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Viagem no Tempo e Paradoxo Temporal (Finalizado)
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Eu Sou A Lenda
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14 de Novembro

A última série da Marvel, AGATHA ALL ALONG (2024), título de difícil tradução, que acabou ficando no Brasil "Agatha Desde Sempre", me foi muitíssimo aprazível, apesar de sua produção tecnicamente modesta, com efeitos especiais que valem mais por um charme de estilo anos 80, especialmente nos cenários, que por realmente impressionarem. Deixa claro que a Marvel, apesar do aparente desgaste da tal Fase 4, está longe de esgotar seu repertório de boas surpresas.

No entanto, esta série liderada pela ótima Kathryn Hahn só pode ser plenamente apreciada por quem assistiu a primeira dessas séries, a insuperável WANDAVISION (2021), a meu ver, uma das melhores coisas já produzidas na história da TV!

O único problema é que WandaVision também exige, para ser devidamente apreciada, que se tenha visto no mínimo Vingadores: Era de Ultron (2015), Capitão América: Guerra Civil e a dobradinha Avengers Infinity War e Endgame. Idealmente, claro, que se conheça não só os filmes do Marvel Cinematic Universe, mas até mesmo alguns do X-Men Universe, que é totalmente separado!

De qualquer modo, WandaVision é uma obra única, cujos 9 episódios podem ser divididos em evidentes 3 partes.

Nos três primeiros, somos apresentados a nada menos que uma típica sitcom em preto e branco, com as personagens Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate interpretada por Elizabeth Olsen, e Visão, interpretado por Paul Bettany, que antes também interpretara a inteligência artificial JARVIS, nos filmes do Homem de Ferro e nos dois primeiros Vingadores, quando então se torna o androide de vibranium Vision.

Mas estes vingadores não estão aqui promovendo atos heroicos, e sim vivendo vidinhas simples e mundanas num subúrbio chamado Westview, onde ela é uma dona de casa e ele um funcionário de uma empresa de computadores, vivendo situações basicamente hilárias com direito a risadas de fundo.

Sabemos, desde o princípio, que são eles, tendo inclusive seus devidos superpoderes, mas se o espectador já avisado fica perplexo perante o tom completamente inovador da série, que em nada lembra os filmes, um espectador desavisado pode perfeitamente achar se tratar de uma real comédia do tipo A Feiticeira (1964), embora em estilo mais anos 50, com uma personagem que pode lembrar I Love Lucy (1954) embora no geral a referência principal seja The Dick Van Dyke Show (1961). Estes dois últimos não foram exibidos no Brasil em suas épocas.

O primeiro episódio é inteiramente preto e branco a exceção de uma pequenina luzinha vermelha que aparece durante um comercial, pois até comerciais de época são exibidos como intervalos no programa. Já o segundo, já passando para o estilo anos 60 começa a incorporar elementos coloridos incidentais mais notáveis, e onde pela primeira vez se houve algum breve questionamento sobre, afinal, que raios significa tudo aquilo. Ao final, o episódio se torna totalmente colorido para a surpresa dos próprios personagens, o que permanecerá no terceiro episódio, agora no estilo anos 70, quando eventos cada vez mais absurdos começam a acontecer, começando a despertar preocupações dos personagens.

Mas é só no segundo trio de episódios que ocorre uma completa mudança narrativa, e o foco agora sai do restrito programa de comédia de Westview e somos apresentados ao mundo externo, que está ciente de que uma cidade inteira desapareceu e que qualquer coisa que tente adentrar seu perímetro também desaparece, obrigando o governo, por meio da instituição S.W.O.R.D. a isolar a área com rígida segurança militar para que os cientistas possam pesquisar o estranho fenômeno.

Não demoram para descobrir que a única coisa que sai da zona delimitada é um sinal de TV, transmitindo nada menos que os episódios que assistimos anteriormente, onde os personagens são reconhecidos, e além dos famosos super-heróis, são também identificados os demais participantes do show como sendo antes cidadãos comuns de Westview.

