Estou oficialmente rompendo com o Facebook! Esta rede antissocial tornou-se intolerável com sua censura hipócrita, seus critérios obscuros, seu alinhamento ideológico sórdido e sua persinstente incompetância técnica. Concentro-me agora ainda mais no YouTube, e posteriormente detalharei mais minha decisão.
Se não por justiça, mas ao menos pela força, a soberania popular sempre será a instância julgadora definitiva, contra a qual sequer cabem argumentos. É lícito tentar alterá-la, educando as massas, mas não sendo isso possível, é forçoso aceitá-la, por ser justamente nela que sempre devemos buscar sair de impasses.
E o fato é que a grande maioria do posso russo detesta Mikhail Gorbachev, e seu motivos são claros, práticos e muito objetivos. Embora não o único, Gorbachev é o responsável expoente pelo maior desastre econômico que já se abateu sobre o maior país do mundo, que na esteira da desintegração da URSS viu uma crise só superada pela invasão nazista, onde o desemprego, a criminalidade e a pobreza dispararam, só sendo revertidas por, adivinhem? Vladimir Putin.
A situação foi tão grave que até hoje no mínimo uns 70% da população russa reprova Gorbachev, somente uns 22% consideram seu legado positivo, e detalhe, em 2016, segundo a revista Forbes, esse índice era o mesmo na Ucrânia, sendo ainda menor na Georgia e Armênia.
Ainda mais interessante, na Rússia, Stalin tem aprovação muito maior! O que não deveria surpreender quem que não foge do fato óbvio que a popularidade de um líder é precisamente medida pela sua capacidade de fornecer bem estar à sua população, e não por suas condutas pessoais, personalidade ou mesmo possíveis ganhos ilícitos.
Se o cidadão comum tem baixíssima capacidade de julgar a pessoa de um líder, por outro lado, sente "na pele" o resultado da condução política deste líder em sua vida pessoal. É a diferença entre "dar ouvidos" a outrem, em especial a sempre suspeitíssima mídia de massa, e prestar mais atenção em seu dia a dia e suas condições materiais diretas.
O Liberalismo é hoje, como sempre digo, a defesa dos interesses das ínfimas elites milionárias e bilionárias, que obviamente só poderiam comemorar a desintegração da União Soviética e, por óbvio, louvam Gorbachev, tendo-o como um herói que pôs fim à Guerra Fria.
Mas exceto para esse restrito círculo dos 0,01% mais ricos, o mundo hoje é ainda menos seguro. Quando foi mesmo que houve o maior e mais espetacular atentado terrorista de todos os tempos? E também um mundo menos financeiramente estável. Quando foi mesmo a pior crise financeira após o crash de 29? E até mesmo mais perigoso do ponto de vista sanitário. Preciso explicar?
Durante a Guerra Fria, muitos países, especialmente na Europa, desenvolveram estados de Bem-Estar Social que soaram idílicos ao resto do mundo, e parte dessa prosperidade chegou ao Terceiro Mundo, mesmo ao Brasil. Após a "Catastroika", o neoliberalismo devastou a seguridade social e segurança trabalhista mesmo de países ricos, e o Império Estadunidense promoveu tanta destruição no Oriente Médio que provocou êxodos em massa rumo ao velho continente, gerando guetos inéditos que ajudaram a piorar as condições de vida do outrora invejável Velho Mundo.
Organicamente, dos liberais só pode vir desprezo pela soberania popular, visto que sua propaganda ideológica visando sustentar seus infindáveis privilégios, só ecoa mesmo em nichos mais altos das classes média e alta.
Tal qual o próprio alinhamento dos países europeus evidencia, incluindo ex-repúblicas soviéticas, a opinião sobre o legado de Gorbachev revela de forma quase infalível o posicionamento ideológico mais a favor das grandes maiorias populacionais, ou das ínfimas elites que estão, nesse exato momento, conduzindo o mundo a um inexplicado beco sem saída.
Eis aqui uma evidência estelar de que o tal "Hoje no Mundo Militar" parece sofrer de algum tipo de transtorno esquizoide tanto a nível intelectual quanto ético. Tal declaração chega a parecer um pedido de socorro do tipo "estou sendo obrigado a escrever uma estupidez monumental, então vou deixar isso claro para ver se alguém entende que não o faço por livre e espontânea vontade, errando deliberadamente tanto na Forma quanto na Matéria!"
Vejamos. Queima de arquivo NECESSARIAMENTE implica em eliminar antigos colaboradores internos que possuem informações sensíveis, mas o próprio enunciado deixa claro que Dugina, e Dugin, seriam em parte críticos do governo, e portanto, opositores! Como raios um opositor poderia ser um colaborador interno?! Ações de silenciamento contra opositores NADA TEM A VER com queima de arquivo! Temos uma contradição, e portanto, um erro formal! Sem contar a tensão entre afirmar que "nos últimos anos" Dugin vem criticando Putin, para logo depois dizer que é "desde o início da invasão".
