2 0 1 6
30 de Junho

Publicando aqui o que já publiquei antes no blog Resistência Terceiro Mundista, em As Águas Sujas (ou O Mau Cheiro) da PRIVATIZAÇÃO faço um análise em primeira mão da situação que estou vivendo nesse exato momento, na greve da CAESB, a empresa pública de saneamento em que trabalho, mais especificamente na produção de água. Acabamos de atingir 45 dias de greve, que não afeta os serviços essenciais, que apesar da típica pauta financeira de Data Base, é muito mais, na realidade, uma resistência contra um covarde e inescrupuloso ataque privatista. Antes mascarado, mas agora qualquer farsa deixou de ser sustentável, ainda mais com o grotesco governo interino fantoche que tem o objetivo declarado de destruir e entregar por completo o país.

Pode-se ver tudo aqui: a promiscuidade entre a administração pública empossada pelo executivo, eleito com o dinheiro privado, que coloca parentes empresários na diretoria da empresa, com absoluto desprezo pelo bem estar da população, dos trabalhadores e pela coisa pública. Toda a ingerência administrativa que não tem escrúpulos em lesar o patrimônio público em benefício do alto empresariado cúmplice. O ataque sistemático aos trabalhadores, o conchavo com a mídia calhorda que mente incessantemente, interferência no judiciário, assédio moral constante e a covardia de gestores corruptos que se submetem a ordens criminosas para não perder sua função

Trata-se de um exemplo espetacularmente notório de que o privatismo é o pior tipo de corrupção possível, visto que intenciona dar de uma só vez um golpe que normalmente, pela corrupção normal que sempre vem do setor privado, é dado aos poucos, inclusive como uma das mais comuns forma de justificar a privatização, que é, literalmente, em nome do combate a corrupção, entregar o patrimônio público para os corruptores.

29 de Junho

Nova Resistência
28 de Junho

BREXIT e o Futuro do Globalismo

Após semanas de tensão política, o sistema cedeu aceitando pôr a permanência da Grã-Bretanha na União Europeia para votação popular, e apesar de uma campanha midiática nacional e internacional maciça pela permanência, a maioria dos britânicos decidiu retirar seu país da UE. Como devemos entender esse fato, o que vem pela frente e o que isso significa para nós?

1 - Isso nos interessa? A União Europeia é um dos principais agentes contemporâneos do globalismo, um dos principais aliados dos EUA em suas investidas imperialistas e atlantistas. Se nosso objetivo é enfraquecer nossos inimigos, enfraquecer seus principais aliados está na ordem do dia. Assim, tudo que concerne a UE nos interesse. Além disso, dezenas de milhões de brasileiros são majoritariamente eurodescendentes, de modo que o destino dos países dos quais vieram seus ancestrais é de seu interesse, mesmo que eles sejam brasileiros.

2 - A democracia é uma piada de mau gosto. A maioria dos países que estão na União Europeia não consultaram a opinião popular para isso. Alguns consultaram, se depararam com a rejeição popular e forçaram a entrada de seus países na UE assim mesmo. Isso não deveria despertar qualquer tipo de surpresa. A democracia "funciona" quando através dela se alcançam os resultados desejados, ela precisa de "condução", "orientação", "supervisão" quando ela não leva aos resultados desejados.

3 - A União Europeia não é a Europa. Ela não representa os interesses dos povos europeus, ela não corresponde às raízes culturais e civilizacionais europeias. Uma outra integração é possível, para permitir à Europa resistir à ocupação militar americana e à subjugação política e diplomática. Mas o instrumento para isso não é a UE.

4 - Quem votou para ficar e quem votou para sair? A esquerda progressista está histérica e quer dar a entender que a vitória do Brexit foi "a vitória do racismo" e quem votou pela saída foram "os racistas", "com medo da imigração". Mas uma análise demográfica e classista dá resultados muito mais realistas. Votou pela saída da União Europeia o inglês pobre, o inglês do interior, o inglês das cidades industriais destruídas pela política neoliberal de Margaret Thatcher, o inglês trabalhador braçal, o inglês pequeno proprietário rural ameaçado pela competição com o agrobusiness.

