Alguém: viu que o Fiuk chorou?
Eu: o quê?
Alguém: o Fiuk, filho do Fábio Jr.
Eu: chorou por quê? O pai morreu?
Alguém: Se desculpou chorando por ser homem branco.
Eu: onde?
Alguém: no BBB...
Eu: FRUTA QUE CAIU! E você assiste essa m...?!
É verdadeiramente lastimável que, com tantos crimes gravíssimos cometidos pelo desgoverno genocida e sociopático, a oposição cometa erros estúpidos como esse sensacionalismo ridículo sobre o Leite Condensado. Cálculos simples mostram que nada há de realmente chocante na quantidade dos produtos em si. Se tiver um pudim de leite condensado (o alimento perfeito) por semana em cada batalhão, órgão ou departamento, explica essa quantidade sem muita surpresa. O mesmo se dá com os demais produtos à exceção, talvez, de chicletes e vinhos.
O PROBLEMA NÃO É ESSE!
O problema é que, além dos indícios claros não de super, mas Hiper Faturamento, o governo gastou ano passado 20% a mais que em 2019, quando, no quadro pandêmico, deveria era ter gastado bem menos! É ISSO QUE TEM QUE SER FRISADO, e não a quantidade de batatas fritas ou azeitonas!
Considerando que várias instâncias do governo deveriam ter passado a funcionar com menos funcionários em respeito ao isolamento social, e considerando um exemplo que deveria ser dado de austeridade, já seria indecoroso até mesmo manter o gasto no mesmo nível. MAS FIZERAM FOI
AUMENTAR DE MODO INJUSTIFICÁVEL!
Mas invés de focar nisso, a maioria fica aí fazendo piadinhas com a quantidade de refrigerantes, alfafa, cogumelos ou do Leite Condensado, sem sequer frisar o preço absurdo que foi pago por lata e outros itens hiper faturados, sem contar compras feitas sem licitação.
O problema é quase o contrário da quantidade de produtos, pois pelo preço que pagaram, compraram foi pouco! O que tinha que ter sido menos é o gasto PRINCIPALMENTE em relação ao ano anterior.
EXCELENTE TEXTO! Apesar de alguns deslizes em geral devido a vícios marxistas típicos. Trump, longe de ser bom, foi definitivamente o menos ruim dos presidentes norte americanos das últimas décadas. Mas a estupidez e perfídia da neoesquerda, completamente capacha das elites bilionárias, jamais terá a capacidade de enxergar isso, e continuará regurgitando seus chavões pavlovianos ante qualquer tentativa de pensamento crítico.
Para nós, a única vantagem da derrota de Trump é o enfraquecimento da doença mental bolsonarista, mas talvez isso seja mero prêmio de consolação comparado ao que o genocida fascínora Joe Biden já fez contra todo o mundo, sendo inclusive um dos principais articuladores de nosso processo golpista, e que já garantiu que irá fazer novamente.
Vale lembrar que absolutamente toda a relação Bolsonaro e Trump é unilateral, Trump nunca impôs nada, nunca sequer pediu nada, mas de tanto insistir, de tanto dar de graça, nosso presidente sociopata acabou conseguindo alguma aproximação, provavelmente mais por piedade.
Agora seguiremos à retomada das guerras ostensivas, dos massacres de populações miseráveis por bombardeiros de última geração, dos genocídios em nome dos direitos humanos e dos ditadores títeres em nome da democracia. Tudo isso enquanto a neoesquerda bate palmas se isso fer feito por mulheres, negros e lgbts.
Quando uma mensagem de biscoito da sorte contradiz a outra.
...se trata de uma mensagem genérica (...). Como ela pode prever a quem se aplica? Ou em que situação? A única forma dela ser válida é se o tempo SEMPRE for suficiente EM QUALQUER situação. É exatamente o que fazem as pessoas que tratam o tempo como infinito, achando que ele sempre é suficiente em qualquer situação!
Devido ao meu apreço pelo tema que nada tem a ver com política, decidi trazer para minha própria Linha do Tempo um assunto que desenvolvi em respostas a este post do camarada Raphael Machado, sobre a ausência de menção à cor azul em textos antigos.
Em japonês também não havia uma palavra específica para descrever o azul. A palavra que passou a ser usada para traduzi-lo,
(aoi), era originalmente apenas uma tonalidade distinta de (midori), que é verde. Até hoje muitos japoneses usam tanto para azul quanto para verde.
Aliás, vale lembrar que este é o tipo mais comum de daltonismo.
