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30 de Janeiro
FINALMENTE!
APÓS 10 ANOS DE ESPERA
eis que retomo minha Filosofia EXERIANA! ! !
Iniciada ainda antes deste site entrar no ar, no final de 2000, a Filosofia EXERIANA foi uma tentativa de desenvolver um sistema filosófico pessoal, também antes de que eu cursasse Filosofia na UnB. Os últimos textos e alterações foram adicionados ainda antes de 2002. Hoje, conforme já havia decidido, inicio um processo de releitura da mesma, triando o que será aproveitado ou superado, rumo a um projeto mais sério e de pretensões doutorais.
Para isso, publico 1o Esboço de uma Filosofia do CAOS, um texto breve e incipiente, mas de seminal relevância, visto resgatar conceitos primordiais da Filosofia EXERIANA, que tem especial apreço em questões recentes que tenho examinado sobre comportamento e gênero, mais especificamente relativos ao Feminismo num nível mais metafísico.
É um projeto longo, futuro, sem qualquer previsão de completude, e que pode mesmo levar toda a minha vida, e por isso mesmo, quanto antes começar melhor.
26 de Janeiro
Eu havia escrito um minúsculo ensaio de uma só vez, há um mês atrás, sobre algo que me incomoda há anos, mas me esqueci de publicar. Aqui vai
Hora, Data, Temperatura, sobre um aborrecimento que não deve ocorrer só a mim.
21 de Janeiro
O primeiro texto do ano. O ensaio Ateísmo e Relativismo é na verdade um comentário a uma entrevista com o filósofo italiano Paolo Flores D'Arcais, cobrindo também temas como Ceticismo, Teologia, Sociedade, Política e Economia.
Aproveito para recomendar um perturbador, intenso e profundo texto. Os Super Ricos e os Paraísos Fiscais, que por sua vez é um comentário a um livro de Nicholas Shaxson. Um texto longo e com um início misterioso, mas que joga tanta luz no assunto que chega a ofuscar. E esse assunto é nada menos que relacionado ao porquê podem coexistir num mesmo mundo, uma ordem jurídica internacional condenando o crime organizado, a corrupção, e o terrorismo, e ao mesmo tempo uma vasta rede econômica de bancos que praticamente só existem mesmo para viabilizar e potencializar tal crime organizado, corrupção e terrorismo. Intocável, imperturbada, capaz de se manter praticamente ilesa mesmo após o 11 de Setembro, embora tenha sido absolutamente vital para que o mesmo fosse possível.
O assunto, evidentemente, se relaciona ao ainda mais perturbador, aliás ATERRORIZANTE! Livro de Amaury Ribeiro Jr,
A PRIVATARIA TUCANA. Que já li mas ainda não consegui digerir. Mesmo tendo me tornado radicalmente refratário ao neoloberalismo do PSDB, chego a desejar que muito do que este livro descreve não seja verdade, pois é tão deprimente que me sinto um completo idiota só de lembrar já ter tido simpatia pelo candidato a presidente derrotado na última eleição. Ainda irei escrever sobre isso.
E mudando de assunto, para alguém que, por sinal, repudia o tal livro, chamo atenção para um texto de Augusto Nunes, pelo qual não tinha qualquer consideração, mas que escreveu uma abordagem primorosa sobre uma tragédia absurdamente asquerosa, muitíssimo mais chocante que o caso Isabela Nardoni, mas que praticamente não recebeu atenção da mídia.
O caso dos meninos assassinados pelo pai e pela madrasta, escrito em co autoria com Branca Nunes, praticamente romanceia esse episódio que já me levou às lagrimas de revolta. Pois não bastasse a horrenda atrocidade em si, não pode ter havido fracasso mais desgraçadamente miserável do poder público, que teve todas as chances de proteger os inocentes, mas os entregou diretamente para o corredor da morte.
Um modo ruim de começar o ano. Talvez seja melhor nem lê-lo.
Para não ficar sem alguma compensação, a boa notícia é que embora o blog da impagável 'Igreja Internacional' tenha saído do ar, A Liga dos Pastores, que por sinal já está de mudança para Igreja do Primeiro Impacto consegue ser tão bom, ou ainda melhor, escrita, evidentemente, pelos mesmos autores que não se identificam, mantendo as mesmas e hilariantes características.
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