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28 de Maio

O que é FAMÍLIA?

Trata-se de um conceito no qual o rastreamento etimológico pouco pode ajudar, uma vez que o que o senso comum ou as leis entendem a seu respeito pouco ou nada tem a ver com o que tal termo originalmente designa. Portanto, é necessário observar os usos da palavra e deduzir qual é seu núcleo essencial.

Ora, quando dizemos que um certo grupo de pessoas não originalmente relacionadas é "como se fosse uma família", é porque entendemos que originalmente 'família' é algo distinto, e está indissociavelmente ligada ao parentesco, uma vez que ninguém nega que "é da família" alguém que ela sequer conheça mas com o qual compartilhe alguma consanguinidade.

Assim, é imperioso reconhecer que o que entendemos originalmente por família é: "CONJUNTO DE PESSOAS RELACIONADAS POR LAÇOS DE PARENTESCO."

Eu duvido que alguém consiga achar uma definição notavelmente diferente que faça algum sentido. TODA E QUALQUER DEFINIÇÃO pressupõe uma GENERALIDADE (que coloca o item definido num grupo) e uma ESPECIFICIDADE (que a destaca neste grupo). Exemplo: Um morcego é um mamífero (generalidade) que voa (especificidade). Assim, uma Família é um Grupo de Pessoas (generalidade) relacionada por parentesco (especificidade, que a distingue de outros tipos de grupos).

Daí, deduz-se que todos os membros de uma família, no sentido original, são consanguineamente relacionados EXCETO os conjugues! Mas se os conjugues, Marido e Esposa, não são originalmente parentes, é por meio deles que as relações de parentesco se instituem. Uma família só existe porque em algum momento um homem e uma mulher tiveram descendentes que, estes sim, estão geneticamente interligados.

Conclusão: É IMPOSSÍVEL HAVER SENTIDO NO CONCEITO DE FAMÍLIA FORA DO ÂMBITO REPRODUTIVO! Como seria possível estabelecer os laços de parentesco? Baseado em que se reconheceria a consanguinidade?

É nesse sentido que se diz que a família é a CÉLULA da Sociedade, visto ser a célula uma entidade reprodutiva cujo conjunto total compõe um organismo. Como a Humanidade, e a Sociedade, só persistem graças a Reprodução, esta tem que ser instanciada numa instituição sobre a qual existe algum grau de estabilidade e controle. É preciso uma alienação delirante para achar que uma sociedade pode sobreviver a uma desregulação total da reprodução biológica.

Isso não exclui casais sem filhos, visto que eles ainda conservam um potencial reprodutivo. E quanto aos casais absolutamente não reprodutivos, como os homossexuais, só resta considerá-los 'família' num sentido analógico.

Isso nada tem a ver com a permissividade ou não do casamento homoafetivo, que não deveria ser restringido por questões semânticas. Mas a distinção entre uma instituição da qual a mera perpetuação da sociedade depende, e uma união civil que além de não poder cooperar diretamente na função reprodutiva, ainda dependerá diretamente dela, TEM QUE SER MANTIDA! A Mente Humana não pode funcionar sem categorias conceituais bem definidas, e querer esvaziar os conceitos até sua completa inoperância só pode arruinar qualquer possibilidade de inteligência.

Uma coisa é dar aos homossexuais o direito de instituir uniões "como se fosse uma família", ou mesmo conceder-lhes a oportunidade de adotar crianças e colaborar da educação delas, o que considerando a existência de crianças abandonadas pela reprodução desregulada, pode ser uma solução.

Mas daí a dizer que não há qualquer diferença entre uma família em seu sentido original e uma no sentido conotativo é ataque a um conceito sem o qual a própria sociedade seria incompreensível.

27 de Maio 10:31

Presente num auditório do Anexo II da Câmada dos Deputados aguardando o início do Seminário GÊNERO, ABORTO e SOCIEDADE que já está atrasado em uma hora, devido a neblina sinistra que tomou contra de Brasília, desviando os vôos dos palestrantes para Goiânia. NESTE POST NO FACEBOOK eu faço comentários e anotações.

27 de Maio 9:11

Tereza Campello: Estudos desmentem o mito do “Bolsa Preguiça”. Uma analise crítica séria ao programa Bolsa-Família, e cuja seção de comentários está surpreendentemente instrutiva.

