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31 de Dezembro

Inspirado no periódico de 27/12 (abaixo), publico uma Hipótese Benevolente Sobre A Cruzada Anti-Reprodutiva, finalizando o ao com um viés um pouco mais otimista, embora ainda assim trágico, do tema do suicídio populacional ocidental em frente ao Islã.

27 de Dezembro

Para quem ainda acha que tem direito à dúvida... ISLAM WILL DOMINATE THE WORLD

Diante de uma evidência tão clara, de uma matemática tão simples, não há como achar que a União Europeia e suas "brilhantes" políticas de Gênero num esforço desesperado de diminuir ainda mais sua população original já em franca extinção (incluindo a tentativa de tornar aborto um direito humano inegável) seja algo desconectado. É mais que flagrante que estão colaborando ativamente para a islamização da Europa.

A questão é saber se o fazem por uma trágica admissão de derrota, antecipando o inevitável, ou se por perfídia. Curiosamente, a Espanha com sua atroz "Ley Integral Contra la Violencia de Género" é a que tem a taxa reprodutiva mais baixa e todas: 1.1, prá lá de irreversível. Desta vez não tem El Cid que dê jeito.

Mas é de se notar que as taxas reprodutivas europeias já estavam em retração mesmo antes da revolução sexual dos anos 60/70, e além da pílula, ainda inventaram mil e uma formas de desestimular ainda mais a reprodução, E CONTINUAM INVENTANDO!

Quando se vê o quadro geral, chega a ser grotesca a visão de uma civilização marchando às pressas para seu próprio fim, seja por ambientalismo radical que prefere preservar a natureza em detrimento do bem estar humano, por defensores de direitos dos animais que dão mais valor a beagles que a pessoas, por revolucionários novos modelos de famílias não reprodutivas querendo o mesmo status social de famílias reprodutivas, e antinatalistas, childfrees, abortistas e raios que os partam!

Alguns podem considerar isso como uma forma de resistência. Governo de Rajoy aprova nova lei que restringe o aborto em Espanha E penso que atitudes similares deverão se tornar mais comuns. O famoso BACKLASH. Só penso que já é tarde demais.

24 de Dezembro 20:56

Desde a mais tenra idade minha festa favorita sempre foi Natal. O sentimento de reunião familiar e o clima ao menos teatralmente fraterno são coisas que sempre me fascinaram. Além dos enfeites e presentes que qualquer criança adora.

Sem sequer perder tempo com o tema do Natal ser uma festa originalmente pagã, passo logo para o que isso significa e me faz sentir. Após muito tempo concluí o motivo porque até hoje é uma época do ano que me faz sentir algo profundo e agradável.

Não. Pouco a ver com um simples sentimento de união onde todas as pessoas ficam bondosas ou tenhamos que ao menos fingir levar a sério que nos tornamos melhores do que normalmente somos. Mas sim o fato de que o Solstício marca um ciclo solar e é visto como uma espécie de fim das coisas.

Acho que é isso que é o mais interessante. Uma sensação escatológica, teleológica, de que um ciclo está sendo levado a seu termo. Uma espécie de "Mini Fim do Mundo." Mas não um fim trágico, e sim um libertador, uma espécie de fim da luta, onde finalmente pode-se descansar.

Não sei se é uma excentricidade minha, mas sempre gostei da sensação de que um dia o mundo parasse. Ninguém mais precisaria trabalhar nem lutar por nada. O Fim da História! Sobem os créditos sob uma bela música finalizante. A paz definitiva. A entrada no Nirvana! A noite do sono dos justos.

O Fim! Ainda que no fundo um recomeço.

É essa sensação de fechar um ciclo. Terminar uma fase da existência. Uma Apokatástasis local. É isso que realmente me fascina nessa época do ano.