Embora a ação externa revele os antecedentes aos eventos da série e tenha um tom mais investigativo e de intrigas, é na ação interna de Westview, em que continuam os episódios do seriado, que a situação começa a se tornar dramática. Nas linhas gerais a comédia permanece, mas começa a dar lugar a tons mais dramáticos que embora ainda sejam tratados com alguma leveza, escondem nuances que mais se encaixariam no terror.

Temos que as pessoas comuns tem sido forçadas a viver como personagens e que quando se conscientizam disso, ficam horrorizadas com o modo como perderam por completo o controle não só de suas vidas, mas de seus corpos e mentes, e que aqueles que são personagens de segundo plano estão presos em ciclos de repetição infinita de ações que lembram aqueles "personagens não jogáveis" dos videogames, condenados a uma movimentação mecânica irrelevante e sem sentido, e suas mentes, ao menos ocasionalmente, se dão conta disso.

Ainda pior, todas as crianças ficaram presas em suas casas, por não interessarem a narrativa, e embora isso seja apenas sugerido, a sensação delas, e de seus pais, incapacitados de libertá-las, parece ser infernal.

Do lado de fora, está claro para as autoridades e cientistas que Wanda simplesmente escravizou toda a cidade para uma atuação compulsória numa espécie de sonho, usando seus já conhecidos poderes telepáticos e telecinéticos, mas demonstrando habilidades novas que vão muito além. Só resta a dúvida de que esteja o fazendo de forma consciente ou não, ou com que propósito.

As respostas, claro, só vem no trio final de episódios, com uma especial reviravolta ao fim do episódio 7, com a inesquecível revelação que daria título ao spinoff "Agatha All Along", com um formato musical pitoresco irresistível que fez a maioria dos fãs repetir o trecho mil vezes ficando hipnotizados pelo jingle viciante.

É aí que confirmamos que apesar das ações de Wanda serem semiconscientes, por vezes lutando até mesmo contra a reação de Visão, contaram com a interferência de uma feiticeira muito mais antiga e misteriosa.

Só nesse terceiro bloco teremos aquilo que é mais típico dos filmes da Marvel: lutas entre bruxas e androides superpoderosos, mas com nuances surpreendentes, ou as conexões com outras séries como Agents of S.H.I.E.L.D (ainda que não seja realmente necessário conhecê-la) ao mesmo tempo que põe em cheque conexões que antes pareciam um passo rumo ao multiverso, ou o fato da devastadora luta entre dois super seres comparáveis ao Super Homem acabar sendo resolvida num diálogo filosófico.

Infelizmente, é justo na tentativa de extender para um multiverso, que posterior à série teríamos o problemático, na melhor das hipóteses hilário, Dr. Estranho no Multiverso da Loucura, que estragando quase tudo o que toca, também desenvolve pessimamente temas cruciais de WandaVision ao mesmo tempo que ignora de forma incompreensível outros.

Também não ajuda que uma das personagens que é introduzida na série, termine sendo retomada posteriormente justo numa das mais desastradas produções da Marvel, a infeliz The Marvels.

Mas ignorando-os, desenvolvimento muito melhor acabamos tendo em Agatha All Along, que apesar de muitíssimo diferente, inclusive num tom mais leve e cômico, ainda é profundamente relacionando a WandaVision e, este sim, desenvolvendo devidamente alguns de seus temas.

Por fim, eu mal arranhei a superfície aqui, não sendo sequer necessário alertas de spoilers. A mim, WandaVision continua sendo a melhor série da Marvel, no sentido geral, merecendo ser vista e revista e conseguindo, sozinha, já justificar os filmes anteriores. E só por se relacionar com ela, a já boa Agatha All Along se torna melhor ainda.

6 de Novembro

Sim, o vídeo me impressionou por trazer alguns elementos que mesmo muito tendo estudado o assunto, eu não tinha conhecimento!