Mas só serve a quem está interessado a pensar seriamente sobre o assunto. Mesmo que seja contra, mas com responsabilidade. Quem faz parte da única fração da humanidade integralmente contrária ao programa, uma parte elitista do eleitorado da oposição brasileira (visto que nem a oposição em si é contra), e não está disposto sequer a estudar o assunto antes de criticá-lo, fará melhor em se limitar a seus memes e chavões estúpidos.

24 de Maio

Em parte pode ser pelo fato de eu ter me mantido longe de informações e ter evitado ler sobre o filme, mas adorei o novo GODZILLA! Um surpresa gratíssima! Juro que não fazia ideia do que veria, e tive uma ótima experiência.

Contribui para minha boa impressão o fato de filme não ter atores muito famosos, tendo a coragem de se sustentar apenas no tema, similar a PACIFIC RIM (Será que é uma vantagem dos filmes de monstros? São tão adoráveis que podem se dar a esse luxo?) Assim, não é o "novo filme do Tom Cruise ou do Will Smith", é o NOVO FILME DO GODZILLA! E ainda sobra uma boa grana, visto que em muitas produções hollywoodianas a maior parte do orçamento é pra pagar os salários dos atores! (Ken Watanabe é um ator famoso no Japão, mas não tanto no ocidente.)

- - - - - - - - SPOILERS ! ! ! - - - - - - - -

Eu esperava algo mais próximo ao filme de 1998, de Roland Emerich, e temia que passasse o filme inteiro esperando aparecer um Jaeger. Mas qual não foi minha surpresa a descobrir que teria um Godzilla praticamente heróico! Nem sabia que teria outros monstros no filme. Tudo bem que ele é um herói acidental, ou um mal menor, visto que no Havaí a maior parte do estrago foi causado por ele, o tsunami por exemplo. Mas evidentemente sem ele os outros monstros teriam feito um estrago muitíssimo pior. Ainda que não seja novidade Godzilla como herói. Isso já aconteceu em vários dos quase 30 filmes anteriores, quase todos japoneses.

Muito bem bolada a ideia dos M.U.T.O.s emitirem pulsos eletromagnéticos (ainda que isso já tivesse aparecido de um forma menos versátil em Pacific Rim), pois assim ficou mais verossímil o fato dos monstros ficarem à salvo da maior parte da artilharia terrestre, além de serem difíceis de rastrear apesar do tamanho. Também foi interessante ver Las Vegas ser atacada por um monstro pela primeira vez no cinema, ainda que ao final a sequência tenha sido em San Francisco, inclusive com direito a sequência na ponte Golden Gate que também já figurou em Pacific Rim. Mas pelo menos não foi na manjadíssima Los Angeles ou na ainda mais manjada Nova Iorque. (Aliás Transformers 3 merece um prêmio só por ter tido a ousadia inédita de fazer uma apocalíptica sequência final em Chicago.)

O Godzilla em si também tem o mérito de resgatar a aparência clássica, diferente do de 1998 que apesar de ser muito bem bolado, tinha uma visual mais reptiliano. Este novo Godzilla é notavelmente mais antropomorfizado, o que facilita que simpatizemos com ele. Além de ter mãos bem nítidas e ser um bípede, seu rosto tem evidentes expressões faciais, as vezes comoventes. Por outro lado, evidentemente, os monstros que ele tem que enfrentar são muitíssimo mais estranhos, num estilo mais próximo de Cloverfield, com membros extras em formatos cujos ângulos são mais similares aos de artrópodos.

Interessante também os detalhes luminosos, estilo Pacific Rim, que tornam as criaturas mais interessantes visualmente, e confesso que na hora que o Godzilla começou a brilhar e depois disparou aquela rajada luminosa, que ainda não sei se foi fogo azul ou alguma outra coisa, eu vibrei!

O drama subjacente ao filme também tem seus méritos, em especial no começo. Lamentei a morte do cientista que deu início ao filme, embora tenha protagonizado sequências memoráveis, em especial na visualmente fascinante cidade abandonada (Seria fantástico terem explorado mais esse cenário, merecia uma sequência de combate, onde o que perderia da tensão pelo completo despovoamento, ganharia no exotismo.). O que aliás me leva a perguntar como conseguiam manter aquilo tudo escondido em plena era dos satélites e do Google Earth. Talvez o personagem principal, o soldado, tenha sido um ator pouco expressivo, mas o achei adequado para o papel.

