Primeira falta de energia prolongada após a privatização da CEB* aqui em casa foi "de respeito!" Quase uma hora a partir das 07:50, mais ou menos, sem aviso, num horário de baixo consumo, é algo que não acontecia há muitos anos.
* Agora NEOENERGIA. Uma das infindáveis companhias ocidentais nas mãos da BlackRock Inc.
E o dia chegou. Cá estamos de volta ao TOP 10 em mortes por milhão, MESMO LEVANDO EM CONTA o critério do Worldometers que inclui micro países na lista, pois se usarmos o meu critério, de contabilizar apenas países com mais de um milhão de habitantes, já estamos no 7° lugar.
E meu critério é até benevolente, porque muita gente considera apenas países com mais de 5 milhões, o que nos colocaria em 5°, com 10 milhões, onde seríamos 2°, ou até com 20 milhões (baseado no critério de mais de 10% de nossa população), o que nos colocaria em 1°.
Vale notar que mesmo no critério da figura, todos os países acima do Brasil somados não dão 1/5 da nossa população, e sim, pouco mais de 18%.
Notemos também que estamos hoje acima da Bélgica, que outrora foi o 1° por muitos meses, e não há possibilidade de perdermos esse posto em qualquer curto prazo, podendo sim, perfeitamente, atingir o 1° lugar tanto neste termo proporcional quanto em números absolutos, superando os EUA, que hoje tem 608.929 mortos contra nossos 459.171. Embora seja perfeitamente possível que sejamos superados pela Índia, que hoje tem 322.384.
Mas isso APENAS EM NÚMEROS ABSOLUTOS. Em proporcionais, a Índia tem 232 mortes por milhão de habitantes, ficando em 109° lugar. Eu não gosto nem de pensar no quanto de gente teria que morrer para a Índia chegar perto de nós nesse quesito. Mas, obviamente, ela teria que ter mais mortes do que tem hoje o planeta inteiro, com seus 3.536.702 mortes.
Recapitulando, o post de 29/04/21, quando já havíamos chegado ao Top 10° no meu critério que exclui os três micro países que juntos não dão sequer 700 mil habitantes.
Post de 05/04/21 quando tínhamos 333.153 e eu disse que chegaríamos sim a mais de 400 mil.
Post de 11/10/20 com links para todos os demais onde acertei, desde 19/04, todas as modestas previsões que fiz. Não pode ser genial, mas apenas por não ser da estirpe de bolsonaristas, que cegos pela falsificação abissal da realidade e o comprometimento cognitivo ideológico, são incapazes de ver sequer o que está diante de seus olhos, quanto mais de prever coisas que exigem os olhos da mente.
Somos um exemplo vergonhoso de gestão não apenas desastrosa, mas catastrófica, deliberada e criminosa, embora tivéssemos tudo para ser exemplo mundial se tivéssemos no governo qualquer outra coisa que não a besta-fera sociopata genocida, além da horda de corruptos mentais que o venera.
Por mais redundante que seja, hoje, Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, confirmou mais uma vez aquilo que só bolsonarista que mente em CPI finge não saber: que o Presidente Bolsonaro DELIBERADAMENTE IMPEDIU A AQUISIÇÃO DE VACINAS que teriam salvo, no mínimo, dezenas de milhares de vidas.
Associado a demais recusas de ofertas internacionais de vacinas, a sabotagem sistemática do isolamento, a promoção charlatanista da cloroquina e o incentivo extremo à contaminação de massa, eu arrisco em colocar na conta do nosso genocida de estimação no mínimo 100 mil CPFs "pacificamente" cancelados.
[OBS: da imagem, Arthur "Mamãe Falei!" do Val se diz arrependido e rompido com o bolsonarismo. Eduardo "bananinha B3" Bolsonaro, muitíssimo pior que o próprio pai, por outro lado tem compromisso com sua macabra estética necropolítica.]
De fato eles também foram imigrantes, visto que não há indícios de que a espécie humana tenha se originado nas américas, portanto, vieram de outro lugar. Só acho que estar aqui por um tempo 20 vezes superior, no mínimo, a toda história oficial do Brasil, faz diferença!
Por outro lado, os primeiros humanos que aqui chegaram não poderiam ter conquistado o local de outros humanos, visto que foram os primeiros. Sua chegada só gerou impacto na própria natureza.
Mas que após isso, viviam em guerra, isso é fato. Não se deve cair no romantismo do "bom selvagem". Isso não serve, claro, para "legitimar" a invasão europeia, mas, mas também não deveria demonizá-la.
Acrescentando, claro, que não estou falando especificamente do Homo sapiens, e reiterando que acho que 10 mil anos a mais de habitação não é algo desconsiderável.
É muito curioso que, para contrabalançar Marighella, Lamarca e Che Guevara, a direita anti-comunista tenha escolhido como herói o... Coronel Ustra.