Adendo em 27/12/13: No hemisfério norte o Solstício tem também a mais longa noite do ano, o apogeu do inverno. As pessoas são obrigadas a ficar em casa, o que contribui para a coesão familiar. No hemisfério sul na verdade está mais para o dia mais longo, mas temos tanta chuva que parece mesmo o fim do mundo. Quase todas as grandes tragédias ao Sul do equador acontecem nessa época, e o que ocorre agora no Espírito Santo não é novidade, exceto para a quantidade de 400 ml3 de chuva. Meço chuva todo o plantão diurno aqui no trabalho e nunca vi mais que 150!

Talvez essa sequência infindável de tragédias aguadas dê um sentido menos agradável a essa noção de mini fim do mundo. Além dos babilônicos e hebreus, lendas de cataclismos diluvianos também estão presentes em mitos japoneses e sul americanos, neste últimos, claramente associados ao fim de uma grande era, como aquele mito maia de 2012.

Parece que há razões culturais mais profundas para essa sensação de fim de um ciclo.

24 de Dezembro 01:15

Existem poucas coisas mais patéticas que a atitude de, ao se deparar com uma crítica argumentativa forte contra aquilo que se acredita, simular riso e tentar escapulir pela tangente fingindo uma sensação contrária a que se tem.

Primeiro exatamente pela farsa em si. Quase sempre não se achou graça alguma, pelo contrário. A crítica doeu, incomodou, mas se escolhe o teatro pela incapacidade de confrontar o argumento no mesmo nível.

Segundo porque ao fugir do confronto por essa impotência que leva ao nervoso, o riso na verdade é uma reação de desespero. Uma forma de se apegar à velha opinião que foi atacada sem despender esforço para defende-la racionalmente. Tentando, além de enganar a outrem, enganar a si própria.

E Terceiro, e ainda pior, é que o efeito final é posar de modo absolutamente invertido ao que de fato ocorre. Ao forçar o riso, finge superioridade, como se estivesse diante de um imbecil que não faz idéia do que fala, tentando ocultar o fato de que isto na verdade se aplica à quem ri.

E é fácil diferenciar esse riso fajuto diante de um adversário sério do riso verdadeiro de quem se depara com uma ingenuidade ou tolice genuína. Este último, caso se dê mesmo ao trabalho de responder, estará tranquilo, fará uma crítica construtiva e bem humorada e apontará para o ingênuo um caminho para transcender a ignorância.

Mas o primeiro apenas irá reagir compulsivamente sem ser capaz de dizer nada além do fingimento de soberba. Talvez até arrisque uma frase ou duas, mas diante da tréplica do quem causou-lhe tamanho desarranjo cerebral, de imediato inverterá o suposto bom humor, ou cairá fora em definitivo, o que evidentemente não faria caso estivesse realmente se divertindo.

18 de Dezembro 13:08

Feminista Argentinas Atacam Homens Católicos

Aconteceu há menos de um mês, em 24/11/13. Um grupo de manifestantes abortistas promoveu um ataque contra uma igreja.

VEJA O VÍDEO! Você viu isso na mídia? Viu isso no Yahoo? No UOL? Na Globo? Viu algum blog feminista tocar no assunto?

Também tem Católicos defendem catedral de Posadas contra feministas do XXVII Encuentro Nacional de Mujeres.

18 de Dezembro 12:39

Em nossa história não faltam casos de massacres, perseguições, extermínios, genocídios e toda sorte de atrocidades. O que falta à muitas pessoas é a percepção do real sentimento dos perpetradores desses atos. É comum vermos o pensamento de que tais algozes fizeram tais coisas por pura maldade, mera perversidade se não até diversão, sentados tranquilamente em suas cadeiras enquanto assistiam confortáveis o massacres de inocentes que jamais lhes fizeram algo e dos quais não temiam qualquer retaliação.

Não que não possa existir um ou outro caso assim, menor e mais isolado, mas os grandes massacres da história tinham nas mentes de seus praticantes disposições bastante diferentes. Eles sempre acharam que estavam promovendo uma luta justa, por vezes santa, contra um inimigo terrível que era tão ou mais poderoso do que eles. Sempre pensaram que o que faziam era para um Bem Maior.