Votou para ficar, além de parte (mas não todos) dos escoceses e irlandeses do norte, que veem na UE uma possível esperança de independência, o inglês rico que se beneficia com a UE, o inglês grande empresário que quer mais e mais liberdade de circulação de pessoas e mercadorias, o inglês empresário que quer mais mão-de-obra barata do terceiro mundo, o inglês progressista que quer mais imigrantes para promover a substituição populacional e assim o "fim do racismo", o inglês hipster globalista que quer ser "cidadão do mundo", o "inglês" imigrante que quer trazer ainda mais parentes de seus países de origem para continuarem com a tentativa de substituição populacional, além dos ingleses que caíram na propaganda de medo e terror manejada pela grande mídia.

Entender quem votou pelo que é fundamental para a política. Os votos na Grã-Bretanha seguiram o mesmo padrão eleitoral percebido nas eleições austríacas, por exemplo, com o proletariado votando por um direcionamento mais nacional para a política e a economia, e a grande burguesia votando por um direcionamento internacional e globalista. Classes existem. Classes importam. E o proletariado e a pequena-burguesia foram, são e serão a base do nacionalismo, para sempre.

5 - O que vai acontecer agora? Essa é a grande questão, porque há uma miríade de possibilidades. O Brexit não representa uma saída da Grã-Bretanha do sistema globalista, atlantista e imperialista do Ocidente. A Grã-Bretanha ainda é membro da OTAN, a Grã-Bretanha ainda é governada pela mesma elite política e econômica que a governava antes do referendo.

O impacto sobre a imigração será mínimo, porque uma grande parte dos imigrantes que chegam à Grã-Bretanha não vem através da União Europeia. Quem votou por esses motivos se enganou.

A Grã-Bretanha não é soberana desde o estabelecimento do Banco da Inglaterra e ela continua não sendo soberana mesmo após o Brexit. Ela não emite a própria moeda, ela depende de empréstimos bancários internacionais.

O UKIP não está no poder e talvez nem chegue ao poder com as próximas eleições. Chegando ao poder, o grande ponto positivo de suas possibilidades é afastar a Grã-Bretanha do projeto geopolítico atlantista, e pouco mais do que isso. Não está nas propostas políticas do UKIP desvincular seu país do sistema financeiro internacional rentista, dependendo de um Banco Central privado, etc. Pode ser um primeiro passo, mas não é muito.

A União Europeia vai se vingar fomentando o independentismo escocês e o unionismo irlandês, de modo a convener a população inglesa de que ela "errou" ao votar pela saída da UE.

Enquanto isso, os EUA tentarão esticar ainda mais os seus tentáculos sobre a Grã-Bretanha, atraí-la ainda mais para a sua esfera de influência, convertê-la em apenas mais um estado americano, o que tem sido parte do projeto americano para a Grã-Bretanha há algumas décadas e era impedido pela UE.

6 - Porém, de fato, o Brexit foi um golpe contra o globalismo, contra as elites internacionais e contra os projetos atuais do atlantismo imperialista. Mas lembrem-se: os nossos inimigos estão no poder exatamente por sua elevada capacidade de se adaptar às adversidades e às circunstâncias do momento.

Não há razão para tanta comemoração. O globalismo levou uma pequena facada, mas ele é uma hidra. Precisamos de muitos golpes mais!

LIBERDADE! JUSTIÇA! REVOLUÇÃO!



28 de Junho

Decidi compilar alguns de meus posts num texto único, revisado, expandido e atualizado, e agora intitulado Do Pré-Sal ao Impeachment - O Maravilhoso Mundo das Coincidências Fabulosas. Subtítulo inspirado naqueles que regularmente tem me declarado que todas as fartas evidências levantadas de todos os eventos se sucedendo harmonicamente, não passam, vejam só, de meras coincidências e que tudo não passaria de "Teoria da Conspiração"! Afinal, na cabeça de liberais, tudo está honestamente explicado pela Veja e pela Globo: O PT inventou a corrupção, a Operação Lava Jato é uma cruzada heróica que vai salvar o nosso país, o cenário geopolítico não importa, o desmantelamento total do Estado brasileiro está sendo feito com a melhor das intenções, e as transnacionais petroleiras do EUA, tadinhas, são santas e completamente inocentes!