Enfim, um ótimo filme (bem melhor que o de 1998, que só ganha na abertura), e fico feliz que já tenha tido bom desempenho nas bilheterias, o que possibilitará os planos de fazer sequências.

21 de Maio

Uma breve explanação sobre o tema tratado naquele que é, SEM DÚVIDA, o mais relevante livro dos últimos anos. OS ANJOS BONS DE NOSSA NATUREZA. Eu sinceramente acho que este livro deveria ser leitura obrigatória para qualquer pessoa que se proponha a pensar sobre qualquer assunto sério. Aqui uma excelente resenha.

O vídeo em si é excessivamente resumido, e os comentários sobre os relatos bíblicos me pareceram desfocados. No livro eles são usados como exemplos de eventos tidos como comuns e justificáveis na época. Mas de qualquer modo vale muito a pena ser visto.

O livro é enorme. Mas eu garanto que sua leitura mudará qualquer visão de mundo para melhor em todos os sentidos.

O que mais me impressiona nesse assunto é que ele parece algo completamente delirante para o senso comum apesar de ser este senso comum que é completamente insustentável. Bem visto as coisas, o declínio da violência e o fato de que o mundo de hoje é incomensuravelmente mais pacífico que o de qualquer época passada deveria ser brilhantemente óbvio pelo simples fato de ser a única explicação para o fato da humanidade ter permanecido por dezenas de milhares de anos numericamente estagnada.

Ora, as taxas de fecundidade jamais foram menores do que são hoje, tecnologias de contracepção foram surgindo lentamente ao longo do tempo e só mesmo nas últimas década atingiram alta eficiência. Sendo assim, que outra explicação seria possível para essa contenção populacional durante tanto tempo?

O fato de nossa população ter crescido vertiginosamente nos últimos séculos é a mais clara evidência de que foram as taxas de mortalidade é que declinaram, visto que taxas de fecundidade só caíram a níveis verdadeiramente baixos no último meio século.

Mas a humanidade sofre de um terrível Complexo de Paraíso Perdido, que insiste em ver numa glória passada inexistente um mundo melhor.

20 de Maio

Estar envolvido na atual greve dos trabalhadores da CAESB é bom para me lembrar do quanto Governo, Empresariado e Mídia estão alinhados aqui no DF, e em grande parte do Brasil.

Há um nítido esforço midiático de tentar retratar a greve como abusiva usando os golpes mais baixos possíveis, quer seja usando imagens de greves anteriores, quer seja pegando ângulos onde dê a impressão de que os grevistas e o sindicato estejam fazendo algo que não estão, quer seja fazendo perguntas com pegadinhas embutidas ou até mesmo mandando sabotadores praticar atos nefastos para atribuir a culpa a quem está comprometido a fazer a greve sem causar qualquer impacto ao serviços básicos à população.

Há de se notar que nas últimas 5 greves, ao longo de mais de uma década, em nenhum momento houve interrupção dos serviços básicos e muitas vezes a população mal percebeu a mobilização. Também em todos os casos os motivos para a greve foram basicamente os mesmos: a manutenção de conquistas trabalhistas, sempre ameaçadas por iniciativas de retração, ganho real de salário e COMBATE A PRIVATIZAÇÃO, quer seja na forma de Terceirização Ilegal praticada na empresa, já condenada pelo Ministério Público, quer na forma de insidiosas Parcerias Público Privadas, bem como na luta pela realização de concursos e contratação de concursados, que a presidência da empresa se recusa a efetivar mesmo sob determinação da justiça, tamanha é a força corruptora do empresariado que tem transformado a empresa numa incessante fonte de lucros fáceis.

Ao contrário do que declaram os privatistas, um funcionário terceirizado NÃO sai mais barato para empresa. Pelo contrário. Ele, de fato, recebe muitíssimo menos que um concursado, mas uma quantia bem maior é paga para a empresa, que vampiriza os recursos acumulando nos bolsos de uma elite uma quantia que deveria ser melhor distribuída para os trabalhadores.