Nossas ditaduras realmente achavam que os comunistas iriam mesmo implantar um regime de terror no Brasil. Os Nazistas realmente pensavam que Judeus eram responsáveis por males terríveis contra o povo alemão, e mesmo os caçadores de bruxas acreditavam fielmente que estavam enfrentado exércitos das trevas que se não fossem detidos destruiriam a tudo e todos com seus terríveis poderes sobrenaturais.

A perversidade existe, é o pior sentimento possível a um ser humano e certamente emerge nessas horríveis situações. Mas as forças motrizes maiores dos eventos são o Medo e a Ignorância.

16 de Dezembro 21:34

A doutrina de que vivemos numa Cultura de Estupro é provavelmente a fraude mais hedionda da história do feminismo, pois corrompe totalmente a noção da realidade e inverte o fato bruto de que a forma mais fácil de colocar um inocente na prisão ou mesmo fazê-lo ser linchado é acusa-lo de estupro.

Abaixo apenas 4 casos onde inocentes sem antecedentes criminais passam anos presos com base numa única acusação sem qualquer evidência além do depoimento da "vítima".
Inocente Violentado na Cadeia Contrai AIDS
Retratação de Vítima Livra Acusado de Estupro da Prisão
Condenado por Falso EStupro é Absolvido depois de 16 anos
Deficiente Acusado de Estupro de Adolescente é Declarado Inocente

Ou quem tiver estômago, digite "estuprador" na busca de imagens do Google, sem filtros, e veja as imagens chocantes do que costuma acontecer quando a população pega um estuprador ou por vezes um inocente acusado injustamente. Todos sabemos de casos de vidas arruinadas por acusações sem qualquer prova, visto que a maioria das pessoas se revolta facilmente com a mera possibilidade de tal crime.

Note que é muito mais difícil convencer as pessoas de que alguém sem antecedentes ou motivos para tal seja um ladrão, assaltante ou assassino, mas é facílimo causar desconfiança imediata contra um homem com uma simples insinuação dele ser um abusador sexual.

Por isso é criminosamente mentiroso quando a Ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, escreve: "Há sempre um descrédito sobre a fala da mulher, expressa na pergunta: "O que ela fez para provocar tal violência?". O sentimento de impunidade acompanha a mulher ou a menina em cada lugar que ela procura para acessar os seus direitos, seja na denúncia ou para socorro e ajuda." Texto que está na instituição que recebe dezenas de milhões de reais por ano do dinheiro de nossos impostos, e cuja principal função é fraudar estatísticas e vender uma imagem deturpada e delirante da realidade.

E isso mostra que não se trata de um discurso isolado e sustentado por intelectuais obscuras ou "vadias" estúpidas, mas sim de doutrina já oficialmente admitida por governos, financiada não só por dinheiro público, mas por instituições privadas bilionárias. A única cultura de estupro real que existe é o endosso social maciço a que estupradores sejam violentados nas prisões ou mesmo na rua, o que vitima muitos inocentes, na absoluta inversão da fraude grotesca do que diz essa doutrina da cruzada anti-patriarcal que dita a tônica do Feminismo de Segunda Onda atual.

A doutrina da Cultura de Estupro é na verdade um verdadeiro Estupro da Cultura.

16 de Dezembro 19:18

Traficantes proíbem candomblé e até roupa branca em favelas. É bom ficar de olho nisso, pode ser o início da degeneração terminal do pentecostalismo brasileiro. Uma vez que essa aliança espúria passe a cada vez mais ser vista como um tipo de "solução", isto é, se associar ao tráfico invés de tirar o traficante da vida criminosa pela conversão, pode ficar óbvia a oportunidade de empoderamento de Igreja pobres, que poderão contar com recursos do narcotráfico e se tornarem economicamente fortes como as denominações maiores e neopentecostais. Um grupo de criminosos que antes tinha apenas objetivos mundanos passar a ter uma ideologia religiosa, misturando fanatismo e violência, pode levar ao início de uma guerra civil e até de genocídios.