Do ponto de vista material, é simplesmente falso que Alexander Dugin tenha se tornado crítico de Putin recentemente, ou "nos últimos anos". Ele o é há mais de uma década! Embora também o elogie. Seu livro "PUTIN VS PUTIN", que por sinal foi publicado no Brasil pela Editora CEM, é de 2012, e já trazia análises detalhadas tanto dos acertos quanto dos erros de Putin, alternando entre louvores e críticas. Na realidade, o apoio de Dugin a Putin AUMENTOU após a Invasão Z!
Vale lembrar também que no mínimo exagero dizer que Dugin é guru de Putin.
Por fim, o autor da pérola finge ignorar que até mesmo as fontes idiOTANs às quais ele recorre admitem que a FSB, ou qualquer órgão que Putin utilizaria para ações de eliminação de desafetos, é muito mais sofisticada e sutil, utilizando, por exemplo, métodos discretos de envenenamento por polônio ou outras formas incomensuravelmente mais elegantes do que explodir uma bomba num carro, E AINDA POR CIMA ERRAR O ALVO! Isso é coisa dos nossos "milicos linha dura" de 40 anos atrás!
Portanto, essa é a "competência" com a qual um dos maiores canais brasileiros do YouTube lida com o assunto. E que como todo canal com mais de 1 Milhão de inscritos, deixa de ter vontade própria e passa a apenas repetir os consensos impostos pelos grandes conglomerados de mídia subservientes à OTAN, ainda que tentando ornamentar seus conteúdos para parecer mais isento.
E sim, deixei esse comentário lá, mas parece ter desaparecido.
Por fim, deixo aqui minhas condolências à Alexander Dugin pela tragédia que é um pai perder uma filha.
Assistindo o documentário WHAT'S A WOMAN (2022), disponível legendado em português no "tu tubo", que cá não pode ser nomeado. E que talvez não fique lá por muito tempo, visto não ser agradável às afetações da turma do "Vale do Silicone Silício".
Sinceramente, deixa muito a desejar, cometendo alguns erros, e ainda nem terminei, mas me peguei redigindo esta reflexão que aponta que não há possibilidade do fenômeno das cirurgias de mudança de sexo, mesmo as mais precoces, não se popularizarem ainda mais no Ocidente.
Além dos fatores ideológicos, a simples tecnologia medicinal também contribui para esse "trangenderismo físico", e com o avanço científico tecnológico, as possibilidades de intervenções cirúrgicas, terapias hormonais e outras formas de alterações corpóreas, é improvável que esse fenômeno diminua por três fatores:
1) Tudo que é tecnicamente possível, será feito por alguém em maior ou menor grau, mesmo que seja severamente reprimido, até por ficar, com o avanço material, cada vez mais fácil e acessível;
2) O contexto liberal social e as possibilidades de comunicação reforçam vieses que estimulam isso. Mesmo uma reversão nos padrões morais da sociedade não poderá mais restaurar qualquer situação anterior. Para o bem ou para o mal, a Caixa de Pandora foi aberta, e nem mesmo uma contra revolução reacionária extremamente repressiva seria capaz de fechá-la totalmente;
3) Mas o fenômeno ainda poderia ser contido num grau mínimo se tivéssemos apenas os fatores anteriores, é o terceiro que o maximiza: a "indústria econômica" que se construiu em torno dele.
Há uma ampla economia lucrando com o transgenderismo físico, e num sistema econômico fundamentado no lucro e no mercado, jamais se poderia esperar que isso não fosse explorado se for rentável. Num sistema socialista, voltado para necessidades materiais concretas, o é bem menos devido a tendência de se concentrar no fundamental e não ser vantajoso gastar recursos públicos em experiências sociais evidentemente insensatas. Mas num sistema capitalista liberal não há como um nicho lucrativo não ser explorado pelos agentes econômicos interessados, e não há como estes não empreenderem esforços no sentido de maximizar a demanda da sociedade para aumentarem seu mercado consumidor.
Ainda que não houvesse, ou deixe de haver, uma engenharia social deliberadamente fazendo jovens e crianças de cobaias com objetivos herméticos, já há lobbies econômicos que se consolidaram, e agentes privados focados unicamente no lucro vão fazer aquilo que sabem fazer de melhor: comprar políticos, mídia, juristas, cientistas e tudo o mais para fazer o melhor tipo de propaganda, aquela que esconde totalmente seus interesses financeiros.