Não é sequer uma analogia muito boa (Ustra não equivale a Marighella) e diz muito sobre uma degeneração moral da direita atual. Por que os nacionalistas anti-comunistas brasileiros não escolhem como seu herói patriota, digamos, o capitão para-quedista Álvaro Pinheiro que foi enfrentar os guerrilheiros na selva e tomou tiro? Ou capitão Pinheiro? Ou até mesmo, forçando a barra, o capitão Sebastião Rodrigues de Moura (o Curió)? Na verdade é até difícil achar/descobrir o nome dos capitães do Exército que combateram a guerrilha ou o nome dos soldados do Exército mortos. Não se vê ninguém falar, nem mesmo entre aqueles que defendem que "os militares foram heróis".
Os guerrilheiros de esquerda pegaram em armas contra um regime militar. No caso do Araguaia foram enfrentar o Exército brasileiro no meio da selva. É fácil entender porque a esquerda os vê como heróis. E mais: tão logo o regime militar caiu (meio que de podre), eles abandonaram a luta armada e aceitaram o pacto democrático (para o bem ou para o mal) - a "limpa" que Geisel fez mais a queda do Muro de Berlim podem ter ajudado nisso, mas ainda assim - IRA e ETA na Europa, por exemplo, não pararam. E mais: se formos olhar os atos terroristas dos guerrilheiros brasileiros e analisarmos a própria lista que consta no site pró-ditadura militar "TERNUMA" veremos, olhando caso a caso, que são basicamente atentados contra oficial militar, contra político, contra empresário que financiava o DOI-CODI, roubo de cofre de político notóriamente corrupto (seria equivalente a assaltarem o cofre do Maluf hoje), sequestro de embaixador americano e "justiçamento" de camaradas delatores da polícia.
Se a direita pró-militar quer enaltecer "heróis", o natural seria fazê-lo com os soldados e comandantes que foram lá enfrentar o "perigo comunista" arriscando a própria vida. Mas não. Quem os desgramados escolhem como herói?: O Ustra. O que o coronel Ustra fez? Chefiou o DOI-CODI, um órgão de arapongagem e repressão, principalmente por meio de prisões clandestinas, execuções ilegais e tortura. Chefiou a tortura tanto de guerrilheiros quanto de jornalistas, opositores do regime e torturou pessoalmente mulheres. Nossa, que herói! Fantástico! (lembrando que as primeiras denúncias contra Ustra foram feitas pela Igreja, pela diocese de São Paulo)
O caráter autoritário no mau sentido e de pau-mandado da direita bolsonarista fica evidente: mesmo em sua imaginação política eles preferem enaltecer como heróis não os soldados que se arriscaram e lutaram contra guerrilheiros, mas os chefes burocráticos, os coronéis, os figurões de óculos escuros que atuavam nos gabinetes e porões, no ambiente de grampos e pau-de-arara (é aliás o perfil do tipo de sujeito que na Nova República se tornou o araponga ou o banqueiro do jogo do bicho. Exemplos assim abundam).
Eu nem me refiro à figura específica do Ustra histórico (que já é suficiente repulsiva), mas o que ela representa arquetipicamente.
É como se a esquerda revolucionária reverenciasse como figura de herói não os zapatistas ou Che Guevara ou o Osvaldão, mas algum burocrata cinzento pervertido chefe da KGB que comandava torturas de presos políticos; Lavrentiy Beria ao invés de Ernesto Guevara.
(post originalmente publicado em 21 de abril de 2016, mas que continua atual)
Nenhum país é alvo de tantos boatos estapafúrdios quanto a Coreia do Norte. A campanha de vilificação contra a nação socialista conduzida pelo Ocidente é tão exasperada que assume contornos de caricatura. O país já foi acusado pela imprensa ocidental de proibir seus habitantes de sorrir no aniversário de morte de Kim Il-Sung, de forçar os moradores a adotar o mesmo corte de cabelo de Kim Jong-Un e até mesmo de ter executado Hyon Yong-Chol, Ministro da Defesa, com armas antiaéreas, como punição por ter cochilado durante uma cerimônia militar — esse último rumor desmentido de forma cômica quando o burocrata apareceu vivo numa transmissão de televisão ao vivo duas semanas depois.
Um dos boatos mais difundidos sobre a Coreia do Norte nos últimos anos assevera que o país está conduzindo uma campanha brutal de repressão contra a religião organizada — sobretudo contra os cristãos. O boato foi fartamente replicado pela mídia brasileira, em especial pelos grupos de mídia ligados às igrejas neopentecostais, tais como a Record TV. Uma ONG evangélica chamada Portas Abertas chegou a divulgar um estudo, sem quaisquer fontes ou referências, afirmando que "ser descoberto como um cristão é uma sentença de morte na Coreia do Norte". A nação asiática estaria prendendo, segundo essa organização, de 50 a 70 mil cristãos todos os anos. A Bíblia seria um livro proibido e a comunidade cristã teria de manter sob absoluto sigilo a sua crença para sobreviver a execuções sumárias.