A mídia também é completamente hipócrita na retratação da eficiência da empresa pública em relação às privadas. Os inconstantes serviços da CEB por exemplo, deixando faltar energia até mesmo em bairros nobres como Lago Sul, são simplesmente omitidos pela imprensa porque a CEB já está praticamente TODA PRIVATIZADA, assim como quase todo o Setor Elétrico do país, com seus constantes apagões e aumentos de tarifas.

Mas a mesma imprensa não dá um segundo de trégua a qualquer problema que ocorra no abastecimento de água e captação de esgoto da CAESB, omitindo o fato de que os problemas ocorrem exatamente na parte privatizada, que é a manutenção de redes. Na parte totalmente sob controle de funcionários concursados, que é a produção de água e o tratamento de esgotos, não se verifica qualquer problema.

Portanto, que ninguém pense que a era da privataria se encerrou. Os sanquessugas da nação, sempre a postos para devorar recursos públicos em troca de serviços de péssima qualidade pondo a culpa de sua negligência justo na parte funcional e pública, continuam aí, a todo vapor, sempre com total conivência midiática.

Mais informações em Sindágua - DF

14 de Maio

Ia eu para minha reunião com o sindicato para discutir a greve na CAESB, e entrando pelos fundos do CONIC (todo brasiliense sabe que à noite é lugar mal frequentado) fui abordado por dois meliantes mal intencionados.

Com aquela abordagem típica de quem começa como pedinte e depois vai evoluindo em agressividade (mesma abordagem de outros 3 assaltos que já sofri, o último ainda em 1988), estando eu com pressa recusava qualquer cooperação, mandando que saíssem fora, e só menos disposto a partir pra violência pelo fato de estar com um recém comprado Laptop de R$ 4 mil na mochila, no qual mal comecei a instalar os programas.

Até que conclui que era melhor oferecer uma alternativa, propondo "Se eu te dar uma graninha cê para de me encher o saco?" Ele fez que aceitou, e sabendo que só tinha uma merreca, saquei a carteira, quando subitamente a mesma foi arrebatada pelo mau elemento e o outro, que até o momento ainda não estava participando diretamente, também se aproximou. E o cretino ainda o instruiu a tomar meu celular. Um Galaxy Note II de uns R$ 2 mil!

Não teve jeito, os empurrei e fiz aquilo para o qual já estava preparando há muito tempo. Da mesma mochila, saquei meu facão. Trabalho no meio de uma reserva florestal, não entro no mato sem facão. Já basta estar sem cachorro. Já havia sacado que os indivíduos não tinham arma de fogo, e pelo jeito nem arma branca tinham.

Arregaram e exigi que devolvessem a carteira. A jogaram no chão e se afastaram. Eu a peguei e tudo teria terminado ali se eu não desse falta do meu cartão do BB. Gritei que devolvessem e fui atrás deles. Disseram que devia ter caído no chão. Como não ia dar muito certo correr atrás do dois com um facão na mão e uma mochila nas costas, decidi subir até o local da reunião para deixar o peso extra, e valioso, e voltei lá embaixo só com o facão na mão. Dois companheiros do sindicato me acompanharem.

Procuramos demoradamente, e já estava eu pensando que os pulhas haviam levado o cartão só pra sacanear, visto que de nada lhes adiantaria embora eu teria um enorme contratempo para adquirir um novo. Mas após praticamente desistir, eis que o encontro onde já havíamos passado várias vezes. Ele é de um bege dourado exatamente da cor da calçada de concreto.

Tudo resolvido. Os meliantes levaram exatamente R$ 2,00! DOIS REAIS!!! Que eu teria dado de bom grado. E ainda deixaram para trás um edredom, com o qual um deles se protegia do frio, e um par de chinelos que estavam em ótimo estado.

PIOR ASSALTO EVER!!! Prejuízo de dar pena! Caras meio loucos. Mesmo sem o facão eu poderia tê-los enchido de porrada. Forem bem inconsequentes em se meter com alguém que nem sequer era menor do que eles. E não tinham bafo de cana!

Para mim, só o aborrecimento e a tensão do momento como danos, mas fartamente compensados pela posterior sensação de ter posto os dois pra correr e ter a certeza de que só não os trucidei mais por compaixão que por falta de oportunidade.