A isto, Bernardo Frensel Lobo acrescentou em comentários:
"Pois é, apesar de hoje em dia japoneses distinguirem entre "aoi" e "midori", muitas palavras / expressões mantém o uso antigo de "aoi" (azul) para significar "verde"
A título de exemplo, pra falar que uma fruta está verde (não madura) eles usam (aoi), sinal verde é "aoi" tbm, etc"
E se eu não me engano, a palavra "" (midori, "verde") originalmente nem tinha o sentido de "cor verde" (que era significado por aoi), mas sim pra se referir a verduras e plantas no geral (tipo a palavra "greenery", "greens" em inglês, etc)
Acho que só quando japoneses começaram a traduzir textos vindos do inglês e tals que arbitrariamente escolheram a palavra (midori) pra se referir a uma cor, que antes já era englobada pelo termo (aoi)"
Depois, acrescentei, sobre o texto da BBC.
De qualquer modo, na devida proporção, esse texto peca da mesma "falta de sofisticação" que percebe nos antigos, uma vez que trata como factuais declarações vagas e até mesmo falsas, típicas de quem entende ainda pouco do assunto.
Em primeiro lugar, o céu NÃO É "azul", ele apenas, algumas vezes, ESTÁ AZUL. Durante metade do tempo, o céu é, evidentemente, preto, e na outra metade varia do vermelho, laranja, rosa, violeta e tons de azul, sem contar os momentos nebulosos onde fica claramente branco, às vezes, por vários dias inteiros.
Assim, é verdadeiramente ingênuo atribuir especificamente ao céu uma cor que ele apresenta por no máximo 1/3 do tempo.
Segundo, e ainda mais importante, é que o uso do termo 'azul' denota justo essa falta de sofisticação linguística. Não achei o texto original, mas estou certo que deve usar 'blue'. Ocorre, que se você quiser ser mais preciso, especialmente quem trabalha na área gráfica, a cor à qual se quer dizer é na verdade chamada CIANO, 'cyan' em inglês.
Simplificadamente, em sistema RGB o 'azul' é #0000FF enquanto o 'ciano' é #00FFFF (ou, se preferir: 0,0,255 e 0,255,255 respectivamente). Não a toa, o ciano costuma também ser referido em português como 'azul celeste' ou 'azul claro'. Em outras vezes, o 'azul' é usado para o 'ciano' enquanto se usa para o R0,G0,B255 o termo 'anil' ou mesmo 'azul escuro'. (Usa-se 'anil' quanto se descreve, daquela forma tradicional e decorada, as tais 7 cores do arco-íris, o que é um tema à parte que abordei aqui Filosofia ELEMENTAL e também aqui 20/08/16)
Em suma, no fundo o autor comete uma simploriedade equivalente à japonesa ao misturar azul e verde.
Pena que a estréia de THE WILDS no Amazon Prime no dia 11 de Dezembro me passou desapercebida, pois teria sido um ótimo presente de aniversário. Por sorte o Marcelo Germano chamou-me a atenção para esta série que já considero uma das melhores que já vi na vida.
The Wilds infalivelmente lembra LOST (2004-2010), mas aqui, são apenas 9 garotas por volta de 18 anos, que seguiam para o requintado retiro no Havaí "Dawn of Eve", quando de repente o avião cai e elas se vêem numa ilha deserta. No entanto, a mesmíssima estranheza que Lost arrastou e jamais esclareceu por 6 temporadas logo é deixada clara: não se tratou realmente de um acidente, elas foram, de fato, deliberadamente colocadas lá para um controverso objetivo.
A narrativa se desenvolve em três tempos distintos, o da ilha, os flashbacks de cada personagem antes da ilha, com cada uma sendo focada em um episódio em especial, e o tempo já posterior ao acidente, que abre a série, onde após o resgate uma estranha investigação está sendo feita sobre o ocorrido.
A série me impressionou por um inesperado realismo, desde a não-maquiagem das talentosas atrizes, todas praticamente desconhecidas, quanto pelas situações em sua maior parte verossímeis, uma vez que tudo aquilo que em Lost era completamente improvável logo encontra em The Wilds uma explicação. Sem apelar nem a exposição sensual nem a violência, a carga dramática é excelente, e o humor é espontâneo, aquele que normalmente surge em situações reais. E cada uma das "náufragas", por mais confusas e chocadas que estejam, foram selecionadas com base em competências especiais vitais para a sobrevivência, sendo que mesmo as que possuem menos habilidades técnicas possuem competências interpessoais que ajudam a manter o grupo psicologicamente estável.