26 de Junho

Mais uma vez, Roberto Requião faz brilhante exposição que desnuda por completo o projeto de destruição do país em curso. Seu discurso é absolutamente indispensável. Assista! ASSISTA!!! ASSISTA!!!!! Ou se for o caso, veja o texto na íntegra em Requião: não é "volta Dilma"! Contra o desmonte só há uma saída: o voto popular! Leia! LEIA!!! LEIA!!!!!

18 de Junho

Três anos depois, cumpro meu auto compromisso de publicar um texto sobre um de meus filme favoritos. Em OBLIVION - Reflexões sobre uma Obra Prima da Ficção Científica, explico porque essa estória me comoveu em especial, o que ela tem de mais valioso, bem como faço críticas aos poucos pontos que a separam da perfeição.

16 de Junho

FANTÁSTICO! Depois dessa vou ter que rever esse filme! (Lembrando que eu 20 de Dezembro de 2014 eu havia compartilhado um texto intitulado O DEMOLIDOR: motivos pelos quais é o filme mais visionário de todos os tempos, que tem um foco mais amplo, mas é perfeitamente consistente com o vídeo.)



14 de Junho, 22:06

Lançando meu mais recente texto sobre Estuprismo, devido ao fato de que o ataque feminista para violar a racionalidade, o bom senso e a ética precisa receber o máximo de resistência possível ainda que débil comparada ao poderio midiático global, financeiro e governamental que em uníssono mente criminosamente com a frauda de "Cultura de Estupro" e ameaça até autoridades que insistem no devido processo legal, na presunção de inocência, e no mais básico direito de pensar.

O Estupro Coletivo da Consciência Social, que já teve uma versão prévia lançado no site da Resistência Terceiro Mundista há três dias atrás, é na verdade é uma versão de meu post de Facebook de 29 de Maio, e também está publicado no meu blog.

14 de Junho, 18:00

Porque Liberalismo não passa de fachada hipócrita para o assalto arbitrário ao patrimônio público e para destruição da soberania nacional.


Legião Nacional Trabalhista
13 de Junho, 19:51

Maurício Macri a serviço da inteligência estadunidense

Todos sabem da piora econômica da Argentina, apesar de uma nova conjuntura imposta por Macri em seu primeiro ano de governo. Servo das políticas ortodoxas e considerado o salvador do mercado argentino, o atual presidente da Argentina vem sofrendo com o que já era problema nos governos populistas de Cristina Fernandez de Kirchner.

Macri, o novo ídolo da camada liberal conservadora mundial, cada vez se mostra mais rendido aos encantos do imperialismo estadunidense, já não bastasse suas políticas impopulares e seu autoritarismo em deslegitimar canais midiáticos opositórios ao seu governo e totalmente anti-imperialistas, Macri entra em acordo com Barack Obama para a implantação de duas bases militares estadunidenses em locais de extremo interesse do Brasil e de seus países vizinhos (Ushuaia, na Terra do Fogo, e outra na Tríplice Fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai).

Os Estados Unidos da América, alegam que as bases serão implantadas por puro interesse científico, porém, como apontou José Carlos de Assis, economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe-UFRJ e professor de Economia Internacional da UEPB:

“A base na Tríplice Fronteira é uma projeção sobre o aquífero Guarani, a terceira maior reserva de água doce do mundo. Obviamente, os interesses ‘científicos’ dos EUA em instalar essas bases se efetiva na realidade no campo geopolítico. Eles correram para fazer o acordo com Macri tão logo tomou posse porque, assim como no caso brasileiro, não querem correr risco de recuo”.

Engraçado observar a Argentina tomar frente sobre um planejamento que envolve claramente um país que está na oposição à luta pela soberania das Malvinas Argentinas. Os EUA claramente projetam uma política onde tomará na base da esperteza e da força todos os recursos naturais que até então pertencem ao Brasil, à Argentina e ao Paraguai.

Vale lembrar, o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, José Serra, esteve dias antes desse acordo, reunido com Maurício Macri, "afinando aliança". José Serra é o famoso político entreguista que já tentou transformar a Petrobras em Petrobrax e está há décadas envolvido em conchavos com a Chevron.

