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20 de Junho de 2008
Aqui vai a segunda parte de minha monografia em filosofia social e política, uma reflexão sobre a relação entre
IGUALDADE e LIBERDADE. Posteriormente, tratarei do tema Fraternidade,
e a Democracia também será retomada.
Confesso-em um pouco decepcionado com o último filme de M. Night Shyamalan, The Happening, tolamente distribuído
no Brasil com o título
Fim dos Tempos. (Ainda tenho que escrever algo sobre essa mania estúpida das distribuidoras
nacionais de alterarem os títulos dos filmes sem qualquer critério decente!) Penso que desta vez o diretor deu razões àqueles
que costumam dizer que seus filmes estão em qualidade decressiva, embora eu tenha gostado muito de
A Dama da Água,
também acho que seus filmes anteriores tenham algo a mais.
Não que The Happening tenha sido ruim, mas acho que
desta vez houve um choque entre a premissa naturalista, e os bizarros eventos que dificilmente seriam explicáveis exceto
pelo sobrenatural. Que espécie de toxina poderia ordenar a um ser humano que se mate o mais rápida e eficientemente
possível, de um modo meticulosamente racional, se imediatamente antes ela afeta a capacidade linguística de um modo aparentemente
afásico, sugerindo um dano na racionalidade? Isso sem nem sequer falar da velocidade estupenda e da propagação sistemática
digna de uma inteligência sobre humana!
Ademais, não tivemos aquele final empolgante que todos os filmes anteriores tiveram, e muito menos uma explicação convincente.
Melhor torcer para que na próxima vez não tenhámos nada ainda mais problemático.
Foi só reclamar dos grandes sites ao lado, e já começou a haver melhoras.
Alon Feurwerker apresentou alguns
textos mais variados, e mesmo uma exploração mais interessante de temas que vinha tratando, alguns são imperdíveis!
O E-Farsas ao menos deu uma satisfação para sua inatividade,
Carta Maior tras alguns textos bombásticos, especialmente sobre
a mídia e seu comportamento no mínimo suspeito no caso de certas ações discutíveis associados a partidos de oposição.
(Não é a toa que tem esquerdista radical usando o termo PIG, Partido da Imprensa Golpista)
E enfim,
Olavo de Carvalho resolveu ao menos intercalar textos de pura
paranóia anti-comunista com textos mais variados e ponderados ( Tirando o disparate absurdo de dizer que
George War Bush manteve os E.U.A. salvos do terrorismo por 8 anos! E aquelas outras maluquices de sempre ao melhor estilo
"Comunista come criancinha".) Além disso, devido ao fato que alguns manifestarem dúvidas a respeito de
Minha análise sobre ele, onde declaro que somente como um Católico Ortodoxo
ele faz sentido, parece que nos últimos textos ele decidiu me ajudar, em especial ao se posicionar como seria de se esperar
contra a pesquisa com células-tronco, e ao sofisticar ainda mais sua perspectiva de Juízo Final perante as forças que se
movem para montar um terrível, mas inevitável, Governo Mundial.
Me surpreende como alguém pode ter qualquer dúvida a esse respeito. Desafio qualquer um a vasculhar o site dele e encontrar
um única linha onde ele se desvie um pouco que seja do ortodoxismo católico e todas a suas consequentes derivações, como
o próprio anti-comunismo, reação ao islamismo, moral religiosa e conservadorismo de costumes em todos os sentidos compatíveis
com a tradição mais nuclear da igreja.
Não vejo nada de errado nisso exceto o fato de parecer haver um esforço em ocultá-lo, talvez para parecer um pensador
independente imune a rótulos. E é claro, o fato de eu ser um crítico do conservadorismo e da própria moral religiosa
em si, em especial da farsa de afirmar que nossas melhores conquistas civilizacionais e humanistas se devam diretamente
à tradição cristã, ou, pior ainda, defender o delírio de que a ética só é possível em bases teístas.
Meu filho, o primeiro menino após duas meninas, nascerá em outubro, e se chamará Kalel.
É engraçado que ninguém jamais tenha
se perguntado o significado de "Antônio", "Marcelo" ou mesmo os já comuns "Cauê", "Cauán" ou "Caleb", exceto, no caso
dos últimos quando o ouviram pela primeira vez, e lembremos que estes nomes enfrentaram resistência, como todo bom nome
que não esteja manjado e sacramentado no hábito da população.
Todos, porém, me perguntam o que significa Kalel, e não o direi aqui para não colaborar com o comodismo de quem
tem virtualmente o mundo nas maõs mas quer tudo entregue sem esforço. É incrível a resistência que nomes novos enfrentam,
mas se não for a coragem dos que ousam inovar, teríamos tão poucos nomes que teríamos que nos render a apelidos com
frequência maior do que já fazemos.
Isso se aplica a tudo em nosso mundo. Idéias, inovações tecnológicas, revoluções artísticas, evoluções conceituais.
Uma minoria inventa, descobre, cria, ousa
ir além, em geral enfrentando sempre a resistência da maioria conservadora que se satisfaz com a mesmice. Depois, curvando-se
ao potencial criativo dos mais corajosos, transforma as inovações em padrão, defendendo-as contra as futuras inovações, e
assim sucessivamente.
Ainda terei que escrever sobre isso, mas é difícil não ver o apelo de uma leitura do mundo como uma interminável tensão
entre a criatividade individual se defrontando com o conformismo coletivo, que, ou destrói o inovador, ou se rende ante
sua superioridade evolutiva, para depois coletivizar o novo e absorvê-lo no velho, até que perca todo o seu potencial
transformativo e se torne, ele mesmo, uma peça da norma inerte que resiste a qualquer novidade, e que se possível, será
usada na tentativa de esmagar qualquer outra inovação.
Tente imaginar uma única descoberta científica, nova religião, filosofia revolucionária ou inovação artística que não
se enquadre direitinho nessa estrutura!
10 de Junho de 2008
Eis que chego à minha terceira defesa de algo. Em defesa da DEMOCRACIA
Mas desta vez á algo mais abrangente. Pretendo lançar uma série
de ensaios interligados que formarão uma dissertação de mestrado para a disciplina de Tópicos Especiais de Ética e
Filosofia Política. Esses ensaios incluirão os textos "Igualdade e Liberdade", "Sobre a Fraternidade", e outros, e
o trabalho final terá uma ligação com outra monografia que estou trabalhando, que retoma o tema do Xintoísmo, ao qual
trabalhei em 1999 e prometi finalizar posteriormente.
7 de Junho de 2008
Mais uma apologia no texto Em defesa da HUMANIDADE, sobre as estranhas idéias
de auto extermínio voluntário humano. É uma oportunidade que sempre precisei para esboçar o que penso de qualquer
um que ache que humanidade é um acontecimento qualquer na história natural, quando na verdade é, de fato, o apogeu
da evolução, a coisa mais magnífica que já surgiu, ou melhor dizendo, a única coisa magnífica.
É um verdadeiro antropocentrismo, muito diferente do falso antropocentrismo religioso, que na
verdade não passa de um etnocentrismo mitômano.
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