6 de Novembro de 2024

Este recomendadíssimo vídeo faz uma rica compilação de informações sobre o mito de Lilith que surpreendeu até mesmo o autor de As 4 Damas do Apocalipse, em especial por focar em pontos menos centrais ao imaginário mais difundido, mas por isso mesmo, ainda mais interessantes por expandir o tema tanto em âmbitos da antiguidade quanto da contemporaneidade.




21 de Outubro

JOKER: FOLIE À DEUX, título em francês de um filme norte americano, cuja tradução mais literal seria "Coringa: Loucura à Dois", talvez seja um caso inédito na história do cinema. Sucede um brilhante filme anterior que conquistou amplo sucesso de público, conseguindo a façanha de arrecadar mais de um bilhão de dólares. E ainda foi também um dominante sucesso de crítica, só não maior devido a uma rejeição essencialmente ideológica de parte da crítica profissional, que encarou o filme como um libelo anti-capitalista.

Mas o que vemos nessa sequência é um desastre intencional. Pois não é possível que alguém com um mínimo de senso de realidade não fosse capaz de prever que esse filme desagradaria seus públicos alvos, principalmente os que mais gostaram do anterior. Aliás, é difícil saber o que os produtores tinham em mente nesse sentido, pois o que Todd Philips, o diretor, pretendeu, é algo que pode até fazer sentido de um ponto de vista autoral íntimo, mas jamais do ponto de vista do público. E então, os infames executivos de Hollywood deixam de fazer o seu quase sempre nefasto trabalho justamente quando se precisa dele, pois um mínimo de intervenção visando uma "coisinha" chamada "agradar o público" bem poderia ter sido feita.

Invalidar tudo o que foi construído no filme anterior, e que parecia continuar sendo construído neste quase até o final, definitivamente é um tapa na cara dos espectadores responsáveis por tornar "Coringa (2019)" um sucesso. E subversões do tipo podem até ser aplicadas a novos conceitos, mas não a personagens que já possuem um background icônico. Mesmo que já não houvesse uma profunda expectativa sobre o protagonista, a subversão apresentada no desastroso final não me parece defensável em nível algum.

Quanto a fãs do gênero musical, ao qual eu também me enquadro, não me parece ser o público alvo primordial, visto que este ainda depende do público do filme anterior, e na melhor das hipóteses entrega um musical mediano. E os fãs de Lady Gaga... dificilmente não foram decepcionados pela condição coadjuvante da atriz, e ainda por cima pela saída precoce e melancólica, no pior sentido da palavra, de sua personagem do foco da estória.

OBS: o quão vexaminoso seria se eu dissesse que, tendo ido ver o filme com o mínimo de informação possível, não reconheci a cantora em momento algum?! (É sério! Só soube que era ela nos créditos!)

O público do primeiro filme é amplamente composto por entusiastas da temática de super heróis e do Universo DC, e por óbvio, muito menos que o primeiro, este filme de agora definitivamente não objetivou agradá-los. Sequer os Wayne foram citados, ainda que o tema apontado no filme anterior tenha ficado inconclusivo. E o nome do promotor ser Harvey Dent é de tamanha irrelevância que poderia ter sido completamente omitido.

O significado de 'to spoil' é estragar (no caso as surpresas do enredo) portanto, nem tenho como SPOILAR AQUI mais do que o filme em si já fez. Mas confesso que gostei bastante da maior parte do estória. Ao menos uns 70% do filme é bom, e mesmos as canções, que são uma alegoria dos devaneios escapistas do personagem, a mim encaixaram bem na maior parte do tempo, embora em alguns momentos elas interrompam um ritmo narrativo de forma incômoda.

Mas muito diálogos, aliás desde o começo, também me desagradaram, em especial as falas do próprio Arthur Fleck. Não que o Coringa tivesse que ser o tempo todo eloquente, mas eu esperava mais, se não algum sarcasmo mais profundo, ao menos construções de diálogo melhores do que demorar 10 segundos para responder uma pergunta, e então fazê-lo com um monossílabo irrelevante.