Se a população latino americana não acordar e resistir, verá, de uma vez, a soberania (já retraída) se dissipar e verá uma política totalmente reacionária e impopular tomando conta de nosso continente, fortalecendo mais um antigo interesse estadunidense, a consolidação da ALCA.



14 de Junho, 18:00

Perfeito!

John Lopes
14 de Junho, 12:28 O discurso do "politicamente correto" é hábil em problematizar as questões, impedir soluções, ocultar as razões e acirrar as tensões.


14 de Junho, 08:46

Me recuso a reproduzir a foto.

AVANTE
13 de Junho, 23:48

Nossa singela recordação à "Esquerda" do cuspe, da exposição genital, da exposição do traseiro (local de onde provavelmente surgem suas falsas e inúteis ideias), da maconha no DCE, da sujeira e imundície e do "feminismo" empoderado que, todas as manhãs, deixa "empoderamento" em forma de lixo para faxineiras pobres (e em grande parte negras) limparem em banheiros e salas, à "Esquerda" combativa que quer lutar em todos os fronts, menos na linha de frente.

"Esquerda" que quer "derrubar" todos os governos por todos os meios, menos aqueles meios efetivos, é claro. Uma "Esquerda" que defende todas as revoluções e todos os revolucionários (menos a revolução social, a revolução do trabalhador), uma "Esquerda" que odeia o proletariado, aqueles que acordam cedo para trabalhar (aqueles que chamam de ignorantes, homofóbicos, retrógrados, reacionários, conservadores e etc.) e elege como "revolucionários" jovens mimados de classe média alta, que não trabalham, não produzem e não propõe nada efetivo àqueles que o fazem.

Vocês são parte do problema. Vocês são o próprio problema. Vocês não mudam situação alguma, vocês fazem parte da situação, fazem parte do próprio sistema. E cairão juntamente com ele.

À escória, a derrota eterna.

Àqueles que lutam verdadeiramente, a vitória infinita!



14 de Junho, 08:31

Para que se tenha outra visão do assunto afora o de nossa corrupta mídia manipuladora.

Nova Resistência - Brasil
13 de Junho, 22:10

No último dia 07 de Junho, Muammar Kadafi, martirizado pelo imperialismo em 2011, se estivesse vivo, completaria os seus 74 anos de idade. Após sua trágica morte pelas mãos da maior casta de clepetocratas e bandidos atualmente vivos, a Líbia, contrariando a propaganda ocidental, mergulhou em um profundo abismo de destruição, miséria e expansão de grupos terroristas apoiados por este mesmo Ocidente.

Mas quem foi Muammar Kadafi?

Autor da Jamahiriya, também chamada por ele de Terceira Teoria Universal, foi um arauto do socialismo patriótico, do anti-sionismo, do anti-imperialismo e do pan-africanismo no continente. Apesar de seus erros, foi um líder resoluto e comprometido com o bem-estar de seu povo. Eis alguns dados relevantes sobre o seu governo. Com Kadafi:

1 - A Líbia passou a ter o maior IDH da África;

2 - Ensino gratuito passou a ser ofertado até a Universidade;

3 - Ao casar, o casal recebia até US$ 50.000 para montar sua casa;

5 - Sistema médico gratuito e universal, rivalizando com os países .europeus. Equipamentos de última geração, etc.;

6 - Empréstimos pelo banco estatal sem juros;

7 - Inaugurado em 2007 o maior sistema de irrigação do mundo, que tomou uma parte substantiva do deserto (95% da Líbia) em fazendas produtoras de alimentos.

Mesmo após o seu martírio, a chama de sua doutrina continua acesa na Líbia. Em 2015, diversos protestos estouraram por todo o território líbio, protagonizados por apoiadores de Kadafi e por pessoas insatisfeitas com o caos que tomou o país após sua morte. A multidão, munida de bandeiras verdes, gritava uníssona: "Deus, Muammar e Líbia!" Alguns destes protestos eclodiram em francos conflitos armados contra milícias ligadas ao Estado Islâmico (organização que se expandiu consideravelmente no país após a morte de Kadafi).

Atualmente, sua filha, Aisha Kadafi, tem protagonizado a resistência e tem reclamado para si o legado político de Kadafi.