10 de Maio

Como, apesar de em nada reduzir as taxas de ginocídio, a Lei Maria da Penha promoveu um aumento de 5.000% de PARANÓIA no DF.

6 de Maio

PRONTO! Até que não demorou. Feminist biology: Do we need feminist sciences?

O que é que eu venho dizendo insistentemente desde 2012 pelo menos em textos como Psicologia Evolutiva ?!

Que o DETERMINISMO CULTURAL, pilar do Feminismo de Segunda Onda, É O NOVO CRIACIONISMO!

E agora resolveram me fazer o favor de confirmar minha acusação e já começaram a promover uma Biologia "Alternativa" para contornar as inevitáveis conclusões politicamente incorretas da Biologia Real. Uma Biologia Feminista cuja principal preocupação é, adivinhem?! Rejeitar os achados da Psicologia Evolutiva! Conforme está claramente explicado pelas proponentes dessa nova pseudociência em What is Feminist Biology?

Até a desculpa de que os fundamentos da Biologia tradicional são enviesados e ideologicamente comprometidos são iguais aos dos longínquos criacionistas, sendo que aqueles alegavam que a biologia está dominada pelo "Evolucionismo Naturalista Materialista Ateu Satânico Comunista", e estas alegam que está dominada pelo "Machismo Patriarcalismo Sexismo Capitalismo Conservadorismo etc".

Até o fato dos departamentos de Criacionismo "Científico" ou Design Inteligente serem subsidiados por organizações não científicas como igrejas ou instituições religiosas disfarçadas como o Discovery Institute, tem seu perfeito equivalente, visto que esse novo ramo de Biologia Feminista não é instanciado por institutos de biologia ou ciência naturais, mas sim, pelas sociais por meio do departamento de Questões de Gênero!

Se iniciativa for em frente, qual será o próximo passo?

Respondo: Tempo Igual para a Biologia Feminista em aulas de ciência nas escolas!

5 de Maio

Detesto usar palavras de baixo calão na minha Linha do Tempo, mas o nome do grupinho é esse mesmo PUTINHAS ABORTEIRAS! Elas se apresentaram na TV EDUCATIVA, aquela paga com o dinheiro público, para ofender em cadeia estadual no RS: a Família, a Polícia, a Justiça, a Ordem Social, TODO o gênero masculino, fazer apologia das drogas, do aborto e da promiscuidade irresponsável. E isso num dos estados mais conservadores do país.

Já conhecendo o assunto, sequer me indignei, e na verdade as vejo com benevolência por serem antes vítimas que autoras de uma Ideologia Psicótica que prega ódio contra os fundamentos da civilização, e elas são absolutamente sinceras e ingênuas em expressar esses ideais, que em geral são mais dissimulados e se apresentam como meras "Luta pela Igualdade".

Além do blog, pode-se conferir as "letras" de algumas de suas apologias musicais aqui http://letras.mus.br/putinhas-aborteiras/ .

Tentando me tornar o primeiro Psicohistoriador (disciplina idealizada por Isaac Asimov) do Brasil, a minha previsão é que a divulgação dos verdadeiros propósitos e resultados desses movimentos "progressistas" que infestaram a esquerda e praticamente apagaram a pauta original de defesa da classe trabalhadora (que é o que realmente interessa à maioria do eleitorado ) levará a população a uma postura cada vez mais reacionária, porque a grande maioria tem mais o que fazer do que incitar o ódio mútuo entre homens e mulheres e caçar fantasmas, e sabe muito bem como funciona o mundo em que vive para acreditar em teorias delirantes desenvolvidas por doentes mentais que jamais tiveram uma única relação afetiva séria.

O resultado combinatório de cada ato de Vadias, Putinhas, Radfems e outras formas de ódio a si próprio que se convertem em ódio à espécie humana vai ser cada vez mais brasileiros começarem a levar a sério a ideia de ver Jair Bolsonaro na Presidência da República.

Para não deixar no vazio quem tem apenas noção superficial do assunto, resumo da seguinte forma:

1- O Feminismo de Segunda Onda costuma se apresentar como uma luta pelos direitos das mulheres, ou Direitos Iguais. Mas toda desvantagem legal já desapareceu de nossas leis há décadas, conquistas pelo Feminismo Original, que hoje é tão necessário quanto o Abolicionismo.