O que não significa que não haja problemas, pelo contrário, as moças frequentemente brigam e se desesperam, mas jamais se poderia esperar outra coisa na situação em que se encontram, que vai ficando progressivamente mais estranha.
E não, não pense se tratar de lacração, mas sim, a série reflete muitíssimo bem sobre questões de gênero, que são, aliás, o motor dos acontecimentos. No entanto, tudo é feito com muito equilíbrio, contrapondo visões divergentes e desafiando os próprios conceitos frequentemente. Não tenho dúvida que a série tanto será aplaudida por feministas quanto por antifeministas justamente por colocar os temas de um modo crítico, que mesmo quando frustram algumas expectativas comuns à mentalidade atual, ao mesmo tempo as atendem de um modo inusitado.
Infelizmente, a segunda temporada, já confirmada, vai demorar. Prevista apenas para 2022, e dela dependerá uma avaliação posterior principalmente devido às perguntas que ficam em aberto ao fim dos 10 episódios. O único elemento negativo mais relevante que percebo na série é que a premissa fundamental me parece misturar tanto um excesso de ingenuidade quanto uma ousadia extrema, deixando em dúvida o quanto um acontecimento de tal magnitude seria realmente viável.
Isso ainda pode ser solucionado nas próximas temporadas, mas é difícil dar mais detalhes sem entrar em spoilers, que só colocarei posteriormente nos comentários.
SPOILERS!!!
Se você já passou da metade da temporada ou não se importa com spoilers, o fato é que sabemos que o pseudo naufrágio é uma experiência social de premissa feminista que dá claramente errado. Não dá pra atribuir o resultado desastroso simplesmente à premissa, devido aos incidentes que ocorreram. Talvez a morte acidental precipitada, e ainda fora do experimento, da Janette, tenha sepultado a o objetivo da experiência desde o começo, bem como anormalidades como a passagem do avião, a paranóia lúcida de Leah, ou o tubarão.
De qualquer modo, nisto reside a maior improbabilidade da série. O experimento me parece ingênuo demais, e a diretora, em seu dogmatismo feminista, ainda que benevolente, não me parece do tipo que convenceria alguém a jogar tanto dinheiro numa empreitada tão arriscada. Que há feministas como ela, é fato, e que há pessoas que doam muito dinheiro a elas, é outro, mas aquilo vai bem além do que financiar ONGs, grupos de estudo, mídia ou campanhas.
O risco é altíssimo! Em primeiro lugar, as escolhidas não são moças desamparadas. Ao menos duas delas são de famílias claramente ricas, as descendentes de índios também certamente contariam com grupos de defesas de minorias que poderiam ser facilmente mobilizados, mesmo as moças negras também não são pobres, e a mais desamparada ali, a Dorothy, por acaso é justo a mais assertiva, perspicaz e durona. Em suma, não é um grupo com o qual você possa arriscar numa empreitada tão perigosa. O escândalo seria colossal, e não haveria grupo ou instituição que sobrevivesse a divulgação do fato.
Por isso mesmo, a série mostra que estão tentando ocultar o caso e descobrir como fazer acordos com as famílias das vítimas a fim de evitar a exposição, mas o estrago me parece totalmente irreversível, e isso mesmo que ninguém tenha morrido, o que ainda não sabemos, visto que Nora e Marta não aparecem no "pós-ilha", podendo estar mortas.
E depois de tudo, ainda temos aquele "plot twist" no final!
Enfim, a série só peca nesse ponto. Considerando que se passa no mundo normal, não é verossímil que um experimento dessa magnitude, tão caro e arriscado, fosse financiado para ser dirigido por alguém cujo entusiasmo com a própria doutrina ideológica parece tão excessivo. Dito de outra forma, NÃO TEM COMO AQUILO não dar merda!
Mas isso ainda pode ser atenuado nas próximas temporadas, a depender da criatividade dos produtores.
E ainda tem gente que duvida que exista uma ideologia que merece o nome de 'Abortismo', cujo objetivo e banalizar o aborto ao máximo possível e destruir qualquer sensibilidade pela vida ao ponto de resultar em imagens como essa, que se viu em 2019 durante o movimento pró-aborto argentino.
Os que chamam fetos humanos de 'parasitas', 'pedaços de carne' e 'amontoado de células', indignos de qualquer consideração, cuja vida vale menos do que qualquer coisa, são os mesmos que se "escandalizam" com qualquer "humanização do feto".