A Nova Resistência, como organização anti-imperialista e anti-sistêmica, vislumbra no renascimento da Jamahiriya a única solução possível para a Líbia. O "socialismo verde" de Kadafi é o socialismo orgânico do povo, dos modos de vida tradicionais do povo, da democracia orgânica e do Bem-estar social. Fora de seu legado, não há solução viável.

Da mesma forma, coerentemente com nossa doutrina e com nosso ethos, rendemos nossa homenagem e este grande homem de nosso tempo, tragicamente martirizado pelas forças imperialistas e globalistas do Ocidente.

Viva ao legado da Jamahiriya!

Muammar Kadafi, PRESENTE!



10 de Junho, 22:14

PRAVDA em Português! O que estão falando do Brasil na Rússia!

Lista de Matar: Esmagar o "B" de BRICS

Já acompanho textos de Pepe Escobar, que sempre são ótimos, mas este está ainda melhor. Infelizmente é uma leitura difícil para o público brasileiro, em parte devido a problemas de tradução (como Operação "Car Wash" invés de Lava Jato) e ao jargão pessoal do autor (como 'Excepcionalistão' invés de EUA). Sem contar o gigantesco abismo que separa a maioria esmagadora dos brasileiros, mesmo os bem intencionados e esforçados, da realidade de fatos incontornáveis para compreender o cenário político econômico atual. Embora este texto possa ser um bom começo.

Pena que não tocou num assunto importande, que é a figura trágica e patética dos "coxinhas", que tem o descaramento calhorda de se vestir com as cores de nossa bandeira para ir às ruas defender a destruição de nosso país e se orgulham de serem capachos que se arrastam aos pés de Washington e Wall Street.

10 de Junho, 12:48

Prestem atenção nesta reflexão de ANTES do escândalo do Petrolão estourar.



9 de Junho

Faz muito tempo que não compartilho textos do Lúcio Flávio Pinto, embora os leia regularmente. O Destino da VALE chama atenção por mostrar o quão estranho é o conceito de privatização no Brasil. Embora privada, a Vale continua praticamente sob controle do governo, mesmo que este esteja em quarto lugar na lista de sócios majoritários.

Em grande parte isso se deve à formidável articulação política de Lula. Capaz de, à época, costurar acordos até entre Capuletos e Montéquios.

Mas agora tudo desandou, e a hipótese de reestatização só não está no horizonte devido a estarmos no maior frenesi privateiro desde a era tucânica.

6 de Junho, 19:55


3 de Junho

A verdade sobre a calhordice privatista.



2 de Junho, 22:44

Especialmente interessante principalmente para quem acredita que esta deveria ser uma pauta válida de Esquerda mesmo quando as revoluções de esquerda que mais foram longe na mudança do sistema econômico demonstram o absoluto contrário!

Nova Resistência - Brasil
2 de Junho, 20:16

Movimento Gay e Capitalismo

É um fato da natureza que nascem gays, os quais existem em várias espécies a uma taxa pequena e constante. Não seria diferente com os homo sapiens, entre os quais, ao longo da história, os homossexuais tem variado entre 1% e 3.5% da população.

Sobre as causas do homossexualismo há algumas teorias mais relevantes, entre as quais especulações sobre causas genéticas e sobre desequilíbrios hormonais são as mais estudadas. Há, também, na psicanálise teorias que fazem associação entre homossexualismo e certos tipos de traumas.

O fato é, porém, que homossexuais existem, sempre existiram e provavelmente existirão, e eles podem ser cidadãos tão produtivos e exemplares quanto quaisquer outros. Afinal, em tese, apesar de algo que pode ser visto como um distúrbio, historicamente homossexuais foram indistinguíveis de quaisquer outras pessoas.

Ser homossexual não implicava em pertencer a algum tipo de cultura ou subcultura específica. Não era uma bandeira política. Não era uma causa social. Não implicava em adotar um padrão de consumo. Não implicava em ser fã de algum tipo de cantora pop específica.

Muitas coisas mudaram, porém, com o desabrochar do século XX. Entre outras mil coisas, vemos um enraizamento do capitalismo e do consumismo nas sociedades ocidentais, o aumento na quantidade de homossexuais em relação à sociedade em geral e a transformação do homossexualismo praticamente em uma "ideologia", com um "partido" dedicado a defendê-lo.