2 - Hoje, mulheres tem não só o mesmos direitos, como tem vantagens legais não submetidas aos mesmos deveres masculinos. Daí, se depreende que na verdade lutam não por direitos, mas Costumes Iguais, que estão além da legislação.

3 - O problema é que partem da premissa que tais costumes são essencialmente Determinados pela Cultura, apesar da tonelada de evidências contrárias e de qualquer investigação mínima demonstrar que as diferenças fundamentais entre os gêneros tem base fisiológica inata, ainda que sejam bem flexíveis e apresentem pontuais inversões e exceções.

Conclusão: A luta é inútil e sem qualquer chance de sucesso. As diferenças entre homens e mulheres podem ser atenuadas pelo ambiente cultural mas jamais extintas, como TODA a história e TODO o mundo podem demonstrar. Os abusos cometidos entre os gêneros, dos quais feministas só vêem a metade e dos quais muitos dos femininos tem apoio jurídico, só podem ser contidos com o fortalecimento das instituições legais e culturais que elas próprias querem destruir. É a Ordem Social, herança do PATRIARCADO, que protege as mulheres, pune os violadores e garante os direitos. Remova-a, e a violência só aumenta.

Percebendo a total inutilidade de seus esforços, o máximo que esse Feminismo pode fazer é se vingar, emplacando legislações misândricas que, se por um lado em nada melhoram a vida das mulheres, tem notável eficiência em piorar diretamente as dos homens, e indiretamente, também as das mulheres, razão pela qual cada vez mais as instituições familiares desmoronam, o que é EXATAMENTE o objetivo declarado das Putinhas e Vadias.

O resultado é uma luta contra a própria civilização, a destruição sistemática dos meios reprodutivos da sociedade e o consequentemente enfraquecimento da própria cultura que mais deu direitos e dignidade às mulheres, deixando-a indefesa contra o crescimento de culturas realmente opressoras que, ao assumirem o poder, não hesitarão um segundo em deitar fora as verdadeiras conquistas feministas de outrora.

4 de Maio 10:47

Karl Marx é um caso curioso de alguém que tem o mérito de acertar no Meio ao mesmo tempo que erra nos Extremos, no Começo e no Fim.

No Meio porque é tão inegável que existe uma exploração dos trabalhadores em benefício dos grandes empregadores que praticamente todo mundo concordou com isso, passando a conceder direitos trabalhistas impensáveis no tempo dele, se não por consciência, por medo de uma revolta. Acertou que era necessário a união dos trabalhadores e uma mobilização ativa, delineando até mesmo características e estratégias dessa luta.

Mas erra no extremos porque, no Começo, o Materialismo Dialético apesar de ter um bom poder descritivo da dinâmica histórica, peca pelo excessivo reducionismo, ao ponto de pressupor via Determinismo Cultural que a natureza humana possa ser reduzida a uma perpétua mutabilidade. Embora tenha ouvido falar de Darwin, deixou escapulir por completo a oportunidade de uma compreensão, também materialista, da natureza humana, que também é determinada pelo ambiente, mas bem menos cultural e sim físico, ao longo de milhões de anos de Seleção Natural invés de meros milhares de "seleção social".

Hoje, a New Left disputa em pé de igualdade com o Criacionismo quem odeia mais o Evolucionismo.

E no Fim porque, em conexão com o anterior, ao ignorar a natureza humana, previu desdobramentos futuros que só seriam possíveis pela premissa da maleabilidade quase absoluta da humanidade, antevendo novos modelos sociais que hoje já estão demonstrados como inviáveis exceto por uma reengenharia Física, não apenas social, da espécie humana. Apelando para Ficção Científica, é Aldous Huxley, e não George Orwell, que descreve melhor uma civilização tecnocrática rigorosamente controlada e viável.

Mas isso não é novidade. Há milhares de anos as religiões vem fazendo a mesma coisa, tendo boas descrições do comportamento humano e promovendo normas morais socialmente viáveis, mas fantasiando no Princípio e no Fim, em seus mitos Antropogênicos e Escatológicos.