15 de Dezembro

Embora alguns conservadores, liberais e eu tenham insistentemente dito que ONGs feministas, racialistas, LGBTT e outras formas de progressismo tem sido financiados por elites bilionárias com objetivos não muito claros, tem muita gente que parece não acreditar. Então aqui vai uma evidência mais direta.

Brazil - Grantmaking

Neste link a Fundação Ford relaciona uma lista de organizações brasileiras que recebem financiamento. Só para organizações feministas fluíram cerca de U$ 1.500.000,00 (Um Milhão e Quinhentos Mil Dólares) só em 2013. (Lembrando que você não verá o termo "Feminism", mas sim "Gender" ou "Women's", com uma especial predominância de Black Women issues.)

Não é o caso de desqualificar tais iniciativas ou a própria Fundação Ford, que movimenta mais de 10 bilhões de dólares anuais, nem outras instituições similares, como a de Bill Gates, Rockfeller, Soros etc, que financiam inclusive organizações abortistas.

Quero apenas apontar que o vitimismo e discurso de oprimido não cai bem a um movimento ideológico que conta com recursos bilionários vindo não só de instituições privadas quanto também de governos, inclusive dos EUA e do próprio Brasil, para entre outra coisas fraudar estatísticas e disseminar agendas estranhas ao conhecimento e interesse da grande maioria da população, passando totalmente ao largo do sistema democrático.

13 de Dezembro

Na contra mão da última música que publiquei, está é lenta, um tanto melancólica, como um blues, "atmosférica", mas ainda num estilo "espacial".

7 de Dezembro

Podem me chamar de eugenista, mas concordo que Genetically engineering 'ethical' babies is a moral obligation, says Oxford professor. Não penso que isso será uma mera opção no futuro, e sim uma obrigação. Difícil será regular isso de um modo sensato, evitando experiências mais arriscadas, mas como podemos esperar viver em segurança num mundo repleto de tecnologias extremamente avançadas se ainda estivermos à mercê da loteria genética que pode nos legar psicopatas imprevisíveis?

Por falar nisso, e no sentido contrário, totalmente previsível o resultado do pool, onde a maioria das pessoas foi contra embalada pelo célebre e absolutamente idiota temor de "brincar de Deus".

6 de Dezembro 22:20

Quem serviu o exército sabe que os soldados passam muito mais tempo ensaiando desfiles do que em treinamento de combate. Por sinal, adoro Dobrados. O Hino da Marinha (Cisne Branco) é uma de minhas músicas favoritas. Mas disse isso apenas para lembrar que uma instituição cuja função primordial é a guerra, também é muito boa em apresentar paradas cerimoniais com músicas belíssimas.

Tais funções possuem uma similaridade inicial no quesito preparo, treinamento e ordenação, mas rapidamente divergem no que que tange a execução. Um desfile militar é um rito rigoroso que só tem sucesso se seguido criteriosamente do princípio ao fim, sem desviar-se de seu plano original. Já uma batalha (ou mesmo toda a guerra) pode iniciar-se com o mesmo preparo rigoroso, mas a qualquer momento pode ser tomada por imprevistos e obrigar aos mais extremos improvisos, exigindo de seus integrantes enorme capacidade de adaptação, e por fim, é possível que a vitória seja obtida mediante uma abordagem por completo diferente da esperada.

Agora vamos transpor e ampliar essa imagem para as contendas sociais, intelectuais, culturais etc. Aquele que pretende realmente vencer tem que estar preparado para agir como um exército, não como uma banda, e isso implica ser flexível, saber fazer as alianças estratégicas necessárias e ter a habilidade de improvisar, "tocando uma música" distinta da que planejava. Não pode esperar obter a vitória apenas repetindo incessantemente um plano prévio, insensível as imprevisíveis variações de contexto a não ser, óbvio, quando este plano esteja dando ótimos resultados.