Entendo que não temos aqui o super vilão genial, maléfico e caótico ao qual os fãs de Batman se acostumaram. O Coringa de Joaquim Phoenix é quase um acidente, e sobretudo, uma construção social do imaginário anti-sistema de uma população socioeconomicamente excluída. (ANTI-SISTEMA REAL! E não a fraudulência de vigaristas da estirpe desprezível de Javier Milei e Pablo Marçal!)

Mas justamente este tema, o de um movimento social espontâneo e conturbado que prometia tomar as ruas de Gotham City, e que aliás foram tema relevantíssimo do primeiro filme, aqui é retomado apenas perifericamente para então ser completamente abandonado na ruinosa sequência final.

O que Todd Philips almejava é a "desconstrução" de seu filme anterior, num espírito similar ao de José Padilha que após ver Tropa de Elite ter uma recepção excelente, mas diferente do que ele havia previsto, procurou corrigir o rumo em Tropa de Elite 2. Ocorre que Padilha, por mais problemas que tenha (do tipo ter levado o psicopata de Curitiba a sério) não procurou destruir o Capitão Nascimento, apenas dando a ele um direcionamento diferente e tão bom quanto o do filme anterior, deixando de focar sua violência nos pobres das favelas e levando-a direto contra os poderosos.

Mas aqui, o diretor decidiu destruir o personagem original numa sequência final patética, frustrante, e ainda por cima confusa, que até tem elementos que poderiam ser melhor desenvolvidos resultando numa revelação bombástica que teria o mesmo efeito (no caso, que aquele não era o Coringa real, mas apenas a inspiração para o verdadeiro supervilão que surgiria depois). Mas do modo como foi feito, o resultado final é tão catastrófico que consegue, de forma indireta, macular até o primeiro filme!

E o pior é que era fácil fazer melhor! Qualquer dos imbecis executivos que nada entendem de arte conseguiria. Bastava que o personagem misterioso em questão tivesse recebido algum desenvolvimento maior, mesmo que secundário, no mínimo equivalente ao de Ricky, o admirador de Arthur Fleck na prisão, e então, na catarse final, sua auto imolação não tivesse ficado num "pano de fundo" praticamente imperceptível, e ainda fechasse o filme com alguma sequência minimamente épica, como havia sido o assassinato de Murray Franklin. Sim! Dar ao público o que ele quer! Não é ele que paga as contas afinal?!

Ou melhor, que o verdadeiro Coringa encontrasse Arthur Fleck nas ruas, que a morte do protagonista tivesse ficado em aberto, ou quem sabe, até terminando com assassinato dos Wayne.

Sei lá. Qualquer coisa seria melhor que aquilo. Que construir uma reviravolta entusiasmante, a explosão, gerando uma excelente sequência de fuga, para depois ser totalmente arruinada e a estória voltar à estaca zero! Dando aquela sensação de que tudo o que foi visto até então, e parecia uma lenta e promissora construção de uma grande evento, como foi o caso do primeiro filme, na verdade não passou de enrolação, propaganda enganosa, promessa fraudulenta para entrar um final que não apenas é a pior parte do filme, mas uma das piores partes de qualquer filme minimamente similar.

E foi de propósito! IMPERDOÁVEL!

A não ser que tenhamos uma versão alternativa com os 15 a 10 minutos finais completamente diferentes, CORINGA 2 é um daqueles filmes que apesar dos muitos méritos estéticos, alguns momentos até geniais, ainda assim, NÃO DEVERIA EXISTIR!

20 de Outubro

Por que a animosidade contra "O POÇO 2"? Achei ótimo! Tão bom, talvez melhor, que o 1°!

2 de Outubro

Mais uma fala minha, de hoje, contra a privatização na Câmara Legislativa do DF.


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