O boato não tem qualquer fundamento. A liberdade de crença religiosa é assegurada pelos artigos 67 e 68 da Constituição da República Popular Democrática da Coreia, que garante não apenas o direito de professar uma religião, como também de constituir associação religiosa, construir templos e celebrar cerimônias e rituais. O país possui várias associações, comunidades e igrejas cristãs, incluindo denominações católicas, protestantes e ortodoxas. Há até mesmo uma universidade privada mantida por missionários evangélicos — a Universidade de Ciência e Tecnologia de Pyongyang. Bíblias são regularmente impressas pelas editoras estatais e distribuídas pelas igrejas cristãs aos seus fiéis. Não há restrições civis ou políticas a fiéis de quaisquer religiões, sendo plenamente facultado aos crentes o direito de filiação partidária e candidatura aos cargos eletivos.
A maioria dos norte-coreanos, entretanto, são irreligiosos. De cada três norte-coreanos, dois se identificam como ateus ou agnósticos. Dentre os crentes, predominam as filosofias e religiões tradicionais da Ásia. A principal religião do país é o chondoísmo, que possui princípios alinhados à filosofia Juche, congregando 3 milhões de adeptos (ou 12% da população coreana). O país também possuí uma comunidade budista significativa (1 milhão de seguidores).
Em conformidade com o status de Estado laico, a Coreia do Norte limita a prática do proselitismo religioso em áreas públcas. É proibido o uso da religião para obter ganhos financeiros ou para subverter a ordem política. A imposição de tradições religiosas sobre o conjunto da sociedade também é vetada — tanto para as crenças tradicionais asiáticas quanto para as demais. Não existem, portanto, feriados religiosos ou celebrações estatais de cunho confessional.
Cientistas são pessoas cuidadosas cerceadas por sistemas científicos de informação extremamente cuidadosos. Apesar disso, divulgam inúmeras ideias bem tolas, a maior parte delas, de fato. (É impossível ter noção disso lendo artigos científicos atuais, costumam parecer razoáveis; a leitura de artigos antigos, no entanto, revela que a maioria está indo na direção errada. O tempo se encarrega de explicitar a tolice).
Quanto a outras notícias, no entanto, aquelas criadas, divulgadas e controladas por jornalistas, no entanto, não se tem praticamente nenhum critério. Acreditamos em uma imensa ficção gelatinosa criada pelos meios de comunicação e coerente apenas com ela mesma.
Costuma ser difícil revolucionar uma ciência, fundamentada sempre em uma rede coerente, sustentada por inúmeros estudiosos bastante aplicados.
As crenças jornalísticas, ao contrário, têm uma sustentação pífia, francamente carente de racionalidade, e frequentemente sustentadas apenas pelo desejo dos poderosos.
Cientistas tentam fundamentar suas crenças em considerações racionais, são treinados para isso e, mesmo assim, raramente o conseguem. O povo, ao contrário, parece acreditar em repetições. Repitam um mote seguidamente, insistam nele e, mesmo consistindo na mais absurda das ideias, logo outros estarão repetindo o mesmo disparate, aumentando com isso sua credibilidade. A repetição contínua do “fato” acabará gerando mais uma das verdades contemporâneas, quase todas absurdas, sem nenhum fundamento racional, mas repetidas seguidamente pelos meios de comunicação e ecoadas por leitores e ouvintes. Assemelhamo-nos mais a papagaios que a seres racionais; repetimos aquilo que ouvimos mais seguidamente, não o que a razão nos ilumina.
Os meios de comunicação de massa são os porta-vozes dos poderosos; reptem seguidamente seus desejos transformando-os, apenas desse modo, em verdades. Contra o poder, há que se usar a razão.
Prezáveis seguidores, é com imenso prazer que anuncio que As 4 Damas do Apocalipse JÁ ESTÁ À VENDA na Amazon! Versão E-book após cuidadosas revisões. A versão impressa também estará disponível ainda este mês.
(Está disponível agora na UICLAP)
Bolsonaro tem o projeto político mais bem sucedido de todos os tempos. Sua meta, que não era "nenhuma meta", era "implantar uma ditadura" e "matar uns 30 mil".
Nem precisou da primeira para cumprir a segunda, e ao atingi-la, "dobrou a meta!" E triplicou, decuplicou! Já a superou em 14x!
Sendo sua especialidade matar! Jamais se viu tamanho sucesso!
O tal "Fabiano Kipper Mai" desceu a um nível inédito de depravação mental e maldade.
Por piores que sejam os assassinos em massa que atacam escolas, ao menos ainda poderiam dizer em sua defesa que direcionaram sua perversão para vítimas de sua mesma faixa etária.
O assassino de Realengo já havia descido um degrau rumo às trevas ao direcionar sua loucura pérfida a pré adolescentes cerca de uma década mais jovens que ele, que representariam o mesmo contexto em que ele teria sofrido bullying.
Mas o que esse facínora pode dizer? Que sofria bullying na creche?
Ele direcionou sua insanidade e perfídia demoníacas contra o único grupo possível absolutamente isento de qualquer tipo de culpa. Aos inocentes puros!