Como exemplo prático, veja a diferença nas trajetórias das lutas feministas pelo direito ao Aborto em contraste com o combate ao Estupro.

A primeira é implacavelmente bem sucedida, tendo conseguido em poucas décadas o seu objetivo pelos meios mais diversos, alterando com frequência seu discurso e se adaptando às condições locais. Foi da autonomia sobre o próprio corpo, redução da criminalidade pela prevenção de bebês indesejados, controle populacional e redução da pobreza, e hoje está centrada em salvar vidas de mulheres. Ora indo por decisões judiciárias tecnocráticas, ora medidas discretas do executivo, ora por iniciativas legislativas.

A segunda repete a mesma ladainha há décadas. Patriarcado Opressor e Cultura do Estupro. Focada principalmente no Legislativo e na batalha cultural. Disparando campanhas e programas de governo custosos que são invariavelmente os mesmos em todos os países, e que igualmente não tem tido qualquer sucesso notável.

O mesmo ocorre na questão da violência doméstica.

Aqueles movimentos sócio culturais que são incapazes de se articular mais diversamente, que não abrem mão de métodos que se mostram ineficazes, que preferem se afastar de seus objetivos para se manterem agarrados a seus princípios mesmo quando estes pretendem o absoluto contrário do que de fato conseguem, podem até ter seus motivos para tal.

Mas ao menos podiam admitir que não estão mesmo tão dispostos a conquistar coisa alguma, mas sim a apenas tocar insistentemente a mesma canção.

6 de Dezembro 21:41

Ainda bem que existem Mentes Livres neste Facebook, diferente de extremistas que querem transformar tudo numa patética ladainha maniqueísta.

Nicolas Powidayko

Vejo por ai muitos comentários, por um lado, criticando aqueles que postaram comentários valorizando a contribuição de Mandela, indivíduo que na visão desses críticos foi um terrorista. Vejo igualmente outros tantos destacando a "hipocrisia" dos "reacionários" que compartilham frases do Mandiba e esquecem que ele já usou da violência e do conflito armado como método de resistência e luta, "reacionários" representantes de "potências imperialistas" que apoiaram o apartheid na África do Sul.

Felizmente somos livres para tecer comentários como nos convir, então permitam-me dizer que este debate polarizado "terrorista" vs. "santo" não vai levar a lugar algum.

Nelson Mandela foi um homem. Todos nós errarmos diariamente como pais, filhos, maridos, amigos, profissionais, etc. É da natureza humana errar, e Mandela não foi exceção. Como diria o padre Manuel, "Esse foi o cara! Imperfeito homem sonhador lutador e de profunda fe!". Mandela não foi nenhum Jesus Cristo.

Eu, pessoalmente, sempre discordei da violência contra civis empenhada pelo grupo de Mandela desde quando aprofundei meus conhecimentos sobre o apartheid em 2011, quando em nosso projeto para a SiNUS 2012 cogitávamos incluir um comitê histórico das Nações Unidos sobre o apartheid. No, entanto, percebi que o homem que saiu da prisão 27 anos depois era uma pessoa mudada, amadurecida e empenhando a bandeira da paz e da reconciliação de um Estado dividido. Eu não sei se a Cuba que Mandela visitou foi a Cuba dos palácios e mordomias de Fidel ou não. Eu não sei se Mandela viu o atraso no qual o povo cubano vive. Eu não sei e não quero saber. Eu só sei que o presidente Mandela não implementou nenhuma revolução, não mandou aqueles que o aprisionaram para o paredão. Mandela atraiu investimentos para o seu país com, vejamos, políticas *ortodoxas* e investiu maciçamente em políticas sociais focadas, buscando ampliar o leque de oportunidades para aqueles pelos quais lutava, assim como muitos ex-comunistas a exemplo do ex-presidente Lula. O trabalho e as ações do presidente Mandela uniram um país dividido, evitaram uma guerra civil e desde então Mandela se comprometeu pela causa da paz. E seu país paulatinamente caminha para o progresso, sem sobressaltos ou revoluções.