4 de Maio 00:08

O livro de Jaime Klintowitz, "A História do Brasil em 50 Frases", tem uma passagem que diz muito sobre a colonização e os comportamentos de gênero desde os primórdios do Brasil.

Um problema nos primeiros anos da colonização era a falta de mulheres brancas.

Tomé de Souza, o primeiro governador-geral, desembarcou na Bahia em março de 1549 com mais de mil colonos. Trouxe funcionários para cuidar da burocracia, soldados, cirurgiões, pedreiros, lenhadores, tanoeiros, ferreiros, carvoeiros e centenas de degredados. Mas não havia mulheres solteiras, com a exceção de uma escrava moura que se tornou objeto da cobiça geral.

Para sorte dos colonos, as índias eram amistosas e logo se formaram casais. Muitos portugueses até usufruíam de verdadeiros haréns. Era tudo feito à maneira informal dos casamentos indígenas, apesar da desaprovação oficial da Igreja Católica. Na verdade, o clero, que deveria zelar pelos bons costumes, era tolerante com esses arranjos tropicais.

Entre toda essa gente vinda com o governador-geral, Manoel da Nóbrega, que chegou acompanhado de três padres e dois frades, teria maior importância para o futuro do Brasil que os outros mil. Era a primeira missão na América da Companhia de Jesus, criada apenas quinze anos antes. O Fundador, Inácio de Loyola, ainda estava vivo, em Roma. O objetivo era a catequese dos indígenas. E cheios de energia e entusiasmo, os jesuítas consideram que tinham o dever de combater a sem-vergonhice dos colonos.

(...): os pecados dos portugueses nos trópicos se deviam à falta de mulheres brancas. Para remediar, ele pediu socorro ao Reino. Seu primeiro apelo foi feito em 1550, em carta enviada a El-Rei João III: “Se El-Rei determina povoar mais esta terra, é necessário que venham muitas mulheres órfãs e de toda a qualidade, até meretrizes, porque há aqui várias qualidades de homens. E os bons e os ricos casarão com as órfãs. E deste modo se evitarão pecados e aumentará a população no serviço de Deus.” Talvez houvesse falta de órfãs e meretrizes em Portugal, pois as mulheres continuaram a vir a conta-gotas. Em 1551, desembarcaram na Bahia apenas três irmãs solteiras. Em 1553 vieram outras nove e, em 1559, mais sete.

Manoel da Nóbrega foi ficando, aos poucos, mais tolerante com a nova realidade. Em carta enviada em 1551, ele diz ser desnecessário enviar mulheres brancas para Pernambuco. Lá, os portugueses e as “negras da terra” já haviam produzido uma geração de mulheres mestiças, as primeiras brasileiras. Chamadas de mamelucas e criadas como cristãs, “as quais todas agora casarão, com a ajuda do Senhor”.

O jesuíta percebeu inesperada vantagem nos arranjos sexuais da colônia. Numa carta a seu superior, ele explicou uma dificuldade da catequese. Depois de aceitar o batismo, a maioria dos índios fugia para o mato e retornava a vida tradicional, inclusive ao canibalismo. A situação era outra entre as índias amasiadas com europeus. Elas geralmente permaneciam fiéis à religião do companheiro e criavam os filhos como cristãos. Surpreendia como elas se tornavam carolíssimas, com grande devoção aos santos.

“As índias forras, que há muito andam com os cristãos em pecado, trabalhamos para remediar por não se irem ao sertão já que são cristãs, e lhes ordenamos uma casa à custa dos que as tinham para nela recolher e dali casarão com alguns homens trabalhadores pouco a pouco.”

Os pecadilhos sexuais passaram para segundo plano, com a invasão francesa na Baía da Guanabara, em 1555. O governo da colônia e os jesuítas tinham então um osso mais duro de roer.

Jaime Klintowitz, A História do Brasil em 50 Frases, páginas 59-61

3 de Maio

Por que Cotas RACIAIS?

Resumindo, a maioria das pessoas parece ser contra Cotas Raciais ao mesmo tempo que é favorável a Cotas Sociais, pois:

- Cotas SOCIAIS: Beneficiam os pobres, a maioria do pobres são negros, então beneficiam em sua maioria os negros sem prejudicar os brancos pobres;

- Cotas RACIAIS: Beneficiam os negros, especialmente os negros mais abastados prejudicando automaticamente os brancos, especialmente os pobres.

