20 de Abril de 2009

Com um atraso de alguns dias, publico o C A P Í T U L O - 0 5 do livro virtual
Só agora a anunciada influência de H.P.Lovecraft começa a ser explicitada, e não percam tempo procurando referências a Heracles Petrus Vladiminsky ou à sua banda de rock. São invenção minha.

23 de Março de 2009

Neste mês ocorreram duas coisas pelas quais esperei há muito tempo. Primeiro, a adaptação cinematográfica de WATCHMEN (que li tardiamente, há uns 10 anos) a genial História em Quadrinhos de Alan Moore, que disputa com O Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller, o título de melhor HQ de todos os tempos. (Não confundir com o último filme do Batman, que apesar de excelente, nada tem haver com a HQ em questão.)
Segundo, o show do IRON MAIDEN em Brasília. Eu, que tive esta como minha banda favorita a maior parte da minha vida, (sou fã há mais de 20 anos) finalmente pude contemplar um show ao vivo, após amargar a impossibilidade de, no ano passado, não poder ter ido à uma das apresentações em outras cidades (teria ido à Curitiba), e o mais incrível, EM MINHA PRÓPRIA CIDADE, que não é famosa por abrigar shows de grandes atrações internacionais. E não é que tivemos 25 mil pessoas no modesto estádio Mané Garrincha? (Modesto pra ser generoso.) E isso com ingressos de R$150 a R$600 (inteiras)! O dobro do preço de qualquer outra cidade!
Nota: Pela média, o show arrecadou mais de 3 milhões de reais. Não sei quanto é a despesa, mas se o lucro for de pelo menos 1 milhão, em um mês uma banda desse nível deve arrecadar pelo menos uns 10 milhões. Algo similar ocorre a todos os artistas, de qualquer grau. Um único show bem sucedido rende mais do que a venda de CDs por um ano inteiro, e isso quando o artista ganha alguma coisa por CD. E ainda temos que aguentar as gravadoras dizendo que são os artistas que estão indo à falência. (Antes que alguém pense o contrário, tenho 21 discos do Iron Maiden, 10 são de vinil, mas o restante, assim como meus outros mais de 300 CDs, são TODOS originais.)
Mas vou deixar o Iron Maiden de lado e voltar a falar no WATCHMEN, que recomendo muitíssimo, principalmente a HQ. Não importa que leitor você seja, vai se surpreender com as reflexões políticas e sociais levantadas na obra de Alan Moore. Parte delas foi preservada no filme, mas o melhor acabou ficando de fora. E sinceramente, não me conformo com a alteração que fizeram no final, tirando todo aquele teor "lovecraftiano" do original.
Pretendo depois dizer os porquês, mas pra adiantar só um, pergunto aos que leram a HQ e viram o filme: Na versão de cinema, que diabos o Comediante viu que o deixou tão abalado?!
Hoje vi também o SPIRIT, que me surpreendeu. Mas esse é só diversão, com apenas um breve trecho intelectualmente interessante.

16 de Março de 2009

Publico agora o Q U A R T O - C A P Í T U L O de
Pode-se dizer que a estória mesmo começa a partir daí, os capítulos anteriores são praticamente uma introdução. A maior parte dos elementos mais fundamentais da trama ainda não foram apresentados. Há também sutis diferenças nas artes, em especial um gradiente colorido de fundo nos players das músicas, que alternam as cores de acordo com as mudanças de ritmo e de temas. O primeiro passo para uma experiência associativa entre tons sonoros e tons cromáticos.


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