"It's interesting to note that Ford and Rockefeller and the other foundations with strong CIA connections started giving grants in the early 70s to study race and gender. It was a sudden move towards identity politics by these organisations and the theory is that the reason they did this was to balkanise the left and to prevent it from pursuing any kind of a class or economic analysis. Without denying the justice of what you're saying, this is not an irrelevant theory. I don't think, anyway." Também disponível no YOUTUBE.

Depois é citado um artigo de Daniel Brandt, apenas vagamente relevante.

"One yearns for the good old days, when issues were big, women didn't want to be imperial spies, and idealism and ethical indignation were accepted from nonvictims. In 1977 the CIA notified eighty academic institutions that they had unwittingly been involved in -- surprise! -- mind-control research...

The Women's Liberation Movement may be considered as subversive to the New Left and revolutionary movements as they have proven to be a divisive and factionalizing factor.... It could be well recommended as a counterintelligence movement to weaken the revolutionary movement." This was from an August, 1969 report by the head of the San Francisco FBI office.[4] Within several years, the Rockefeller and Ford Foundations were pumping millions into women's studies programs on campus."

E por fim a moça revela tweets do mesmo Mark Crispin Miller terminando de explicar o assunto.

"Struck by how much time we'd spent on our (the panelists') race and gender, I made the point to note Brandt's argument that, in the Seventies, the student left may have been subtly guided toward race/gender issues as a way to get the movement not to deal with class or economics -- which, if they'd kept that focus, might have led to an alliance with the labor unions.

According to that argument, in other words, the rise of what we call "identity politics" was engineered to drive a wedge between the left and working-class whites, who now perceived the academic left as focused on "diversity" instead of economic justice; and this estrangement also made it easy for the right to woo white workers by playing on their racism and sexual anxieties (which had already started happening under Nixon, and which would soon help put Ronald Reagan in the White House).

By now, of course, the left's race/gender reflex -- what rightists call "political correctness" -- is so well-established that nobody even thinks to ask how it arose. Your persistence in attacking us last night struck me as an opportunity to raise that question, which I think is a good one, and worth pondering.I could see, however, that it really pissed you off -- and it's clear that you're pissed off about it still. I'm sorry it offended you, but there it is."

Obs: Isso é tudo o que interessa. Os comentários da colunista são absolutamente idiotas e completamente irrelevantes. Não há porque perder tempo com eles.

Muitos ateus conhecem essa famosa passagem de Richard Dawkins que chegou a ser usada como uma espécie de oração. “Nós vamos morrer, e isso nos torna afortunados. A maioria das pessoas nunca vai morrer, porque nunca vai nascer. As pessoas potenciais que poderiam estar no meu lugar, mas que jamais verão a luz o dia, são mais numerosas que os grãos de areia da Arábia. Certamente esses fantasmas não nascidos incluem poetas maiores que Keats, cientistas maiores que Newton. Sabemos disso porque o conjunto das pessoas possíveis permitidas pelo nosso DNA excede em muito o conjunto de pessoas reais. Apesar dessas probabilidades assombrosas, somos eu e você, com toda a nossa banalidade, que aqui estamos… Nós, uns poucos privilegiados que ganharam na loteria do nascimento, contrariando todas as probabilidades, como nos atrevemos a choramingar por causa do retorno inevitável àquele estado anterior, do qual a enorme maioria jamais nem saiu?” Richard Dawkins

Some isso a um comentário no post Pro-Life Without God, que traduzo aqui. "Eu sou um cristão, no entanto, eu sempre senti basicamente a mesma coisa que foi apresentada neste artigo. Minha perspectiva religiosa é uma porção muito pequena de porque o aborto é imoral em meu pensamento. Na realidade, eu diria que o aborto deveria ser mais combatido pelos ateístas pois você está destruindo a única chance de alguém viver. Se alguém nunca mais vai existir de novo, você não deveria proteger a vida ainda mais? A vida é preciosa, e isso por si só deveria tornar o aborto impensável." John Curry

Eu mesmo nunca tinha pensado dessa forma, e adiciono isso ao que vivo dizendo a respeito de que invocar autoridade religiosa para reprovar o aborto. "A Bíblia não apresenta restrição ao aborto, havendo até uma passagem que sugere que "um aborto pode ser melhor que um homem" em Eclesiastes [6:3], bem como Jó [3] proclama as vantagens de um aborto sobre uma vida miserável. O Islã o permite num grau de tolerância ainda maior do que o de nossa legislação. A própria Igreja Católica só chegou a uma posição definida sobre o tema há poucos séculos, não sendo poucos os teólogos que autorizavam a prática até 3 ou 4 meses, pela idéia de que alma só entrava no corpo a partir desta fase da gestação."

Obtenho então como resultado que o combate ao Abortismo pela via religiosa é absolutamente inadequado, e que talvez seja um dos motivos da vitória quase total do mesmo em quase toda parte.

Dá pra resumir praticamente todo o problema político deste planeta numa única pergunta: "Como Fazer para nos Livramos das MALDITAS DINASTIAS?" Por melhor que um determinando monarca ou família real possa ser num certo momento, a degeneração de seu governo é praticamente certa pelo simples fato que o critério que os mantém no poder não é a qualidade de seu governo, e sim seu mero direito hereditário ao trono! Por isso uma dinastia, por pior que seja, só sai do poder quando tirada à força!

Porém ao longo de TODA A HISTÓRIA nada mais fizemos do que trocá-las. Até as mais devastadoras revoluções comunistas que trucidaram Imperadores e Czares terminaram por entronizar ditadores que transmitem seu poder de pai pra filho.