Nada disso é coincidência. A ascensão do chamado "movimento gay", responsável por essa politização radical de um distúrbio hormonal, está diretamente ligada ao progresso capitalista nas sociedades ocidentais. E isso não é algo que apenas nós vemos, simplesmente, hoje.

Baluartes do liberalismo, como Adam Smith e Jeremy Bentham foram pioneiros na defesa dos chamados "direitos homossexuais", ou seja, da extensão da ideia de liberdade individual aos homossexuais e aos comportamentos associados a eles.

Mas a questão não é uma de cunho teórico, mas de cunho absolutamente prático e objetivo. A verdade é que, como qualquer um pode verificar, o "movimento gay" e as causas defendidas por ele avançaram muito mais nas sociedades capitalistas do que em qualquer sociedade tradicional ou socialista.

As razões para isso são muito evidentes. Conforme avançou o capitalismo, a partir do século XIX, as pessoas foram arrancadas do meio rural e lançadas no meio urbano. O abandono da própria família, os deslocamentos demandados por uma sociedade de mercado, com a desintegração da tradicional "família extendida", permitiram que os homossexuais se entregassem livremente à busca do prazer individual conforme suas inclinações.

Tal como o feminismo está diretamente ligado ao capitalismo, através do seu ingresso forçado no mercado de trabalho, de modo a melhor controlar a média salarial e ampliar a produção, causa do surgimento da sociedade do consumo, o movimento gay também é tributário dessa destruição progressiva da família que foi guiada pelo desenvolvimento do capitalismo.

Antes do desenvolvimento do capitalismo, formar uma família heterossexual era uma questão de sobrevivência econômica e de integração comunitária. Alguém incapaz de ter filhos, seria incapaz de sobreviver em uma sociedade tradicional, na qual os filhos contribuem e trabalham junto aos pais nas atividades que garantem sua subsistência.

Com a crescente urbanização causada pelo capitalismo e com atividades laborativas desvinculadas da subsistência, além da ênfase cultural e institucional cada vez maior no individualismo, o casamento se tornou uma questão de satisfação psicológica e emocional pessoal, uma questão puramente individual, com cada vez menos implicações econômicas.

Sem depender da formação de famílias para sua sobrevivência, desenraizado de qualquer comunidade orgânica, criados dentro de uma cultura que situa o desejo e a satisfação individuais como mais importantes do que considerações comunitárias, era inevitável que o homossexualismo ganhasse maior visibilidade social.

E com uma maior visibilidade social, vem a percepção de que ser gay é fazer parte de um "mercado" específico. E ser parte de um mercado específico é ser fetichizado de forma a ser incluído em uma subcultura específica, envolvida em uma militância voltada para a persecução de maiores vantagens sociais para si, participar de um padrão de consumo e tudo mais que já falamos.

Um movimento dedicado à defesa de liberdades e prerrogativas individuais, como o movimento gay, seria absolutamente impensável em qualquer sociedade que não fosse capitalista em estágio avançado. E não se encontrará contra-exemplos.

E vejam que não entraremos neste texto no mérito da influência do consumo de certos tipos de produtos industrializados na estrogenização masculina, com a consequente ampliação na quantidade de homossexuais, para níveis próximos aos 10% da população.

O fato é: o movimento gay é indissociável do capitalismo no estágio atual em que ele se encontra. Ele é consequência natural da desintegração das grandes famílias e do desenraizamento do homem em relação ao mundo rural, associados ao desenvolvimento de uma cultura que coloca o indivíduo e seus desejos no topo de uma escala de valores.

Como dar uma solução para isso? Como desconstruir a fetichização e politização de um comportamento privado com raízes hormonais?

ESMAGUEM O CAPITALISMO!



2 de Junho, 10:53

De uma foto postada por Álan Machado, reproduzo interessante reflexão de autor não identificado, com adaptações.

"Há um cara que eu conheço que disse: não termino de ler um livro há 4 anos. Ele estava sorrindo. Porque o mundo ficou rápido pra cacete e ele adora isso. Ele adora saber 140 caracteres sobre as coisas. Ele adora aderir a uma causa de 5 minutos. E outro dia, em um programa de rádio sobre cinema, uma convidade confessava que não estava assistindo muitos filmes, apenas séries televisivas, pois ultimamente achava difícil se concentrar durante uma hora e meia. Uma hora e meia!