Em suma, as primeiras parecem atingir integralmente seu objetivo sem gerar injustiças, enquanto as segundas atingem parcialmente gerando injustiça.

Mas os defensores das Cotas Raciais apresentam algumas justificativas.

1 - Foram desenvolvidas experiências que demonstraram que no caso da Cotas exclusivamente SOCIAIS, mesmo havendo maioria de negros, a tendência é permanecer a desigualdade racial, e beneficiar mais os pobres brancos que os negros.

2 - O objetivo mais viável e de curto prazo do sistema de Cotas RACIAIS é criar um ELITE REPRESENTATIVA NEGRA! Para atenuar o problema da falta de imagem referencial dos negros na sociedade. Assim, o fato de beneficiar negros ricos passa a ser uma virtude, visto que independente deste ser privilegiado ou não, apenas por ser negro já cumpre esse papel representativo. Em suma, uma tentativa de trocar o modelo de segregação Brasileiro pelo Norte Americano. Comentei isso em especial no texto A Pílula Dourada, de 2003, embora o PROUNI solucione parte dos problemas que apontei.

Continuo criticando o sistema de Cotas RACIAIS por ter o efeito contrário ao desejado em termos de redução de desigualdade e aumento das oportunidades. Ele mascara a segregação, a exemplo dos EUA onde temos negros em todos os postos de poder mas a maioria continua sendo discriminada e vivendo em situação pior que os brancos. Ou seja, NÃO RESOLVEU o problema principal. Apenas criou uma desigualdade interna maior entre os próprio negros.

As Cotas Raciais mascaram a realidade da incompetência do sistema educacional público, que por não conseguir fornecer uma preparo digno para os estudantes, compensa simplesmente privilegiando os que já estão numa situação melhor, deixando o problema de base praticamente intocado.

Por fim, há um último fator especialmente problemático que o sistema de Cotas Raciais visa ocultar mais do que tudo, e que o de Cotas Sociais tende a evidenciar ainda mais, e é extremamente incômodo ao pensamento politicamente correto.

É que se o Item 1 acima está correto, então existe algum elemento intrínseco à etnia negra que barra um devido aproveitamento dos negros deste benefício de ordem puramente sócio econômica. Este elemento já foi identificado nos EUA e sua simples menção pode fazer apologetas do relativismo cultural se arrepiarem e fugirem do tema como um vampiro foge do Sol.

É que toda a produção acadêmica, intelectual, científica etc que caracteriza nossa civilização tem como base uma teia Multicultural que foi sintetizada principalmente pelas tradições européias, ainda que cooptando tradições orientais, médio orientais, incluindo africanas. Assim, para que negros possam se integrar plenamente a elas, se torna inevitável que tenham que ser preferencialmente integrados nessa malha supra cultural.

Mas os racialistas acham que isso seria admitir a superioridade da cultura branca (embora esta na verdade seja multi étnica) em detrimento da negra, o que o Relativismo Cultural não pode admitir de forma alguma. Os negros teriam que ser ainda mais aculturados dentro dessas tradições européias do que já são, invés de continuarem preferencialmente apegados às suas tradições culturais africanas.

Isso de fato acelera o processo de extermínio cultural que já ocorre em algum grau, condenando as tradições africanas, ou indígenas, a uma taxa acelerada de obscurecimento.Se o objetivo maior de tais políticas é a preservação dessas tradições culturais mais exóticas, então é perfeitamente compreensível que não se sintam à vontade apenas com as Cotas Sociais.

O problema é que os dois objetivos são incompatíveis.

Ou se preserva algumas tradições específicas mantendo seus representantes sempre à margem da multicultura dominante, com inevitável exclusão sócio econômica, ou se absorvem essas tradições relegando-as a curiosidades antropológicas e levando todos a essa consciência civilizacional maior, tornando todos herdeiros de tradições milenares que se comunicam e interagem sinérgicamente.

Querer impedir isso para preservar tradições culturais específicas equivale a condenar milhões de pessoas à perpétua infância de heranças mitológicas, pensamento mágico e posturas tribais nada compatíveis com os poderes da pluricultura que caracteriza nossa civilização.


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