro Ministro, mas quem está de fato tocando o projeto é justo seu mais imediato beneficiário, Eduardo Cunha, que por sinal ocupa hoje exatamente o cargo mais próximo ao que seria um Primeiro Ministro, e já tem o controle de boa parte do congresso.
E isso é só uma pontinha do tamanho massivo da ignorância da quase totalidade dos brasileiros a respeito do que está acontecendo em seu país. Especialmente dos que vão as ruas combater a corrupção pedindo a cabeça justo da única presidente da era democrática contra a qual não cabe sequer uma suspeita de conduta ilícita, a não ser que se considere sua absoluta incompetência para governar.
AS INOVAÇÕES CRIADAS PELO ESTADO
E A VERDADE SOBRE O LUCRO DAS EMPRESAS PRIVADAS
Veja algumas inovações criadas pelo Setor Estatal e usurpada pelos empresários e acionistas para enriquecerem sobre o trabalho do povo:
* Computadores;
* GPS;
* Satélites;
* Smartphone;
* Tecnologias Espaciais;
* Tecnologias Aéreas
* Internet
* Conexão Wi-Fi e Bluetooth
* Rede de Computadores
* Tecnologias Navais
* Hardwares e softwares;
* Glonass
* Medicamentos
(...)
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Noam Chomsky (professor emérito de Massachusetts) explica que a origem do lucro das grandes empresas privadas vem de invenções e descobertas criadas pelo Setor Estatal com dinheiro público e entregue para gerar fortunas para as corporações. Chomsky mostrou que há décadas ocorre a Estatização dos custos e prejuízos e a privatização dos lucros.
Ironicamente, a falta de inovação tecnológica é o que muitas pessoas alegam como motivo para não apoiar a Estatização dos meios de produção.
Somente a Estatização de TODAS as empresas (com ampla participação popular e combate a corrupção) será possível garantir que inovações tecnológicas e outras descobertas intelectuais sejam usadas totalmente em beneficio do povo e não para gerar fortunas para o empresariado.
É um texto longo, mas profundo e que vale cada palavra. Analisa o processo de deterioração de algumas breves tendências na Internet, a progressiva transição entre o universo de leitura para um universo de vídeo, onde cada vez fica mais parecida com a TV, e a cada vez maior centralização sob o controle de mega corporações cheias de regras e limitações, cortando mais e mais espaços de liberdade.
Curiosamente o autor lamenta a decadência da blogosfera em favor das redes sociais, muito mais fechadas, enquanto eu na verdade já lamento o próprio advento da blogosfera em si, visto que esta já havia colocado em poder de algumas empresas específicas um universo que antes era total e completamente independente, por meio dos sites próprios, com o meu, que é ainda de 2000.
E só lendo esse texto fui confirmar uma impressão que eu já tinha e não sabia explicar direito: que o advento dessas novas tecnologias que parecem dinamizar mas tambem restringem não apenas adicionaram mais gente na web, elas de fato tiraram tráfego dos blogs, e ainda mais dos sites, originais.
Já tive fases de milhares de acessos diários nos meus sites e muito mais mensagens do que era capaz de responder, antes dos blogs, e tudo foi caindo e me obrigando a migrar para outras plataformas e por fim o Facebook. Já tive Orkut também. Mas realmente perde-se um espaço precioso. Eu não tinha, e não tenho, que me preocupar com regras estúpidas nos meus sites. Ninguém pode derrubá-los com denúncias mentirosas ou ataques em massa.
E o texto ainda toca nalgo que me perturba há muitíssimo tempo. As mesmas pessoas que alardeiam medo do controle estatal são completamente submissas ao controle privado de corporações ainda mais castradoras e contra as quais você não tem nenhum meio de defesa, até por serem frequentemente controladas de fora do país. Ele fala sobre o interessante caso de que hoje o Irã nem precisa mais controlar os conteúdos diretamente na internet porque o Google, o Instagram e o Facebook já fazem isso por ele até mesmo sem sequer que isso seja requisitado.
Enfim, uma leitura preciosa, capaz de fazer pensar muito sobre os rumos daquela que ainda é o mais espetacular empreendimento humano em ao menos meio século, e que corre o risco de ficar mais e mais idiotizada.
Sob a hegemonia do liberalismo, gestam-se novos paradigmas.
Basicamente espectros político-ideológicos que por sua natureza reafirmam um GLOBALISMO LIBERAL por se basear em ideais materialistas, individualistas, elitistas e cosmopolitas.
Do outro lado há uma miríade de espectros políticos ideológicos que se opõe essencialmente a hegemonia liberal e como defendem a identidade e autonomia dos póvos se encaixam na reafirmação de um IDENTITARISMO MULTIPOLAR baseado em ideais tradicionalistas, nacionais, trabalhistas, sociais e populares.
Nesse meio há os ditos PROGRESSISTAS que carregam forte herança liberal, mais também pontos multipolares como a defesa do trabalho digno, o desenvolvimentismo e a soberania nacional e popular.
Este seria um paradigma ideológico de nossos tempos.
Dia 13 de Março vamos todos fazer papel de otários, ou hipócritas, fingindo lutar contra "maior escândalo de corrupção do Universo em Toda a Eternidade" enquanto trabalhamos de graça, e com muito custo, em favor de interesses oligárquicos norte-americanos, e seus capachos tupiniquins, que tem absoluto desprezo pelo bem estar do povo brasileiro.
Ainda que eu tenha minhas críticas à recente tendência de se tentar salvar as aparências de movimentos essencialmente fraudulentos pondo a culpa no pós-modernismo, é bom ver essa consciência se espalhando.