E nesses momentos que fico pensando que talvez a literatura seja a coisa mais transgressora do mundo contemporâneo (...); você pega um livro para ler e essa atitude é um dedo médio levantado para a rapidez de tudo o que acontece à sua volta. Soma-se a isso o fato de que são apenas linhas e linhas de palavras, uma depois da outra. Em um mundo sobrecarregado de imagens, eu diria que sentar na sua poltrona e abrir um romance é algo semelhante a uma experiência psicodélica."


MAIO DE 2016
ABRIL DE 2016
MARÇO DE 2016
FEVEREIRO DE 2016
JANEIRO DE 2016

DEZEMBRO DE 2015
NOVEMBRO DE 2015
OUTUBRO DE 2015
SETEMBRO DE 2015
AGOSTO DE 2015
JULHO DE 2015
JUNHO DE 2015
MAIO DE 2015
ABRIL DE 2015
MARÇO DE 2015
FEVEREIRO DE 2015
JANEIRO DE 2015

DEZEMBRO DE 2014
NOVEMBRO DE 2014
OUTUBRO DE 2014
SETEMBRO DE 2014
AGOSTO DE 2014
JULHO DE 2014
JUNHO DE 2014
MAIO DE 2014
ABRIL DE 2014
MARÇO DE 2014
FEVEREIRO DE 2014
JANEIRO DE 2014

DEZEMBRO DE 2013
NOVEMBRO DE 2013
OUTUBRO DE 2013
SETEMBRO DE 2013
AGOSTO DE 2013
JULHO DE 2013
MARÇO À JUNHO DE 2013
FEVEREIRO DE 2013
JANEIRO DE 2013

DEZEMBRO DE 2012
NOVEMBRO DE 2012
OUTUBRO DE 2012
SETEMBRO DE 2012
AGOSTO DE 2012
JULHO DE 2012
JUNHO DE 2012
MAIO DE 2012
ABRIL DE 2012
MARÇO DE 2012
FEVEREIRO DE 2012
JANEIRO DE 2012

NOVEMBRO-DEZEMBRO DE 2011
SETEMBRO & OUTUBRO DE 2011
JULHO & AGOSTO DE 2011
ABRIL-JUNHO DE 2011
MARÇO DE 2011
FEVEREIRO DE 2011
JANEIRO DE 2011

DEZEMBRO DE 2010
NOVEMBRO DE 2010
OUTUBRO DE 2010
SETEMBRO DE 2010
AGOSTO DE 2010
JULHO DE 2010
JUNHO DE 2010
MAIO DE 2010
ABRIL DE 2010
JANEIRO A MARÇO DE 2010

2009 DEZEMBRO
2009 NOVEMBRO
2009 OUTUBRO
2009 SETEMBRO
2009 AGOSTO
2009 JUNHO
2009 MAIO
2009 MARÇO & ABRIL
2009 FEVEREIRO
2009 JANEIRO

NOVEMBRO & DEZEMBRO 2008
OUTUBRO 2008
SETEMBRO 2008
AGOSTO 2008
JULHO 2008
JUNHO 2008
MAIO 2008
ABRIL 2008
MARÇO 2008
JANEIRO & FEVEREIRO 2008

2007 DEZEMBRO
2007 NOVEMBRO
2007 OUTUBRO
2007 JULHO & AGOSTO
2007 MAIO & JUNHO
2007 MARÇO & ABRIL
2007 JANEIRO & FEVEREIRO

OUTUBRO a DEZEMBRO 2006
SETEMBRO 2006
AGOSTO 2006
JULHO 2006
MAIO & JUNHO 2006
ABRIL 2006
MARÇO 2006
JANEIRO & FEVEREIRO 2006

2005 NOVEMBRO & DEZEMBRO
2005 SETEMBRO & OUTUBRO
2005 JUNHO a AGOSTO
2005 MAIO 2005
2005 MARÇO & ABRIL
2005 FEVEREIRO
2005 JANEIRO

DEZEMBRO 2004
NOVEMBRO 2004
OUTUBRO 2004
SETEMBRO 2004
AGOSTO 2004