Seus erros não ofuscam seus méritos. Me desculpam aqueles que querem polarizar as contribuições de Mandiba, mas ele não foi nenhum "terrorista" ou "santo".



2 de Dezembro

Sobre o texto Mulheres trabalham mais do que homens. Mas as convencemos do contrário, mais uma idiotice "sakamótica".

Sempre perpetuação incessante de falsidades e mesmo os críticos bem intencionados e preparados parecem não perceber o núcleo. A questão é que Trabalhado Doméstico É Definido como "Aquilo que tradicionalmente uma mulher faz!" Assim é óbvio que elas trabalham e sempre trabalharam mais em casa. Se o homem corta a grama, limpa o telhado, faz a manutenção elétrica, carrega as compras, mexe os móveis pesados, troca o gás, conserta vazamento e etc, NADA DISSO É CONSIDERADO! Com a diferença que enquanto qualquer homem é capaz de fazer qualquer trabalho feminino (exceto obviamente amamentar, que pelo jeito o Sakamoto acha que é construção social), por outro lado a grande maioria das mulheres NÃO FAZ trabalhos masculinos. Quando os mesmos são necessários, se não há homem em casa ou o de casa não faz, chamam um de fora.

No mercado de trabalho a afirmação de que mulheres ganham proporcionalmente menos É UMA FRAUDE! Tentem achar um único exemplo concreto, o que sempre se faz ao comentar uma tendência geral, e se encontrarem será numa ação no TRT onde irá ganhar no primeiro julgamento. Adicionais de periculosidade, insalubridade, noturno, feriado, horas extras, tudo é simplesmente omitido, ou colocado como parte do problema.

Incrível a experiência de pensamento tipo "imagine se as mulheres parassem de fazer o serviço doméstico?" Seria de fato um aborrecimento, bem como seria um grande problema se todas as mulheres parassem de trabalhar. Em semanas teríamos recessão econômica. Mas SE OS HOMENS PARASSEM de trabalhar a civilização desabaria em 24h!

Sem esperar que feministas se deem conta de que mulheres fazerem mais serviços domésticos e homens ganharem mais são fatos complementares, ou que a maioria das mulheres NÃO QUER ocupar cargos de liderança e sequer votar em representantes de seu próprio sexo, podiam ao menos considerar o fato: HOMENS SÃO 95% DOS MORTOS EM ACIDENTES DE TRABALHO! Só isso já justificaria ganharem mais.

A Discussão lá no Facebook rendeu!

1 de Dezembro 21:38

Opinião de nossos amáveis "liberais" que têm mais fé no Jardim do Éden do que qualquer fundamentalista cristão ou comunista utópico jamais conseguiria. Como a democracia destrói riqueza e liberdade.

Seria muita maldade recomendá-los a vivenciar maravilhosas experiências não-estatistas no Suriname ou na Guiné-Bissau. Já é suficientemente trágico que terão que passar pela tribulação de ver os Estados crescerem como nunca nas próximas décadas.

O texto é recente, e vou longo avisando que não adianta tirarem do ar. Já salvei no meu backup.

1 de Dezembro 17:52

Vindo de ELI VIERA isso é muito desejável. Feministas, vamos parar de difamar a psicologia evolutiva?

É algo que precisa ser mesmo dito insistentemente sobre o Determinismo Cultural que se apossou do Feminismo. Aliás diria que a superação disso eliminaria mais da metade dos descaminhos do Feminismo de Segunda Onda. Só faço ressalvas quanto ao segundo parágrafo, pois se a mídia está mesmo muito interessada no FEMEN, quando foi que esteve em "Valerie Solanas"? Ninguém que não tenha estudado diretamente alguma coisa sobre feminismo ouviu falar dela. E também quero frisar que a expressão "estudo aponta" já é um grande avanço, considerando que o mais comum era ouvirmos o temível "cientificamente comprovado" que até hoje se arrasta na boca do povo.


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