E a Democracia, a esperança moderna de superar esse mal, só fez ocultar os verdadeiros oligarcas bilionários em várias camadas de discrição, a ponto de poderem determinar detalhes das vidas dos cidadãos de um país e permanecerem perfeitamente desconhecidos. É aquela tal de "Maior Artimanha do Diabo!"

Se bem que nem tanto assim. E esse é um dos principais motivos pela minha rejeição a Direita Política, pois ela está desproporcionalmente repleta de oligarcas que provêm de dinastias financeiras que praticamente sequestram governos inteiros para suas famílias, acumulando o poder econômico de latifúndios, bancos ou mega corporações com posições políticas das quais jamais saem, e formando seus herdeiros para assumi-los de um jeito ou de outro.

Aécio Neves, filho do Deputado Aécio Ferreira Cunha e neto do deputado Tristão Ferreira da Cunha por um lado, e neto de Tancredo Neves por outro, é só um exemplo. Fernando Collor, filho do ex governador e deputado pistoleiro assassino Arnon Afonso de Farias Melo, e neto de Senhor de Engenho, é outro. Dos Sarney nem se fala, e dá-lhes Bornhausens, Cardosos, Magalhães e candidatos a novas dinastias como Bolsonaros e Rorizes.

Nada impede que alguns deles eventualmente sejam ótimos políticos, mas a experiência nos mostra com evidências esmagadoras que filhos NUNCA herdam os grandes talentos de seus pais no mesmo nível. Não se conhece um único caso de uma grande expertise em qualquer área cujo descendente manteve o mesmo nível de excelência. E embora seja comum que de um talento mediano surja um gênio, é ainda mais comum que venha de um local totalmente inesperado.

E o pior, essa tradição dinástica perene dá aos herdeiros a sensação de que os cargos políticos são deles por direito de herança! E não algo que deva ser conquistado por mérito. E curiosamente são exatamente esses que vem falar em Meritocracia!

A humanidade evolui, é certo, e já tomamos várias medidas que ao menos aliviaram o poder das oligarquias em algum grau. Mas é ainda mais certo que estamos muito longe de atingir um estágio onde as funções de gerir a sociedade sejam exclusivas de quem realmente tem aptidão ética e técnica, e não apenas se acham investidos de "direito" hereditário.

Comentários no Facebook.

Quanto será que Emma Watson está gastando de seus US 60 milhões para a campanha feminista Her for She?

Provavelmente nada. E nem sequer é necessário. Ela foi escolhida apenas como uma face famosa e bonita de uma iniciativa cuja idealizadora mais imediata foi Elizabeth Nyamayaro, da "ONU Mulheres", que também teve a iniciativa de conseguir uma ajudinha de gente generosa como CEOs da Coca-Cola Company, Unilever, da multinacional financeira Goldman Sachs e da literalmente chiquérrima Maureen Chiquet da Chanel.

Mas se você acha que esse pessoal já tem dinheiro de sobra, é porque não viu que no próprio site do Her for She, lá no fundinho, consta como "parceiro titular" nada menos que o banco JPMorgan Chase & Co., cujo patrimôniozinho é estimado em meros 2,5 TRILHÕES de Dólares. Assim, Emma Watson não tem com que se preocupar, não precisar gastar um único penny de sua pequena fortuna.

O banco em questão tem como principais controladores as famílias Morgan e Rockefeller . Os Morgan são praticamente os fundadores do sistemas bancário mundial atual, e os Rockefeller são praticamente os fundadores do Feminismo que conhecemos hoje, o que se caracteriza como uma cruzada contra o Patriarcado, malgrado o fato de que os Rockefeller são perfeitamente patriarcais, suas mulheres só trabalham gastando suas fortunas em filantropia, ao passo que os homens controlam as operações financeiras que geram essas fortunas. A maioria delas teve mais de 3 filhos, algumas tiveram mais de 5 mesmo entre as mais recentes, exceto quando uma ovelha negra decide ela própria ser feminista, a exemplo de Abby Rockefeller.

E quem acha que existe alguma honestidade nas estatísticas que justificam movimentos como este encabeçado por Emma Watson, deixará de achar ao ler Invertendo a Igualdade.

Comentários no post no Facebook.

Considerando que meu texto Desleitura Feminista em Christine de Pizan, embora seja minha primeira abordagem direta o tema do Feminicídio, tem uma abrangência maior, decidi publicar no A VOICE FOR MEN - BRASIL o texto O Feminicídio é um Ratiocídio.

Constituído basicamente de partes do texto sobre Pizan, focando apenas na questão do feminicídio, com umas poucas alterações, de modo que não vejo necessidade de repostá-lo aqui considerando que é apenas uma espécie de "citação" do original. A arte acima, baseada numa ilustração de Carlos Latuff, foi editada por mim.

Curtam a festa tem torno do Burj Khalifa, em Dubai, que tem só 828m de altura e já nos mostra um pouquinho da pujança dos novos Califados.

De 1998 prá cá, nunca mais o ocidente conseguiu se manter no "topo" dos prédios mais altos do mundo. Veio o Petronas Tower, na Malásia, Taipei 101 em Taiwan, Xangai Financial Center, Royal Clock Tower em Meca e o atual campeão Burjj Khalifa, o próximo será o Sky City na China.

Pode haver muitas explicações e interpretações para este fato, mas a leitura simbólica de que o Ocidente, em especial os EUA, já está em nítido declínio é irresistível.