O VKontakte, ou simplesmente VK, é o Facebook russo, criado em 2006 por um tal de Pavel Durov, considerado o "Mark Zuckerberg" da Rússia, que tambem é co-criador do Telegram, que por sua vez é o WhatsApp russo.
Como todo bilionário que se preze, Durov sempre foi um opositor de Vladimir Putin, se aliando às forças ocidentais para enfraquecer seu governo.
Resultado?
Em 2014, enquanto Facebook e WhatsApp eram usados para devastar o Brasil e outros países por meio de revoluções coloridas, o governo russo simplesmente assumiu o controle das duas plataformas, VK e Telegram, por meio de acionistas leais a Putin, ao mesmo tempo que neutralizou qualquer tentativa das redes sociais ocidentais fomentarem desestabilizações na Rússia.
Hoje, o ainda presidente Donald Trump tem suas contas nas redes sociais ocidentais caçadas (depois de se preocupar em declarar guerra contra redes sociais chinesas). E também o nosso, infelizmente, presidente Jair Bolsonaro, vive sendo punido nas mesmas redes sociais também.
Independente do que se pense a respeito de tais figuras, quando foi que perdemos a capacidade estranhar o fato de um chefe de estado ser censurado por empresas privadas? Quando foi que naturalizamos tão profundamente a plutocracia em nossas mentes ao ponto de sequer ficar surpresos com isso?
E ainda tem imbecil que acha que o presidente dos EUA é "o homem mais poderoso do planeta!"
Qualquer adulto que ainda não tenha claríssimo em mente que QUEM MANDA NOS EUA, e em todo o ocidente, SÃO AS MEGACORPORAÇÕES, é simplesmente um analfabeto funcional!
Aproveitando aqui um comentário que fiz num grupo, sobre nosso sistema eleitoral, urnas eletrônicas e voto impresso. Com algumas modificações.
Nosso sistema pode ter seus problemas, mas o grau de segurança é muito alto e jamais foi detectada qualquer fraude relevante. O pior que já aconteceu foram irregularidades em eleições municipais, mas as eleições federais tem seguido perfeitamente consistentes.
A maior evidência disso é que se houvesse um sistema massivo de fraude em nossas eleições presidenciais, por exemplo, tal qual sempre houve nas dos EUA, tal sistema teria que envolver a totalidade dos institutos de pesquisa nacionais e internacionais, que invariavelmente são consistentes. (Bem como todos os partidos, incluindo os perdedores!)
A única eleição presidencial que de fato poderia ter sido fraudada foi a reeleição de Dilma, visto que ela ganhou por uma porcentagem ínfima bem abaixo da margem de erro prevista por todos os órgãos de pesquisa. Nesse caso sim, se o TSE tiver um esquema muito sofisticado de manipulação, ele poderia de fato ter alterado o resultado. Mas aí não seria muito além do que qualquer variação casual poderia fazer.
Quanto ao voto impresso, a proposta bolsonarista é, sem surpresa e como sempre, de uma boçalidade e perfídia colossal. É reinstituir o voto de cabresto no país! Dar um "recibo" onde o eleitor sai com o registro de em quem ele votou para que o miliciano possa ir lá conferir se ele realmente votou em quem as milícias mandaram.
Já a outra proposta, mais sensata, de um voto impresso que ficaria em poder do próprio TSE para possível conferência posterior, só teria utilidade em caso de falhas pontuais do sistema, minimizando o índice de votos perdidos. Jamais teria a capacidade de por em xeque a validade da eleição.
Imagine como seriam as manchetes internacionais se 4 pessoas tivessem sido assassinadas pela polícia chinesa após invadirem o Conselho Legislativo de Hong Kong em 2019...
Minha primeira publicação do ano de 2020 foi quase totalmente ignorada, provavelmente sequer entendida, pois apenas remetia a um obscuro filme de ficção científica de 1973, SOYLENT GREEN.
Ocorre que, no Brasil, este filme recebeu como título NO MUNDO DE 2020 (embora a estória se passe em 2022), e narra um então futuro distópico superpopuloso onde a cidade de Nova Iorque teria 40 milhões de habitantes. Hoje, na verdade, tem 1/5 disso, um pouco mais do que havia quando o filme foi lançado.
No filme, que não estou recomendando, Soylent Green era um alimento fornecido em massa para aplacar a fome da população, supostamente produzido à base de plâncton, e a estória gira em torno do assassinato de um rico executivo da empresa responsável pelo produto, cuja investigação termina levando o investigador, protagonizado pelo lendário Charlton Heston, à descoberta fatídica ao final do filme de que o Soylent Green era na verdade "feito de gente"! O próximo passo, segundo o protagonista, seria criar humanos como gado.
Toda distopia é sempre uma crítica sobre os rumos que a sociedade atual está tomando, mas invariavelmente elas erram em muito em sua previsões. Às vezes penso que isso tem de fato um efeito preventivo. Projetar distopias futuras talvez seja uma forma de evitá-las, e a maior parte dos problemas recentes que mais temos criticado são justo os pouco ou nunca antes previstos pelos ficcionistas visionários.
Nunca é demais lembrar, mas em minha não pequena bagagem de Ficção Científica, não conheço qualquer uma que tenha previsto algo como a internet.
O próprio Soylent Green antevia um futuro que já estava obsoleto ainda antes da virada do milênio, e na verdade o livro que o baseou Make Room! Make Room!, de Harry Harrison, é de 1966 e ambientava a estória em 1999. E se por um lado desanimava qualquer garoto que, como eu na época, queria ver um futuro com robôs, carros voadores e armas de raios, bem.... também não foram muito melhores as obras que imaginaram para futuros já superados um mundo de... robôs, carros voadores e armas de raios.
Mas os distopistas não tem motivos para desanimar. Jamais faltarão motivos para imaginar futuros sombrios, isso faz parte da condição humana e já é explorado largamente até mesmo nas escatologias religiosas sobre o mundo. Nesse exato momento, temos um elite bilionária falando discretamente em estimular a população a comer insetos para salvar o planeta (ressoando o filme Snowpiercer, de 2013), sendo acusada de provocar a pandemia para fins de redução populacional (no que teriam que matar no mínimo 50 vezes mais para começar a fazer algum efeito e ainda teriam que dar um jeito de evitar o posterior Baby Boom), ou falando abertamente em Great Reset.
Vou dizer o que seria um bom Grande Reset. Nem precisamos chegar o ponto de pensar em dividir a totalidade de riqueza mundial, cerca de 360 Trilhões de dólares, pela população, o que daria mais de U$ 45 mil por habitante. Não. Isso jamais seria possível e sequer funcionaria. Mas se pegássemos apenas e elite bilionária mundial e confiscássemos tudo que cada um individualmente tivesse acima de um bilhão (porque não é possível sequer imaginar que tipo de justificativa poderia ser inventada para que alguém precisasse de mais do que isso na vida), bem, isso daria pelo menos uns 10 trilhões.
Agora pegue esses U$ 10 trilhões e distribua, digamos, para os 2 bilhões de habitantes mais pobres, e teríamos U$ 5 mil pra cada um, COM A CONDIÇÃO de que cada um, ou pelo menos cada mulher, se esterilizasse. Assim mesmo... do tipo "seguinte minha filha, faça essa esterilização aqui que nós mesmos fornecemos e ganhe CINCO MIL dólares!"
Com isso, só falta tirar da cabeça essa boçalidade de que "mundo" se resume a EUA e Europa, e que temos bilhões de habitantes que jamais verão essa quantia em toda sua vida, e fica claro que isso deteria o crescimento populacional de um jeito que nada do que foi feito até hoje chegaria nem perto!
Mas o liberais não precisam se preocupar. Apesar das inúmeras dúvidas, eu posso garantir duas coisas a respeito dessa "Grande Zeração" que estão falando por aí:
1) A elite bilionária ficará ainda mais rica;
2) A imensa maioria da população não ficará menos pobre.
Provavelmente haverá alguma redução da miséria e da pobreza extrema, mas ao mesmo tempo empobrecendo a classe média, que é quem irá arcar com os custos da renda básica universal e demais programas de assistência social. E sinceramente eu não veria problema algum nisso não fosse por conta do item 1.
Sim. EU ACEITARIA FICAR MAIS POBRE SE TIVESSE CERTEZA de que isso reduziria significativamente a pobreza à minha volta e que todos no meu mesmo nível econômico, E ACIMA, estivessem fazendo o mesmo sacrifício. E acho que a maioria das pessoas aceitaria.
O problema é que minha certeza, como já disse, é a contrária. E sei muito bem que por mais válida e necessária que seja a preocupação com a superpopulação, a preocupação N°1 da Plutocracia Bilionária será sempre uma única: ficar mais e mais rica, e para isso qualquer política de contenção populacional realmente ética, honesta e efetiva, seria uma ameaça.